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Artigo 334, Parágrafo 4° - Inciso I e II: Não ocorrerá a audiência quando “se
ambas as partes manifestarem, expressamente, desinteresse na composição” e
“Quando não se admitir a autocomposição”
Artigo 319 - Inciso VII: “A opção do autor pela realização ou não da audiência
de conciliação ou de mediação.”
Artigo 359 - “O juiz deve tentar conciliar as partes, mesmo que já tenha
havido casos anteriores de audiências com essa finalidade”
Direito Civil
Direito Empresarial
Direito Constitucional
Direito Penal
Teoria das Penas - as penas tem a função de retribuir, de impedir e uma função
doutrinária de reeducação, logo a pena serve como uma forma de reeducar o
criminosos. No Brasil a pena é de caráter retributivo, uma vez que ela leva em
consideração o crime, com o intuito de reeducar, porém o foco maior é apenas de
retribuir, para que as outras pessoas que presenciem tal ação e não cometam o mesmo
ato.
Aos poucos é implantado a aplicação de uma pena com base na justiça
consensuada, que vise a pacificação social, não apenas punir por causa de um crime,
tendo um foco maior na vítima e na reparação de danos. Dentre os diversos modelos
de justiça consensuada, existem as: Restaurativa, reparatória e a negociada. Ela leva
um foco a pacificação social, uma valorização da vítima para que ela seja mais
importante do que apenas a pena por punir. Ela é conhecida como a terceira via do
direito penal, justamente por se basear na mediação envolvendo a vítima, a sociedade
e o criminosos.
A justiça restaurativa é aquela que visa restaurar as boas condições da vida em
sociedade, as relações sociais, por meio de uma conciliação, uma vez que é mais
importante que dar a pena logo de início, colocar as duas partes frente a frente para
resolver o conflito com a ajuda de um mediador, mesmo que não seja necessário a
aplicação de uma pena. A justiça reparatória é aquela que tem foco na reparação do
dano causado a vítima, assim ela promove, mediante um conciliador, colocando as
partes frente a frente, mas com o foco de reparar o dano que a vítima sofreu, uma vez
que é mais importante a vítima que ela seja ressarcida do que a outra parte seja punida
de forma efetiva, normalmente nos casos de acidentes culposos - Lei 9.099. A última
vertente da justiça consensuada é a justiça negociada, ela vem da sua contraparte norte
americana, onde o orgão da acusação tabularia um acordo com o réu, para evitar um
processo, para chegar a uma imediata aplicação do processo, sendo nos termos
acordados para o tipo de pena. Aqui no Brasil, com poucas semelhanças a sua
contraparte norte americana, nos moldes instituídos aqui, na lei da organização
criminosa, uma vez que ela prevê a colaboração premiada - o acusado que vir a
confessar a ação do crime e seus co-autores que implica uma responsabilização maior,
pode gerar uma redução em sua pena. A diferença é que não cabe ao acusado ficar
organizando e dimensionando sua pena, uma vez que é somente uma oferta e se ele
quiser, pode aceitar. O processo correrá normalmente e caso ele for condenado,
aproveitará dos benefícios caso aceite essa oferta.
Acordo de não persecução penal - acordo para não ter processo. Funciona da
forma em que, uma vez que foi mudado o código de processo penal, veio o artigo 28,
onde o promotor pega o que ele quer do processo e começa a ponderar sobre as
questões e caraterísticas que ele escolheu, logo o promotor faz uma proposta perante o
juiz para o réu, onde ele oferece algo em troca de não ser processado e não correr o
risco de ser processado, assim o réu estará em vantagem, bem como o estado, uma vez
que ele não precisará reembolsar a vítima, nem maiores gastos com o réu.
As penas possuem uma série de princípios que informam como deve ser
aplicado as penas, bem como nortear a criação dessas penas. O legislador vai criar
primeiramente uma pena abstrata, seguindo de uma série de princípios para que elas
consigam ser feitas dentro da lei, para eventualmente realizar a pena de forma
concreta, depois da pena em concreto, será necessário a execução da pena, onde o réu
cumpre a pena que foi dada a ele, não podendo ir contra os princípios informadores da
constituição.
