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Sublocações
Para os casos de sublocações aplicam-se, no que couber, as disposições
relativas à própria locação. Assim, rescindida ou finda a locação principal,
independente da causa, as sublocações também ficam resolvidas, sendo
devido, de acordo com o caso concreto, indenização por parte do sublocador
ao sublocatário.
Benfeitorias
A legislação trata de forma bem simples a questão das benfeitorias. Isso se
deve ao fato de que, na maioria das vezes, as partes convencionam, no próprio
contrato de locação, as questões referentes às benfeitorias.
Locação residencial
Um dos pontos de destaque quando tratamos sobre locação residencial é o
prazo que vigerá a locação, esse prazo pode ser, quando contratado por
escrito, igual ou superior a 30 meses ou com prazo inferior a 30 meses, tendo
sido avençado tanto verbalmente quanto por escrito. Veremos os detalhes de
cada um dos tipos de prazo.
A lei estabelece, em seu artigo 46, que para os casos em que a locação for
definida por escrito e com prazo superior a 30 meses, sua vigência terminará
automaticamente quando findar esse prazo, independente de notificação ou
aviso. Porém, se o prazo do contrato encerrar e o locatário permanecer no
imóvel por mais de 30 dias, sem que o locador se oponha, ocorrerá a
prorrogação tácita por prazo indeterminado, ficando mantidas todas as
condições estabelecidas no contrato.
I – nas hipóteses do art. 9º: (I) por mútuo acordo; (II) em decorrência da prática
de infração legal ou contratual; (III) em decorrência da falta de pagamento do
aluguel e demais encargos; (IV) para a realização de reparações urgentes
determinadas pelo Poder Público, que não possam ser normalmente
executadas com a permanência do locatário no imóvel, ou podendo, ele se
recuse a consenti-las.
III – se for pedido para uso próprio, de seu cônjuge ou companheiro, ou para
uso residencial de ascendente ou descendente que não disponha, assim como
seu cônjuge ou companheiro, de imóvel residencial próprio.
Depois de tudo que vimos sobre os prazos de locação que a lei prevê, ficamos
diante de uma situação fática bem comum: como ficam as pessoas que
desejam realizar a locação por um prazo superior a 3 meses (prazo da
locação por temporada), mas inferior a 30 meses?
Para solucionar essa questão trazida pela lei, é bastante comum que os
contratos de locação sejam convencionas com prazo de 30 meses, mas com a
previsão de que transcorridos 12 meses não incidirá nenhum tipo de multa para
a devolução antecipada do imóvel.
Assim, as garantias da lei permanecem inalteradas com a possibilidade de
devolução do imóvel após um período de 12 meses, sem a necessidade de
espera do prazo final de 30 meses que, dependendo da situação, é bem
extenso.
I – O contrato deve ter sido celebrado por escrito e com prazo determinado.
Esse instituto legal se presta para os casos em que não foi possível uma
renovação consensual. Nesta hipótese a renovação compulsória será possível
mediante o ajuizamento de uma ação renovatória, que deve ser ingressada no
período que compreende um ano, no máximo, a seis meses, no mínimo,
imediatamente anteriores ao término do contrato vigente.
A lei também traz, no artigo 52, os casos específicos em que não haverá a
obrigatoriedade da renovação do contrato de locação:
O artigo também apresenta que esse tipo de locação só poderá ser contratada
pelo prazo máximo de 90 dias, estando ou não mobiliado o imóvel.
Verificamos aqui que a lei de locações traz regras específicas para os temas
estudados. Por essa razão é muito importante que seja feita uma leitura da lei
na íntegra, pois todas as normas abrangidas na lei são de conhecimento
indispensável para o profissional imobiliário.