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Obrigações II

A transmissão é o fruto de uma evolução histórica do próprio dto, os romanos foram os que pegaram na
tecnica dos egípcios, babilónico conseguiram sintetizar, sistematizar e consolidar o dto cívil, a tecnica
legislativa, a técnica patente do dto civil este carregou o carimbo dos romanos.

Nesta altura os romanos só admitiam uma unica forma de transmissão das obrigações que é a mortes
causa neste caso através da morte, e daí eles aceitavam que era possível transmitir o património, dtos e
obrigações para os inter vivos não encontraram a possibilidade. Mesmo nesta possibilidade que eles
aceitavam fazer a transmissão eles viam essa transmissão, que é designada também em transmissão
universal do património do falecido de cujo, então eles olhavam essa transmissão como a continuidade
da personalidade jurídica patrimonial do falecido que é o de cujo eles olhavam dessa forma.

Mas havia uma necessidade de que o crédito dos dtos crediticios ou creditorios circular no mercado
jurídico, e para tal circulação não se concebia que a unica forma fosse por mortes causa, eles esperavam
que as pessoas morressem para fazer a transmissão desses dtos créditorios, então se pensavam nessa
técnica do patrimonia na transmissão das obrigações tanto é que ate hoje conseguimos encontrar 4
formas de transmissão :

1. A cessão de crédito
2. A cessão da posição contratual
3. A sub-rogação
4. Assunção de dívidas
Quando falamos da transmissão das obrigações, é de salientar que o termo obrigação pode ser
entendido em dois sentidos:
Sentido amplo - vai compreender a relação, neste caso o vinculo obrigacional não apenas ao
polo passivo de uma relação que é a obrigação e deveres. Pois aqui a transmissão de obrigações
será através do crédito, sub-rogação, polo ativo.
Sentido restrito - Estaremos perante assunção de dívidas, que compreende ao polo passivo,
especificamente a divida sendo está o polo passivo de uma relação jurídica.
1. A cessão da posição contratual - vai corresponde ao todo complexo, isto é, não apenas aos
dtos créditorios ou créditicios, mas também aos dtos sujeitos ou poderes, previlegios
créditicios, que sejam de mais acessórios de crédito ou de transmissão. A primeira forma
prevista no código civil é a cessão da posição contratual nos do artigo 424. CC, e daí vai a
cessão de crédito.

Garantias art 426.

2. Cessão de crédito art 577 - Está pressupõe a faculdade do credor que é o titular do dto de
crédito numa relação, de ceder, alienar o seu credito a terceiro, aquele dto que é a escolha,
pois este têm essa faculdade, prerrogativa.
Ex: Esmeralda constitui um relação créditicia com a Augusta, a Esmeralda constitui como
credor e a Augusta como devedor, a Esmeralda enquanto credor pode ceder o seu crédito a
qualquer um que ela preferir, noz termos da cessão mas para tal é preciso que existam 3
requisitos, e esses requisitos são cumulativos, e devem ser observados em simultânea, pois
na falta de um não terá como cumprir com a obrigação, neste caso não se pode ceder.
Os très requisitos são :
1º. Existência de um contrato entre o cedente e o cessiónario, um contrato que
transmita esse dto, crédito a outrem neste caso que existe entre o cedente e o
cessiónario.
Nesta relação existe um credor e um devedor. Mas quem têm a prerrogativa ou
faculdade de ceder é o próprio credor, assim sendo ele não pode ceder o que não tem, e
ele assume a posição a denominação de cedente é ele que transmite.
E o terceiro que recebe é designado de cessiónario e o contrato que vai existir é apenas
entre o devedor e o credor, o terceiro não entra no contrato, pois no momento em que
o credor cedeu o seu credito o devedor não teve conhecimento que ele iria ceder, assim
o terceiro não entra nesse contrato. Art 578.
Ex : ao celebrar-se um contrato de compra e venda, um contrato subordinado
a um termo resolutivo e encargo alegando um prazo de pagamento, exemplo
alguém estipular um prazo para o pagamento da sua divida, pago no dia 30 de
setembro, neste caso está determinar um termo certo e futuro.
O cedente enquanto dá o seu dto ao cessionário, há garantia de se dizer que é
exigível, e não se pode garantir que o devedor vá pagar. Art 587
2º. É imperioso , é importante que está transmissão não esteja vedada, impedida
por lei.

Ex: nr3 art 579, há uma excepção que pode ser impedido por lei, pois não se
pode ceder o dto que for reclamado e esteja discutido em tribunal, não pode ser
cedidi ao juíz, procurados daquele tribunal ( distrito). Mas em outros distritos
em que o processo não seja discutido o juíz pode ceder esse processo, mas se
por a caso o juíz daquela província se estiver proibido de ceder e mandar a sua
esposa, filhos um amigos esses podem ser cedidos, mas há um porém, quando
for feita ao cônjuge, herdeiro ou um terceiro é aceite nos termos do nr2 do
mesmo artigo. O outro impedidento é o dto de preferência art 420 pois não é
transmissível.

