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Guia de Anotações para a Faculdade

Direito Civil - Obrigações

Do Inadimplemento das obrigações - falando de obrigações, é essencial


falarmos sobre o pacta sunt servanda, onde o contrato deve ser válido e seguido pelas
duas partes, uma vez que foi combinado entre as duas partes, ele deve ser cumprido,
caso contrário ele estará inadimplente e terá que arcar com as consequências. Com a
chegada da pandemia, alguns contratos tiveram que ser reavaliados, valendo-se do
princípio do rebus sic stantibus, um que protege os contratos sociais contra uma
onerosidade excessiva, valendo do interesse social para se reequilibrar essa balança.
Dentro dessa questão de ambos os casos, se vale do artigo 313, onde o credor
não é obrigado a receber prestação diversa da que lhe é devida, mesmo que mais
valiosa, levando ao artigo 394, onde caso ele não efetuar o pagamento ou o credor não
quiser receber dentro do prazo, os dois podem acabar em mora, isso da forma que a lei
convencionar. Há dois tipos de inadimplemento, sendo eles o absoluto, onde segundo
o artigo 389, não cumprindo a obrigação, o devedor responde por perdas, danos, mais
juros e atualização monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos e os
honorários do advogado.
Obrigação+perdas e danos+juros e correção monetária+honorários
A segunda situação do inadimplemento é a situação culposa, onde presume-se
que o devedor não pagou por culpa ou dolo, um sentido estrito, de forma lato sensu.
Nesses casos, o credor tem que comprovar apenas a mora do devedor, mas se houver
apenas a mora, o devedor responde segundo o artigo 395, por prejuízos que sua mora
der causa, mais juros e correção monetária, além dos honorários dos advogados.
Ainda nessa modalidade, há uma sub modalidade, onde é o caso fortuito ou de
força maior, onde segundo o artigo 393, o devedor não responde pelos prejuízos
resultantes de caos fortuito ou força maior, se expressamente não se houver por eles
responsabilizado, mas como é previsto em seu parágrafo único, o caso fortuito é
caracterizado por fato necessário cujos efeitos não era possível evitar ou impedir.
Assim que o caso fortuito tiver cessado ou passado um tempo, situação se resolveu, aí
sim o devedor voltará a responder segundos os artigos já previstos, pois aí sim seu
caso irá configurar como mora.
A mora, diferente da inadimplência, configurado no artigo 394, considera-se
em mora os casos em que há a demora ou o retardamento no cumprimento da
obrigação, mas o seu objeto ainda é útil ao credor, que irá aceitá-lo. Há casos em que
a Mora automaticamente implica em inadimplência, onde um serviço ofertado não foi
cumprido, ele automaticamente estará em inadimplemento e seus serviços serão
convertidos em penas e danos de acordo com a legislação.
A mora é a demora do cumprimento da obrigação e o inadimplemento é o não
cumprimento da obrigação.
Esse fator é amparado pelo enunciado 162 da CJF, artigo 395, onde esse caso
de mora convertida em inadimplência deve haver uma justificativa válida, que ela
deve ser cumprida naquele momento em específico e nada mais. *De acordo com o
396, caso não houver um fato que não está dentro da esfera do devedor e em razão
disso ele não cumpre com a obrigação, ele não estará em mora, onde são apresentados
os casos de força maior, casos em que o atraso foi causado pelo próprio credor ou por
terceiro, ou por motivo escusável, que pode ser desculpável pelo devedor.* Há casos
em que o credor pode acabar cobrando mais do que o devido e a jurisprudência -
enunciado 354 da jornada de direito civil - dita que a cobrança de encargos e parcelas
indevidas ou abusivas impede a caracterização da mora do devedor.
*As espécies de mora existentes podem valer para os dois, tanto credor quanto
devedor, mas as do devedor são as mais comuns, podendo ser dividias em Ex re:
Mora automática, onde nesses casos, o prazo para o pagamento se esgotou ou quando
se verifica a ocorrência de um ato ilícito, atingindo direitos de terceiros, sendo ela
regra geral.* Vindo logo em seguida, temos algumas obrigações e contratos que o
prazo de pagamento não é delimitado e é necessário que haja uma prévia notificação,
logo essa Mora se caracteriza por ser Ex Persona, onde o devedor necessitará ser
notificado pelo credor lhe informado, uma obrigação sem termo certo e é uma
exceção**. Elas estão presentes nos artigo 397 sendo a Ex re e em seu parágrafo a Ex
Persona.
Para que se caracterize como mora é necessário que a dívida seja líquida, certa
e exigível, com uma inexecusão culposa e que o devedor seja constituído em mora.
Nesse fator, é importante ressaltar o dever de mitigar a perda, onde quanto mais
tempo o devedor pagar, maior será a quantia paga, mas se o credor estiver usando
desse fator de má fé para receber um valor maior, o devedor pode usar isso como
linha de sua defesa, uma vez que o credor estava querendo que o valor ficasse maior
do que devia, uma vez que coincide em perdas e danos. Os efeitos da mora é
pagamento de juros, multa, correção monetária, prejuízos sofridos e dependendo do
caso, os honorários dos advogados além da perdas e danos dependendo do caso.
Vindo logo em seguida, temos a mora do credor, onde há a recusa de receber a
obrigação no prazo, de forma injustificada, uma vez que a obrigação deve ser vencida,
há uma oferta de pagamento por parte do devedor, com uma recusa injustificada em
receber a obrigação e se constitui a consignação em pagamento, para aliviar o lado do
devedor que quer quitar sua dívida.
*Os efeitos da mora do credor, de acordo com o artigo 400, subtrai o devedor
que agora está livre da obrigação de pagar e não apresenta dolo em relação a
conversação da coisa, obriga o credor a ressarcir as despesas empregadas em
conservá-la e sujeita-o a recebê-la pela estimação mais favorável ao devedor, se o seu
valor oscilar entre o dia estabelecido para o pagamento e o da sua efetivação, no caso,
se houver oscilação do preço, paga aquele que for mais vantajoso ao devedor, além do
credor indenizar o devedor pelas despesas decorrentes a conservação do bem, exceto
se agir com dolo, não mantendo o mínimo de cuidado para sua manutenção.*
Purgar a mora - cessar os efeitos da mora, assim que ele pagar o que é devido
de fato, o que foi acordado naquele dia e por completo, presente no inciso primeiro do
artigo 401, onde por parte do devedor há o pagamento, contemplando os custos extras
aos prejuízos e por parte do credor, quando há o recebimento da obrigação,
sujeitando-se aos efeitos da mora até a mesma data. O inadimplemento não se pode
mudar, uma vez que ele se converta a perdas e danos. Essa perdas e danos, de acordo
com a regra geral, foi entendido como uma indenização, porém na realidade elas são
um pouco mais complexas , sendo dividias em danos emergentes (dano direito e
imediato do ato de inadimplemento que causou o prejuízo) e Lucros cessantes (o que
a pessoa perdeu de lucro uma vez que houve o inadimplemento), previsto no artigo
402 do CC. No artigo 404, temos a previsão de perdas e danos nas obrigações
pecuniárias, onde elas serão pagas com a atualização monetária segundo índices
oficiais regularmente estabelecidos, abrangendo juros, custas processuais e honorários
do advogado, sem prejuízo da pena convencional (multa).
Há um aspecto processual importante, onde previsto no artigo 405, contam-se
os juros de mora desde a citação inicial, se o ato for ilícito, desde o cometimento do
ato.
Direito Empresarial

Art 47 da Lei 11.101/2005 e Art 116, parágrafo único da Lei 6.404./76

Mediação, Conciliação e Arbitragem

Artigo importantes no tocante da mediação e arbitragem:

Capítulo 1 - CPC (2015)


Artigo 139, inciso V “promover a qualquer tempo, a autocomposição,
preferencialmente com auxílio de conciliadores e mediadores judiciais”

Artigo 334, Parágrafo 4° - Inciso I e II: Não ocorrerá a audiência quando “se
ambas as partes manifestarem, expressamente, desinteresse na composição” e
“Quando não se admitir a autocomposição”

Em Regra, deve ter, deve-se estimular a audiência de conciliação.

Artigo 139, inciso VI “ o juiz não necessariamente precisa motivar essa


audiência, caso tiver a noção ou o conhecimento de que essa audiência for
improcedente.”

É indispensável a presença de um advogado, porém mesmo que não haja a


causa ou a presença de um, o resultado da audiência ainda valerá.

Artigo 319 - Inciso VII: “A opção do autor pela realização ou não da audiência
de conciliação ou de mediação.”

Artigo 334 - Parágrafo 4° e 8° - Não comparecimento e não justificou seu


desinteresse na participação da audiência, incidindo em um caso de atentado a
dignidade da justiça.

Artigo 359 - “O juiz deve tentar conciliar as partes, mesmo que já tenha
havido casos anteriores de audiências com essa finalidade”
Direito Civil

Perdas e Danos - Danos emergentes e lucros cessantes. Dano emergente é


aquilo que a pessoa efetivamente tomou de prejuízo direto e o lucro cessante é o que a
pessoa deixou efetivamente de ganhar devido a essa perda.
De acordo com o artigo 402, salvo as exceções que são expressas em lei, as
perdas e danos devidas ao credor abrangem, além do que ele efetivamente perdeu, o
que razoavelmente deixou de lucrar, logo o inadimplemento também pode ser
considerado como prejuízo e caberá perdas e danos. De acordo com o artigo 404, as
perdas e danos nas obrigações de pagamento em dinheiro serão pagas com atualização
monetária, segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, abragendo custas,
juros, honorários tudo sem prejuízo de pena convencional e, como um plus a mais, no
artigo 405, conta-se juros de mora desde a citação inicial, se ele for ilícito, desde o
acontecimento do ato ele estará em mora.
Os juros legais são frutos civis, podendo se dividir em dois, compensatórios,
aquele que é pago ou recebido em relação ao uso do dinheiro e os juros moratórios,
aqueles oriundos de atraso. Eles funcionam da seguinte forma: caso o devedor estiver
em mora (atraso) podemos cobrar tudo o que já foi estudado, porém no contrato deve
se cobrar juros de 1% mês ou 12% ao ano. Nos contratos judiciais, de acordo com o
artigo 406, quando os juros moratórios não forem convencionados, ou o forem sem
taxa estipulada, ou quando provierem de determinação da lei, serão fixados segundo a
taxa que estiver em vigor para a mora do pagamento de impostos devidos a Fazenda
Nacional.
Clausula penal - Multa, pena estipulada a aquele que não paga ou não cumpre
com o contrato. Ela é uma obrigação acessória no contrato, logo ela não existe se no
início não houver um contrato que a mantenha viva, é apenas um acessório, servindo
para a parte cumprir com seus deveres obrigacionais, de acordo com o artigo 408,
incorre em pleno direito, o devedor na clausula penal desde que culposamente, deixe
de cumprir a obrigação ou se constitua em mora. Ela pode ser fixada em valores
monetários, podendo ser nos valores da obrigação ou outro valor e de outras formas.
Seus principais objetivos é a coerção ao inadimplemento, obrigar o devedor a
cumprir com sua obrigação. *Art 416 para exigir a pena convencional, não é
necessário que o credor alegue prejuízo, logo perdas e danos não constitui clausula
penal, ainda que o prejuízo exceda ao previsto na clausula penal, não pode o credor
exigir indenização se assim não for convencionado.
O Credor não pode cobrar indenização complementares sem que tenha sido
acordado no contrato* Se ele o tiver sido, a pena vale como mínimo da indenização,
competindo ao Credor provar o prejuízo a mais.
Valor da Clausula Penal - não pode ultrapassar o valor da obrigação principal,
de acordo com o artigo 412, logo se o valor de uma obrigação for de 100 mil, a
clausula penal pode ter seu valor até 100 mil reais e não superior. Suas espécies
podem ser em que a obrigação se transforme em perdas e danos, de acordo com o
artigo 410, quando há o total inadimplemento da obrigação, logo essa se chama
compensatória. A pena moratória, de acordo com o artigo 411, para o caso de mora,
terá o credor o arbítrio de exigir a satisfação da pena cominada, juntamente com o
desempenho da obrigação principal.
Arras ou Sinal - Adiantamento para de uma parte da quantia de um dos
contratantes para o outro para que fique assegurado a celebração da obrigação.
Existem dois tipos de Arras: Confirmatória, ela confirma a celebração do contrato,
não se pode haver o direito de arrependimento, se houver o descumprimento unilateral,
responde por perdas e danos, a parte prejudicada poderá solicitar a devolução dos
valores pagos + equivalente + juros + Honorários isso por quem inadimpliu por quem
recebeu o arras, caso for quem deu o arras, elas serão retidas pela outra parte. A parte
inocente pelo inadimplemento poderá exigir a complementação da indenização ou a
execução do contrato + Arras, uma forma de indenização pelo atraso.
Na outra mão, as Arras Penitenciais ocorrem quando se há estabelecido o
direito ao arrependimento, acabando por punir quem quebrou o contrato, mas de
acordo com o artigo 420, se no contrato for estipulado o direito de arrependimento, as
arras terão função unicamente indenizatória, neste caso, em ambos os casos não
haverá a indenização suplementar. Quem as deu, perderá em razão da outra parte e
quem as recebeu as devolverá, junto do valor equivalente.

Responsabilidade Civil - Dever de Indenizar, alguém que por alguma razão


praticou algum ato que gerou prejuízo e ele precisa ser compensado, relativizado,
amenizado. Essa responsabilidade pode estar ligada a ordem material ou ordem moral,
seja ele o patrimônio ou na alma, na forma que se compreende como pessoa, seja uma
humilhação e afins.
Nos primórdios das relações humanas, nas civilizações pré Romanas, haviam
punições de cunho físico, seja morte ou espancamento, uma perspectiva de vingança
pessoal contra o prejuízo, evoluindo para a vingança coletiva onde se juntavam para
haver essa punição, evoluindo logo em seguida para a vingança privada, da Lei de
Talião, entrando o estado, onde não se avaliava Dolo/culpa, onde o devedor poderia
ser vendido, escravizado ou morto. Aos poucos, começou-se a ser inserido a
compensação econômica, no Código de Manu na Índia.
Em Roma, começou-se da gradação da culpa para efeitos de reparação,
evoluindo do direito da vítima de tal, para o estado ter esse direito, era a exclusão da
vingança privada e entra o direito de punir era do Estado. Lex Aquila: Foi instituída
que danos causados a em animais e no patrimônio em geral, como os escravos, era
protegido de forma que o valor de tal poderia ser cobrado, assim começa a ideia de
aferição de culpa para a obrigação de indenizar. Na França, com o código civil de
1804 é o primeiro a separar a responsabilidade civil e criminal, a distinção entre
responsabilidade contratual e extracontratual, onde se separa a responsabilidade
subjetiva, onde precisa ficar provado o dolo ou a culpa do agente e também é iniciado
as discussões sobre a responsabilidade objetiva. No Brasil, no império (+- 1830) , a
responsabilidade civil é atrelada a criminal, mas em 1916, com a criação de Clóvis
Bevilacqua, ele regulamenta a responsabilidade subjetiva, logo a intenção do agente é
importante para a caracterização do dever de indenizar. Com o desenvolvimento dos
processos econômicos, mediante globalização, surgiu a teoria do risco, ou a
responsabilidade objetiva.
A tutela diante dos direitos de personalidade é o equivalente a Honra, ser
razoavelmente aceito para que não haja uma humilhação ou uma ofensa desnecessária.
Hoje em dia temos o direito ao esquecimento, “The Right to be Alone”, onde há uma
ofensa, surge o dever de indenizar e consequentemente o Dano Moral.
A Responsabilidade civil e moral se diferem entre si, a Civil é independente da
Criminal, de acordo com o artigo 935, não se podendo questionar mais sobre o fato ou
sobre quem seja o seu autor, quando estas questões se acharem decididas no juízo
criminal. Quando a sentença penal for posta em transito em julgado, não é mais
necessário se travar discussão na seara civil, acerca da autoria e da existência do fato,
bem como da culpabilidade do agente causador do Dano, sendo certa sua obrigação de
reparar os danos decorrente do lícito. Logo não se discute mais a culpabilidade,
apenas o valor da indenização.
Caso o réu for absolvido em caso penal, isso não diretamente o livra da pena
civil, uma vez que pode não ser um ilícito criminal, apenas um civil. O mesmo vale
para prescrição no âmbito criminal, afinal, não afasta eventual dever de indenizar.
A responsabilidade civil não vai além para aquele que causou o dano.