O primeiro deles é o da legalidade e o da anterioridade. Não há pena sem
prévio conluio, sem lei, para existir a pena, ela tem que estar prevista em lei, de forma
formal - federal - não de outro jeito. A sua existência tem que estar prevista na lei e
ela deve ser anterior a sua prática, logo não se pode haver invenções de prova por
parte do juiz, sem que elas estejam previstas no ordenamento jurídico. Outro princípio
é o da dignidade da pessoa humana, sendo ele referente as penas que sejam aplicadas
de forma digna, não podendo ser de forma cruel, como a colocação de uma solitária
sem alimentação e sem iluminação, ainda que tenha cometido um crime e foi
condenado por tal, mas logo ele não perdeu sua humanidade, apenas o direito a
liberdade, preservando apenas o da sua humanidade, não se pode haver penas que
afligem a vida.
Esse princípios podem ser aplicados nas três esferas, criação, aplicação e
execução da pena.
Outro princípio é o da pessoalidade, personalidade ou intrasmissibilidade é
apenas um princípio com vários nomes, onde nenhuma pena vai ultrapassar a pessoa
do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano, de acordo com os termos da lei,
estendidos aos sucessores e contra eles executada, até o limite do valor do patrimônio
transferido. A pena é pessoal, quem cometeu o crime é que vai ser condenado e
responderá pelo crime, é a sua pena sendo intransferível. O boato de que o menor que
cometer um crime os pais serão presos é mentira, logo o menor irá responder por tal.
O fator da sanção administrativa é apenas um efeito que pode ser passado para os
descendentes, porém a pena em si não pode. O seguinte é o princípio da
individualização da pena, de acordo com o inciso XLVI da CF, uma vez que a pena
não pode ser igual para todos, mesmo que todos tenham cometido o mesmo crime,
tendo que ser aplicadas de acordo com as regras dos fatores que forem relevantes dos
réus. Assim algumas penas podem ser maiores para alguns réus do que para outros.
Outro princípio é o da proporcionalidade, mas esse está implícito no inciso
acima, de individualização da pena, uma vez que para que haja a execução efetiva de
tal, é necessário que exista uma certa proporcionalidade, dentro desse princípio existe
o da suficiência da pena, uma vez que a pena deve ser suficiente, assim ela será
proporcional, não sendo nem pequena demais em casos de crimes graves e grande em
caso de crimes pequenos, como impor a pena de um assassinato de 3 meses a 1 ano,
assim, na outra mão, ela não pode ser exagerada, precisando ser proporcional.
Princípio da Inderrogabildade/inevitabilidade - é o mesmo princípio com
nomes diferentes, significando que a pena é inevitável, uma vez que seja provado a
materialidade objetiva, juntando crime e autor, a pena será executada e de forma
inevitável ele deve cumprir com sua pena, a execução da pena imposta ao condenado.
Existe uma exceção a esse princípio, nos casos de perdão judicial, ou de SURCIS.
Perdão judicial é quando em hipóteses previstas na lei, o juiz pode deixar de aplicar a
pena, nos casos em que a conduta pode ser bem pior do que a pena, assim ela evita a
pena. SURCIS, uma vez tendo provas do crime e da condenação, mas em vez de
cumprir a pena, haverá sua suspensão dela, podendo ser convertida entre outros
serviços, dado a natureza e o período da pena.
Há também o princípio da humanização das penas, ligado ao da dignidade
humana, uma vez que ele perdeu o direito de liberdade, de ir e vir, porém ele mantém
os outros direitos. O da humanidade é aquele que mesmo que ele esteja dentro de pena,
ele deve se alimentar bem, ele deve receber tratamento médico, cuidado mental, etc.
Há outros princípios mas esses são os de maiores relevância, havendo uma limitação
ao estado, principalmente ao executor, no tocando de criação e aplicação das leis,
fazendo uma relação com os tipos de penas que são proibidos aqui no Brasil, como a
pena de morte, que não pode ser usada como pena para crime comum, mas em caso de
guerra, pode haver a aplicação da pena de morte, mas a crimes de guerra e também no
quesito de crimes ambientais, onde a pessoa jurídica “perde sua vida”
As penas previstas aqui no Brasil de forma correta, tem o inciso XLVI, onde
temos a pena de privação ou restrição da liberdade, perda de bens, multa, prestação
social alternativa, suspensão ou interdição de direitos, entre outras, desde que não
violem os princípios informadores da pena, ou não seja vista como proibida pela
legislação brasileira, de rol não taxativo, mas sim, explicativo. As penas privativas de
liberdade podem ser de reclusão, detenção ou de prisão simples, ela não é levada em
consideração sua quantidade, mas sim sua qualidade. A Reclusão é prevista para
crimes mais graves, enquanto a detenção são para os de baixo potencial ofensivo,
enquanto as de prisão simples, somente para as de contravenção penal, dessa forma é
possível de saber se estamos perante de um crime ou de uma contravenção penal.