Ou em outra palavras podemos dizer o seguinte , o número 3 do artigo 579


refere-se ao direito litígioso, ou seja, a um direito que está sendo contestado em
um processo legal. Essa contestação pode ser em tribunal regular ou em um
processo arbitral. Ainda assim, mesmo que o direito esteja sendo contestado,
pode ser cedido a outra pessoa, se a condição de falência for verificada. Isto é ,
mesmo se um direito estiver sendo questionado ou discutido num processo
legal, ele pode ser cedido a outra pessoa. Agora, essa cessação só pode ser feita
em caso de falência, ou seja, se a pessoa estiver com dificuldades financeiras. O
número 2 do artigo 579 diz que o cônjuge, herdeiro ou terceiro pode ser
adotado como credor, no caso em que o direito litigioso for cedido, ou aceite,
Quando o direito litigioso é aceite por um cônjuge, herdeiro ou terceiro,
significa que esse novo credor vai agir no lugar do antigo credor, como se fosse
o dono do direito desde o começo. Melhor dizendo isso quer dizer que se o
direito for cedido a um dos citados, ele assume o direito que o outro possuía,
sendo que o antigo credor está impedido de exercer o seu direito. Nesse caso, o
tribunal também não pode ceder o direito ao antigo credor porque ele está
impedido de o fazer.

3º. O dto de crédito não esteja ligado a própria pessoa do credor, para
que haja espaço a transmissão.
Isto quer dizer que o crédito não pode ser ligado a propria pessoa do
crédito. Ex: a propria pessoa do credito não pode estar ligado ao dto de
alimentos, pois após fixado este dto atende-se as necessidades específicas
di alimentado, se vai determinar uma pessoa de alimento devendo este
atender todas as suas necessidades, e este não é transmissível.
Efeitos da transmissão de crédito
Um dos efeitos é quando estamos em face do devedor. Para que produza
efeitos jurídicos em face do devedor é imprescindível se verificar 3
situações. Mas estes são isolados. Art 583
1. Que o devedor esteja notificado - verbalmente e é negocial
2. Tenha conhecimento - houvendo contrato
3. Aceite - a aceitação pode ser tácita art 583 conjugado com 402
para que estes efeitos ne torne eficaz em torno do devedor é necessário
que se verifique uma dessas situações.
Nr 2 , se porém antes da notificação ou aceitação do devedor pagar ao
cedente( credor) ou celebrar com ele algum negócio jurídico relativo ao
crédito, nem o pagamento, nem o negócio é oponível ao cessionário, se
este provar que o devedor tinha conhecimento da cessão. Isto é se o
cessiónario (3º) conseguir provar que o devedor sabia da cessão, e
deveria ter pago a ele então o devedor será obrigado com ele, e não
tera nenhum efeito logo aínda ele ficará obrigado com o crédito. Art
426.
O cedente enquanto dá o seu dto ao cessionário, há garantia de se
dizer que é exigível, e não se pode garantir que o devedor vá pagar. Art
587.
Art 582 nr 1 - O efeito dessa cessão, estabelece que o crédito
transmitisse também as garantias e os acessorio do crédito.
Exemplo: Na relação entre o credor e o devedor, o devedor entrega o
seu bem, ( uma casa, carro...) ao credor como garantia. O credor na
medida em que vai transmitir o crédito, deve transmitir aquele bem que
o devedor o entregou por completo, pois se ele pagar ao cessionário
terá a obrigação de o devolver.
Nr2 Se o bem estiver com o cedente, coisa movel empenhada ele deve
transmitir para o cessionário, mas se o bem estiver na posse do
cessionário (3º) não terá como entregar o bem. Outros acessórios
devemos saber convencionar que o dti vai gerar juros.
O art 585 tbém transmitisse para se opor a estas situações. Art 588 , o
regime de cessão de credito acaba por subciando as outras modalidades
da transmissão de crédito.
Sub-rogação do credor art 589
Está é facultativa, ocorre quando cumprida a obrigação alheia por um
terceiro, o credor sub-roga, nos seus dtos ao terceiro. Isto é o terceiro
que cumpre com um obrigação alheia o credor sub-roga, ao terceiro
que cumpriu com aquela obrigação nos seus dtos.
Ex: Numa relação do devedor e credor, aparece um terceiro que não é
chamado na relação e paga a divida do devedor, e o credor aceita o
pagamento, e declara expressamente que vai transmitir ao 3º os seus
dtos que tinha com o devedor, pois entre o credor e o terceiro não há
nenhum contrato, apenas sub-roga ou trasmiti os seus dtos ao terceiro
investindo-o, mas não através daquela relação existente entre o
devedor e o credor, em face de uma declaração expressa.
Um dos princípios basilares do dto convencional é a liberdade formal.
Aqui não existe nenhum contrato, mas têm existência de uma
declaração expressa sendo um negócio unilateral. O dtos transmitisse
em virtude daquela obrigação ser cumprida por um 3º . E o devedor
pela falta de conhecimento deve pagar a sua prestação, e o credor fica
se resolvendo com esse terceiro .
Sub-rogação pelo devedor art 590
Esse não necessita do consentimento do credor, o devedor é que
investe os seus dtos ao terceiro que cumpre com a obrigação alheia,
este pode ser sub-rogado pelo devedor nos seus dtos com o credor.
A vontade de sug-rogar deve ser expressamente manifestada.