Direito Empresarial

Artigo 1052 - A Expressão limitada esta´relacionada com o fato de a


responsabilidade dos sócios nesse tipo de sociedade ser limitada ao valor de suas
quotas, como regra geral. Nascido em 1892, na Alemanha, por meio de uma iniciativa
legislativa. É uma mistura de sociedade de capital e sociedade de pessoa, no Brasil,
antes do código Civil, ela era regida pelo Decreto n3708/19, sendo denominada por
quotas de responsabilidade limitada, que era uma nomenclatura bem melhor.
A sociedade limitada, de acordo com o artigo 1052 e 1053,em caso de
omissões do capítulo, aplicam-se de forma subsidiária as disposições da sociedade
simples, por exemplo, quanto as hipóteses de dissolução, mas se preferir, o contrato
social da sociedade limitada pode prever a aplicação subsidiária das leis de sociedade
anônima. Os Contratos sociais devem conter o que foi previsto como requisito nos
artigos de 997. Na formação de uma sociedade, os sócios estimam o capital que será
necessário ao empreendimento, podendo ser, bem materiais e imateriais, dinheiro em
espécie, crédito, direitos, móveis, imóveis, propriedade intelectual, sendo eles
transferidos dos sócios a sociedade, eles se tornam capitais integralizados.
O capital social é o patrimonio inicial da sociedade conforme estabelecido. O
capital individual não pode ser confundido com o capital próprio da sociedade, pois
ela responde ao seus próprios. Princípio da Veracidade do Capital Social, o qual
significa que o valor declarado como capital social deve ser autêntico, o capital
subscrito é aquele prometido pelos sócios para a formação da sociedade e o Capital
integralizado é o que foi entregue pelos sócios, enquanto a Quota subscrita é a parte
que cada um dos sócios promete. O capital integralizado pode ser a vista ou a prazo,
até mesmo de forma parcelada. O Capital pode ser aumentado ou diminuído, porém
sua mudança deve se alterar o contrato social e levá-lo ao registro de averbação, a fim
de dar publicidade ao ato.
Todavia, a atitude mais usual é dividir o capital em quotas de igual valor,
cabendo a cada um dos sócios determinado número delas. Se houver um sócio
remisso, aquele que não integraliza suas quotas, ele poderá ser excluído em razão
disso, de acordo com o artigo 1058, do CC.

Direito Constitucional

Direitos Políticos - Artigos 14 a 16 - Segue o princípio democrático, logo é


previsto a aquisição de direitos políticos, uma forma de fazer valer a cidadania, de
acordo com o artigo 1°, parágrafo único. Há também o direito a cidadania, havendo o
alistamento de forma eleitoral para o ensejo de direitos políticos e de exercer os
direitos políticos, é um pressuposto, uma vez que os estrangeiros, apesar de ter muitos
direitos, ele não adquire direitos políticos exceto os Portugueses, mesmo sem a
naturalização, eles podem se alistar eleitoralmente. Os partidos políticos estão
previstos no artigo 17, então será mencionado nessa temática.
Eles são os direitos subjetivos que investem o indivíduo na condição de
cidadão, permitindo-lhe o exercício concreto da liberdade de participação nos
negócios políticos. Eles podem ser dois: Ativos: Capacidade ativa - Direito de Votar -
Alistabilidade e Passivos: Capacidade Passiva - Direito de ser Votado -
Elegibilidade). Temos também os direitos políticos positivos: Normas que permite a
participação no processo eleitoral e os negativos: sendo as normas que impedem a
atuação no processo eleitoral, a instabilidade e a inelegibilidade. Os direitos são:
Sufrágio, Alistabilidade, Elegibilidade, Iniciativa Popular de Lei, Ação Popular,
Organização e Participação de partidos Políticos (De acordo com o artigo 17). No
Caput do Artigo 14, está previsto o Sufrágio, o direito de votar e ser votado e serve
como núcleo para muitos outros direitos, todos eles coincidem no direito de Sufrágio,
no direito de voto e de ser votado.
Todos esses direitos estão ligados ao alistamento eleitoral, sendo um direito
político, bem como a Elegibilidade e a Iniciativa Popular de Lei, uma vez que é
obrigatório ter o Título Eleitoral, ser cidadão, incluindo nesse fator também a ação
popular (um instrumento popular de cidadania) e a organização de partidos políticos,
uma vez que para ser eleito é necessário estar filiado a um partido e exercer sua
cidadania.
O sufrágio é universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos
e nos termos da lei, mediante: Plebiscito, Referendo e Iniciativa Popular. O Sufrágio
no Brasil não é restrito, mas já foi, tendo como como divisão o censitário: Condições
que não eram justas e de certa forma nem todas as pessoas podiam votar, ser eleitas,
levando em consideração os bens ou o Capacitário, relativo a capacidade intelectual
para que certos grupos não pudessem votar ou serem votados, como as mulheres que
não podiam celebrar contratos e nem votar. O Direito de Voto é o instrumento do
exercício do direito de Sufrágio, logo há o direito de votar em eleições, plebiscitos e
referendos, uma forma de Capacidade Eleitoral Ativa. O voto no Brasil tem suas
características específicas previstas na CF, sendo a personalidade: A pessoa vota em
quem ela quer, sendo necessário a presença do indivíduo para a realização do voto.
Sigilosidade do voto, a liberdade de votar em quem quisermos, igualdade, onde
ninguém pode ser tratado com diferença uma vez que não importa nenhuma
característica externa, apenas um voto para todos, Periodicidade, uma vez que há a um
no poder, o mandato tem tempo marcado e de tempos em tempos é necessário que
haja essa alternância e por fim, obrigatoriedade do comparecimento ao voto, mediante
justificativa e caso não for, caberá multas e afins, logo o comparecimento deve ser
levando em consideração.
Essas características, como é previsto no artigo 60, parágrafo 4°, são clausulas
pétreas, uma vez que são os votos diretos (Exceção ao Artigo 81, parágrafo 1° da CF),
sigilosos, universais e periódicos, assim esses fatores são clausulas pétreas, bem como
a personalidade, uma vez que pode colocar em risco o sigilo, assim apesar de não
estar diretamente mencionado, ela está lá, bem como os direitos de liberdade e
igualdade, que são garantias fundamentais, logo também são consideradas clausulas
pétreas. O alistamento e o voto é obrigatório aos que completarem 18 anos, sendo
facultativo apenas para os de 15-16 anos e para os idosos, bem como os analfabetos e
outros que sofrem de outro tipo de doença mental ou de cognição. O supremo
reconheceu que a emissão de um comprovante impresso do voto era inconstitucional
uma vez que quebraria o sigilo e a liberdade do voto.
Sobre a Alistabilidade, previsto no parágrafo primeiro, ele é obrigatório para a
maioria das pessoas, porém é facultativo para determinadas pessoas, sendo eles os
maiores de 16 e menores de 18, maiores de 70 anos e os analfabetos. A
Inalistabilidade, previsto no inciso II, é um direito político negativo, sendo impedidos
de se alistarem eleitoralmente os estrangeiros, exceto os portugueses e aqueles que
estão durante o serviço militar obrigatório (Conscritos). A Elegibilidade tem haver
com a capacidade eleitoral de poder pleitear determinados mandatos políticos,
mediante eleição, como presidente, governador, senador, etc, envolvido na capacidade
eleitoral passiva.
As condições para essa eligibilidade, de acordo com o parágrafo 3° -
Nacionalidade Brasileira (Brasileiro Nato para Presidente e Vice e Naturalizado para
o restante dos cargos), Pleno exercício dos direitos políticos, Estar eleitoralmente
alistado, o domicílio eleitoral na circunscrição, onde ele reside para exercer seu
mandato, a filiação partidária, onde no Brasil, qualquer pessoa que queira se
candidatar a um cargo político, ele deve estar afiliado a um partido político e por fim,
o último requisito para que haja o pleito é a idade, sendo 18 anos - vereador, 21 -
Deputado Federal, Deputado Estadual, Prefeito, Vice-Prefeito, 30 - Governador e
Vice Governador e 35 - Presidente e Vice Presidente e Senador.
No Brasil, só pode ser votado quem pode votar, mas nem todos que votam,
podem ser votados, afinal de contas, a reciprocidade entre capacidade eleitoral ativa e
passiva não é absoluta.

Conciliação, Mediação e Arbitragem

Arbitragem - Na arbitragem, apesar de ser um terceiro, ele é escolhido pelas


partes, não imposto pelo estado. Umas das principais mudanças na nova legislação é
que a sentença arbitral não cabe recurso, ela tem caráter executivo, mas caso falte
alguns requisitos essenciais, ela é cabível de anulação. Ela pode mudar os rumos de
uma discussão.
Existe alguns casos e linhas de pensamento que queiram usar da arbitragem
para casos administrativos, porém grande parte de seus usos é relativo ao patrimônio e
de bens, de direitos disponíveis. Ainda é possível de se usar em outras áreas, porém,
ela precisa se manter fixa e dentro do assunto patrimonial. Usar da arbitragem e não
do poder público pode ser uma manobra para evitar custos maiores e também uma vez
que em grandes casos, é necessário uma certa celeridade, o que pode demorar, assim
optar pela arbitragem pode acabar saindo mais rápido e de forma mais efetiva. Toda
decisão proveniente de uma sessão de arbitragem, a sentença arbitral é extremamente
mais rápida que as sentenças estipuladas pelo poder público, porém o que não fez ela
se tornar uma prática comum é seu custo, uma vez que seu custo ainda é elevado em
relação ao processo público, uma vez que nele é necessário a cobrança de apenas 1%
de dívidas extras em relação ao processo. Ela é muito usada em questões empresariais,
uma vez que pode ser escolhido o melhor arbitro para a situação que é apresentada e
a vantagem é sua estrutura, uma vez que ela é preparada para receber a todos, é
possível que se estabeleça um procedimento para que a câmara arbitral siga, podendo
se distanciar do CPC e do CPP, não necessariamente precisando ficar engessado,
podendo deliberar os procedimentos que o arbitro vai seguir. As Partes devem querer
fazer a sessão de arbitragem, uma vez que foi acordado entre elas, como parte do
clausula compromissória, ou caso não for feito, é passivel de ser feito um
Compromisso Arbitral, logo eles poderão fazer, mesmo que já se tenha ajuizado uma
ação.
Para muitos, esse procedimento arbitral é apenas um negócio, mas a doutrina
considera ele uma sentença. A Arbitragem pode ser de direito ou de equidade, sempre
a critério das partes, podendo ser usados direitos de outros países até mesmo a lei do
próprio país. A arbitragem de equidade é delegar ao arbitro que ele julgue de acordo
com o seu julgamento, com base no que ele julga ser o correto. As Partes podem
escolher as regras, os princípios gerais de direito, a confidencialidade ou a publicidade
de tal. De Acordo com o artigo 3°, as partes interessadas podem ajustar de que irão
deixar de lado o poder judiciário, o método comum de solução de conflito e elas
podem apostar em uma nova opção de solução de conflito, podendo estar presente na
criação de um contrato ou após ter entrado em um processo, mas podem mudar, sendo
ela escrita, podendo estar no contrato ou em um documento apartado a que ele se
refira (Artigo 4°, parágrafo 1°).
Reportando-se as partes, às regras de algum orgão arbitral institucional ou
entidade especializada, a arbitragem será instituída e processada de acordo com tais
regras, podendo de forma igual, as partes estabelecer na própria clausula ou em outro
documento a forma convencionada para a instituição.

