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Código: 20186407
TRABALHO SEMESTRAL
Questão 1) Como vemos no dia a dia é totalmente cabível que tendo a falta de
pagamento de aluguel e outros encargos, acarretem na rescisão do contrato e
posteriormente o despejo do inquilino, sendo preciso que o locador acione o
judiciário para dar prosseguimento ao despejo.
Conforme o ART 59, parágrafo 1º, inciso IX, da Lei 8.245/91, não
havendo qualquer uma das modalidades de garantias contratuais e também
quando não estiver nas modalidades do artigo 37 da lei, de regência, irá ensejar
o direito da concessão de liminar para a desocupação do imóvel desde que
prestada a caução para que de forma mais rápida por ato judicial, volte a posse
da coisa (imóvel) para a pessoa a quem pertence por direito.
Os pedidos liminares são feitos quando há urgência em algum assunto
e então abre esta possibilidade de adquirir, até mesmo antes do julgamento final
garantindo a um direito que possa perder. Essa urgência é fundamental já que
cada mês que se passa com o locatário no imóvel vai aumentando cada vez mais
os débitos ocasionando várias divergências em prejuízo do credor. Dessa forma,
nos entendimentos jurisprudenciais a concessão da liminar é imperativa desde
que sempre presentes seus requisitos.
As liminares de natureza tutelam de evidencia consiste em direito certo
e liquido do locador e vemos que nos contratos de locação é garantido por fiança,
em tese não seria concedido uma liminar para a desocupação já que possuem
esta garantia, visto isso o artigo 37 vem e diz que será possível, sim, a
decretação antecipada do despejo do locatário inadimplente, nos contratos de
locação que estiverem desprovidos das garantias, sempre que houver
demonstração do risco de dano à parte.
Desta forma é cabível a medida liminar inaudita altera parte, conforme
a natureza de evidencia e também cabível de natureza de tutela de urgência
prevista no artigo 300 do CPC .