Isto é a ideia do devedor é compensar o sacrifício pecuniar suportado pelo terceiro que deveria ter
suportado por uma outra pessoa ou coisa. Transmitisse sem um contrato, a relação existente desse
negócio é aquela existente entre o credor e o devedor, do terceiro extingue-se após a transferência dos
dtos, pois é uma causa não negocial.

Sub-rogação legal art 592/ 644 — Está não precisa de uma declaração expressa, pois o legislador
é quem determina.

Ex: uma prestação de fiança, Carmem( terceiro) vem pedir emprestado um valor a Augusta ( credor),
mas a Augusta não o conheçe o terceiro, conheçe Amiga da Carmem Solange, e a Solange sabe que a
Carmem precisa do valor e diz a Augusta que pode emprestar o valor que confiança nela, e nos casos
dela não pagar a Solange paga ( fiador, sendo uma garantia que se dá nas obrigações). E a Carmem não
pagando, a Augusta pode executar o património da Solange porque ele afiançou essa garantia, através
dá confiança que têm com ela.

Para que não seja executado o seu património a Solange deve pagar a dívida da Carmem, pagando assim
ela fica sub-rogado com os dtos da Carmem(3º) art 592 conj 644.

Cumprir com uma obrigação não é um contrato mas sim é um acto jurídico.

Art 591 nr 1 - está acontece quando o devedor vai ter com um 3º pedindo emprestado dinheiro ou uma
outra coisa fungivel para pagar a divida que tem com o seu credor, fica este sub-rogado nos dtos do
credor. Em consequência desta divida aquele que empresta dinheiro fica sub- rogado nos dtos do
credor. Em consequência desta divida é pelo facto de que aquele que empresta dinheiro fica sub-rogado
nos dtos do credor.

Nr2 - Não precisa do consentimento do credor mas há uma declaração expressa.

Efeitos art 594/2 - se alguém cumprir com a obrigação, não fica prejudicado em poder ceder a condição
directa de crédito parcial, pois cumpriu parcialmente, ele também deverá sub-rogar-lhe os seus dtos
parcialmente , e não fica impedido de de ceder aquele dto a outra pessoa, o mesmo negócio jurídico.
Isto é importa dizer que temos duas formas de transmissão que se diferem uma da outra: Uma por
cessão de crédito a outra por sub-rogação.

Nas disposições aplicáveis, importa salientar que mesmo na sub-rogação ocorre a transmissão das
garantias e dos acessórios. Art 494.

Diferença da cessão de Crédito e Sub-rogação

1. Na cessão de crédito o cedente é obrigado a garantir, a ou a assegurar o cessionário; Mas na


sub-rogação, o sub-rogante não é obrigado a assegurar ou a garantir o sub-rogado;
2. Na cessão há um contrato que é celebrado entre o cedente e ( credor e o devedor), na sub-
rogação não há contrato;
3. A cessão de crédito por pressupor a essência de um contrato é um meio de circulação jurídica
de crédito no sentido económico. A sub-rogação baseia-se no âmbito de negociação é um meio
de compensação, do sacrifício suportado pelo 3º no cumprimento de uma obrigação alheia
transmitindo-se assim o terceiro dtos do credor ou devedor, pois ele fica sub-rogado nos dtos de
um desses dois tratando-se do tipo de sub-rogação, se for por credor ou devedor, legal... não
existe uma circulação jurídica de crédito ;
4. Na cessão de crédito é possível cederem créditos ou dtos, futuros, istos é pode se ceder um
credito futuro. Mas na sub-rogação não podem ocorrer actos futuros, neste caso não é possível
sub-rogar um terceiro os dtos futuros porque ocorrem de forma imediata.

Assunção de dívidas - é a transmissão a título singular de dívidas através de um negócio jurídico


celebrado com terceiro.

Modalidades da assunção de dívidas


Interna — verifica-se por um contrato entre o antigo e um novo devedor, ratificado pelo credor. Art 596
a transmissão de dívida resulta do efeito conjugado de dois negócios jurídicos, com contrato entre o
antigo e o novo devedor, e um negócio unilateral do credor a ratificar esse mesmo contrato sem
ratificação, o contrato não é eficaz.

Externo — verifica-se por um contrato entre o novo devedor e o credor, com ou sem consentimento do
antigo devedor. A transmissão da dívida resulta de um negócio jurídico apenas, o contrato entre o novo
devedor e o credor, e o consentimento do devedor primitivo é irrelevante.

Assunção cumulativa e liberatória da dívida 595 nr 2

Cumulativa — o antigo devedor não é liberado da sua obrigação, mantendo-se solidariamente obrigado
perante o credor. O novo devedor fica vinculado pela obrigação nos mesmos termos e em simultaneo
com o primitivo devedor.