Direito Penal

Teoria das Penas - as penas tem a função de retribuir, de impedir e uma função
doutrinária de reeducação, logo a pena serve como uma forma de reeducar o
criminosos. No Brasil a pena é de caráter retributivo, uma vez que ela leva em
consideração o crime, com o intuito de reeducar, porém o foco maior é apenas de
retribuir, para que as outras pessoas que presenciem tal ação e não cometam o mesmo
ato.
Aos poucos é implantado a aplicação de uma pena com base na justiça
consensuada, que vise a pacificação social, não apenas punir por causa de um crime,
tendo um foco maior na vítima e na reparação de danos. Dentre os diversos modelos
de justiça consensuada, existem as: Restaurativa, reparatória e a negociada. Ela leva
um foco a pacificação social, uma valorização da vítima para que ela seja mais
importante do que apenas a pena por punir. Ela é conhecida como a terceira via do
direito penal, justamente por se basear na mediação envolvendo a vítima, a sociedade
e o criminosos.
A justiça restaurativa é aquela que visa restaurar as boas condições da vida em
sociedade, as relações sociais, por meio de uma conciliação, uma vez que é mais
importante que dar a pena logo de início, colocar as duas partes frente a frente para
resolver o conflito com a ajuda de um mediador, mesmo que não seja necessário a
aplicação de uma pena. A justiça reparatória é aquela que tem foco na reparação do
dano causado a vítima, assim ela promove, mediante um conciliador, colocando as
partes frente a frente, mas com o foco de reparar o dano que a vítima sofreu, uma vez
que é mais importante a vítima que ela seja ressarcida do que a outra parte seja punida
de forma efetiva, normalmente nos casos de acidentes culposos - Lei 9.099. A última
vertente da justiça consensuada é a justiça negociada, ela vem da sua contraparte norte
americana, onde o orgão da acusação tabularia um acordo com o réu, para evitar um
processo, para chegar a uma imediata aplicação do processo, sendo nos termos
acordados para o tipo de pena. Aqui no Brasil, com poucas semelhanças a sua
contraparte norte americana, nos moldes instituídos aqui, na lei da organização
criminosa, uma vez que ela prevê a colaboração premiada - o acusado que vir a
confessar a ação do crime e seus co-autores que implica uma responsabilização maior,
pode gerar uma redução em sua pena. A diferença é que não cabe ao acusado ficar
organizando e dimensionando sua pena, uma vez que é somente uma oferta e se ele
quiser, pode aceitar. O processo correrá normalmente e caso ele for condenado,
aproveitará dos benefícios caso aceite essa oferta.
Acordo de não persecução penal - acordo para não ter processo. Funciona da
forma em que, uma vez que foi mudado o código de processo penal, veio o artigo 28,
onde o promotor pega o que ele quer do processo e começa a ponderar sobre as
questões e caraterísticas que ele escolheu, logo o promotor faz uma proposta perante o
juiz para o réu, onde ele oferece algo em troca de não ser processado e não correr o
risco de ser processado, assim o réu estará em vantagem, bem como o estado, uma vez
que ele não precisará reembolsar a vítima, nem maiores gastos com o réu.
As penas possuem uma série de princípios que informam como deve ser
aplicado as penas, bem como nortear a criação dessas penas. O legislador vai criar
primeiramente uma pena abstrata, seguindo de uma série de princípios para que elas
consigam ser feitas dentro da lei, para eventualmente realizar a pena de forma
concreta, depois da pena em concreto, será necessário a execução da pena, onde o réu
cumpre a pena que foi dada a ele, não podendo ir contra os princípios informadores da
constituição.
O primeiro deles é o da legalidade e o da anterioridade. Não há pena sem
prévio conluio, sem lei, para existir a pena, ela tem que estar prevista em lei, de forma
formal - federal - não de outro jeito. A sua existência tem que estar prevista na lei e
ela deve ser anterior a sua prática, logo não se pode haver invenções de prova por
parte do juiz, sem que elas estejam previstas no ordenamento jurídico. Outro princípio
é o da dignidade da pessoa humana, sendo ele referente as penas que sejam aplicadas
de forma digna, não podendo ser de forma cruel, como a colocação de uma solitária
sem alimentação e sem iluminação, ainda que tenha cometido um crime e foi
condenado por tal, mas logo ele não perdeu sua humanidade, apenas o direito a
liberdade, preservando apenas o da sua humanidade, não se pode haver penas que
afligem a vida.
Esse princípios podem ser aplicados nas três esferas, criação, aplicação e
execução da pena.
Outro princípio é o da pessoalidade, personalidade ou intrasmissibilidade é
apenas um princípio com vários nomes, onde nenhuma pena vai ultrapassar a pessoa
do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano, de acordo com os termos da lei,
estendidos aos sucessores e contra eles executada, até o limite do valor do patrimônio
transferido. A pena é pessoal, quem cometeu o crime é que vai ser condenado e
responderá pelo crime, é a sua pena sendo intransferível. O boato de que o menor que
cometer um crime os pais serão presos é mentira, logo o menor irá responder por tal.
O fator da sanção administrativa é apenas um efeito que pode ser passado para os
descendentes, porém a pena em si não pode. O seguinte é o princípio da
individualização da pena, de acordo com o inciso XLVI da CF, uma vez que a pena
não pode ser igual para todos, mesmo que todos tenham cometido o mesmo crime,
tendo que ser aplicadas de acordo com as regras dos fatores que forem relevantes dos
réus. Assim algumas penas podem ser maiores para alguns réus do que para outros.
Outro princípio é o da proporcionalidade, mas esse está implícito no inciso
acima, de individualização da pena, uma vez que para que haja a execução efetiva de
tal, é necessário que exista uma certa proporcionalidade, dentro desse princípio existe
o da suficiência da pena, uma vez que a pena deve ser suficiente, assim ela será
proporcional, não sendo nem pequena demais em casos de crimes graves e grande em
caso de crimes pequenos, como impor a pena de um assassinato de 3 meses a 1 ano,
assim, na outra mão, ela não pode ser exagerada, precisando ser proporcional.
Princípio da Inderrogabildade/inevitabilidade - é o mesmo princípio com
nomes diferentes, significando que a pena é inevitável, uma vez que seja provado a
materialidade objetiva, juntando crime e autor, a pena será executada e de forma
inevitável ele deve cumprir com sua pena, a execução da pena imposta ao condenado.
Existe uma exceção a esse princípio, nos casos de perdão judicial, ou de SURCIS.
Perdão judicial é quando em hipóteses previstas na lei, o juiz pode deixar de aplicar a
pena, nos casos em que a conduta pode ser bem pior do que a pena, assim ela evita a
pena. SURCIS, uma vez tendo provas do crime e da condenação, mas em vez de
cumprir a pena, haverá sua suspensão dela, podendo ser convertida entre outros
serviços, dado a natureza e o período da pena.
Há também o princípio da humanização das penas, ligado ao da dignidade
humana, uma vez que ele perdeu o direito de liberdade, de ir e vir, porém ele mantém
os outros direitos. O da humanidade é aquele que mesmo que ele esteja dentro de pena,
ele deve se alimentar bem, ele deve receber tratamento médico, cuidado mental, etc.
Há outros princípios mas esses são os de maiores relevância, havendo uma limitação
ao estado, principalmente ao executor, no tocando de criação e aplicação das leis,
fazendo uma relação com os tipos de penas que são proibidos aqui no Brasil, como a
pena de morte, que não pode ser usada como pena para crime comum, mas em caso de
guerra, pode haver a aplicação da pena de morte, mas a crimes de guerra e também no
quesito de crimes ambientais, onde a pessoa jurídica “perde sua vida”
As penas previstas aqui no Brasil de forma correta, tem o inciso XLVI, onde
temos a pena de privação ou restrição da liberdade, perda de bens, multa, prestação
social alternativa, suspensão ou interdição de direitos, entre outras, desde que não
violem os princípios informadores da pena, ou não seja vista como proibida pela
legislação brasileira, de rol não taxativo, mas sim, explicativo. As penas privativas de
liberdade podem ser de reclusão, detenção ou de prisão simples, ela não é levada em
consideração sua quantidade, mas sim sua qualidade. A Reclusão é prevista para
crimes mais graves, enquanto a detenção são para os de baixo potencial ofensivo,
enquanto as de prisão simples, somente para as de contravenção penal, dessa forma é
possível de saber se estamos perante de um crime ou de uma contravenção penal.
No tocante de reclusão, dependendo da quantidade pode se ir direto para o
regime fechado, no caso das detenções, ele jamais pode chegar logo de início no
regime fechado, podendo entrar no regime semi-aberto, bem como a prisão simples.
Regime de cumprimento de pena - fechado (trancafiado com caráter de segurança
máxima),Semi-Aberto (meio termo entre os dois) e Aberto (Baseado na disciplina e
no auto-controle).
Para se determinar o tipo de regime, é necessário levar em consideração a
qualidade da pena, a quantidade da pena e as características pessoais do agente
criminoso. Progressão ou Regressão de Regime - dependendo, pode haver essa
mudança de regime, dependendo do decorrer do cumprimento da pena do agente
criminoso, a partir do cumprimento de determinados requisitos, ele pode mudar de
regime, progredindo de um mais grave para um menos grave, bem como haver a
possibilidade de regresso, tendo ele cometido alguma falta. Ao preso que iniciar na
pena de detenção, ele não pode começar no regime fechado, mas ele pode regredir
para tal regime, cumprindo um determinado período de regime.

Direito Ambiental

Reforma Agrária - artigo 186 - função social e a possibilidade de


desapropriação de propriedade particular, ela será passível quando descumprir sua
função social. Para que ela se encaixe no primeiro inciso, de aproveitamento racional
e adequado é necessário realizar um calculo, sendo a área efetivamente atualizada
dividindo por área aproveitável total, representando o graus de utilização da terra,
sendo obrigatório que ele precise obedecer a regra de ser 80% ou mais, caso o valor
for menor, ela poderá ser objeto de desapropriação.
Há também um segundo indice, o G.E.E (Grau de Eficiência na Exploração),
sendo a divisão dos valores pela cultura utilizada, por exemplo vegetais pela pecuária,
sendo em específico a quantidade de vegetais colhida por índice de rendimento e o
dos animais, total de unidade de animais dividido pelo índice de lotação. Ao somar
esses dois valores é divido pela área efetiva e multiplicado por 100, assim o valor tem
que dar acima de 100% para que ela não vire alvo de desapropriação.
O INCRA só pode começar seu processo de desapropriação a partir que ele
recebe uma denúncia ou ele mesmo vai fazer a verificação de valores, assim podendo
estabelecer um processo administrativo, começando a fazer os cálculos, caso fique
comprovado a desapropriação, apenas o presidente pode dar o aval para que isso
aconteça e eventualmente haverá a desapropriação em questão de dois anos, sendo
efetivamente remunerado pela perda de sua propriedade.
O segundo inciso diz sobre a utilização adqueada dos recursos naturais
disponíveis, sendo a manutenção das características próprias do meio natural e da
qualidade dos recursos ambientais, na medida adequada à manutenção do meio
ambiente e do ambiente ao redor. Na prática, o desrespeito é de APP e de Reserva
Legal. Qualquer inciso que for violado dessa lei vai ser passível da propriedade
privada for desapropriada, de forma simultânea, assim mesmo que ela for produtiva,
não pode violar os demais incisos.
O desrespeito gira em torno das APP, área de Preservação Permanente e da
Reserva Legal. Essas APP são áreas preservadas pela função da utilidade para nós,
como seres humanos. Ela é uma área de função de preservação ambiental e de
assegurar o bem estar humano, ela é protegida, mesmo que seja ou não coberta por
vegetação nativa. Ela pode ser tanto em área urbana ou na área rural e pode incidir
sobre patrimônio público, ou patrimônio particular, tendo sua utilização
extremamente restrita, só podendo haver intervenção nelas nos casos de utilidade
pública, interesse social ou baixo impacto ambiental (Dano mínimo a área ambiental).
um exemplo de APP é mata ciliar, Entorno de Lagos e Lagoas e de nascentes e Olhos
d’água. As matas ciliares são as faixas marginais de qualquer curso d’agua natural
perene (Corpo de água lótico que possui naturalmente escoamento superficial durante
todo o período do ano) e intermitente, excluídos os efêmeros (Corpo de água lótico
que somente existe para o escoamento superficial, durante ou imediatamente após as
chuvas)sem uma localização específica, essas faixas são medidas desde a borda da
calha( Espaço que pode ser ocupado por um curso d’água) do leito regular(por onde
correm as águas do curso d’água), variando de 30 a 500 metros. Um corpo lótico de
água pode ter diferentes tipos de mata ciliar.
Segundo caso: Entorno de Lagos e Lagoas, são áreas ao redor de lagos
(Maiores) e Lagoas (menores) naturais serão caracterizadas como de proteção
permanente e terão suas dimensões estabelecidas por dois fatores: A zona em que se
localiza (urbana ou rural) e o tamanho da superfície d’água. Na zona urbana é
necessário 30 metros de proteção, se estiver na área rural e tiver superfície de até 20
hectares, é necessário a proteção de 50 e se for acima de 20, deve se ter uma largura
de 100 metros.
O terceiro e último caso é o de entorno de nascentes e olhos d’água, sendo o
afloramento natural do lençol freático que apresenta perenidade e dá início a um curso
d’água, sendo que a diferença entre um e outro é que a nascente è perene e da início a
um curso d’água enquanto o olhos d’água nem sempre gera um curso e é
caracterizado por ser perene, é fixado o valor de 50 metros nos dois casos.

Direito Processual Civil

Art 14 - A norma processual não retroagirá, logo as regras que regem o


processo civil não irão retroagir, elas não irão voltar no tempo para a resolução de
casos passados e será aplicada imediatamente nos processos que está em andamento,
respeitados os atos processuais e as situações jurídicas consolidadas sob a vigência da
norma revogada. Esse artigo trata sobre a lei processual no tempo, como essa lei pode
ser interpretada no tempo. Existem várias teorias, a primeira existe uma teoria sobre a
questão da retroatividade, sendo a teoria da unidade processual, ela estabelece que o
processo em tramitação deve transcorrer de acordo com a lei em vigência até a
resolução do processo, para que não haja a quebra da unidade do processo. Depois há
o segundo grupo, que fala sobre a teoria das fases processuais, que o processo é
constituído de fases e essa teoria analisa o processo de acordo com suas fases,
trabalhando com três fases principais: a fase postulatória (requerer a entrada com uma
petição inicial), a fase instrutória (A fase de instrução do processo com provas,
testemunhas, processos e etc.) a terceira e última fase é a decisória (o juiz analisa e
confirma tudo o que viu e ouviu e pautado nisso o juiz da uma decisão.).
Essa teoria diz que, enquanto uma fase estiver transcorrendo em uma lei antiga,
ela vai seguir assim até a entrada de uma nova fase, onde assim ela vai começar com a
lei atual, mesmo que já se estivesse na fase decisória. Se a mudança da lei acontecer
enquanto ainda estiver pendente a resolução do conflito, este será feito com base na
antiga até o final.
A terceira teoria é conhecida como a da imediaticidade, algo que é imediato,
pra já. Não há discussão de tempo nem nada, logo as regras que foram discutidas em
lei atual, elas irá entrar em vigência de forma imediata, agora, não importando para os
processos a fase em que estejam, pois ela vai alterar a ordem processual, uma vez que
para essa teoria vale a vigência da nova lei, assim, no instante que ela é publicada, ela
entra em vigor e já altera o ordenamento dos processos até um determinado momento.
É respeitado tudo o que foi feito com base na legislação antiga, mas que eles
agora vão precisar ser atualizados para a nova lei, de acordo com o artigo 73 do CPC
e do CP. No processo, a aplicação vai incidir nos atos em que ainda não foram
realizados, assim é necessário avaliar onde eles serão aplicados, dessa forma, sempre
a aplicação da nova lei vai ser nos atos que ainda não foram feitos ou realizados, o
princípio do devido processo legal, um processo que segue a lei. Não se pode falar em
relação do prejuízo da incidência da aplicação da nova legislação. Além do artigo
1046, é bom ver o artigo 1047, onde ele estabelece que a lei nova só pode ser aplicada
naquelas provas que já foram requeridas. Para as provas que o juiz determina a prova,
aplica-se a lei que está vigente e após que ela já está vigente, funciona a lei atual.
Quanto a supressão, retirar ou a criação de novos recursos, se a decisão for proferida
em lei anterior, são permitidos com base na legislação antiga.