No tocante de reclusão, dependendo da quantidade pode se ir direto para o
regime fechado, no caso das detenções, ele jamais pode chegar logo de início no
regime fechado, podendo entrar no regime semi-aberto, bem como a prisão simples.
Regime de cumprimento de pena - fechado (trancafiado com caráter de segurança
máxima),Semi-Aberto (meio termo entre os dois) e Aberto (Baseado na disciplina e
no auto-controle).
Para se determinar o tipo de regime, é necessário levar em consideração a
qualidade da pena, a quantidade da pena e as características pessoais do agente
criminoso. Progressão ou Regressão de Regime - dependendo, pode haver essa
mudança de regime, dependendo do decorrer do cumprimento da pena do agente
criminoso, a partir do cumprimento de determinados requisitos, ele pode mudar de
regime, progredindo de um mais grave para um menos grave, bem como haver a
possibilidade de regresso, tendo ele cometido alguma falta. Ao preso que iniciar na
pena de detenção, ele não pode começar no regime fechado, mas ele pode regredir
para tal regime, cumprindo um determinado período de regime.
Direito Ambiental
Direito Empresarial
Direito Constitucional
Além dos já conhecidos direitos políticos, há o projeto de lei para o de
iniciativa popular, previsto no artigo 61, parágrafo 2° da CF, onde ele dispões que a
iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à câmara dos Deputados de
projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional ,
distribuído por pelo menos cinco Estado, com não menos de três décimos por cento
dos eleitores de cada um deles. Na história do Brasil, houve apenas quatro leis feitas
por iniciativa popular e aprovadas, como a Lei da Carla Teles (crime de homicídio é
considerado crime hediondo), Lei da Ficha Limpa e contra a compra de votos, etc.
A ação popular é outro direito político, onde propõe ação que vise anular ato
lesivo a patrimônio público, assim, completando os Rolls de direitos políticos ligados
ao sufrágio.
Há também os direitos negativos, ou os direitos que regem sobre a
inelegibilidade, é um dos direitos negativos mais conhecidos, havendo a preocupação
de manter o bom andamento e a segurança do processo político, de acordo com o
artigo 14, parágrafo 9°. elas são divididas em dois grupos, os absolutos, não podem se
descompatibilizar, afastar o obstáculo, nesse fator não se pode pleitear nenhum cargo,
sendo os inalistáveis (estrangeiros, conscritos, analfabetos) e só a constituição pode
prever. Também existe a inelegibilidade relativa, parte estão na constituição e a outra
parte está na lei complementar, aquele que podem afastar os obstáculos, sendo alguns
os casos que se encaixam nessa temática: por motivos funcionais, são re-eleitos em
apenas um cargo por apenas mais um mandato subsequente, logo fica inelegível nos
casos de terceiro mandato, segundo o parágrafo 6°, caso ele quiser outro cargo, ele
deve renunciar cerca de seis meses antes das eleições, para que ele não se torne
inelegível para outro cargo que ele desejar pleitear. A próxima é reflexa, referente aos
parentes e aqueles que tem afinidade, onde ficam impossibilitados de re-eleição
aqueles que tem algum tipo de relação com o chefe de executivo, não podendo
concorrer em uma mesma esfera que seu consanguíneo. Os militares também são
impossibilitados de se tornarem elegíveis, uma vez que a permissão para se juntar a
organização política é negada. Para os que não estão conscritos e consequentemente
estão ativos eleitoralmente, ele não pode ter menos de dez anos, caso contrário terá de
renunciar sua posição, uma vez que não podem pleitear os dois cargos, os que tiverem
mais de dez anos, caíram para a inatividade, porém não será exonerado.
Há também, por fim, a questão da Lei da Ficha Limpa, uma vez que ela é uma
forma legal de causar uma inelegibilidade, mesmo que outras formas de punição são
previstas após o transito em julgado, porém apenas a da inelegibilidade são previstas
antes ou até mesmo sem que haja.
