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Sumário
FACULESTE ............................................................................................ 2
INTRODUÇÃO..........................................................................................3
PRAZO......................................................................................................7
IMÓVEL ALIENADO.................................................................................8
DIREITO DE PREFERÊNCIA.................................................................12
BENFEITORIAS......................................................................................13
AÇÃO DE DESPEJO..............................................................................14
REGRAS PRINCIPIOLÓGICAS..............................................................26
CONCLUSÃO.........................................................................................32
REFERÊNCIAS......................................................................................34
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FACULESTE
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INTRODUÇÃO
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LOCAÇÃO DE IMÓVEIS URBANOS
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IV - Para a realização de reparações urgentes determinadas pelo Poder
Público, que não possam ser normalmente executadas com a permanência do
locatário no imóvel ou, podendo, ele se recuse a consenti-las.
Artigo 46;
A maioria opta por este regime, uma vez que ao final dos 30 meses há
a possibilidade de denúncia vazia, o que não ocorre quando o contrato de
locação tem duração inferior a 30 meses.
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REGIME DE LOCAÇÃO COM PRAZO INFERIORA 30 MESES.
Artigo 47;
LOCAÇÃO NÃO-RESIDENCIAL
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prazo de 30 dias o contrato fica prorrogador por prazo indeterminado, devendo
propor a ação por meio de denúncia cheia (art. 47).
PRAZO
CONCORDÂNCIA DE CÔNJUGE
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Na locação não residencial de imóvel urbano na qual o locador procede
à prévia aquisição, construção ou substancial reforma, por si mesmo ou por
terceiros, do imóvel então especificado pelo pretendente à locação, a fim de que
seja a este locado por prazo determinado, prevalecerão as condições livremente
pactuadas no contrato respectivo e as disposições procedimentais previstas na
Lei de Locações - Lei 8.245/1991.
IMÓVEL ALIENADO
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II - Em decorrência da prática de infração legal ou contratual;
MORTE DO LOCATÁRIO
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Em casos de separação de fato, separação judicial, divórcio ou
dissolução da união estável, a locação residencial prosseguirá automaticamente
com o cônjuge ou companheiro que permanecer no imóvel.
Exoneração do Fiador
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ALUGUEL
É lícito às partes fixar, de comum acordo, novo valor para o aluguel, bem
como inserir ou modificar cláusula de reajuste.
DIREITO DE PREFERÊNCIA
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A comunicação deverá conter todas as condições do negócio e, em
especial, o preço, a forma de pagamento, a existência de ônus reais, bem como
o local e horário em que pode ser examinada a documentação pertinente.
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Havendo condomínio no imóvel, a preferência do condômino terá
prioridade sobre a do locatário.
BENFEITORIAS
AÇÃO DE DESPEJO
GARANTIA
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a) as locações:
BASES LEGAIS
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CONTRATO BUILT TO SUIT
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Built to suit é uma forma de locação imobiliária onde o imóvel é
construído especificamente para as necessidades do seu futuro locatário. Logo,
nesse modelo, o locatário encomenda a construção ou uma grande reforma de
um imóvel, para posteriormente alugá-lo.
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Foi necessária uma legislação específica para o contrato. Isso porque
há uma série de complexidades e situações atípicas. O modelo possui algumas
diferenças de contratos comuns:
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desenvolvida do que no imóvel), além de possíveis vantagens financeiras e
tributárias, dependendo do regime de tributação adotado pela pessoa jurídica.
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Esse é apenas um dos aspectos, talvez o mais importante, a exigir um
tratamento diferenciado aos contratos built to suit.
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Em face dessas características, parece-nos correto afirmar que mesmo
não havendo cláusula dessa natureza, dependendo das circunstâncias, seria
temerário eventual pedido do locatário nesse sentido.
A justificativa para o veto foi a seguinte: "Ao exigir que o contrato seja
levado ao Registro de Títulos e Documentos, o dispositivo cria ônus adicional,
contrário à própria finalidade do projeto. Ademais, a supressão do dispositivo
não obstrui a cessão de crédito nos termos da legislação vigente".
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A ideia central da lei é boa. Aumenta a segurança. É importante lembrar
que os créditos decorrentes de contratos dessa natureza podem ser
securitizados, permitindo a emissão de CRIs. Dúvidas existentes a respeito da
aplicação ou não da lei 8.245/91 não eram saudáveis para o mercado imobiliário.
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NATUREZA JURÍDICA
(v) empreitada;
(vi) financiamento;
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CARACTERÍSTICAS
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e) impossibilidade de denúncia unilateral pelo locador;
– Localização específica;
TERMINOLOGIA
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A Lei nº 12.744/12, que deu tipicidade a esta espécie de ajuste locatício,
nomeou referida locação de “contrato de construção ajustada”.
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REGRAS PRINCIPIOLÓGICAS
AUTONOMIA PRIVADA
“Os princípios são as ideias centrais de um sistema, ao qual dão sentido lógico,
harmonioso, racional, permitindo a compreensão de seu modo de organizar-se. Os princípios,
como as regras, integram o ordenamento jurídico, contendo valor normativo e determinando o
sentido e o alcance daquelas.”
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Não obstante, a autonomia privada, tradicionalmente, sempre foi limitada
pela lei, à medida que esta impõe a prevalência da ordem pública e dos bons
costumes ao interesse particular.
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O relevo do assunto, tanto para o contrato de built to suit como para as
outras espécies de contrato, emana da dificuldade de se dimensionar o alcance
do princípio da autonomia privada.
Este princípio nos remete à conhecida ideia de que o contrato é lei entre
as partes (desde que observados seus pressupostos e requisitos de existência,
validade etc.).
“A cláusula rebus sic stantibus, renovada no direito moderno sob o nome de teoria da
imprevisão, tem assim importância como conceito amortecedor, ou seja, como ideia-força que
limita a autonomia da vontade no interesse da comutatividade dos contratos e com a finalidade
de assegurar a equivalência das prestações das partes quando, por motivo imprevisto, uma delas
se tornou excessivamente onerosa.”
Caso não ocorra uma mudança substancial no estado das partes, capaz
de vislumbrar a onerosidade excessiva no contrato, este deverá ser cumprido
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até seu termo previsto, conferindo uma garantia também ao investidor, sob a
ótica da análise de risco, que deve ser previsto, já no ato da contratação.
BOA-FÉ
A boa-fé serve, assim, para evitar abusos das partes e que uma parte se
onere demais na execução contratual e depois veja frustrada a contraprestação.
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De efeito, a boa-fé, por ser requisito inerente a todos os contratos, merece
sempre destaque.
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CONCLUSÃO
Ainda que o entendimento fosse de que havia sólida base legal para
defender a viabilidade desta modalidade contratual, havia um vazio na legislação
e também nas decisões dos tribunais superiores a respeito do tema, o que
gerava certa insegurança jurídica às partes. A maior dúvida residia justamente
em como conciliar as disposições contratuais do built to suit com as regras de
ordem pública da lei nº 8.245/91.
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prestação de serviços, em benefício da tão almejada segurança jurídica,
essencial ao desenvolvimento da economia.
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REFERÊNCIAS
DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro. vol. 3. São Paulo:
Saraiva, 2008.
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PEREIRA, Marcio Adriani Tavares. Contratos built to suit sob pontos de
vista antagônicos. Consultor Jurídico. São Paulo, 07/01/2008. Disponível em:
(www.conjur.com.br). Aceso em: 24/05/2014.
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