Direito Civil - Obrigações

Há dois tipos de responsabilidade: Contratual e Extracontratual - a contratual


vem de um vínculo jurídico que une as partes, entre credor e devedor, prestadores de
serviço, etc. Há um dever recíproco, onde ocorre uma quebra desse contrato e
consequentemente há o dever de indenizar a parte que foi danificada pela quebra do
contrato. O credor deve comprovar que o dever contratual foi descumprido e exige
que a capacidade de ambos os agentes seja plena para que eles tenham uma vontade
livre de agir. No caso de um prejuízo causado por um incapaz, este será assumido
pelos seus representantes legais, incutindo dentro da responsabilidade extracontratual,
onde os atos ilícitos gera o dever de indenizar.
Nesse tocante, temos as responsabilidades subjetivas e objetivas. A partir de
hoje, quando for falado de responsabilidade civil, jamais deverá ser lembrado do
artigo 186 e o 927, a legislação no tocante da responsabilidade subjetiva: Aquele que
por ação, violar direito e causar dano a outrem, comete ato ilícito e 927 - Aqueles que,
por ato ilícito, causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. A responsabilidade
subjetiva é regra no direito brasileiro, para que haja ela, é necessário quatro requisitos:
ação ou omissão do agente, se ela foi praticada de forma intencional ou não, que haja
uma ligação entre a ação ou omissão e o dano (Nexo causal) e preciso sumariamente
que ocorra o dano.
O modelo indenizatório não está fixado a esse, sendo a exceção o modelo de
responsabilidade objetiva. Isso se dá pelo valor da teoria do risco, onde empresas que
ganham rios de dinheiro fornecendo serviços ou produtos que ocorram perigos e que
podem gerar danos aos clientes, é excluído o dolo e a culpa, somente deve ficar
provado que os agentes devem provar apenas o dano e o nexo de causalidade, previsto
no parágrafo único do artigo 927.
Os elementos da responsabilidade civil, são, respectivamente: I- Conduta
Humana: Sem a atividade humana, não há ato ilícito e dever de indenizar, logo é
necessário que seja uma ação ou omissão, relevante ao direito. Para o caso de ser uma
inteligência artificial, ainda sim caberá processo de indenização, uma vez que foi um
ser humano que criou determinada inteligência, como está previsto no artigo 186 do
CC, de forma voluntária, logo, ter a consciência de que vai cometer um determinado
ato. Dolo: consciência de praticar determinado ato ilícito, capaz de causar prejuízos ao
patrimônio, diferentemente da culpa, que está ligada a uma ideia de descuido. A culpa
pode ser dividia em três tipos: Negligência (Descuido+Omissão), Imprudência
(Descuido+Ação) e Imperícia (Um Descuido Técnico).
O dolo Eventual é conhecido como o “FODA-SE”, onde se prevê que
determinada ação vai causar um dano, mas assume-se o risco. A Culpa Consciente
também a uma previsão de resultado, mas o agente acha que pode evitar, assim
garantindo seu nome coloquial de “FODEU”.
Na mesma mão, temos as modalidades de culpa, sendo elas: In Elegendo
(Surge da escolha equivocada de um representante, como a responsabilidade do
empregador pelos prejuízos causados por seus empregados a terceiros), In Vigilando
(Decorre da falta de fiscalização do responsável, como por exemplo, prejuízos
causado a terceiros por filho menor), In Commitendo (Decorre de ação imprudente ou
imperita) e In Ommitendo ( Decorre de uma omissão).
Algo que vale ressaltar, o dolo e a culpa, de acordo com o artigo 944, a
indenização mede-se pela extensão do dano, porém no seu parágrafo único, se houver
excessiva desproporção entre a gravidade da culpa e o dano, poderá o juiz reduzirm
equitativamente, a indenização.
Dano ou prejuízo - Dano é qualquer lesão ou prejuízo ao patrimônio material
ou imaterial, de interesse juridicamente relevante e que seja causado por uma conduta
humana. Há o princípio do imperador, onde o prejuízo é reparado de forma integral,
logo a indenização é relevante a extensão do dano causado.
A reparação de dano está previsto em um dos artigos mais importantes da CF,
sendo ele o 5°, inciso V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo,
além da indenização por dano material, moral ou a imagem. Ele está previsto na
constituição e explicado no CC. É possível cumular o dano moral e patrimonial, de
acordo com a súmula 387 do STJ e também do 37, onde há a responsabilidade civil
perante dano moral, estético, cumulação da possibilidade. Para que se configure dano,
é necessário que haja a violação de um interesse juridicamente tutelado, seja ele
patrimonial ou extrapatrimonial, se aplicando a pessoa natural ou a pessoa jurídica (de
acordo com a súmula 277 do STJ: a pessoa jurídica pode sofrer dano moral). Além
disso, é necessário que haja a certeza do dano, mesmo que seja ilíquido e o dano
precisa ser atual, existente no momento da ajuização da ação. O dano pode ser
material, moral e estético.
O dano material, ou patrimonial, é aquele ocasionado por dano emergente
(Dano direto) ou lucro cessante (O que ele deixou de ganhar devido ao dano), caso
haja o falecimento da vítima, os familiares tem o direito de cobrar os lucros cessantes.

Direito Empresarial

Fiscalização da gestão dos negócios da sociedade, de se retirar da sociedade,


ou o direito de recesso, conforme prevê o artigo 137. De preferência na subscrição de
valores mobiliários, de participar da divisão do patrimônio da companhia, em caso de
liquidação, participação nos lucros (dividendo). LSA, art 109 - 202. Os acionistas
também tem direito de cessão ou alienação, bem como ao voto. Os Deveres dos
acionistas está limitado a obrigação de cumprir o que está na lei ou no estatuto., bem
como o poder-dever de alcançar seu objeto social e cumprir com sua função social
(LSA, art 116, parágrafo único).

Direito Constitucional
Além dos já conhecidos direitos políticos, há o projeto de lei para o de
iniciativa popular, previsto no artigo 61, parágrafo 2° da CF, onde ele dispões que a
iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à câmara dos Deputados de
projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional ,
distribuído por pelo menos cinco Estado, com não menos de três décimos por cento
dos eleitores de cada um deles. Na história do Brasil, houve apenas quatro leis feitas
por iniciativa popular e aprovadas, como a Lei da Carla Teles (crime de homicídio é
considerado crime hediondo), Lei da Ficha Limpa e contra a compra de votos, etc.
A ação popular é outro direito político, onde propõe ação que vise anular ato
lesivo a patrimônio público, assim, completando os Rolls de direitos políticos ligados
ao sufrágio.
Há também os direitos negativos, ou os direitos que regem sobre a
inelegibilidade, é um dos direitos negativos mais conhecidos, havendo a preocupação
de manter o bom andamento e a segurança do processo político, de acordo com o
artigo 14, parágrafo 9°. elas são divididas em dois grupos, os absolutos, não podem se
descompatibilizar, afastar o obstáculo, nesse fator não se pode pleitear nenhum cargo,
sendo os inalistáveis (estrangeiros, conscritos, analfabetos) e só a constituição pode
prever. Também existe a inelegibilidade relativa, parte estão na constituição e a outra
parte está na lei complementar, aquele que podem afastar os obstáculos, sendo alguns
os casos que se encaixam nessa temática: por motivos funcionais, são re-eleitos em
apenas um cargo por apenas mais um mandato subsequente, logo fica inelegível nos
casos de terceiro mandato, segundo o parágrafo 6°, caso ele quiser outro cargo, ele
deve renunciar cerca de seis meses antes das eleições, para que ele não se torne
inelegível para outro cargo que ele desejar pleitear. A próxima é reflexa, referente aos
parentes e aqueles que tem afinidade, onde ficam impossibilitados de re-eleição
aqueles que tem algum tipo de relação com o chefe de executivo, não podendo
concorrer em uma mesma esfera que seu consanguíneo. Os militares também são
impossibilitados de se tornarem elegíveis, uma vez que a permissão para se juntar a
organização política é negada. Para os que não estão conscritos e consequentemente
estão ativos eleitoralmente, ele não pode ter menos de dez anos, caso contrário terá de
renunciar sua posição, uma vez que não podem pleitear os dois cargos, os que tiverem
mais de dez anos, caíram para a inatividade, porém não será exonerado.
Há também, por fim, a questão da Lei da Ficha Limpa, uma vez que ela é uma
forma legal de causar uma inelegibilidade, mesmo que outras formas de punição são
previstas após o transito em julgado, porém apenas a da inelegibilidade são previstas
antes ou até mesmo sem que haja.

Direito Ambiental

Reserva Legal - é uma parcela percentual de uma propriedade rural que


deve ser mantida com vegetação nativa. Um pedaço que deve ser mantido com a
vegetação nativa dela. Apesar de todo o imóvel rural ser seu, é necessário que exista
essa limitação justificada para que haja i cumprimento da função social, uma vez que
o interesse público do ser humano de preservação sobressai ao do privado do uso de
propriedade. Em regra, esse fator é somente em propriedade rural, porém não há
definição clara de propriedade rural no código florestal, porém, no estatuto da terra,
essa propriedade é definida pelo potencial de exploração, o critério de destinação. Os
percentuais que tem de ser mantido em todos os imóveis rurais não é o mesmo, uma
vez que o primeiro critério para se responder é se a propriedade está em área de
Amazônia Legal (de acordo com o artigo 3° do código florestas: Acre, Pará,
amazonas, Roraima, Rondônia, Amapá, Mato Grosso). A Amazônia legal é uma
região maior que a Amazônia internacional, bem como o da região norte. Os valores
percentuais vão variar somente quando a propriedade estiver dentro de uma região de
Amazônia legal, caso contrário, permanece imutável.
Os valores dentro dessa região é baseado em 3 percentuais, onde são as áreas
do imóvel que tem de vegetação nativa, sendo 80% em áreas de floresta, 35% em
regiões de cerrado e 20% em áreas de campos gerais. Caso a propriedade não estiver
nessas regiões, o valor fixado será de 20%. o bioma de floresta tem mais de 800
definições, tendo que ser levado em consideração muitos fatores diversos.
O terceiro inciso é relativo a observância das disposições que regulam as
relações de trabalho, implicando em tanto as leis trabalhistas, bem como os contratos
coletivos de trabalho, disposições que disciplinam o contrato de arrendamento rural e
as que disciplinam o contrato de parceria rural. O último inciso tem um pequeno
problema: sua generalidade, por isso ele não é muito usado nas decisões judiciais ou
usado como um coringa, podendo ser colocado separado ou junto de todos os outros.
Seu nome é exploração que favoreça o bem estar dos proprietários e dos trabalhadores,
atendendo as necessidades básicas dos que trabalham a terra, observar as normas de
segurança do trabalho e não provocar conflitos e tensões sociais no imóvel.
Arrendamento Rural - As principais leis atreladas a esse assunto, antes era
aplicado o código civil de 1916, posteriormente com a regulamentação do estatuto
da terra, do decreto 59.566 e do código civil de 2002, esses três passaram a ser
usados em casos específicos que atendam sua área de atuação.
O arredamento é uma espécie de aluguel, onde ele ainda tem a posse do
bem, porém cede uso e gozo ao arrendatário, com uma contra-prestação o
pagamento do aluguel dessa área. Essa é a principal diferença, o valor da contra-
prestação é fixa, uma vez que a pessoa que é dona da terra tem muito mais pode
econômico do que a pessoa que quer ser arrendatário. O estado quer protegê-lo
social e economicamente e muitas vezes o arrendamento é a única renda, logo, para
proteger o arrendatário, é previsto no artigo 13 do decreto 59.566, para que não
haja variação de preços, bem como a proteção dos recursos naturais. Os princípios
gerais estão na lei federal de 45004/64, sendo sua regulamentação previsto no
59.566, onde caso nenhum dos dois haja base legal, procura-se no código civil
como base legal subsidiária.
Princípios: Direito de Preferência, Diferenças em relação ao pagamento,
benfeitorias, prazo, clausulas obrigatórias, pode ser feito subarrendamento.

Direito Processual Civil

Artigo 14 - A norma processual não retroagirá, respeitados os atos jurídicos


praticados e das sentenças feitas com base na lei revogada.
Em algum sentido histórico ele foi diverso e equivocado, principalmente pela
jurisprudência, no tocante de seu prazo, como em uma ação recisória. Havia o CPC de
1939 dizendo que o prazo para uma ação recisória era de 4 anos, porém foi diminuído
para dois anos, uma nova fluição. A polemicidade se dava na pergunta de qual lei
deveria ser aplicada, uma vez que alguns casos já estavam muito avançados para que
houvesse a fluição do prazo, logo ficou cabido que deveria ser feito uma análise
prévia do caso, caso ele estiver passado dos 4 anos, a ação estará perdida, mas caso o
prazo fosse menor ao de 2 anos, era passível de aplicação a lei nova que previa os dois
anos de prazo e quando o prazo era maior do que o da lei nova, era aplicado a lei
antiga de 4 anos.
A doutrina hoje em dia aceita o prazo de 2 anos para a emissãod de uma ação
recisória.
Art 15 - Na ausência de normas que regule processos eleitorais e afins, usa-se
o código de processo civil de forma complementar, seja na justiça do trabalho e em
variadas áreas do direito, bem como os processos na área administrativa.
Nos casos em que há essa falta, é capaz de ser usado o código de processo
civil de forma suplementar e de forma subsidiária o que faltar nas três determinadas
áreas. O CPC tem sua aplicação de forma supletiva no sentido de que ela entra para
suprir algo que falta com as regras do CPC e na aplicação subsidiária serve para
ajudar, para dar um subsídio, para fazer a interpretação dessa regra, ela não é vaga, ela
está lá, porém sua redação fica mais clara graças ao CPC. Também vale para os casos
de processos entre trabalhadores e empregadores, colocando os dois em sinal de
igualdade. Incidente de resolução de demandas repetitivas: há um sujeito A e presta
serviços a empresa B e ao sair, incute a empresa um processo trabalhista e depois de
um tempo, ela vai a falência. Todos os empregados entram com uma ação coletiva
para garantir seus direitos. O CPC trás também em sua redação a ocorrência das datas
dos prazos de um processo, que veio alterar, dizendo que os prazos são em dias úteis
indo de Segunda a Sexta, diferentemente da CLT que não fala nada sobre, mas mesmo
assim ela se aplica a consolidação.
Possibilidade de inversão do ônus da prova - inversão de quem compete a
demonstração de provas, principalmente no tocante a casos trabalhistas. Artigo 373,
parágrafo 1° CPC
Ação Monitória - ela também pode ser usada no direito do trabalho, dos
artigos 700 a 702, de forma subsidiária.