Direito Ambiental
Direito Empresarial
Direito Constitucional
Artigo 15 - CF: Privação dos direitos Políticos, perda e sua suspensão dos
direitos políticos. É mais do que somente a inelegibilidade, pois nesse caso ainda há a
permissão do voto, no caso da perda ou suspensão, o indivíduo não pode votar nem
ser votado, alterando a capacidade eleitoral ativa e passiva. Segundo o artigo 15, é
vedado a constituição desses direitos políticos, uma frequente tática usada na ditadura,
mas que foi alterada com a CF de 88. Nos casos previsto no mesmo artigo, há as
possibilidades que podem permitir a perda ou a suspensão desse direito, sendo o
cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado, incapacidade civil
absoluta, condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem os efeitos,
recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, improbidade
administrativa.
Na doutrina, é perceptível que no artigo não há a diferença entre a perda e a
suspensão, mas a doutrina acaba separando os artigos de uma forma que faça sentido
esses dois escopos, sendo o primeiro e o quarto, com base no artigo 5°, inciso oitavo,
o que em ambas as situações causam a perda dos direitos políticos. O inciso segundo,
onde prevê a incapacidade civil absoluta, gera uma suspensão desses direitos políticos,
bem como a condenação criminal transitado em julgado, que também gera suspensão
desses direitos e por fim, a improbidade administrativa que há essa mesma suspensão,
ainda mais que há pena para tais casos, de natureza civil.
A diferença entre eles, ao pensamento mais fácil, era que alguns deles era para
casos temporários e em outros casos eram irreversíveis, porém é visto que isso está
errado, mas a visão se baseia na automaticidade da forma que se dá. No caso, a
suspensão é imediato, assim que a situação se resolve, ele volta a gozar desse direito,
porém nos casos de perda, é necessário que haja uma vontade daquele que perdeu o
direito, para que ele procure o estado e cumpra com suas tarefas, para que haja sua
reativação dos direitos políticos, logo eles ainda podem ser recuperados, por isso não
há uma forma absoluta de perda ou suspensão, assim fica comprovado que podem ser
recuperados e reativados, dado as determinadas características.
Vindo logo em seguida, o artigo 16 da CF prevê o princípio da anualidade da
Lei Eleitoral, uma vez que ela prepara os cidadãos para que não sejam pegas de
surpresa por uma eventual mudança nas regras, pois no meio da eleição que fizer isso
pode acabar tendo consequências negativas, logo o artigo 16 da CF prevê que
qualquer lei que prevê essas determinadas mudanças entrará em vigor na data de sua
aplicação, porém sua validade ocorre até a um ano da próxima eleição, para que haja
o tempo de adaptação.
O artigo 17 fala sobre os partidos políticos, sendo um fator importante ao se
tornar eleitoralmente ativo e capaz de se candidatar que o indivíduo esteja afiliado a
algum partido político. É livre a criação, fusão, incorporação e afins, com base em
determinados arquivos, sendo de caráter nacional, proibidos de receber recursos ou
ajuda financeira de uma entidade estrangeira, prestação de contas a justiça eleitoral e
o funcionamento parlamentar de acordo com a lei. No seu parágrafo 1° é assegurado a
autonomia para definir sua estrutura interna e estabelecer regras sobre escolha,
formação e duração de seus orgãos permanentes e provisórios e também sobre sua
organização e funcionamento e para adotar os critérios de escolha, bem como o
regime de suas coligações, precisando ter uma ideologia para que possam seguir em
frente com seu objetivo.
Assim que eles tiverem adquiridos a personalidade jurídica, eles devem
registrar seus estatutos no tribunal superior eleitoral. No terceiro parágrafo está
previsto que somente terão direito a recursos do fundo partidário e acesso gratuito ao
rádio e à televisão, na forma da lei, os partidos que alternativamente obtiverem nas
eleições para a câmara dos deputados, no mínimo 3% dos votos válidos. Algumas
outras informações e características foram incluídas ao longo desse ano por algumas
emendas constitucionais, respectivamente, 111 a 117.
O parágrafo 8° fala sobre o fundo partidário, que gera algumas várias
discussões sobre no Brasil.
Da organização do Estado - Federação Brasileira, de acordo com o artigo
1°da CF constitui-se em estado democrático de direito e tem como fundamentos o
princípio da indissolubilidade do vínculo federativo, formada pela união dos estados e
municípios e do distrito federal. De acordo com o artigo 18, a organização politico-
adminsitrativa do Brasil compreende a união, os estados, o ditrito federal e os
municípios, todo autônomos nos termos da constituição. A federação é clausula pétrea.