Liberatória — É a extinção da obrigação do antigo devedor, ficando exclusivamente obrigado o novo


devedor.

Requisitos :

 Consentimento do credor
 O 3º pode cumprir a obrigação mesmo com oposição do devedor art 768/2
 Parece não existirem obstáculos à transmissão de dívidas futuras
Causas indirectas de extinção das obrigação
Resolução art 432 — é uma emissão de declaração unilateral, ao abrigo do princípio da
autonomia privada, uma declaração unilateral onde é para uma das partes, mas que é para
extinguir naturalmente os efeitos deste contrato. Pode ser judicial ou extrajudicial, é imperioso
que haja um fundamento previsto na lei ou previsto no próprio contrato, neste caso um acordo
convencional, as partes podem convencional.
Ex: A questão de incumprimento as partes fazem um contrato, uma parte paga o valor e a outra
vai disponibilizar o produto numa data futura, ao chegar essa data futura que ele determinou,
verifica-se que não houve a disponibilização do produto e acaba inventando várias desculpas.
Assim sendo há lugar à uma resolução do contrato que significa que irão extinguir os efeitos
daquele contrato.
Têm efeitos retroactivos nos termos do art 434 cc, assim sendo a parte que não cumprir com a
sua obrigação deve devolver a prestação que lhe foi prestada. Muita das vezes a resolução
ocorre nos contratos bilaterais.
A prestação e uma outra contra- prestação, no caso de doação, o comportamento remoto
incumprimento da outra parte com fundamento legal, salvo se basear-se no fundamento
convencional o contrato de doação. Se o doar colocar uma cláusula este pode estar sujeito ao
encargo, modo ou termo. Isto quer dizer que é o modo em que o doador pode colocar a
dependência daquele contrato por uma acção do próprio donatário.
Ex: Receber uma doação para usufruir da mesma prestar algum serviço a outra e aquele serviço
será um encargo que suspende a promoção dos efeitos jurídicos do contrato de doação.
O unico fundamento que se pode atender é o fundamento convencional que deriva das partes.
Essa ocorre nos contratos bilaterais para se arguir um fundamento legal, mas há momentos em
que uma das partes não lhe é reconhecido o dto de resolver o contrato. Pela mora de uma das
partes, no incumprimento da sua prestação vai se resolver o contrato.
As situações em que uma das partes é impedida de resolver o contrato nr2 art 432. Ex: se
alguém recebi uma prestação mas por causa imputável a essa pessoa estar impossibilitado, ele
não está em condições de devolver aquilo que lhe foi prestado, então não tem o dto de resolver
o contrato.
Efeitos em relação ao terceiro — A resolução não prejudica os dtos adquiridos por terceiro
art435 nr 1. Ex: Suponhamos que alguém leva alguns matérias no estabelecimento dum
comerciante para o seu estabelecimento, e eles combinam de devolver o material numa data
futura. E o devedor neste caso a pessoa que levou o material acaba por vender a um terceiro, e
ao chegar na data combinada para entregar o material este não pode procurar aquele terceiro
que adquiriu aqueles bens, mas sim este deve procurar o material igual a quele que levou e
devolver ao respectivo dono sem a necessidade de procurar o terceiro. Ao resolver-se este
contrato não serão prejudicados os dtos adquiridos com aquele terceiro.
Nr 2 , essa é uma excepção, que os dtos do terceiro podem estar prejudicados quando sejam
contratos cujo objecto dos mesmos estejam sujeitos a registo. Ex: comprar um bem que tem por
objecto o registo, o terceiro não registando perde os seus dtos, e nos casos desse registar o
dono perde o dtos sobre aquele bem e não terá como recuperá-los.
Art 436 nr2— é quando uma das partes deve efectuar uma prazo razoável, ele deve conceder o
prazo para a outra parte resolver o contrato, e se o prazo decorrer sem que a parte exerça o seu
dto de resolução, a consequência é a caducidade, assim sendo o dto caduca. Se a outra parte
demorar de cumprir com a sua obrigação, dá o dto da outra parte resolver o contrato. Isto é
pode se facultar um tempo, estipulando um determinado dias para se resolver o contrato,
contando da data a partir da qual se verificou a mora, passando os dias estipulados sem este
resolver esse contrato, o seu dto sobre este caduca.
Revogação 406 nr1 — opera-se pela emissão de vontade contrária ( oposta) a 1ª emitida. Ex:
alguém dizer que quero um contrato contigo, ( declaração de vontade, dizendo que quero fazer
um contrato contigo) e depois vêm e diz que não quero mais celebrar o contrato contigo (
declaração de vontade oposta). Neste caso revoga-se o que foi dito anteriormente ,distrar.
Não é necessário ter fundamento, mas muita das vezes acenta-se que esta pode ser revogada