Direito Empresarial

O regime jurídico das SA é a lei 6.404/76, suas principais características a


divisão em seu capital em ações e o fato de que cada sócio se responsabiliza apenas
pelo preço da emissão das ações que adquirir, segundo o primeiro artigo da LSA, bem
como do artigo 1088 do CC. Na LTDA, os sócio não respondem somente pela sua
parte, ou quota, enquanto nas ações o preço pode variar.
O limite dos sócios é o valor de emissão das respectivas ações, não existindo a
responsabilidade pela integralização do capital social subscrito, como na LTDA. O
valor nominal, ou valor de emissão, é aquele convencionado pelo acionistas no
momento da emissão das ações, na formação inicial ou no aumento do capital da
empresa, ou seja, o valor nominal é o preço que o acionista subscritor da ação pagou
por ela no momento de sua integralização, sendo esse valor o que vai delimitar a sua
responsabilidade patrimonial. Os participantes de uma SA são denominados acionistas
e não sócios, sendo seu ato constitutivo o estatuto social. Seu significado é ser um
conjunto de dispositivos como se fosse uma lei orgânica, havendo certo sentido de
maior complexidade de regras em relação a um contrato social.
O estatuto pode ser constituído por instrumento público ou privado. A
expressão sociedade anonima também é sinonimo de companhia, sendo que sua
denominação deve expressar seu objeto social, finalidade, ramo de atividade
explorada, contendo as expressões sociedade anonima ou companhia , por extenso ou
de forma abreviada, porém companhia ou cia não pode estar no final da denominação,
uma vez que é passível de ser confundido com a sociedade em nome coletivo.
Independente de seu objeto social, a SA será sempre uma sociedade
empresária. Artigo 176, é necessário haver, tendo balanço patrimonial, demonstração
dos lucros, do resultado do exercício, dos fluxos de caixa e nos casos em que ela é
aberta, a demonstração para que haja as demonstrações financeira de uma SA. Os
livros de registro obrigatórios, de acordo com o artigo 100, parágrafo 2° da LSA,
podendo ser substituídos por registros mecanizados ou eletrônicos, respeitando
sempre regras firmadas pela comissão de valores mobiliários - CVM.
As espécies de sociedade anônima é divido em apenas dois, fechada(não
podem ser negociados no mercado de valores mobiliários, eventuais cessões de
valores mobiliários, como suas ações, terão algum lugar em ambientes públicos, não
indo para lá) e aberta(valores mobiliários emitidos por elas e que estejam em
negociação no mercado de valores mobiliários. Esse valor mobiliários são títulos
emitidos por SA’s com características e direitos padronizados, como por exemplo,
quanto a participação dos lucros. O mercado de capital é aquela parte do direito
empresarial que regula o mercado de valores mobiliários, sem prejuízo de acervo de
leis e etc.
Sociedades corretoras - lei artigo 8° 4728/65 e lei 6385/76.
A bolsa de valores é a instituição criadas por corretoras de valores mobiliários
para se comercializar títulos, sendo que somente podem participar as corretoras
autorizadas para fazer esse intermédio dos negócios que nela são feitos, como a
BM&FBOVESPA. O mercado de balcão, por sua vez, podem participar as
instituições que podem ofertar valores mobiliários e os aceitantes, sendo isso fora da
bolsa em que as operações de comercialização de valores são realizadas, como ocorre
quando as instituições financeiras estão vendendo valores mobiliários que acabam de
ser emitidos.
CVM - Lei 6358/76, alterada pela 13.506/2017, sendo responsável por criar a
CVM, orgão encarregado de regulamentar e fiscalizar esse segmento, entre outras
atribuições. Ela é uma autarquia vinculada ao ministério da Fazenda, com
personalidade jurídica e patrimônio próprios, ela é dotada de autoridade.
Espécies de Valores Mobiliários - Ações (Artigo 11), Debêntures (Art 52),
Bônus de Subscrição (Artigo 75), Partes Beneficiárias (artigo 46, Par 3°) e
Commercial Papers(Não Mencionado). O regime jurídico das ações está na LSA,
artigo 23. quanto a segurança jurídica sobre eventual manipulação, esclarece que a
sociedade responde pelo prejuízos provocados aos interessados em razão de erros no
serviço de escrituração das ações - Artigo 34, Par 3° - LSA. No estatuto social não
consta quem são os proprietários das ações, pois do contrato, a cada negociação
envolvendo ações dever-se-ia alterar o estatuto. No Brasil, desde 1990 não é possível
a emissão de ações ao portador, pois as ações devem ser sempre nominativas.
As ações se classificam, de acordo com o artigo 15 da LSA, em ordinárias(16),
preferenciais(17) e de Fruição/gozo (art 44, parágrafo 5°)
Acionista - são os sócios de uma SA ou de uma companhia, de acordo com o
artigo 109, há um rol relativamente grande de direitos, pois são essenciais, pois não
podem ser privados deles, nem por previsão no estatuto social, nem por determinação
legal. O acionista também tem o direito de a sua responsabilidade ser limitada ao
valor de emissões das ações que adquiriu. O acionista minoritário não controla a
sociedade enquanto o controlador, outro tipo de acionista, controla e tem direito a o
voto, enquanto o o minoritário apenas tem o de voto.
Função Social da Empresa - Artigo 116, parágrafo único, Lei n 6.404/76.ela
deve ter responsabilidade perante os demais acionistas, os seus trabalhadores, na sua
comunidade, o meio ambiente, os clientes e consumidores e fornecedores, bem como
os FISCO. A Função social da empresa é uma evolução da função social da
propriedade.
Abuso de poder - LSA Artigo 117, caput, vai gerar consequências ao
controlador por eventuais danos.
Acordos de acionistas, pode ter objeto variado, mas num geral tratam da
compra e venda das suas ações - LSA artigo 118.
Orgão de uma companhia - Assembleia Geral (que traça as diretrizes básicas),
a Administração (que executa) e o Conselho Fiscal (que Fiscaliza e é obrigatório em
toda SA) - Artigo 121 e seguintes (138 ADM e 161 Conselho Fiscal).
Governança Corporativa - conceito, princípios e novos segmentos

Direito Constitucional

Artigo 15 - CF: Privação dos direitos Políticos, perda e sua suspensão dos
direitos políticos. É mais do que somente a inelegibilidade, pois nesse caso ainda há a
permissão do voto, no caso da perda ou suspensão, o indivíduo não pode votar nem
ser votado, alterando a capacidade eleitoral ativa e passiva. Segundo o artigo 15, é
vedado a constituição desses direitos políticos, uma frequente tática usada na ditadura,
mas que foi alterada com a CF de 88. Nos casos previsto no mesmo artigo, há as
possibilidades que podem permitir a perda ou a suspensão desse direito, sendo o
cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado, incapacidade civil
absoluta, condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem os efeitos,
recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, improbidade
administrativa.
Na doutrina, é perceptível que no artigo não há a diferença entre a perda e a
suspensão, mas a doutrina acaba separando os artigos de uma forma que faça sentido
esses dois escopos, sendo o primeiro e o quarto, com base no artigo 5°, inciso oitavo,
o que em ambas as situações causam a perda dos direitos políticos. O inciso segundo,
onde prevê a incapacidade civil absoluta, gera uma suspensão desses direitos políticos,
bem como a condenação criminal transitado em julgado, que também gera suspensão
desses direitos e por fim, a improbidade administrativa que há essa mesma suspensão,
ainda mais que há pena para tais casos, de natureza civil.
A diferença entre eles, ao pensamento mais fácil, era que alguns deles era para
casos temporários e em outros casos eram irreversíveis, porém é visto que isso está
errado, mas a visão se baseia na automaticidade da forma que se dá. No caso, a
suspensão é imediato, assim que a situação se resolve, ele volta a gozar desse direito,
porém nos casos de perda, é necessário que haja uma vontade daquele que perdeu o
direito, para que ele procure o estado e cumpra com suas tarefas, para que haja sua
reativação dos direitos políticos, logo eles ainda podem ser recuperados, por isso não
há uma forma absoluta de perda ou suspensão, assim fica comprovado que podem ser
recuperados e reativados, dado as determinadas características.
Vindo logo em seguida, o artigo 16 da CF prevê o princípio da anualidade da
Lei Eleitoral, uma vez que ela prepara os cidadãos para que não sejam pegas de
surpresa por uma eventual mudança nas regras, pois no meio da eleição que fizer isso
pode acabar tendo consequências negativas, logo o artigo 16 da CF prevê que
qualquer lei que prevê essas determinadas mudanças entrará em vigor na data de sua
aplicação, porém sua validade ocorre até a um ano da próxima eleição, para que haja
o tempo de adaptação.
O artigo 17 fala sobre os partidos políticos, sendo um fator importante ao se
tornar eleitoralmente ativo e capaz de se candidatar que o indivíduo esteja afiliado a
algum partido político. É livre a criação, fusão, incorporação e afins, com base em
determinados arquivos, sendo de caráter nacional, proibidos de receber recursos ou
ajuda financeira de uma entidade estrangeira, prestação de contas a justiça eleitoral e
o funcionamento parlamentar de acordo com a lei. No seu parágrafo 1° é assegurado a
autonomia para definir sua estrutura interna e estabelecer regras sobre escolha,
formação e duração de seus orgãos permanentes e provisórios e também sobre sua
organização e funcionamento e para adotar os critérios de escolha, bem como o
regime de suas coligações, precisando ter uma ideologia para que possam seguir em
frente com seu objetivo.
Assim que eles tiverem adquiridos a personalidade jurídica, eles devem
registrar seus estatutos no tribunal superior eleitoral. No terceiro parágrafo está
previsto que somente terão direito a recursos do fundo partidário e acesso gratuito ao
rádio e à televisão, na forma da lei, os partidos que alternativamente obtiverem nas
eleições para a câmara dos deputados, no mínimo 3% dos votos válidos. Algumas
outras informações e características foram incluídas ao longo desse ano por algumas
emendas constitucionais, respectivamente, 111 a 117.
O parágrafo 8° fala sobre o fundo partidário, que gera algumas várias
discussões sobre no Brasil.
Da organização do Estado - Federação Brasileira, de acordo com o artigo
1°da CF constitui-se em estado democrático de direito e tem como fundamentos o
princípio da indissolubilidade do vínculo federativo, formada pela união dos estados e
municípios e do distrito federal. De acordo com o artigo 18, a organização politico-
adminsitrativa do Brasil compreende a união, os estados, o ditrito federal e os
municípios, todo autônomos nos termos da constituição. A federação é clausula pétrea.
Suas principais características são: a aliança ou união de estados autônomos,
descentralização politico-administrativa, autonomia dos entes federativos e repartição
constitucional de competências. O estado brasileiro é federal uma vez que as
capacidades de criar leis e afins ele é descentralizado, distribuído entre os vários entes
federativos, de uma forma que não se vê em lugar algum do mundo. Os municípios ao
serem elevados a entes federativos depois da constituição de 88, ganharam uma
autonomia para agirem a seu bel prazer, claro que respeitando determinados limites,
uma vez que eles tem autonomia, mas não autonomia plena, diferente de um caso em
que os estados são soberanos. Ela é caracterizada também por haver uma unidade
nacional e uma nacionalidade única, como mencionado, uma autonomia política e
administrativa dos entes federativos (Municípios, Estados, Distrito Federal e a União),
enquanto a soberania se resguarda apenas a República Federativa do Brasil, do estado
brasileiro, onde essa autonomia tem capacidade de auto organização, de criar leis, de
auto governo e de auto legislação.
Há também a repartição constitucional de competências em matéria
administrativa e legislativa. Não há uma hierarquia determinada pela lei, uma vez que
a autonomia é posta de lado nesses casos, porém em regra, há a autonomia onde todas
as leis são importantes, não havendo essa divisão, mas sim uma delimitação de
competências para legislar, assim, não há essa divisão hierárquica, mas depende da
matéria e da divisão legal que a constituição faz, sendo ela regida somente pela união,
uma vez que dada sua importância, deve ser referida por ela.
Há também a autonomia financeira, uma forma de repartição constitucional
em matéria tributária.

Direito Processual Civil

2.5 - O código de processo civil e o processo administrativo - Art 5°, LV da


CF
O processo administrativo ele acontece na seara da administração pública, no
caso, se houver o problema contra um funcionário público, será aberto um processo
administrativo e será averiguado o acontecido. Está previsto no artigo 5° da CF,
inciso LV. No processo administrativo é composto por litigante, as partes do
processo, sendo que a fase seguinte, da mesma forma que o processo civil, há a fase
de acusações e depois a fase de contraditório, onde há a presença de provas que vão
contra as alegações. Logo após, a a fase da ampla defesa onde são chamados
testemunhas para serem ouvidas para que haja a ampla defesa.
É necessário que haja a aplicação de determinadas leis para que se saiba como
vai haver os procedimentos do processo administrativo, mas caso haja uma falha ou
algo do tipo, é usado de forma subsidiária as normas de processo civil, para que se
tampe essa falha, especialmente as normas do CPC que tratam de garantias
fundamentais (artigo 1° ao 12). logo a adminsitração pública tem a obrigação de
seguir no âmbito administrativo até nas jurisprudências consolidadas (artigos 927,
incisos I a IV - CPC).
2.6 - Código de processo civil e o processo eleitoral - Artigo 22, inciso I da CF.
A união (governo federal) tem competência privativa, onde somente a união vai
poder legislar sobre determinado assunto, especialmente o direito eleitoral, somente
eles vão legislar sobre. Além disso, há o processo eleitoral. A CLT é a consolidação
das leis trabalhistas, tanto ela quanto o código eleitoral (Lei 4737) são normas
regulamentadas pelo plano federal, sendo as mais desatualizadas em relação as
demais, necessitando que algumas regras pudessem ser refeitas ou repensadas.

