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Unidade I

TÓPICOS ESPECIAIS EM DIREITO PRIVADO

Profa. Célia Rosenthal


Negócio jurídico, interpretação e reserva mental

Introdução.
 O Código Civil de 2002, Lei n. 10.406/2002: parte geral e
parte especial.
 O Código Civil de 1916.
Conceito de Negócio Jurídico

 Dos fatos jurídicos.


 Da classificação dos fatos jurídicos.
Finalidade Negocial. Da tricotomia: existência, validade
e eficácia

 Dos elementos de existência do negócio jurídico.


 Dos requisitos de validade do negócio jurídico.
Da invalidade do negócio jurídico

 Nulidade absoluta e nulidade relativa:


 Interesse público e gravidade.
 Ratificação.
 Prescrição.
A questão da eficácia dos negócios jurídicos

Dos acidentes do negócio jurídico.


 Da condição.
Do termo

 Termo inicial (suspensivo) e termo final (resolutivo).


 Termo certo e termo incerto.
Interatividade

Considere as proposições seguintes quanto à condição e assinale a


alternativa correta:
a) Subordina a eficácia do negócio jurídico a evento futuro e incerto,
sendo considerada não escrita se for ilícita.
b) Sendo ilícita, o negócio gera efeito de imediato.
c) A condição é evento futuro e certo.
d) Todo negócio jurídico válido é eficaz.
e) A condição resolutiva não impede que o negócio jurídico válido
gere efeito de imediato.
Resposta

Considere as proposições seguintes quanto à condição e assinale a


alternativa correta:
a) Subordina a eficácia do negócio jurídico a evento futuro e incerto,
sendo considerada não escrita se for ilícita.
b) Sendo ilícita, o negócio gera efeito de imediato.
c) A condição é evento futuro e certo.
d) Todo negócio jurídico válido é eficaz.
e) A condição resolutiva não impede que o negócio jurídico válido
gere efeito de imediato.
Da declaração de vontade e da manifestação

 Do silêncio.
 Da doação pura.
 Do fornecimento.
Disparidade entre vontade e declaração

Dos vícios do negócio jurídico:


 Erro.
 Dolo.
 Coação.
 Lesão.
 Estado de perigo.
 Fraude contra credores.
Da Reserva Mental

O artigo 110, do Código Civil:


“A manifestação de vontade subsiste ainda que o seu autor haja
feito a reserva mental de não querer o que manifestou, salvo se
dela o destinatário tinha conhecimento.”
Do entendimento jurisprudencial

 Da validade do negócio jurídico.


 Da simulação.
Da interpretação do negócio jurídico

 Da intenção das partes.


 Vontade e declaração.
 Segurança jurídica.
Considerações Finais

 Da disciplina dos negócios jurídicos no Código Civil de 2002.


Interatividade

Mesmo cumpridos os requisitos de validade do negócio jurídico, é


possível que ainda haja vício que o torne anulável. Quanto ao
negócio jurídico, assinale a alternativa correta:
a) A reserva mental torna anulável o negócio jurídico.
b) A lesão torna nulo o negócio jurídico.
c) O dolo de terceiro e a coação de terceiro sempre tornam nulo ou
anulável o negócio jurídico.
d) O dolo incidental é causa de anulabilidade do negócio jurídico.
e) O silêncio não implica consentimento, salvo em circunstâncias
especiais.
Resposta

Mesmo cumpridos os requisitos de validade do negócio jurídico, é


possível que ainda haja vício que o torne anulável. Quanto ao
negócio jurídico, assinale a alternativa correta:
a) A reserva mental torna anulável o negócio jurídico.
b) A lesão torna nulo o negócio jurídico.
c) O dolo de terceiro e a coação de terceiro sempre tornam nulo ou
anulável o negócio jurídico.
d) O dolo incidental é causa de anulabilidade do negócio jurídico.
e) O silêncio não implica consentimento, salvo em circunstâncias
especiais.
As inovações da lei de locação

 Alterações da Lei n. 8245/91 pela lei 12.112/2009


 Da locação – conceito; características.
 Disciplina, importância do contrato.
 Habitação, trabalho, economia.
A Lei nº 8245/1991: alterações realizadas

 Art. 4º. – Redução proporcional da multa: exclusão do art. 924,


do CC/1916.
 Obs.: dispensa da multa: transferência, pelo seu empregador, e
notificação ao locador.
Alterações na fiança: exoneração do fiador

 Artigo 12 – Separação, divórcio ou dissolução de união estável: a


locação residencial prossegue com o cônjuge ou companheiro
que permanecer no imóvel.
 Parágrafo Primeiro: comunicação por escrito ao locador e
ao fiador.
 Parágrafo Segundo: O fiador poderá exonerar-se no prazo de 30
dias contado do recebimento da comunicação.
 Fica responsável pelos efeitos da fiança durante 120 dias após a
notificação ao locador.
Prorrogação por prazo indeterminado