enquanto não for aceite. A revogação pode ser unilateral assim como bilateral.
É unilateral, nos negócios jurídicos unilateriais art 461; É bilateral, nos negócios jurídicos
bilaterais, sinalagmáticos, exemplo o Art 459.
Não tem efeitos retroactivos art 1170 . Não tem como a outra parte devolver o que levou, pois
essa revogação é livre, pode ser expressa ou tácita art 1171.
Denúncia — ocorre quando, havendo decisão de uma das partes, sendo está um negócio
unilateral, que não carece de um fundamento e é de exercício livre. É limitado, de facto é um
contrato continuado ou duradouro em que as partes não estipulam um prazo, sendo este
efectuado a todo o tempo.
Assim sendo em palavras miúdas importa frisar que a denúncia é de execução contínua, e não
têm efeitos retroactivos, pois qualquer das partes pode denunciar ou desvincular-se sem que
haja um fundamento. Ex: nos casos de arrendamento, sociedade, mndato, fornecimento...
Caducidade — A extinção dâ- se pela ocorrência de um fcto jurídico em sentido estrito, num
decurso de tempo. Sendo este um contrato com um prazo vigente, na verificação de uma
condição resolutiva, morte ou extinção de uma das partes nos contratos intuitos persoane, da -
se a extinção como objecto do contrato.
Isto é a caducidade é presumida, pois o legislador fixa um prazo e nada diz sobre ela se ira
caducar a X tempo. O prazo da caducidade é contínuo, não se suspendendo nem
interrompendo, a não ser que a lei a determine nos termos do art 328. É apreciada
oficiosamente pelo tribunal art 333 nr 1 pode ser invocada em judicial ou extrajudicialmente,
por aquele a quém o aproveita.
Não têm eficácia retroactiva é executada resultante da verificação de uma condição resolutiva,
que normalmente têm eficácia retroactiva art 276. As partes querendo podem estipular a
eficácia retroactiva.
Prescrição art 296—327 — Está é expressa, pois o legislador diz expressamente que este
contrato prescreve decorrido X tempo, e é a lei que dita qual é o dto que prescreve. Ocorre
quando alguém adquire a possibilidade de se operar um dto, em virtude deste ter sido exercido
num determinado lapso de tempo. É uma excepção pois permite ao seu titular paralisar
eficazmente um dto da outra parte.
Regime da prescrição art 300,304
Prescrição presuntiva art 430, a prescrição presuntiva é sujeita a prazo mais curto, de 6 meses
art 316 e de 2 anos art 317.
Quem têm legitimidade para invocar art 305 nr1
Prazo ordinário é de 20 anor art 309
Prazo especial 5 anos 310
OPOSIÇÃO A RENOVAÇÃO — é o período de manifestação, onde depende das partes. Ex: Se ela
opera no período de 10 dias, deve operar-se a denúncia pois este não tem efeitos retroactivos,
mas admitisse a denúncia a todo o tempo, e se estiver a par da caducidade deve se esperar
caducar essa oposição.
É de salientar que está conjuga as figuras da caducidade e a denúncia. As partes que o contrato
vigora por períodos limitados de tempo, prevendo a sua renovação tácita se não houver
declaração em contrário. É de livre exercício, não tem efeitos retroactivos, só pode ocorrer num
certo laspo de tempo antes de se dar a renovação, ou seja, não pode ser exercida a todo o
tempo.
CAUSAS DIRECTAS DA EXTINÇÃO DAS OBRIGAÇÕES
DAÇÃO EM CUMPRIMENTO — É a realização de uma prestação diferente da que for devida. Art
762/1 por norma só quando a prestação realizada coincide com a dívida é que se extingue a
obrigação. Pode abranger outro tipo de prestação diferente da que foi prometida. Ex: entrega
de um bem no lugar do dinheiro devido.
A prestação não pode, corresponder a uma nova obrigação assumida perante o credor pois isto
corresponderia a uma novação. O pressupostos chave da exoneração daquela prestação em
dação em cumprimento é a aceitação do credor. A dação em cumprimento só verifica-se com a
realização afectiva da prestação afastando-se a aplicação do art 408.
FORMA DA DAÇÃO EM CUMPRIMENTO — não é sujeita a forma especial 219,podendo ser
celebrado verbalmente. Excepção — caso a dação abranga bens imóveis ( escritura pública ou
documento particular autenticado) como alternativa as partes podem recorrer ao
procedimento especial de transmissão, oneração e registo de imóveis.
Regime, exoneração do devedor art 523-532
476/1
Garantias contra vícios da coisa ou do dto transmitido
Art 838 - o credor terá 2 possibilidades: 1 danos pela prestação inicial, na reparação dos vícios
no contrato, 2 o credor pode se recusar. Art 892 - se o credor desconhecia daquela prestação
ele pode opor-se a exoneração daquele vício. Mas se conchecia não tem como ter a nuidade. Art
597,905 e seguintes.
Invalidade - Se a dação em cumprimento for invalida, a obrigação primitiva continua a
subsistir. Art 839,838,892.