Direito Penal

Quem determina a pena em concreto é a pena em previsto de forma abstrata,


definindo qual o tempo da pena entre um mínimo e um máximo, para que se possa
analisar cada caso concreto para os determinados casos. Há determinadas
circunstâncias que podem aumentar a pena, agravar a pena, sendo de forma
genérica e qualquer crime que for cometido aliado a essas circunstâncias, haverá o
aumento de pena.
Nessa temática temos a reincidência e os casos em que o agente cometeu o
crime por motivo fútil ou torpe, para facilitar ou assegurar sua impunidade, contra
ascendentes, descendentes e irmãos, com abuso de autoridade, com abuso de poder,
contra criança, maior de 60 anos, enfermos ou grávidas, em vítima sob a imediata
proteção da autoridade ou em estado de embriaguez pré ordenada - ele bebe para
cometer o crime - tratando-se de uma agravante genérica. Há apenas uma exceção,
que é nos casos em que elas não constituem ou qualificam o crime, no caso ela
constitui o tipo e não somente um adicional.
No artigo 65, há as previsões de circunstâncias atenuantes, no caso, diminui a
pena, sendo elas o agente tendo menos de 21 anos ou maior de 70, o
desconhecimento da lei, ter o agente cometido o crime por motivo relevante de
valor social ou moral, procurado por sua espontânea vontade evitar-lhe ou minorar
as consequências, cometido sob coação, confessado de forma espontânea a autoria
do crime, cometido crime sob influência de multidão, em tumulto, se não o
provocou.
A reincidência esta prevista no 63 e no 64, onde ela se verifica quando o
agente comete novo crime, depois de transitado em julgado a sentença que o tenha
condenado por crime anterior, logo após o transito em julgado, se o sujeito tornar a
incidir no mesmo crime de antes, ele será agravado sua pena.
Ele ainda permanece como réu primário, uma vez que sua pena não foi
transitada em julgado, a principal característica para que haja a reincidência. A
natureza dela é uma agravante genérica. Depois que há o trânsito em julgado e o
agente cometer um crime depois de completar 5 anos do trânsito em julgado, ele
será um reincidente, caso contrário, ele não será mais considerado um reincidente.
Nos casos de contravenção, a redação é literalmente a mesma, porém há algumas
diferenças, embasadas em quatro hipóteses: Crime+Crime=Reincidente.
Crime+Contravenção=Reincidente (origem da sentença é irrelevante, igual a
primeira). Contravenção+Contravenção=Reincidente (a única diferença é que a
sentença vai ser unicamente brasileira, ou seja, sentenças estrangeiras vai ser
somente para crimes). Contravenção+Crime=Réu Primário/Não reincidente (não há
previsão nos artigos da reincidência). para fins de reincidência, ela não
necessariamente estar escrito aqui no Brasil, apenas uma homologação ou uma
prova que comprove a pena de forma internacional já vale, pouco valendo qual foi
o tipo de pena.
A reincidência pode ser real ou ficta, genérica ou específica. A real é quando
ocorre um novo crime dentro do período da pena, dentro dos 5 anos previstos em
lei. No caso das fictas é semelhante a anterior. A genérica se enquadra quando os
crimes não são de mesma espécie enquanto a específica, ela é quando o crime
acontece o mesmo. Num geral, todos esses casos, ela gera uma agravante, mas no
caso das específicas, alguns benefícios em favor do réu não são dados.
Dosimetria da pena - cálculo que o juiz faz para realmente individualizar a
pena. No Brasil é adotado o sistema trifásico, separado em três etapas, onde o juiz
pega o caso abstrato, passa por essas três etapas para aí sim dar uma pena para que
realmente haja essa individualização, segundo o artigo 68, uma forma de fazer uma
dose daquela pena. Nelson Hungria foi o que implantou esse sistema no direito
penal. Na primeira fase, estabelecimento da pena base, onde o juiz analisa ao todos
8 circunstâncias judicias (artigo 59 do CP) para estabelecer essa pena, sendo
sempre a pena mínima e abstrata, não podendo passar do máximo, nem do mínimo,
atendendo a culpabilidade, aos antecedentes, à conduta social, personalidade do
agente, motivo, as circunstâncias e consequências, comportamento da vítima
estabelecendo assim, por parte do juiz a averiguação e levantamento de tudo isso,
não estando previsto em lei.
A segunda fase é constituída pela elaboração da pena intermediária, onde será
pego a pena base e será analisado agora as atenuantes e agravantes, para assim
conseguir um valor intermediário para a pena, podendo haver apenas uma
diminuição ou um aumento na pena. Há casos em que as atenuantes ou agravantes
podem ser preponderantes, possívelmente um aumento hierárquico em relação as
demais atenuantes e agravantes. No caso, se houver mas de um empate, as
preponderantes serão aplicadas e caso haja situações semelhantes de
preponderância ou não, será aplicada aquela em que houver um número maior, seja
atenuantes ou agravantes.
A terceira fase é onde chegaremos na pena definitiva, partindo da pena
intermediária conseguido o valor específico, para agora avaliar as causas de
diminuição e de aumento para essa situação, sendo aquelas que não criam uma
nova pena, chamadas de minorantes e majorantes, porém os crimes se tornam
privilegiados quando se há a criação de uma nova pena, só que menor. Na terceira
fase, ele pode ultrapassar o valor máximo da pena. No caso, dependendo dos
aumentos ou diminuição que está previsto na lei no caso das majorantes e
minorantes, será aumentado ou diminuído a quantidade que estiver previsto na lei,
sendo que ambas não se excluem, elas se mantém.
Há uma exceção no parágrafo único do artigo 68, sendo que no concurso de
causas de aumento e diminuição, de penas, previstas em parte especial, pode o juiz
limitar-se a um só aumento ou a uma só diminuição, prevalecendo todavia a causa
que mais aumente ou diminua.
Para a aplicação da majorante, aplica-se o conceito da incidência isolada,
enquanto para as Minorantes, usa o da incidência cumulativa, uma vez que se usar
o conceito apresentado acima, pode acontecer a chamada pena zero, onde não vai
haver um tempo específico de cumprimento de pena.

Direito Ambiental

Direito de Preferência - o arrendatário tem preferência na renovação do


arrendamento. Até 6 meses antes do fim, é necessário uma notificação judicial para
que aumente o valor do arrendamento, porém caso tudo permaneça inalterado, é
automaticamente renovado. Caso o arrendante queria a propriedade de volta, deve
ser feito uma notificação extra-judicial, até 6 meses antes do fim, para o caso de
retornar o imóvel.
Pagamento - Há limites de aluguel pelo arrendamento rural, esse limite leva
em consideração o valor anula e vai depender do tanto arrendado. Se ela arrendou
tudo, vai ser 15% do valor terra nua e se arrendou parte da propriedade, será 30%
da área arrendada. Para se saber o valor da terra nua, olha o recibo do ITR, quando
para saber o valor da parte, olhem o valor do hectare. A avaliação da terra nua deve
ser empregado, preferivelmente, o método comparativo direto de dados de mercado.
A terra bruta é a terra onde existe vegetação natural em seu estado original, ou
em estágio regenerativo, a terra cultivada é aquela com cultivo agrícola ou em
pousio, em repouso para recuperar nutrientes. O Conceito de Terra Nua é a terra
sem consideração de benfeitorias e o seu valor é a diferença entre o valor total do
imóvel e o valor de suas benfeitorias, considerada, quando for o caso a existência
de passivos ou ativos ambientais. O MCDDM é o método mais recomendado e o
mais utilizado, o valor do bem analisado é comparado com o valor praticado pelo
mercado para ativos semelhantes e comparáveis. Consiste em determinar o valor do
imóvel, através de tratamento técnico dos atributos comparáveis, sendo eles sua
área, sua localização, potencialidade de exploração, infraestrutura e recursos
naturais. Os imóveis não são sempre comparáveis, mas a utilização do método é o
mais recomendado.
Nos quesitos de benfeitorias, além das três já conhecidas a ouras duas, sendo a
Benfeitoria Reprodutiva - aquelas que geram renda diretamente, como uma
plantação de café, pastagem, florestas plantadas, etc - e as benfeitorias Não
Reprodutivas - são aquelas que não geram renda diretamente, como edificações,
terreiros, estradas, cercas e afins.
Agora temos o prazo, onde tanto no estatuto da terra como o decreto 59.566
colocam os prazos mínimo para o arrendamento rural, onde a principal intenção é a
conservação dos recursos naturais, sendo esse prazo de 3 anos mínimo para lavoura
temporária e/ou pecuária de pequeno ou médio porte. Se a lavoura demorar mais
para dar resultado (Lavoura Permanente) ou o tipo de pecuária for maior,
logicamente o prazo vai ser bem maior, sendo de 5 anos o prazo mínimo, incluindo
também a extração de matéria-prima de origem animal. Há um único caso especial,
onde o prazo mínimo é de 7 anos, sendo nos casos de propriedades que realizam
exploração florestal, sendo madeira, cortiça ou de frutos.
No caso das benfeitorias voluptuárias somente serão indenizadas caso forem
autorizadas expressamente pelo arrendador. Caso o pagamento das indenizações
não for efetivamente feito, o arrendatário pode reter o imóvel como se
arrendamento fosse, porém para que não fique de forma incorreta, ele continua
pagando o aluguel.

Direito Processual Civil

Artigo 16 - O âmbito civil é exercito pelos juízes, logo, eles tem autoridade
para resolver e acertar quaisquer situações de cunho cível, bem como os tribunais
da respectiva temática, em todo o território nacional, com base no CPC de 2015, no
livro II, da parte geral focado na competência jurisdicional e todas englobam na
teoria geral do processo, aliando-se a um segundo pilar, sendo ele o processo e por
fim, o terceiro pilar é a regulamentação do processo em si que se forma a partir da
ação, ela que é a fagulha inicial de tudo, sendo que a partir dela, é começado a
estrutura do processo.
A jurisdição vai ser definida a partir do desejo do que quer ser alcançado em
favor do defendido, dividindo a atividade do estado em dois grandes patamares:
Civil e Penal. Eventualmente elas se subdividem em outras duas como a civil, em
geral e especial, especificando os direitos do qual ele está interessado em pleitear,
buscando uma resolução para o conflito e no caso da especial, as questões presentes
são as de cunho eleitoral e as trabalhistas. As de eventos comuns são aquelas que
não são submetidos a nenhum código ou assunto especial, isso normalmente
acontece nos casos em que é envolvido o direito tributário e o direito administrativo.
A jurisdição se divide em algumas fases, sendo ela a de conhecimento: processo
por meio do qual os orgão jurisdicionais emitem um pronunciamento, definindo se
existe um determinado direito ou não. Há uma determinada sentença declaratória
para que seja avaliado se há a presença de um direito ou não. Logo temos a
Constitutiva: onde há a construção e a constituição de direito que eventualmente
foram consagrados e por fim, temos as condenatórias: onde o juiz busca a ação e
eventualmente vai processar e condenar a empresa referida.
Temos também a jurisdição de execução - Buscando executar algo que não foi
possível de se encontrar ou conseguir de forma amigável, procurando a satisfação
de algo, como o pagamento de algo que não lhe foi dado. Por fim temos a
jurisdição cautelar, ela entra em ação quando ela desempenha uma atividade
instrumental, o juiz age como um desencadeamento, outorgando uma decisão
provisória ou urgente.

Direito Civil - Obrigações

Há um critério importante a ser levado em conta, sendo ele a razoabilidade.

Dano Moral/extrapatrimonial/Imaterial - é um dano muito ardiloso, não é


possível ganhar contretude, não é possível ser visto ou tateável, um dano que atinge
a nossa privacidade, a pessoalidade e de forma irreparável, mas ele pode ser
recompensado. Há duas correntes: negativa - é tudo aquilo que não for dano
patrimonial - Positiva - é aquele dano que causa humilhação, angustia, que atinge a
dignidade humana, uma das garantias que está previsto no artigo 1°, inciso III da
CF de 88, logo é considerada uma verdadeira cláusula geral de tutela da
personalidade, uma vez que sua lesão caracteriza o dano Extrapatrimonial.
A dor, o sofrimento e afins são consequências do dano, não ele
propriamente, logo é possível o dano moral em pessoas que não são dotadas de
plena capacidade mental, mas de acordo com o *enunciado 445 da jornada do
direito civil, o dano moral não pressupõe necessariamente a verificação de
sentimentos humanos desagradáveis como a dor ou o sofrimento.* para que não
haja o abuso desse direito, a lei também diferenciou o que é um verdadeiro dano
moral de um mero aborrecimento, de acordo com o enunciado 159, que diferencia a
raiva do dia a dia de uma ofensa a dignidade. O descumprimento contratual, em
determinados casos pode gerar danos morais, dependendo do caso.

In re Ipsa - esse dano moral é presumido, onde a parte não precisa


comprovar nada, a do STJ é uma jurisprudência que pode ser bem estudada para
esses casos, onde de acordo com o 403, independe de prova o prejuízo a
indenização pela publicação não autorizada de imagem, de pessoa, com fins
econômicos ou comerciais.

Direito Empresarial

Lei n. 13.966/2019 - contrato de franquia

É elaborado um contrato para estabelecer uma franquia, sendo previsto nessa


lei que a revogou uma de 94, logo a franquia empresarial é aquela da qual autoriza o
franqueado o direito de usar sua marca, mediante esse contrato de prestação de
serviço, inclusive em questão da organização do estabelecimento de trabalho, uma vez
que a pessoa que vai determinar isso é o franqueador, que vai apresentar todas as
regras para que haja essa autorização, bem como ter o direito de certa forma participar
das receitas do franqueado. É obrigação do franqueador entregar uma COF para
aquele que desejar se tornar um franqueado.
No artigo segundo está previsto o que deve estar contido nesse documento,
sendo o nome da empresa e um histórico completo do franqueador, incluindo os
respectivos nomes fantasia e etc e esse contrato deve estar promulgado no INPI, para
que comece a fazer efeito perante terceiros. Qualquer uma das duas partes podem
requerer a renovação do contrato de locação de imóveis.

Direito Constitucional

No Brasil, temos a forma de estado sendo a federação, onde ocorre uma


descentralização do poder, gerando um estado de aliança entre os estado autônomos.
No caso das confederações, é a junção de vários estados soberanos. De acordo com o
artigo 1° da CF, dispõe que a república federativa do Brasil, formada por essa união
indissolúvel constitui-se em estado democrático de direito, não havendo o direito de
cesseção, de acordo com o princípio da indissolubilidade do vínculo federativo. Logo
após, o artigo 18 fala quais os entes federativos, sendo a união, os Estados, o distrito
federal e os municípios, todo autônomos nos termos da CF. No artigo 18, parágrafo 4°
prevê sobre a formação de municípios, desde sua criação ou sua fusão ou
incorporação, mas após uma correção dada por uma redação, esses critérios ficaram
mais rigorosos.
De acordo com o artigo 19, há determinadas vedações específicas aos entes
federativos, previstos de forma constitucional, como no inciso I, estabelecer cultos ou
igrejas, recusar fé aos documentos públicos, criar distinções entre brasileiros ou
preferências entre si.
Há também nesse assunto o princípio da predominância do interesse, entrando
na questão da repartição constitucional de competências, indo desde o interesse geral,
representado pela união, e o local e regional, como acontece no distrito federal. A
competência administrativa há dois tipos, uma que somente um deles pode exercer,
sedo exclusiva por exemplo só da união (Artigo 21) ou dos municípios (artigo 30),
bem como as competências comuns. Em que todos podem regrar e debater sobre.