Suas principais características são: a aliança ou união de estados autônomos,
descentralização politico-administrativa, autonomia dos entes federativos e repartição
constitucional de competências. O estado brasileiro é federal uma vez que as
capacidades de criar leis e afins ele é descentralizado, distribuído entre os vários entes
federativos, de uma forma que não se vê em lugar algum do mundo. Os municípios ao
serem elevados a entes federativos depois da constituição de 88, ganharam uma
autonomia para agirem a seu bel prazer, claro que respeitando determinados limites,
uma vez que eles tem autonomia, mas não autonomia plena, diferente de um caso em
que os estados são soberanos. Ela é caracterizada também por haver uma unidade
nacional e uma nacionalidade única, como mencionado, uma autonomia política e
administrativa dos entes federativos (Municípios, Estados, Distrito Federal e a União),
enquanto a soberania se resguarda apenas a República Federativa do Brasil, do estado
brasileiro, onde essa autonomia tem capacidade de auto organização, de criar leis, de
auto governo e de auto legislação.
Há também a repartição constitucional de competências em matéria
administrativa e legislativa. Não há uma hierarquia determinada pela lei, uma vez que
a autonomia é posta de lado nesses casos, porém em regra, há a autonomia onde todas
as leis são importantes, não havendo essa divisão, mas sim uma delimitação de
competências para legislar, assim, não há essa divisão hierárquica, mas depende da
matéria e da divisão legal que a constituição faz, sendo ela regida somente pela união,
uma vez que dada sua importância, deve ser referida por ela.
Há também a autonomia financeira, uma forma de repartição constitucional
em matéria tributária.
Direito Penal
Direito Ambiental
Artigo 16 - O âmbito civil é exercito pelos juízes, logo, eles tem autoridade
para resolver e acertar quaisquer situações de cunho cível, bem como os tribunais
da respectiva temática, em todo o território nacional, com base no CPC de 2015, no
livro II, da parte geral focado na competência jurisdicional e todas englobam na
teoria geral do processo, aliando-se a um segundo pilar, sendo ele o processo e por
fim, o terceiro pilar é a regulamentação do processo em si que se forma a partir da
ação, ela que é a fagulha inicial de tudo, sendo que a partir dela, é começado a
estrutura do processo.
A jurisdição vai ser definida a partir do desejo do que quer ser alcançado em
favor do defendido, dividindo a atividade do estado em dois grandes patamares:
Civil e Penal. Eventualmente elas se subdividem em outras duas como a civil, em
geral e especial, especificando os direitos do qual ele está interessado em pleitear,
buscando uma resolução para o conflito e no caso da especial, as questões presentes
são as de cunho eleitoral e as trabalhistas. As de eventos comuns são aquelas que
não são submetidos a nenhum código ou assunto especial, isso normalmente
acontece nos casos em que é envolvido o direito tributário e o direito administrativo.
A jurisdição se divide em algumas fases, sendo ela a de conhecimento: processo
por meio do qual os orgão jurisdicionais emitem um pronunciamento, definindo se
existe um determinado direito ou não. Há uma determinada sentença declaratória
para que seja avaliado se há a presença de um direito ou não. Logo temos a
Constitutiva: onde há a construção e a constituição de direito que eventualmente
foram consagrados e por fim, temos as condenatórias: onde o juiz busca a ação e
eventualmente vai processar e condenar a empresa referida.
Temos também a jurisdição de execução - Buscando executar algo que não foi
possível de se encontrar ou conseguir de forma amigável, procurando a satisfação
de algo, como o pagamento de algo que não lhe foi dado. Por fim temos a
jurisdição cautelar, ela entra em ação quando ela desempenha uma atividade
instrumental, o juiz age como um desencadeamento, outorgando uma decisão
provisória ou urgente.