DAÇÃO PRO SOLVENDO 840— • aqui apenas entra o dinheiro, é a execução de uma prestação diversa
para que o credor proceda à realização do valor dela e obtenha a satisfação do seu crédito por virtude
dessa realização. Sempre acaba desabando em dinheiro não é possível dar através de uma prestação de
facto.

 O credito subsiste até que o credor venha a realizar o valor dele. Ex venda de um bem
entregue, cobrança do crédito cedido.
 A realização da prestação diversa da divida não visa obter a imediata exoneração do
devedor, mas sim proporcionar ao credor uma forma mais fácil de obter a satisfação do
seu crédito, através da transformação em dinheiro d prestação que foi realizada.
CONSIGNAÇÃO EM DEPÓSITO 841 — É uma faculdade do devedor. Não carece da
colaboração do credor, neste caso não carece do seu consentimento, quando o credor
não presta a colaboração ao cumprimento da obrigação ( prestação da coisa) a lei
concede ao devedor um meio de cumprimento sem a colaboração do credor. O
devedor pode extinguir a obrigação através do depósito judicial da coisa devida.
Qualquer depósito realizado extrajudicialmente não tem como efeito a extinção da
obrigação. Está não ocorre verbalmente, tem a liberdade formal art 846.
Pressupostos _ 1º a obrigação tem por objecto a prestação de uma coisa;
2 º o credor não colabora
3º Ela é facultativa, não sendo obrigatória.
O crédito é decorrente a situação mortes cause 843. Pode ser feita a requerimento de
um terceiro art 842, e a obrigação para de vencer juros. Implica o surgimento de um
processo judicial, em outras palavras é sempre judicial, art 1024 cpc, o seu fundamento
art 1027 cpc.
Remissão 863— é o perdão da divida. Onde o credor pode remitie ou perdoae a divida
desde contrato, mas se o devedor aceitar o perdão. O devedor aceitando o perdão esse
contrato extingue.
Pressupostos — é a existência previa de uma obrigação não é um reconhecimento
negativo da divida, não é o caso do credor declarar perante determinada pessoa que
não existe qualquer obrigação que está deve realizar perante ele. Não é concebível
que a remissão seja efectuada como contrapartida da realização de uma prestação ou
da constituição de uma nova obrigação por parte do devedor.
Confusão868 — É quando uma pessoa assume o papel do devedor e credor ao
mesmo tempo, tendo a extinção do crédito , a dívida. Ex: Eu como dona de um
restaurante contraiu divida dentro do meu restaurante, tornando-se assim a credoda e
devedora daquele credito por mim prestado.
Pressupostos — inexistência de prejuízos nos dtos de terceiro art 872/1. Se o vínculo
obrigacional se encontrar a funcionar em benefício do terceiro ( usufruto ou penhor
sobre o crédito) este vínculo subsiste, mesmo que haja reunião das qualidades do
credor e do devedor na mesma pessoa art 872/2
Regime— a extinção da obrigação por confusão provoca a extinção de todos os
acessórios do crédito, bem como todas as garantias que asseguram o seu
cumprimento, quer prestada por devedor quer seja por terceiro. Caso a confusão se
desfaça o que a lei permite a obrigação renasce com os seus acessórios, quando o facto
que a destroi seja anterior à própria confusão.
Compensação 847 — É uma declaração de vontade unilateral, é quando duas pessoas
sejam reciprocamente credor e devedor, sejam obrigadas à entrega de uma coisa
fungivel da mesma natureza.
a) Se o seu crédito seja exigível judicialmente e não proceder contra ele, tem uma
excepção, peremptória 496 cpc ou dilatória 494 cpc, dto material.
b) terem as duas obrigações por objecto coisas fungiveis da mesma espécie e
qualidade art 207 cc.
Nr2 Se as duas dívidas não forem de igul montante pode dar-se a compensação na
parte correspondente. Ex: Dar um valor quê não seja o valor devido, pode o credor
receber e ficar a dever a outra parte que resta. Na compensação permite-se a extinção
das obrigações sem a realização da prestação devida, sendo a facilidade do pagamento.
