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NESTA
Prezado Locador,
O contrato em tela foi assinado em 27 de outubro de 2020, com prazo de vigência de 36 meses,
contados de 05 de novembro de 2020.
1. Descumprimento do art. 22, IV, da Lei 8.245/91 que preceitua: “O locador é obrigado a:
responder pelos vícios ou defeitos anteriores à locação”;
Obrigação não cumprida conforme demonstrado em processo judicial de n. 1005108-
41.2022.8.11.0001;
2. É sabido que a Lei n. 8.245/1991 (Lei do Inquilinato) preceitua que o proprietário do
imóvel tem a obrigação de zelar pela paz do locatário. Dessa forma, o prosseguimento
do acesso sem notificação ou permissão dá direito ao inquilino de rescindir o contrato
por culpa do locador. Incorrendo também na conduta tipificada no art. 150 do CP
(conforme boletim de ocorrência anexo);
3. Danos e invasões causadas pelo locatário do imóvel vizinho, que pertence ao mesmo
locador que está sendo notificado, tendo o locatário do imóvel vizinho admitido que
todas os danos causados foram autorizados pelo proprietário dos imóveis.
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no contrato, além da devolução do valor pago em caução, sob pena de retenção indevida de
caução pelo locador.
Frise-se que o pagamento da caução foi feito de imediato, no momento da assinatura do
contrato. Motivo pelo qual a devolução deve ser feita o quanto antes, podendo caracterizar má-
fé e enriquecimento sem causa do locador.
O proprietário do imóvel (locador) não pode exigir que o locatário tolere ou suporte a
presença de qualquer pessoa dentro do imóvel alugado, em que exerce a posse direta, senão
previamente informado ou pactuado em contrato.
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CAROLINA RODRIGUES MIRANDA
OAB/MT 25.062