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Lei do Inquilinato: Direitos e Obrigações ao se alugar um imóvel.

A referida lei regula os direitos e deveres a serem estabelecidos entre as partes ao assinarem
um contrato de locação, assim, ao serem observados pontos fundamentais, o negócio é
firmado com segurança e sem riscos para ambos.

A partir da assinatura de um contrato, a lei passa a valer e sua aplicação se dá, especialmente,
quando ocorre o descumprimento das cláusulas estabelecidas ou ainda quando há,
abusividade no aumento do valor do alugue, cobrança de taxas além das permitidas, quando
há exigência de mais de uma modalidade de garantia, quebra do contrato, quando da
interposição de ação de despejo, dentre outras situações.

Importante ressaltar que, todo contrato de aluguel pode ter prazo estipulado de duração,
podendo ser de maneira determinada ou não. Quando o prazo se dá de maneira determinada,
pode ocorrer sua renovação de forma automática caso o inquilino não avise com antecedência
o não interesse de permanência após o vencimento da locação. Quando de maneira
indeterminada, o fim do contrato se dá a partir da inadimplência do aluguel e outros encargos,
contudo, não há previsão legal de um tempo mínimo para locação, ficando a cargo das partes
definirem a duração.

Assim, quando não há mais o interesse em permanecer no imóvel, a devolução do mesmo para
o proprietário deve ser feita num período máximo de 45 dias e, quando da possibilidade da
ocorrência de despejo, essa deve se dar no prazo de 30 dias, conforme estipula a legislação
especifica. Entretanto, quando da existência de contrato sem garantias, havendo
inadimplência do locatário, o prazo dado para desocupação é de 15 dias.

Existe a possibilidade da quebra contratual quando, por exemplo, ocorre a transferência do


inquilino de seu local de trabalho, devendo este notificar ao locador de sua saída com
antecedência mínima de 30 dias. Por outro lado, quando do falecimento do locatário, há
transferência contratual, de forma automática, aos herdeiros, os quais deverão tomar as
providências cabíveis ao seu encerramento. Caso a quebra se dê sem motivo justificado,
deverá o inquilino arcar, de forma proporcional, com o valor do período faltante para o fim do
contrato.

Há previsão legal quanto a caução, modalidade de garantia dada ao locador para que se
assegure o pagamento, sendo comum, o valor de três meses de aluguel. Assim, quando
o imóvel é entregue dentro do prazo, sem necessidade de reparação de danos e sem
pagamentos em atraso, o valor é devolvido ao inquilino, contudo, se for comprovado que o
locatário danificou algo na estrutura, pode o valor ser usado para realizar as reformas
necessárias.

Em relação as benfeitorias e à manutenção, a lei do inquilinato é clara ao dizer que a


responsabilidade é do proprietário quando de problemas anteriores ao contrato firmado,
sendo assim, fundamental, a realização de vistoria, a qual comprovará as condições do imóvel.
Entretanto, se o dano for causado pelo morador, passa a ser desse a responsabilidade de
reparação.

Entender a legislação acerca do assunto é fundamental para garantir os seus direitos, evitar


problemas, fugir de cobranças abusivas e preservar o acesso à moradia.

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