Nr3 - A iliquidez da divida não impede a compensação. Está não é determinado é
determinavel. Torna-se eficaz quando uma das partes a convencional.
Pressupostos — existência de créditos recíprocos, cada um das partes têm de posduir
na sua esfera jurídica um dto de crédito sobre a outra parte, só pode operar a
compensação para extinguir a sua própria divida. Não se pode utilizar crédito alheio
851.
Nr2 não é permitido ao devedor solidário invocar o crédito de outro co- devedor sobre
o credor. Art 532 — é admissível o devedor de vários credores solidários invocar a
compensação dessa obrigação solidária com base no crédito de que disponha sobre
qualquer um dos credores.
Novação857 — objectiva, dá-se a novação objectiva, o devedor contraí uma nova
obrigação em substituição da antiga perante credor. Altera-se o conteúdo, a prestação
a coisa, mas é feita com os mesmos credores e devedores da obrigação antiga.
Novação subjectiva 858 — Altera-se os sujeitos da obrigação em função da
constituição de uma nova obrigação que vai substituir à antiga. Terá de haver vontade
das partes de extinguir a anterior obrigação, criando uma nova em sua substituição.
859— a declaração de vontade deve ser expressamente manifestada. Ex: Alguém
contraí uma dívida de 5.000 mts em primeiro, e antes do vencimento ( pagamento)
aparece novamente e contraí uma dívida de 15.000 mts, aqui não se pode entender
que está nova está a constituir a anterior a de 5.000 ao pedir os 15.000 mts assume a
obrigação de restituir o valor montante de 20.000, pois anteriormente tinha a dividade
5.000,e contraí novamente uma de 15.000. Extingue-se aquela ficando com a obrigação
de pagar 20.000.
A vantagem é de que ira se aproveitar o novo prazo do vencimento da nova dívida.
Diferenciação da sub-rogação e da novação subjectiva
A sub-rogação - não ópera automaticamente, no facto de um terceiro cumprir a
obrigação alheia de tal modo não torna sub-rogado no dto de crédito. Contando que
o credor ou devedor possa sub-rogar ou no dto do credor ou do devedor. De facto é
que tanto na sub-rogação quanto na novação ocorre alteração dos sujeitos, mas se
diferem de tal modo.
Na sub-rogação - ocorre essa alteração em virtude do cumprimento da obrigação.
Mas quém cumpre não é o devedor primitivo, é um terceiro, há cumprimento da
obrigação.
Ao passo que na novação, há alteração dos sujeitos ocorre em função da constituição
de uma nova obrigação que vai substituir a antiga.
Na sub-rogação, quando falamos da forma de transportes das obrigações, é de se
entender que um terceiro é que cumpri com as obrigações, só que este cumprimento
não é definitivo, porque quem cumpri com aquela obrigação é o terceiro, mas em
função do cumprimento daquela dependendo da vontade ou do devedor ou do
credor o terceiro fica sub-rogado, logo é um fenómeno de transmissão assim sendo
ele diz então esse dto passa para aquele que cumpriu com aquele dto de prestação.
Em bom rigor técnico a sub-rogação há uma doutrina que muita das vezes é brasileira
entende que ela é um cumprimento especifico diferenciado. Mas nos seguimos as
orientações e entendemos como uma forma de transmissão das obrigações.
Garantias 861
Quando se constituí uma obrigação há garantias normalmente. Então se formos a
extinguir aquela 1ª, todas aquelas gantias feitas tbém extingue-se com aquela
extinção, salvo reserva da vontade das partes.
Por via de regra extingue-se porquê com a constituição da nova obrigação surgem
outras garantias que vão assegurar aquela prestação nova por isso o conteúdo é
diferenciado. Ex: Se antes tinha que entregar um Cell para garantir o pagamento
daquela prestação, quando formos a extinguir não mas será o cell, poderá ser outra
coisa. Mas tudo é na base da vontade, pois podemos convencional que a garantia
permanece depende do credor aceitar. A base fundamental do dto privado é a
vontade das partes.