Direito Empresarial
Direito Constitucional
Direito Penal
Direito Ambiental
O dano moral em re ipsa também vale para nome, uma vez que ele é
presumido. Nesse caso, caso a parte tenha gostado da utilização indevida de seu nome
ou imagem, não há que se falar de indenização, em face da vedação a prática de
comportamento contraditório, ou venire contra factum proprium. Outro fator que
também entra nessa temática é a inclusão indevida em serviços de proteção ao crédito,
onde se de uma anotação irregular em cadastro de proteção ao crédito, não cabe
indenização por dano moral. A reparação dos prejuízos pelo dano extrapatrimonial
não ocorre por meio de uma reparação, mas sim por uma compensação, como não se
pode reparar a dignidade da pessoa humana, mas pode-se compensá-la com dinheiro,
com caráter punitivo com relação ao agressor.
Outra forma de compensação para casos de dano extrapatrimonial é o in
natura como uma forma de retratação pública ou algum outro meio. O pleito da
reparação pelos danos morais pode ser a vítima e caso não for possível, seus
descendentes/ascendentes. No caso das pessoas jurídicas, é possível, naquilo que for
cabível, visto que os direitos da proteção da personalidade é estendida às pessoas
jurídicas, logo também se aplica esse tipo de proteção as PJ, de acordo com o artigo
52 do CC e da súmula 227 do STJ onde está previsto que a pessoa jurídica pode sofrer
dano moral.
Para que haja uma proporcionalidade, é previsto que não se pode nem
enriquecer a vítima do dano, nem empobrecer por completo o agressor, mas nesses
casos, normalmente o agressor acaba se favorecendo.
Há uma outra espécie de dano, sendo o estético que é qualquer dano e
qualquer ofensa a seu aspecto visual ou dano a sua capacidade biológica, ou uma
alteração morfológico que agride a visão, causando desagrado ou repulsa. Ele é uma
modalidade de dano In Re Ipsa, logo o dano é presumido. Toda vez que se há um
dano estético, há um dano moral, sendo lícito a cumulação de dano estético e moral,
mesmo que ambos sejam diferentes em sua prática.
Outro tipo de dano é o dano oblíquo ou de ricochete, os prejuízos causados
atingem pessoa próxima a vítima direta da conduta. No caso de um homicídio, a
indenização consiste no pagamento das despesas com o tratamento da vítima, seu
funeral e o luto da família bem como na prestação de alimentos às pessoas a quem o
morto os devia, levando--se em conta a duração provável da vida da vítima. Há
também a lesão a reputação de pessoa morta.
Da Responsabilidade Civil, nós temos o nexo de causalidade que é o elemento
que visa unir a conduta humana praticada e o dano. A Primeira teoria nesse tocante è
a da equivalência das condições, onde TODOS os eventos são importantes para a
caracterização do dano. Temos também a teoria da causalidade adequada, onde irá se
identificar aquela situação que verdadeiramente acabou por dar causa ao evento
danoso e, somente seu causado, será o responsável por indenizar a vítima, sendo que
essa é excessivamente discricionária, de forma minoritária.
Existem situações que excluem a responsabilidade civil, sendo as hipóteses
que afastam o dever de reparar o dano, por afetar o nexo de causalidade, tanto na
responsabilidade objetiva quando na subjetiva. O estado de necessidade é um que
exclui esse fato, onde não constitui atos ilícitos a deterioração ou destruição da coisa
alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente, e no parágrafo único só
será configurado quando as circunstâncias se tornarem necessárias. 929 - se a pessoa
lesada ou dono da coisa não for culpado do perigo, assitir-lhe-á direito a indenização
do prejuízo que sofreram.
No artigo 930, no caso do inciso II do artigo 188, se o perigo ocorrer por culpa
do terceiro contra este terá o autor do dano ação regressiva para haver a importância
que tiver ressarcido ao lesado (Quem causou o dano, vai ter que indenizar a vítima,
cabendo a pessoa ter o direito regressado ao que criou o prejuízo a ela).
O estado de necessidade é outro que pode excluir a responsabilidade civil,
onde ela pode ou não afastar o dever de indenizar, bem como a legítima defesa, onde
ela se configura como um meio necessário a mão para repelir uma agressão eminente,
na própria pessoa ou ao redor dela.Nesse caso vale para bens materiais e imateriais
(artigo 188, inciso I), não se pode haver excessos, onde há uma visual desproporção
entre a lesão/ameaça e a defesa - havendo o dever de indenizar. A defesa atinge
direito de terceiro inocente - Aberratio Ictus, dever de indenizar ? de acordo com o
STJ, o agente que, estando em situação de legítima defesa, causar ofensa a terceiro
por erro de execução, responde pela indenização do dano, se provado no juízo cível
sua culpa.