 Art. 39 – Salvo disposição contratual em contrário, qualquer


das garantias da locação se estende até a efetiva devolução do
imóvel, ainda que prorrogada a locação por prazo
indeterminado.
 O fiador pode notificar o locador da exoneração (fica obrigado
ainda por 120 dias).
 O locador poderá exigir novo fiador ou a substituição da
modalidade da garantia (art. 40, X, Lei 8245/91).
Inclusão da recuperação judicial

 Art. 40, II: O locador poderá exigir novo fiador ou a substituição da


modalidade da garantia, no caso de recuperação judicial.
 Outras hipóteses: morte do fiador; ausência, interdição, falência
ou insolvência do fiador, declaradas judicialmente; alienação ou
gravação de todos os bens imóveis do fiador
ou sua mudança de residência sem comunicação ao locador;
exoneração do fiador etc.
Notificação do locatário

 O locador poderá notificar o locatário para apresentar nova


garantia locatícia no prazo de 30 (trinta) dias, sob pena de
desfazimento da locação.
Interatividade

Caso ocorra, na locação, a dissolução da união estável dos


locatários, o fiador:
a) Continua obrigado até o final do contrato.
b) Deve ser notificado porque a sua responsabilidade se extingue
automaticamente.
c) Pode pedir a exoneração no prazo de 30 dias, a contar
da comunicação que deverá receber por escrito.
d) Pode se exonerar até 120 dias depois de comunicado
por escrito.
e) Pode se exonerar em até 30 dias após o término da
união estável.
Resposta

Caso ocorra, na locação, a dissolução da união estável dos


locatários, o fiador:
a) Continua obrigado até o final do contrato.
b) Deve ser notificado porque a sua responsabilidade se extingue
automaticamente.
c) Pode pedir a exoneração no prazo de 30 dias, a contar
da comunicação que deverá receber por escrito.
d) Pode se exonerar até 120 dias depois de comunicado
por escrito.
e) Pode se exonerar em até 30 dias após o término da
união estável.
Novos casos de liminar para desocupação em 15 dias:
art. 59

 Necessidade de reparações urgentes no imóvel, determinadas


pelo poder público, que não possam ser executadas com a
permanência do locatário.
 Término do prazo de 30 dias sem apresentação de nova garantia.
Novos casos de liminar para desocupação em 15 dias

 Término do prazo da locação não residencial tendo sido proposta


a ação em até 30 (trinta) dias do termo ou do cumprimento de
notificação, comunicando o intento
da retomada.
 A falta de pagamento de aluguel e acessórios da locação
no vencimento, estando o contrato desprovido de qualquer
das garantias.
Para evitar a rescisão e elidir a liminar de desocupação

 Purgação da mora: o locatário e o fiador poderão evitar a


rescisão da locação.
 Art. 62, II - DEPÓSITO JUDICIAL no prazo de 15 (quinze) dias,
contado da citação.
 Inciso III – valor insuficiente: o locatário poderá complementar
o depósito, no prazo de 10 (dez) dias, contado da intimação.
Da redução de possibilidade de emenda da mora

Art. 62, parágrafo único –


 Não se admitirá a emenda da mora se o locatário já houver
utilizado essa faculdade nos 24 (vinte e quatro) meses
imediatamente anteriores à propositura da ação.
Da caução: redução em favor do locador

Artigo 64 –
 Caução para a execução provisória do despejo: não inferior
a 6 (seis) meses nem superior a 12 (doze) meses do
aluguel, atualizado.
 Houve a inclusão de todas as hipóteses do artigo 9º para fazer
jus a isenção da caução (distrato, infração legal ou contratual
etc.)
 Antes: caução de 12 a 24 meses.
Renovatória improcedente: 30 dias para a desocupação
voluntária

Artigo 74.
 Celeridade: antes eram 6 meses. E na sentença determina-se a
expedição de mandado de despejo.
Interatividade

Quanto à purgação da mora, na locação, assinale a


alternativa correta:
a) Pode ser feita somente pelo locatário, pois o fiador não é
parte do contrato de locação, visto que a fiança é um
contrato acessório.
b) Pode ser feita desde que o locatário ou o fiador não tenha
efetuado o mesmo procedimento nenhuma vez nos últimos
24 meses.
c) Somente pode ser feita pelo fiador.
d) Pode ser feita até 2 vezes no prazo de 24 meses.
e) Não é possível desde a reforma da Lei do Inquilinato.
Resposta

Quanto à purgação da mora, na locação, assinale a


alternativa correta:
a) Pode ser feita somente pelo locatário, pois o fiador não é
parte do contrato de locação, visto que a fiança é um
contrato acessório.
b) Pode ser feita desde que o locatário ou o fiador não tenha
efetuado o mesmo procedimento nenhuma vez nos últimos
24 meses.
c) Somente pode ser feita pelo fiador.
d) Pode ser feita até 2 vezes no prazo de 24 meses.
e) Não é possível desde a reforma da Lei do Inquilinato.
ATÉ A PRÓXIMA!

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