Cumprimento art 762


O cumprimento é a causa normal que consiste na realização voluntária que consiste na
realização voluntária d prestação. Por parte do devedor em cumprir pontual, integralmente e de
boa fé a sua prestação ou a prestação a que esteve vinculado em face do credor.
Princípios que servem de base ou alicerce ao cumprimento
1. P. Pontualidade — cumprir adequadamente em tempo útil.
Corolário : é preciso cumprir ponto a ponto o contrato da obrigação, não se pode alterar a
prestação. Ex: Alguém se obriga em face de outrem numa obrigação, a devolução de um
telemovel, assim sendo deve ser exatamente o telefone e não uma outra coisa, salvo se as
partes convencionarem, ou desobrigar através da prestação de coisas diversas da coisa
devida.
O devedor não pode desonerar sem o consentimento do credor, ( aliud pro alio dação em
cumprimento ou em pagamento) . Muitas das excepções desse princípio precisam da
anuência do credor, se o credor não aceitar a dação assim ela não vai se tornar efectiva não
se dará por cumprida a obrigação. A dação precisa da aceitação do credor, este princípio
acaba sendo tbém a garantia para o próprio credor, pois vesse em conta que a mesma
forma que a prestação foi constituída deve ser cumprida da mesma forma.
Este tbém é refletido no art 406/1. A irrelevância da situação económica do próprio
devedor, deve dar não pode aparecer e dizer que cumprindo está obrigação estarei
insolvente, então peço a redução dessa prestação, nestas circunstâncias não importa qual é
a situação económica enquanto devedor. Ele não pode aparecer e dizer que ainda não têm
dinheiro, e pedir a prerrogativa do prazo, pois este fundamento da situação económica é
irrelevante para a alteração da prestação ou as circunstâncias. Inserimos o princípio geral
do art 601 segundo o qual todo o património do devedor respondera integralmente pela
divida ou pela obrigação do mesmo, excepto aqueles bens absoluta ou relativamente
impenhoraveis.
1. Outra excepção é a pensão de alimentos, quando aqueles q está decretado na pensão
de alimentos, não cumpri, a outra parte pode ir ao tribunal reclamar sobre a pensão,
chama-se os dois, e pedem a folha de salário do devedor para se calcular o valor que
recebei calculando-se determina-se o valor que deve dar na pensão da criança
mensalmente. Alterando-se a situação económica, o tribunal tbém deve fazer as
alterações novamente que estava escrito naquele papel para uma nova.
2. P. DA INTEGRALIDADE 763 — a prestação não pode ser fraccionada ,este é um regime
supletivo. Art 763, corolário : a prestação deve ser realizada integralmente,
unitariamente, salvo se houver convenção das partes disposer o contrário, alei impor o
contrário ou os usos ditarem o contrário.
Corolário: a lei permite que as partes convencionem ( ex voluntant a posterior ex led
ou ex lege), depois da convenção das partes vai a lei, ela pode estabelecer que
determinado tipo de obrigação seja cumprida por prestações, nos usos também há
espaço para se cumprir com a prestação.
Mas há uma um porém, se as partes nada convencionar, a lei nada dispuser e oa usos
nada estabelecerem, a prestação deverá ser cumprida por inteiro. A lei em alguns
momentos estabelece a possibilidade de pagamento em prestações.
Art 781, 934 — suponhamos que uma determinada pessoa contraí uma dívida de 200
e a modalidade de pagamento é mensalmente pagar uma prestação de 20 mt, até
completar os 200. A pessoa paga de janeiro, fevereiro, e março não pagou, implica que
todas ,de março até dezembro já venceram tornando-se exigível judicialmente. Mas há
um aspecto, em que o devedor não têm o dto de chegar e dizer que tem um valor X
para pagar, mas o credor tem o dto de recusar, fundamentando que a prestação deve
ser por inteiro, integralmente, assim sendo o devedor não pode dar em parte mas sim
por completo, o credor recusando-se não se vai constituir em mora através da sua
recusa pois a obrigação não é fraccionada mas sim integral.
Nr2, Mas o credor tem o dto de exigir uma parcela d prestação, mas a exigência dessa
parcela por parte do credor para com o devedor não inibi o devedor de prestar
integralmente a sua obrigação. Ex: o credor, no seu valor de 20,000 mil pedir 5 dizendo
olha nos 20.000 peço que me dê 5. Ele têm o dto de fazer isso, mas esse dto não
possibilita no devedor de presrar por inteiro os 20 mil, tendo deve dar todo, se não
tiver deve dar os 5 mil que lhe foi pedido.
Art 476/3 — Se o devedor errar, na prestação, neste caso se for por erro ele têm o dto
de exigir ao credor a devolução do valor do mês que ele falhou.
3. P. Da boa fé — 762/2, tanto no cumprimento da obrigação tanto no exercício do dto
correspondente, naquela obrigação as partes deve agir, cumprir com lealdade,
correção, culpabilidade, colaboração... Eles devem agir de acordo com a boa fé. O
devedor deve prestar informações ao credor. Actualizar o credor de todas as
circunstâncias, prestar informações sobre qualquer coisa, de modo a não o prejudicar.
A inobservância desse princípio, implica na violação da obrigação, e se essa violação
resultar em danos da lugar há uma responsabilidade civil. O credor tbém pode exercer
mal o seu dto , de forma a criar danos ou prejudicar o devedor. O escopo final dessa
responsabilidade civil acaba sendo por indemnização, reparação, em torno do dano
causado.
4. P. Da concretização — este pressupõe uma transposição, uma passagem de
todo o conteúdo do plano deontológico ( o dever ser, o que deve ser, o que deve
acontecer) para o plano ontológico ( o ser, o que foi, o que aconteçeu ) logo é o
cumprimento, o que deveria ser foi, ou aconteçeu, extingue-se a obrigação e
Liberace o devedor.
Concretização - já foi concretizado a obrigação. Há um conteúdo que está no plano
deontológico o que deve ser, o que deve acontecer... E este conteúdo deve
transitar, transpostar-se para o plano ontológico, o que deveria acontecer -
aconteçeu, neste caso o cumprimento ou pagamento se concretizou, aconteçeu, já
foi cumprido. E esta transposição, realização corresponde ao interesse do credor.
E por corresponder ao interesse do credor ocorrerá em simultâneo, como
consequência a liberação do próprio devedor daquela prestação, sem a
necessidade de anuência do credor. Mas noutras situações como já vimos nas
causas de extinção das obrigações carede da anuência do credor para o devedor
sair da relação, exonerar-se da relação. Enquanto que neste princípio não é
necessário o consentimento do credor para que o devedor se exonerar da relação,
basta cumprir com a sua obrigação, já estará livre daquela obrigação. Por isso essa
é uma das consequências natural do próprio cumprimento, adimplemento.
Capacidade do devedor e do credor art 764/1 — a primeira regra implica dizer
que não é exigível que o devedor tenha a capacidade. Excepção é exigível quando

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