Direito Penal

Artigo 70 - concurso de crimes - um único sujeito ativo comete dois crimes,


logo isso envolve o concurso de crimes, mesmo que haja uma pluralidade de agente
passivos e de crimes, ou uma unidade de agentes e uma pluralidade de crimes. No
artigo 69, está previsto o concurso material, onde o agente pratica dois ou mais crimes,
enquanto no 70 há a tipicidade do concurso formal, onde uma única ação gerou dois
crimes sendo que em ambos os casos, podem ser iguais ou não.
Esse fator interfere na aplicação da pena, onde há a medição das penas,
seguindo por base de duas teorias, a de cúmulo material, onde há a junção das penas,
soma a pena dos crimes, gerando um resultado. O segundo é chamado de exasperação,
aumentar, onde se pega a pena de um único crime e aumenta uma quantidade nele.
Outro sistema é o da absorção, onde havendo essa pluralidade desses crimes, pega-se
a pena de um deles, sendo o mais grave, valendo para todas as outras, uma forma que
explica que uma das penas absorveu as outras, mas no Brasil, é aplicado apenas a
primeira e a segunda teoria, diferenciando-se entre elas dependendo de seu tipo de
concurso.
No concurso formal prevalece o sistema de exasperação, podendo aumentar a
pena até um sexto ou a metade dela, enquanto no outro, o sistema de cumulativa.
Dentro do concurso material há determinadas exceções para que um sistema seja
aplicado em outro tipo de concurso. Há dois tipos de concurso material, sendo os
homogêneo (penas iguais) ou heterogêneo (diferentes penas), valendo o mesmo para o
concurso formal.
Previsto no artigo há o concurso formal ideal, mas há um logo em seguida,
sendo um concurso formal de mesma forma, porém sua ação resultou em dois crimes,
mas não por sua vontade, apenas aconteceu, onde nesse caso, se houver, vai ser
aplicado o sistema cúmulo material, previsto no artigo 69, esse concurso é formal
imperfeito, de forma dolosa.
O crime continuado, vindo logo em seguida, é uma ficção jurídica, mas há
uma presunção de que nessas hipóteses, um crime seria de certa forma a continuidade
de um primeiro, e os que aconteceram posteriormente a ele, foram uma continuação
dele, sendo por regra precisando ser de forma semelhante, tendo que ter acontecido na
mesma comarca, condições de tempo e de modus operandi, sendo aplicado o sistema
de exasperação, da mesma forma, nos casos de crimes dolosos, contra vítimas
diferentes de forma violenta e com grave ameaça à pessoa, o juiz pode aumentar até o
triplo, apenas a pena de um dos crimes.
Cúmulo material benéfico, previsto o começo do artigo 70, tratando-se de um
processo, onde se pega a pena apenas de uma das sentenças e aumenta-a em um sexto,
mas previsto em seu parágrafo único, esta previsto que a pena não pode exceder a que
seria cabível pela regra do artigo 69, assim, opta-se pela mais benéfica.
Nesse tocante, há as multas, previsto no artigo 72, onde no concurso as penas
de multa são aplicadas de forma distinta e integralmente.
De acordo com o artigo 75, o tempo de cumprimento das penas privativas de
liberdade são pode ser superior a 40 anos, porém a pessoa pode ser condenada a mais
tempos de prisão, como por 200 anos. Não é uma pena perpétua, mas sim uma que há
caráter perpétuo, mas nesse caso, quando um agente for condenado a uma pena
superior a 40 anos, ela deve ser unificada para que se adeque ao limite máximo
previsto nesse artigo.
Voltando para o artigo 73, temos os aberratio ictus ou o resultado aberrante,
algo que não queria, mas acabou alcançando determinado resultado, alheio a vontade
do do agente, é gerado por um acidente ou um erro na execução, durante para ser mais
exato, atingindo um resultado diferente, atacando uma pessoa diferente, mas de
mesma forma, responde como se tivesse cometido contra a pessoa que pretendia o
fazer. De acordo com o artigo 74, fora dos casos do artigo anterior, quando por
acidente ou erro na execução do crime, sobrevém resultado diverso do pretendido, o
agente responde por culpa se o fato é previsto como crime culposo. No caso de na
disposição do 73, a pessoa pretendida também é atingida, aplica-se a regra do artigo
70 deste código.
A mesma coisa vale para o artigo 74, onde se ocorre o resultado pretendido,
aplica-se a regra do artigo 70 desde código.
Finalizado esse assunto, entramos no capítulo IV, sendo a suspensão
condicional da pena, exemplificando os requisitos para a suspensão dessa pena. Está
previsto no artigo 77 até o 82, mas também está previsto na lei de execução penal. Ela
tem um nome de origem francesa, Surciss. De uma forma simples, é uma forma de
não execução da pena, mas para que haja tal suspensão, é necessário que se cumpra
determinados objetivos para que não haja o início da aplicação dessa pena. No artigo
77, a execução da pena privativa de liberdade, não superior a 2 anos, poderá ser
suspensa por 2 anos a 4, visando a reeducação do sujeito ativo, contanto que ele não
seja reincidente em crime doloso, sua culpabilidade, antecedentes, conduta social e
personalidade do agente, bem como seus motivos autorizem tal benefício e por fim
não seja indicada a substituição prevista no artigo 44 deste código. A competência
para conceder esse benefício é o juiz do conhecimento, e não o da execução, uma vez
que ele ainda não começou a cumprir com a pena.
Há dois tipos de requisitos - objetivos: natureza e quantidade da
pena/Subjetivos:
Há dois tipos de Surciss - Simples (ofertado ao réu em pena menor de 2 anos e
pode ser de 2 a 4 anos), Especial (Também pena privativa menor de 2 anos, bem
como a de prova de 2 a 4, só que o réu conseguiu reparar o dano, não se obrigando a
serviços comunitários) e Etário (Faixa etária de 70 anos ou mais), Humanitário
(Mesmo requisito do Etário, só que em vez da idade, será observado suas condições
de saúde, sendo precária, uma espécie de dó). Há também mais condições previstas no
artigo 81, sendo as condições de revogação, tendo também as condições que não estão
previstas na lei, mas o juiz entende que podem ser convenientes. A revogação, em
caso de descumprimento de um dos fatores, é obrigatória, mas em determinados casos,
se o réu for incluído em alguns dos casos previstos na lei, há uma revogação
facultativa.
Caso a pena seja suspensa, dentro do período de prova, o réu deve voltar a
cumprir o tempo que lhe foi dado de início. Nessa temática, ainda há o livramento
condicional, onde a execução da pena já foi iniciada e o juiz deu uma leve iniciação
da liberdade, onde antes de terminar a pena, o estado dá a ele uma oportunidade de
antecipar a pena, cumprindo determinadas exigências. No Surciss, é um instituto onde
ele mantém sua liberdade, no livramento condicional, ele já está cumprindo a pena e é
apenas uma chance de ganhar a liberdade antes do tempo, por ter feito por merecer.
Neste caso, a competência cabe ao juiz da execução, uma vez que ele já está
cumprindo pena, logo o juiz de conhecimento não tem mais jurisdição para tal. Os
requisitos para tal é semelhante ao anterior, sendo a pena privativa de liberdade ,
sendo de 2 anos para mais, tendo cumprido mais da metade ou grande parte da pena,
sendo reincidente ou não em determinados casos. Que ele não tenha cometido
nenhuma falta grave e que comprove que ele esta apto a ter um trabalho ou serviço
correto na sociedade. Há condições legais e facultativas da mesma forma, que servem
para ajudar na colocação dessa sentença.
Os efeitos da condenação, da sentença condenatória. É necessário que os dois
efeitos sejam divididos em genéricos e outro.

Direito Ambiental

Subarrendamento - Acontece da mesma forma que a sublocação, no caso, é


quando uma pessoa já está arrendando a terra e o arrendatário decide por qualquer
motivo que vai arrendar uma outra parte para outra pessoa da que ele está usando,
mediante pagamento de aluguel, de forma completa ou parcial. Essa prática é proibida
no arrendamento rural, só será permitido determinada ação caso o arrendador
autorizar de forma expressa tal prática.
Clausulas Obrigatórias - O que deve haver no contrato de forma obrigatória,
sempre que for montado esse contrato. Previsto nos dois códigos e decretos, os
contrato de arrendamento sempre devem estar no contrato, sendo elas a proibição de
renúncia de direito e vantagens, prazos mínimos, respeito ao código florestal e sua
regulamentação, observância de práticas agrícolas, fixação do preço, direito e formas
de indenização de benfeitorias e proteção econômica e social do arrendatário. Essa
proteção se dá por meio de determinadas proibições contratuais, como por exemplo,
proibir a obrigatoriedade de compra de coisas no arrendador. Outro exemplo é a
obrigatoriedade de beneficiamento em estabelecimento do arrendador, Exclusividade
de venda de frutos ou produtos e um serviço gratuito.
O decreto que regulamenta o estatuto da terra é p decreto 59.566/66, previsto
em seu artigo 2°, tanto em seu caput quanto em seu parágrafo único.

Conciliação, Arbitragem e Mediação

Na arbitragem, se as parte estabelecem-na como um meio alternativo de


resolução de conflitos, tendo escolhido uma corte ou uma pessoa que seja imparcial
entre os dois, a sessão de arbitragem se dará, caso não dê certo, essa sessão se torna
inválida, podendo que o autor indefira diretamente o judiciário para obrigar a outra
parte a seguir com o planejado para a sessão de arbitragem. De acordo com o artigo 7,
existindo clausula compromissória e havendo resistência, cabe a parte interessada
requerer que haja uma citação da outra parte.

Direito Civil - Obrigações

O dano moral em re ipsa também vale para nome, uma vez que ele é
presumido. Nesse caso, caso a parte tenha gostado da utilização indevida de seu nome
ou imagem, não há que se falar de indenização, em face da vedação a prática de
comportamento contraditório, ou venire contra factum proprium. Outro fator que
também entra nessa temática é a inclusão indevida em serviços de proteção ao crédito,
onde se de uma anotação irregular em cadastro de proteção ao crédito, não cabe
indenização por dano moral. A reparação dos prejuízos pelo dano extrapatrimonial
não ocorre por meio de uma reparação, mas sim por uma compensação, como não se
pode reparar a dignidade da pessoa humana, mas pode-se compensá-la com dinheiro,
com caráter punitivo com relação ao agressor.
Outra forma de compensação para casos de dano extrapatrimonial é o in
natura como uma forma de retratação pública ou algum outro meio. O pleito da
reparação pelos danos morais pode ser a vítima e caso não for possível, seus
descendentes/ascendentes. No caso das pessoas jurídicas, é possível, naquilo que for
cabível, visto que os direitos da proteção da personalidade é estendida às pessoas
jurídicas, logo também se aplica esse tipo de proteção as PJ, de acordo com o artigo
52 do CC e da súmula 227 do STJ onde está previsto que a pessoa jurídica pode sofrer
dano moral.
Para que haja uma proporcionalidade, é previsto que não se pode nem
enriquecer a vítima do dano, nem empobrecer por completo o agressor, mas nesses
casos, normalmente o agressor acaba se favorecendo.
Há uma outra espécie de dano, sendo o estético que é qualquer dano e
qualquer ofensa a seu aspecto visual ou dano a sua capacidade biológica, ou uma
alteração morfológico que agride a visão, causando desagrado ou repulsa. Ele é uma
modalidade de dano In Re Ipsa, logo o dano é presumido. Toda vez que se há um
dano estético, há um dano moral, sendo lícito a cumulação de dano estético e moral,
mesmo que ambos sejam diferentes em sua prática.
Outro tipo de dano é o dano oblíquo ou de ricochete, os prejuízos causados
atingem pessoa próxima a vítima direta da conduta. No caso de um homicídio, a
indenização consiste no pagamento das despesas com o tratamento da vítima, seu
funeral e o luto da família bem como na prestação de alimentos às pessoas a quem o
morto os devia, levando--se em conta a duração provável da vida da vítima. Há
também a lesão a reputação de pessoa morta.
Da Responsabilidade Civil, nós temos o nexo de causalidade que é o elemento
que visa unir a conduta humana praticada e o dano. A Primeira teoria nesse tocante è
a da equivalência das condições, onde TODOS os eventos são importantes para a
caracterização do dano. Temos também a teoria da causalidade adequada, onde irá se
identificar aquela situação que verdadeiramente acabou por dar causa ao evento
danoso e, somente seu causado, será o responsável por indenizar a vítima, sendo que
essa é excessivamente discricionária, de forma minoritária.
Existem situações que excluem a responsabilidade civil, sendo as hipóteses
que afastam o dever de reparar o dano, por afetar o nexo de causalidade, tanto na
responsabilidade objetiva quando na subjetiva. O estado de necessidade é um que
exclui esse fato, onde não constitui atos ilícitos a deterioração ou destruição da coisa
alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente, e no parágrafo único só
será configurado quando as circunstâncias se tornarem necessárias. 929 - se a pessoa
lesada ou dono da coisa não for culpado do perigo, assitir-lhe-á direito a indenização
do prejuízo que sofreram.
No artigo 930, no caso do inciso II do artigo 188, se o perigo ocorrer por culpa
do terceiro contra este terá o autor do dano ação regressiva para haver a importância
que tiver ressarcido ao lesado (Quem causou o dano, vai ter que indenizar a vítima,
cabendo a pessoa ter o direito regressado ao que criou o prejuízo a ela).
O estado de necessidade é outro que pode excluir a responsabilidade civil,
onde ela pode ou não afastar o dever de indenizar, bem como a legítima defesa, onde
ela se configura como um meio necessário a mão para repelir uma agressão eminente,
na própria pessoa ou ao redor dela.Nesse caso vale para bens materiais e imateriais
(artigo 188, inciso I), não se pode haver excessos, onde há uma visual desproporção
entre a lesão/ameaça e a defesa - havendo o dever de indenizar. A defesa atinge
direito de terceiro inocente - Aberratio Ictus, dever de indenizar ? de acordo com o
STJ, o agente que, estando em situação de legítima defesa, causar ofensa a terceiro
por erro de execução, responde pela indenização do dano, se provado no juízo cível
sua culpa.
Há também a legítima defesa putativa, onde eu vou me defender de uma
eventual agressão, mas ela não acontece. A legítima defesa putativa supõe negligência
na apreciação dos fatos e por isso não exclui a responsabilidade civil pelos danos que
dela decorram. Temos nesse âmbito há o execício regular do direito, onde de acordo
com o artigo 188, não se constitui fato ilícito, no execício regular de um direito
reconhecido.
Caso Fortuito e/ou força maior - Afasta o Nexo Causal entre o ato praticado
pelo autor e o prejuízo trazido a vítima, de acordo com o artigo 393 do CC, onde o
parágrafo único discorre sobre os casos de fortuito ou de força maior. Ele não
costuma afastar o nexo, nos casos em que há mora, perda do objeto nas obrigações de
dar coisa incerta (antes da concentração, uma vez que o gênero não perece JAMAIS)
e se as partes assumirem tal incumbência contratualmente. Há casos em que pode
haver uma culpa concorrente, onde ao acontecer um acidente, pode haver culpa dos
dois, não somente da vítima, que também exclui o fator da responsabilidade. O fato
do agente ter colaborado com o dano, diminui o valor que o empregador vai ter que
indenizar.
Por fim, temos o fato de terceiro, onde um terceiro pratica um ato que direta
ou indiretamente causa prejuízo a vítima, nesses casos há a possibilidade de entrar
com direito a ação regressiva, caso haja patrimônio para para acutir essa dívida.
Direito Constitucional

A CF distribui as competências da seguinte forma: Competência privativa da


união, onde somente a união pode coordenar sobre, caso algum estado ou
município tente fazer isso, haverá um desacordo entre elas, pois de acordo com o
artigo 22 é de competência privativa da união. Ela, de certa forma, de acordo com o
parágrafo único do artigo, não pode delegar toda a competência, mas sim um pouco,
para os estados da federação, somente e unicamente por meio de lei complementar.
É um requisito formal para tal coisa acontecer.
Cabe aos estados e a união outras gamas de deveres que cabem na
competência dos entes federativos, tanto do estado quanto da união, no caso é uma
competência concorrente, onde a união prevê direitos abstratos e os estados podem
contribuir para tal avanço, sem alterar o material base previsto pela união. Os
estado podem complementar ou suplementar a lei federal para atender as suas
necessidades e se a união não tiver legislado sobre, o estado pode então legislar
livremente sobre o tema, até o momento em que uma lei federal entrar em vigor
sobre isso.
Por sua vez, os municípios cabem a legislar sobre assuntos locais, como
horário de funcionamento de comércio e afins. As leis estaduais, em grande parte é
voltado a nomes, sendo que as leis municipais acabam sendo mais interessantes,
partindo de uma perspectiva mais social e de convivência, do que das estaduais. A
imagem de que a lei federal é apenas uma ilusão, já que devido ao ordenamento
jurídico brasileiro prevê que há um certo balanço. O que sobra para o distrito
federal é uma amálgama das outras competências, sendo as do estado e da dos
municípios.