Há também a legítima defesa putativa, onde eu vou me defender de uma
eventual agressão, mas ela não acontece. A legítima defesa putativa supõe negligência
na apreciação dos fatos e por isso não exclui a responsabilidade civil pelos danos que
dela decorram. Temos nesse âmbito há o execício regular do direito, onde de acordo
com o artigo 188, não se constitui fato ilícito, no execício regular de um direito
reconhecido.
Caso Fortuito e/ou força maior - Afasta o Nexo Causal entre o ato praticado
pelo autor e o prejuízo trazido a vítima, de acordo com o artigo 393 do CC, onde o
parágrafo único discorre sobre os casos de fortuito ou de força maior. Ele não
costuma afastar o nexo, nos casos em que há mora, perda do objeto nas obrigações de
dar coisa incerta (antes da concentração, uma vez que o gênero não perece JAMAIS)
e se as partes assumirem tal incumbência contratualmente. Há casos em que pode
haver uma culpa concorrente, onde ao acontecer um acidente, pode haver culpa dos
dois, não somente da vítima, que também exclui o fator da responsabilidade. O fato
do agente ter colaborado com o dano, diminui o valor que o empregador vai ter que
indenizar.
Por fim, temos o fato de terceiro, onde um terceiro pratica um ato que direta
ou indiretamente causa prejuízo a vítima, nesses casos há a possibilidade de entrar
com direito a ação regressiva, caso haja patrimônio para para acutir essa dívida.
Direito Constitucional
Direito Penal
Direito Ambiental
O arrendamento rural, de forma parecido com a parceria rural, tem uma
diferença, onde um há partilha de risco, onde há mais risco, como o contrato de
parceria rural, ou um que não há partilha de risco, como no caso do arrendamento.
O motivador principal para o favorecimento do contrato de parceria é que aquele
que acaba arriscando, acaba ganhando mais. No arrendamento, o dono da
propriedade não se importa tanto com o o seu arrendatário, uma vez que recebe
mensalmente por ganhos dele, mas no caso da parceria, o dono da propriedade
assume mais risco, demonstra mais interesse em seu companheiro de negócios, uma
vez que ambos vão receber do lucro.
Há determinadas coisas que é necessário saber do contrato de parceria, sendo
que o primeiro é o mais importante, sendo das cotas limite, sendo o percentual que
recebemos do valor máximo que o parceiro outorgante pode receber dos frutos
produzidos. Esse percentual vai variar dependendo de quanto o parceiro contribuir
para os ganhos. A menor cota possível é de 20%, no caso, temos a terra nua, onde o
parceiro só deu a terra, nada mais, ele não ajudou por isso uma cota bem menor do
que a prevista.
A terra preparada é o que gera cinco % de acréscimo, pois é o caso em que o
parceiro outorgante, além de ceder a terra, já deixa a terra preparada para a
atividade rural a ser desenvolvida, nos casos tendo um solo lavrado, pastagem com
capim, etc. Para que se saiba se lida com terra nua ou preparada, dependerá dos
costumes locais, ou se foi o caso, usar a NBR 14.653-3 de 2019, sendo que 25% é a
cota limite. Caso haja além da terra-preparada, uma moradia, há o aumento da
porcentagem, sendo que ele sobe de 25 para 30% onde nesse caso específico essa
moradia deve ser higiênica e com condições favoráveis para um ser humano moral
ali dentro. Caso haja benfeitorias básicas, a cota vai ser de 40%, onde além de tudo
o que já estava previsto (a soma não é obrigatória) em casos anteriores, ela já
possui certas obras essenciais para o desenvolvimento da atividade rural, podendo
variar com o caso e que de certa forma, esteja em boas condições.
Caso ele haja todos os pré-requisitos anteriores e além disso máquinas, e
implementos agrícolas ou até animais de cria, teremos a quota de 50%, sendo que
na parte agrícola temos o maquinário pesado acoplados a algum tipo de tração e na
pecuária, mais de 50% do rebanho objeto da parceria sendo animais de cria. Caso
haja grandes áreas de criação quase latifúndios por tamanho, com mais de 25% do
rebanho composto por animais de cria, é intitulado de pecuária ultra extensiva e
junto disso, uma cota de 75% nos ganhos futuros.
