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Recuperação Judicial,

Recuperação
Extrajudicial e Falência .
Equipe: Dariane Araújo, Fabrinne Morais, Rissila Katrine, Rosalina e
Tarcísio Ribeiro.
 CONCEITO:

Recuperação A recuperação extrajudicial é um instrumento legal, previsto na


Extrajudicial: Lei nº 11.101/2005 (Lei de Recuperação Judicial, Extrajudicial
e Falência), que permite a uma sociedade renegociar com
seus credores as condições de pagamento de suas dívidas de
natureza privada, com exceção de créditos trabalhistas.
 E QUEM PODE PEDIR A RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL:

Recuperação A maioria das empresas pode solicitar a recuperação extrajudicial,


com exceção das sociedades simples, seguradoras, sociedades de
Extrajudicial: capitalização, instituições financeiras, cooperativas de crédito,
consórcios e operadoras de planos de assistência à saúde, pois
esses ramos de empresas são proibidos pela Lei de Recuperação
de Empresas de fazer esse procedimento.
 COMO É FEITO O ACORDO DE RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL:
A recuperação extrajudicial é um modelo de renegociação
de dívidas muito simples e que ocorre de forma privada,
sem qualquer participação da Justiça. A empresa propõe
um acordo para os seus credores que abarca questões
como período de carência, formas de pagamento, garantias
e eventuais meios de recuperação e geração de caixa. Em
seguida, todas essas condições são reunidas em um plano
Recuperação de recuperação extrajudicial. Ele deverá ter aprovação de
no mínimo 3/5 (60%) de todos os créditos de cada espécie
Extrajudicial : que serão reestruturados.
A última fase da recuperação extrajudicial é a fase da
homologação. Se todas as partes envolvidas aceitarem o
acordo, não será obrigatória a homologação. O plano
elaborado vai equivaler a um contrato. Mas se algum dos
credores não concordar com todos os termos do acordo, o
plano deverá ser homologado pelo Poder Judiciário.  
Recuperação  CONCEITO:

Judicial:
 OBJETIVO:

Recuperação A recuperação judicial tem por objetivo viabilizar a superação da


Judicial: situação de crise econômico-financeira do devedor, a fim de
permitir a manutenção da fonte produtora, do emprego dos
trabalhadores e dos interesses dos credores, promovendo, assim, a
preservação da empresa.
 UTILIZAÇÃO DA EXPRESSÃO “EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL”:

Recuperação Em todos os atos, contratos e documentos firmados pelo devedor


Judicial: sujeito ao procedimento de recuperação judicial deverá ser acrescida,
após o nome empresarial, a expressão “em recuperação judicial”.
 CRÉDITOS SUJEITOS À RECUPERAÇÃO JUDICIAL:

 Créditos existentes na data do pedido;


 Os credores do devedor tem seus direitos conservados;

Recuperação  As obrigações anteriores observarão as condições originais;

Judicial:  Credor titular da posição de proprietário, prevalecerão os direitos de


propriedade sobre a coisa e as condições contratuais;
 Não se sujeitará aos efeitos da recuperação judicial a importância
entregue ao devedor;
 Tratando-se de crédito garantido.
*Créditos contraídos durante a recuperação judicial;

*Créditos quirografários;
Recuperação
Judicial: *Parcelamento dos créditos;

*Novação de créditos.
 CONCEITO:

Falência: A Falência é um processo de execução coletiva, em que todos os bens


do falido são arrecadados para uma venda judicial forçada, com a
distribuição proporcional do resultado entre todos os credores, de
acordo com uma classificação legal dos créditos.
 OBJETIVO:
Art. 75 da Lei 11.101: A falência, ao promover o afastamento do
devedor de suas atividades, visa preservar e otimizar a utilização
produtiva dos bens, dos ativos e dos recursos produtivos,
Falência: inclusive os intangíveis, da empresa; Permitir a liquidação célere
das empresas inviáveis, com vistas à realocação eficiente de
recursos na economia, e fomentar o empreendedorismo, inclusive
por meio da viabilização do retorno célere do empreendedor
falido à atividade econômica.
 PRESSUPOSTOS PARA A DECRETAÇÃO DA FALÊNCIA:
a) Pressuposto material subjetivo: Existência de um Devedor
Empresário.
b) Pressuposto material objetivo: Existência de Insolvência (Jurídica
Falência: ou Presumida)
c) Pressuposto formal: Existência de uma Sentença Declaratória de
Falência.
 QUEM PODERÁ PEDIR A FALÊNCIA DE UMA EMPRESA:
a) o próprio devedor (autofalência);
Falência: b) o cônjuge sobrevivente, qualquer herdeiro do devedor ou o
inventariante;
c) o cotista ou acionista do devedor;
d) qualquer credor.
Falência:
O QUE PODERÁ JUSTIFICAR O PEDIDO DE FALÊNCIA:
a)não pagamento de dívida vencida, documentada e protestada
em valor superior a 40 salários mínimos;
b) falta de pagamento ou garantia de dívida executada
judicialmente;
c) dilapidação, oneração ou ocultação do patrimônio para retardar
pagamentos ou fraudar credores;
d) transferir o estabelecimento a terceiros sem autorização dos
credores e sem ficar com bens suficientes para saldar o passivo;
e) simulação de transferência do principal estabelecimento;
f) ocultar-se ou abandonar o estabelecimento sem deixar
representante com recursos suficientes para pagamento de
dívidas;
g) deixar de cumprir, no prazo previsto, obrigação assumida no
plano de recuperação judicial.
 ALGUM CREDOR TERÁ PREFERÊNCIA NA FALÊNCIA:
Após a arrecadação e liquidação dos bens do falido, o pagamento
será feito por ordem de prioridade, sendo que a classe seguinte só
receberá após a quitação dos credores anteriores, de acordo com
a sequência a seguir:
a) crédito trabalhista até 150 salários mínimos por credor;
Falência: b) créditos com garantia real;
c) créditos tributários, excetuadas as multas;
d) credores com privilégios especiais;
e) credores com privilégios gerais;
f) credores quirografários (sem garantias e não previstos nos itens
anteriores);
g) multas contratuais e previstas em lei;
h) créditos residuais.
Falência:  QUAIS SÃO OS EFEITOS DA FALÊNCIA:

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