Direito Penal

A sentença penal condenatória pode haver dois tipos de consequência, sendo a


penal: incutindo no cumprimento integral da pena e Extra penal: os efeitos
posteriores e que se distanciam da pena em si. O genérico torna obrigatória a
reparação de dano e o confisco, abrangendo um nível muito maior. O confisco
consiste em perder os instrumentos e o proveito do crime em favor da união. Eles
são automáticos, o simples fato de haver uma condenação penal, independe do
decreto do juiz, ele ocorre de forma natural.
Em 2019, houve um adição ao confisco, pela lei do pacote anti-crime,
chamado de confisco alargado. A diferença desse para o confisco normal é que o
estado poderá confiscar do condenado a diferença entre o patrimônio do que ele
tem e o patrimônio que ele supostamente teria de acordo com a renda dele, só que
esse deve ser requerido pelo MP para que possa ficar comprovado.
O registro penal específico só vai atingir alguns réus, pois o juiz, além de
condenar, vai ter que externar a condição extra penal para que ele possa pagar, seja
perdendo um cargo, nos casos de abuso de poder funcional ou em uma pena acima
de 4 anos, mas ele só perderá o cargo se o juiz declarar tal fato, da mesma forma
que há nas situações da curatela e etc. A Reabilitação é um direito que o réu tem
para tentar obter alguma vantagem, uma vez que cumpriu sua pena, requerendo que
lhe seja declarada a sua reabilitação a sociedade. Para que isso ocorra, ele tem que
cumpri a pena e requerer o tal fato a partir de dois anos depois de cumprido, ele
deve estar domiciliado no Brasil até o fato e ter reparado o dano. A finalidade da
reparação é: resguarda o sigilo dos eventos em seu processo, mas que um ano
depois, foi previsto a mesma coisa, só que de imediato que ele cumpriu a pena, de
forma totalmente automática. O outro efeito é a suspensão de alguns dos efeitos
extra penais específicos previstos em lei, depois de 2 anos após o cumprimento da
pena.
A reabilitação não afeta a reincidência.
A medida de segurança é a pena que é imposta ao inimputáveis e os
parcialmente imputáveis, por ser completamente incapaz de entender a ilicitude do
fato ou de compreender a realidade. O semi imputável é o que também sofre das
incapacidades mentais, mas não de forma total, de caráter mediano, com
capacidade de entender o que é certo e errado, mas não uma completa compreensão
desse fato. A medida de segurança é acima da preventiva, mas hoje em dia,a
jurisprudência diz que há uma prevalência da ordem ambulatorial do que a
privativa. O semi imputável não será absolvido, ele será condenado e o juiz vai
agregar essa pena, onde ou ele agrega a pena diminuída ou ele troca a pena em si
por uma medida de segurança, que coincidentemente não gera reincidência, sendo
que nos casos de pena normal gera.
Pode se seguir dois caminhos, o sistema unitário, onde se segue somente uma
pena e o duplo binário, onde se adotado, ambas as penas privativa de liberdade e a
medida de segurança podem ser executadas. No Brasil é adotado a pena unitária,
onde apenas umas das penas é aplicada.
Ação penal - é prevista no artigo 100 ao 105, onde se fala um pouco da ação
penal, tratada mais a fundo no código de processo penal, mas também é tratado no
código penal. O direito de punir cabe ao estado, acima das leis antigas da justiça de
tabelião esse direito é dividido em dois, sendo o primeiro que a partir do momento
que se criou a lei, há o nascimento do direito de punir abstrato, onde há um crime
que prevê uma conduta punível. Existem as ações públicas condicionadas, onde há
todos os crimes previstos são de ação pública incondicionada, onde há uma
condição para que se fixe, mediante representação de forma expressa na lei, caso
não houver, será uma ação pública incondicionada. As de ação privada também só
podem funcionar caso estiverem expressas na lei.
Aquelas que precisam de representação, ela não requer formalidades, como
advogados e etc, mas ela precisa que de alguma forma expressa manifeste sua
vontade. Se a vítima deixar correr o prazo de 6 meses e não representa sua vontade,
ela vai entrar em decadência, onde ela vai perder o direito de representar a partir do
momento que ela não se manifestou dentro do prazo previsto, diferente da renúncia,
uma vez que ela optou por não seguir seu direito.
É aceito pela lei também a renúncia tácita, onde uma série de ações que a
vítima realiza que vai contra a vontade da vítima de processar o indivíduo, logo
comprovando uma certa contrariedade de ações.
As ações penais privadas se divide em três, sendo a que está expressa em lei, a
que somente a vítima, não podendo substituição, pode propor essa ação
(personalíssima) e a subsidiária da culpa, essa que por sua vez, caso o promotor não
fizer nada, ficar de forma ociosa perante o prazo, caso não haja a manifestação, a
própria vítima pode requerer no lugar da promotoria, oferecendo a queixa crime.
Perdão do ofendido - Há a diferença entre ele e a renúncia, uma vez que ela
ocorre antes da classificação penal, por meio de representação, enquanto o perdão
só se vale quando, em uma ação privada, o ofendido ofereceu uma queixa crime e
posteriormente a ocorrência, ela perdoa o réu do crime, mas ela só fica válida caso
o autor aceitar esse perdão. Caso a vítima não reaja também nesse caso, vai haver a
preempção, onde o processo se extingue.
Da extinção da punibilidade - artigo 107 - são consequências que vão falar
para o estado que ele não tem mais o direito de punir o réu, pois foi extinta a
punibilidade. A primeira causa é a morte do agente, mesmo que a morte, a segunda
é a anistia (perdão do crime ou do criminoso pelo presidente da república), pela
retroatividade da lei que não considera o fato mais como um fato criminoso, pela
prescrição, pela renúncia do direito de queixa ou pelo perdão aceito, nos crimes de
ação privada obviamente, pela retratação do agente nos casos em que a lei permite
e pelo perdão judicial, nos casos previstos em lei, onde a prática do crime foi tão
violenta que o próprio agente se puniu pelo fato, assim não sendo necessário a pena
jurídica.
A prescrição por sua vez, é semelhante com a de decadência, onde é uma
perda do direito de punir devido ao escoamento do prazo, nas esferas públicas e
privadas, só que acaba afetando a vítima. Está previsto no artigo 109, onde por
exemplo, passados vinte anos, se o máximo era 12, em dezessei se o máximo da
pena era superior a oito anos e não excede a 12, em doze anos se o máximo da pena
é superior a quatro e não excede a oito anos e por aí vai.
Prescrição da pretenção punitiva - perda da vontade de punir, onde acontece de
forma prévia ao início do processo
Prescrição da pretenção executória - Perda da vontade de executar a pena,
onde acontece de forma posterior.
Existem determinados casos que interrompem a prescrição, em casos sempre
esperando o caso entrar em trânsito em julgado.
Pretenção punitiva em abstrato - começa a ocorrer no momento em que houver
o recebimento da denúncia e vai começar a contar de novo até o trânsito em julgado,
mas há a em concreto retroativa, onde vai levar em consideração a pena aplicada, a
sentença é irrecorrível e o termo inicial é o de recebimento da denúncia. Há
também a prescrição concreta superveniente, onde ele reconhece a prescrição de
ofício, e encerra o processo.
A de pena de pretensão executória deve haver uma pena em concreto, com
base nos anos em que for previsto na tabela prevista em lei.

Direito Ambiental
O arrendamento rural, de forma parecido com a parceria rural, tem uma
diferença, onde um há partilha de risco, onde há mais risco, como o contrato de
parceria rural, ou um que não há partilha de risco, como no caso do arrendamento.
O motivador principal para o favorecimento do contrato de parceria é que aquele
que acaba arriscando, acaba ganhando mais. No arrendamento, o dono da
propriedade não se importa tanto com o o seu arrendatário, uma vez que recebe
mensalmente por ganhos dele, mas no caso da parceria, o dono da propriedade
assume mais risco, demonstra mais interesse em seu companheiro de negócios, uma
vez que ambos vão receber do lucro.
Há determinadas coisas que é necessário saber do contrato de parceria, sendo
que o primeiro é o mais importante, sendo das cotas limite, sendo o percentual que
recebemos do valor máximo que o parceiro outorgante pode receber dos frutos
produzidos. Esse percentual vai variar dependendo de quanto o parceiro contribuir
para os ganhos. A menor cota possível é de 20%, no caso, temos a terra nua, onde o
parceiro só deu a terra, nada mais, ele não ajudou por isso uma cota bem menor do
que a prevista.
A terra preparada é o que gera cinco % de acréscimo, pois é o caso em que o
parceiro outorgante, além de ceder a terra, já deixa a terra preparada para a
atividade rural a ser desenvolvida, nos casos tendo um solo lavrado, pastagem com
capim, etc. Para que se saiba se lida com terra nua ou preparada, dependerá dos
costumes locais, ou se foi o caso, usar a NBR 14.653-3 de 2019, sendo que 25% é a
cota limite. Caso haja além da terra-preparada, uma moradia, há o aumento da
porcentagem, sendo que ele sobe de 25 para 30% onde nesse caso específico essa
moradia deve ser higiênica e com condições favoráveis para um ser humano moral
ali dentro. Caso haja benfeitorias básicas, a cota vai ser de 40%, onde além de tudo
o que já estava previsto (a soma não é obrigatória) em casos anteriores, ela já
possui certas obras essenciais para o desenvolvimento da atividade rural, podendo
variar com o caso e que de certa forma, esteja em boas condições.
Caso ele haja todos os pré-requisitos anteriores e além disso máquinas, e
implementos agrícolas ou até animais de cria, teremos a quota de 50%, sendo que
na parte agrícola temos o maquinário pesado acoplados a algum tipo de tração e na
pecuária, mais de 50% do rebanho objeto da parceria sendo animais de cria. Caso
haja grandes áreas de criação quase latifúndios por tamanho, com mais de 25% do
rebanho composto por animais de cria, é intitulado de pecuária ultra extensiva e
junto disso, uma cota de 75% nos ganhos futuros.
O prazo, na parceria rural, é único, de 3 anos, sendo o prazo mínimo, pois
assim como no arrendamento rural é possível uma prorrogação indeterminada, mas
curta, para a finalização por exemplo, da colheita. Esse prazo vai depender do caso
e dos costumes locais. A renovação contratual do contrato segue uma ideia parecida
com a da preferência, onde expirado o prazo contratual, se o proprietário não quiser
explorar a terra, o parceiro terá prioridade num novo contrato. O que pode
acontecer é a prorrogação do contrato, por tempo indeterminado, caso o outorgante
não se oponha e o outorgado continue no imóvel, na mesma atividade.
As benfeitorias no caso da parceria acontece da mesma forma, seguindo a
mesma regra do arrendamento, mas o detalhe, a sacada é que se o benfeitor for o
outorgante não haverá indenização, nem retenção, a não ser que as partes tenham
disposto de forma contrária. Por fim, temos os casos de danos, onde caso o parceiro
outorgado cause danos ao imóvel ou às benfeitorias, instalações, equipamento e etc,
ele responderá pelos danos, sendo que ele precisa ser feito de forma substancial,
por práticas predatórias feito por atos doloso ou culposos que tornam inúteis os
objetos do contrato de parceria, não um mero desgaste, mas sim um dano
consciente.

Direito Processual Civil

Artigo 17 - Para que haja o início do processo, é necessário que haja o desejo
de realizar esse processo, bem como comprovar de forma expressa tal desejo, bem
como a legalidade de tal. Ao fazermos, entramos com uma ação, não sendo nada
mais do que a vontade de cutucar o estado para estar presente no processo, para que
ele possa então cumprir o exercício da jurisdição. Ela é feita com base no que eu
estou querendo conseguir atingir e em qual área de atuação vai ser protocolado tal
ação.
Quando é necessário o interesse, é por ter o interesse de agir, de entrar com o
processo e ir em busca de um direito, onde existe um direito e se busca quem pode
ser considerado dono desse direito, sendo que o artigo 17 garante esse fator. O
interesse de agir decorre exatamente da necessidade de buscarmos o exercício da
jurisdição. Para que haja a liberação desse direito, é necessário que haja um litígio,
onde uma pessoa afirma que tem um direito e ela busca quem possa cumprir o
dever de seguí-lo, obviamente vindo com uma resposta negativa por parte da parte
cumpridora. Há o direito material, onde vamos em juízo com uma propriedade
física, onde temos direito de posse de determinado objeto ou de indenização por
uso indevido do objeto, quando há essa divergência material, existe o sujeito ativo,
que quer o bem e também há o sujeito passivo, onde se engloba o réu, que deve
seguir o direito e cumprir os deveres, gerando assim uma jurisdição contenciosa,
havendo uma contestação, uma briga cabendo ao juiz decidir, esse é o direito de
agir.
Uma das primeiras jurisdições é a voluntária: ela tem ausência da litigiosidade,
sem uma composição. Quando há uma composição, não há a litigiosidade. O direito
de agir vem da lei, onde prevê quem tem o direito de agir dentro do processo,
impedindo por muitas vezes que o interessado em determinado caso não admite o
alcance do bem preferido.
Providência jurisdicional - entrar com uma ação.
Também existe, dentro da possibilidade do processo, que eu esteja
representando um terceiro, onde a pessoa que tem direito não pode legalmente
entrar com o processo, precisando de alguém para agir como um curador, um
representante, como na curatela de interditos.
É necessário que esteja provado o interesse de agir, de qualquer uma das
formas previstas. O processo é o aglomerado de ações, para que elas existam é
necessário alguns requisitos, como haver um autor, em nome próprio ou
representante legal. Se uma das condições não for seguida, haverá a extinção do
processo, sem resolução do mérito, no caso, o juiz não chegar a uma conclusão,
resolver o caso - Artigo 485, inciso VI do CPC.
Artigo 18 - ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, salvo
quando for permitido pela lei, no caso de substituição, onde ele vai agir como um
assistente litisconsorcial, ou de forma mais simples, duas pessoas que tem o mesmo
interesse. É necessário também a legitimidade para que possa se representar em
meu nome ou de terceiro, para se entrar com o processo. Temos a extraordinária,
onde ela ocorre na alienação da coisa, da venda de algo, um direito que pode ser
litigioso, onde há uma briga judicial - Artigo 109 (Divisão e Alienação). o
legislador então tomou a posição de que se a parte precisou entrar em juízo para
uma ação que requeira sua presença na audiência.

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