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1ª HIPÓTESE:
Atenção à distinção entre a própria cessão (transmissão do crédito) e o negócio que lhe
serve de base (fonte) – pode ser feita através de qualquer negócio transmissivo, artigo
578.º, n.º 1. Não se exige o consentimento do devedor, artigo 577.º.
B – cedente
C - cessionário
Requisitos da cessão:
Qual é a forma? A mesma que for aplicável ao negócio de base – aqui não se exige
nenhuma forma especial, apenas o consentimento do credor.
Consequência – nulidade (artigo 580.º) que não pode ser invocada pelo cessionário, artigo
580.º, n.º2
Por exemplo, o direito a alimentos – há uma ligação à pessoa do credor e por isso não faz
sentido que a prestação possa ser realizada a uma pessoa diferente, se for é nula nos
termos do artigo 294.º
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Tópicos de correcção
De acordo com o artigo 582.º, transmitem-se todas as garantias que não sejam
inseparáveis da pessoa do cedente –neste caso poderia transmitir-se a hipoteca, artigo
686.º
Quanto aos juros: os juros vincendos também se transmitem para o cessionário; quanto
ao juros vencidos o artigo 561.º determina a sua autonomia em relação ao crédito principal
– não são abrangidos pela cessão a menos que expressamente estipulado
A transmissão abrange as excepções que o devedor possuía contra o cedente, artigo 585º.
O devedor conserva assim todas as excepções que possa invocar perante o cessionário
mesmo que este as ignorasse – não se tutela a boa-fé do cessionário.
2ª HIPÓTESE:
Modalidades
É uma assunção externa - há um único negócio jurídico (o contrato entre o novo devedor
e o credor) – não é necessário o acordo do devedor, artigo 595.º, n.º 1, alínea b).
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Tópicos de correcção
Cumulativa – o devedor originário não fica liberado da sua obrigação (novo devedor
responde solidariamente com o primitivo devedor)
Requisitos:
b) Contrato de transmissão
No caso será uma assunção cumulativa porque não houve exoneração expressa do
primitivo devedor.
Garantias – a regra geral é a não transmissão das garantias do crédito para o novo devedor,
a menos que haja consentimento do garante – para haver transmissão o credor deverá
assegurar a existência do consentimento do garante.
E neste caso que o garante era o próprio devedor? Como o contrato resultou de um acordo
entre o credor e o novo devedor, sem o seu consentimento, artigo 595.º, n.º 1, alínea b)
não haveria transmissão da hipoteca sobre o carro, a não ser que existisse consentimento
expresso do primitivo devedor.
3ª HIPÓTESE:
Sub- rogação legal – artigo 592.º, n.º 1 – terceiro tem que ter um interesse directo no
cumprimento, efeito económico prático – p.e. fiança, artigo 644.º
4ª HIPÓTESE:
Modalidades da sub-rogação:
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Tópicos de correcção
d) Legal – prevista no artigo 592.º, n.º 1 – terceiro tem que ter um interesse directo
no cumprimento, efeito económico prático – p.e. fiança, 644º
Esta hipótese está prevista no artigo 591.º - é o próprio devedor a cumprir a obrigação
mas com dinheiro (ou outra coisa fungível) do terceiro.
Requisitos:
Efeitos