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UNIDADES II
Modalidades do Pagamento
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2-Espécies:
- cessão de crédito
- cessão de débito
CC art 287
CC art 347 I
CC art 348
Não pode ser cedido pela sua natureza juríidca, personalíssimo e as de direito de
família( direito a nome, alimentos, um determinado músico tocar em uma festa)
Quanto a origem :
Parágrafo único. Qualquer das partes pode assinar prazo ao credor para que consinta na
assunção da dívida, interpretando-se o seu silêncio como recusa.”
Assim como as outras obrigações comuns neste ramo do direito civil, como
por exemplo a sub-rogação, cessão de créditos, etc., a assunção de divida
atinge diretamente a relação creditória, ou seja, a relação envolvendo o
credito, dinheiro.
OBS: Na concordância do credor, há prazo para o consentimento, é o que diz Maria Helena
Diniz:
“Pode-se estipular, judicialmente ou extra judicialmente, prazo ao credor para que anua na
cessão do débito, interpretando seu silêncio, durante tal lapso temporal (na praxe – 15 a 30
dias), como recusa na substituição do antigo devedor pelo terceiro.”
Vamos exemplificar: João é credor de 100 mil reais de Teresa (devedora). Esta deu
como garantia para pagar o débito (dívida) seu imóvel de mesmo valor
supramencionado.
Assim, se Teresa não pagar, João (credor) poderá usar o imóvel, transformando-o em
dinheiro para receber o que é devido, isto é, seu crédito. Por conseguinte, pode-se falar
que joão está garantido pela hipoteca.
Na hipótese do exemplo acima, se ocorrer assunção de dívida entre Teresa (devedora) e
um terceiro (assuntor) chamado Leopoldo.
Teresa sai da posição de devedora para cedê-la à Leopoldo. Este pode assumir a dívida
sem concordância expressa de João (anuência tácita - art. 303 do código civil) uma vez
que o credor está garantido pela hipoteca feita por Teresa.
Nesse exemplo, vale dizer que Teresa se retira da obrigação (art. 299 cc), no entanto, a
identidade desse negócio jurídico perdura, ficando vinculados nessa relação a prestação
devida, atributos, garantias, acessórios e, neste caso, o imóvel hipotecado. Este é a
garantia que protege o João (credor) da possibilidade de inadimplemento.
4.4 Extinção das garantias especiais (art. 300 do CC) que foram dadas do
devedor primitivo ao credor, com exceção do assentimento/consentimento
daquele (devedor originário) em permanecê-las na obrigação.
1- INTRODUÇÃO
O principal efeito das obrigações é gerar para o credor o direito de exigir do devedor o
cumprimento da prestação.
Ex: Obrigação de dar: Venda do imóvel, vendedora entrega o imóvel e o devedor paga o que
ficou ajustado.
Pode ser uma obrigação de dar, de fazer ou não fazer.
2. PRINCÍPIOS
4 Natureza jurídica- ato jurídico em sentido amplo, porém a divergência na doutrina, que
considera fato jurídico e negócio jurídico.
Assim o pagamento natureza jurídica de um ato em sentido amplo, da categoria dos atos
lícitos, podendo ser ato jurídico em sentido stricto sensu ou negócio jurídico, bilateral ou
unilateral, conforme a natureza da prestação.
Terceiros não interessados também podem consignar o pagamento desde que o façam em
nome e por conta do devedor, agindo, assim, como seu representante ou gestor de
negócios. ( amizade, parentesco) Pode ou não ter o direito ou não de receber, mas não
subroga-se.
OBS: Recibo em nome do devedor, extinta a obrigação, e não pode receber de volta.
Recibo em seu próprio nome (terceiro não interessado), extinta obrigação, passando a ter o
direito de receber de volta, reembolso.
Recusa pelo credor Art. 304 CC- recusa ilegítima
OBS: Somente é legítima se o devedor se opor ao pagamento a ser
realizado por terceiro
Vide art 306 CC
Mediante transmissão de propriedade, deve ser feita mediante quem tem legitimidade para
entregar.
O que deve ser pago? Aquilo que ficou convencionado. O objeto não pode ser mudado. Só
com concordância do credor.
O lugar para adimplemento das obrigações pode ser escolhido livremente pelas partes.
Caso eles não escolherem, o pagamento deverá ser realizado no domicílio do devedor.
Vide art 327CC
Vale ressaltar que, quando se estipula, como local do cumprimento da obrigação, o domicílio
do credor, diz-se que a dívida é portável, pois o devedor deve levar e oferecer o pagamento
nesse local.
Vide art. 328CC – Domicílio do Imóvel
Vide art. 329 CC - Motivo Grave
Vide art. 330 CC- Presunção de Renúncia
Mais de um lugar, quem escolhe é o credor, que avisa ao devedor.
EX: ????
Vencimento no dia 10, tem todo dia para fazer o pagamento, ou seja, não pode se cobrar no
dia 10, somente pode ser cobrado a partir do dia 11.
PAGAMENTO EM CONSIGNAÇÃO
Art. 346. A sub-rogação opera-se, de pleno direito, em favor: I - do credor que paga a
dívida do devedor comum; II - do adquirente do imóvel hipotecado, que paga a credor
hipotecário, bem como do terceiro que efetiva o pagamento para não ser privado de direito
sobre imóvel; III - do terceiro interessado, que paga a dívida pela qual era ou podia ser
obrigado, no todo ou em parte.