O prazo, na parceria rural, é único, de 3 anos, sendo o prazo mínimo, pois
assim como no arrendamento rural é possível uma prorrogação indeterminada, mas
curta, para a finalização por exemplo, da colheita. Esse prazo vai depender do caso
e dos costumes locais. A renovação contratual do contrato segue uma ideia parecida
com a da preferência, onde expirado o prazo contratual, se o proprietário não quiser
explorar a terra, o parceiro terá prioridade num novo contrato. O que pode
acontecer é a prorrogação do contrato, por tempo indeterminado, caso o outorgante
não se oponha e o outorgado continue no imóvel, na mesma atividade.
As benfeitorias no caso da parceria acontece da mesma forma, seguindo a
mesma regra do arrendamento, mas o detalhe, a sacada é que se o benfeitor for o
outorgante não haverá indenização, nem retenção, a não ser que as partes tenham
disposto de forma contrária. Por fim, temos os casos de danos, onde caso o parceiro
outorgado cause danos ao imóvel ou às benfeitorias, instalações, equipamento e etc,
ele responderá pelos danos, sendo que ele precisa ser feito de forma substancial,
por práticas predatórias feito por atos doloso ou culposos que tornam inúteis os
objetos do contrato de parceria, não um mero desgaste, mas sim um dano
consciente.
Artigo 17 - Para que haja o início do processo, é necessário que haja o desejo
de realizar esse processo, bem como comprovar de forma expressa tal desejo, bem
como a legalidade de tal. Ao fazermos, entramos com uma ação, não sendo nada
mais do que a vontade de cutucar o estado para estar presente no processo, para que
ele possa então cumprir o exercício da jurisdição. Ela é feita com base no que eu
estou querendo conseguir atingir e em qual área de atuação vai ser protocolado tal
ação.
Quando é necessário o interesse, é por ter o interesse de agir, de entrar com o
processo e ir em busca de um direito, onde existe um direito e se busca quem pode
ser considerado dono desse direito, sendo que o artigo 17 garante esse fator. O
interesse de agir decorre exatamente da necessidade de buscarmos o exercício da
jurisdição. Para que haja a liberação desse direito, é necessário que haja um litígio,
onde uma pessoa afirma que tem um direito e ela busca quem possa cumprir o
dever de seguí-lo, obviamente vindo com uma resposta negativa por parte da parte
cumpridora. Há o direito material, onde vamos em juízo com uma propriedade
física, onde temos direito de posse de determinado objeto ou de indenização por
uso indevido do objeto, quando há essa divergência material, existe o sujeito ativo,
que quer o bem e também há o sujeito passivo, onde se engloba o réu, que deve
seguir o direito e cumprir os deveres, gerando assim uma jurisdição contenciosa,
havendo uma contestação, uma briga cabendo ao juiz decidir, esse é o direito de
agir.
Uma das primeiras jurisdições é a voluntária: ela tem ausência da litigiosidade,
sem uma composição. Quando há uma composição, não há a litigiosidade. O direito
de agir vem da lei, onde prevê quem tem o direito de agir dentro do processo,
impedindo por muitas vezes que o interessado em determinado caso não admite o
alcance do bem preferido.
Providência jurisdicional - entrar com uma ação.
Também existe, dentro da possibilidade do processo, que eu esteja
representando um terceiro, onde a pessoa que tem direito não pode legalmente
entrar com o processo, precisando de alguém para agir como um curador, um
representante, como na curatela de interditos.
É necessário que esteja provado o interesse de agir, de qualquer uma das
formas previstas. O processo é o aglomerado de ações, para que elas existam é
necessário alguns requisitos, como haver um autor, em nome próprio ou
representante legal. Se uma das condições não for seguida, haverá a extinção do
processo, sem resolução do mérito, no caso, o juiz não chegar a uma conclusão,
resolver o caso - Artigo 485, inciso VI do CPC.
Artigo 18 - ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, salvo
quando for permitido pela lei, no caso de substituição, onde ele vai agir como um
assistente litisconsorcial, ou de forma mais simples, duas pessoas que tem o mesmo
interesse. É necessário também a legitimidade para que possa se representar em
meu nome ou de terceiro, para se entrar com o processo. Temos a extraordinária,
onde ela ocorre na alienação da coisa, da venda de algo, um direito que pode ser
litigioso, onde há uma briga judicial - Artigo 109 (Divisão e Alienação). o
legislador então tomou a posição de que se a parte precisou entrar em juízo para
uma ação que requeira sua presença na audiência.