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DIREITO EMRESARIAL II -
UNIDADE IV
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SUMÁRIO
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1 RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL
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1.1 Reforma da Lei n.14.112/2020
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Proteção do Negócio Jurídico realizado com boa-fé.
novo art. 66-A da LRF, resguarda o adquirente ou financiador de boa-fé, nos
seguintes termos:
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2 RECUPERAÇÃO JUDICIAL
Quanto a quem pode requerer a recuperação judicial tem-se que pessoas físicas
detentoras de registro no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) podem
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entrar com pedido de recuperação judicial desde que tenham registro de atividade há
pelo menos dois anos.
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• Na recuperação judicial, a empresa devedora aciona diretamente o Juízo de
Falência e Recuperação Judicial e apresentará um plano de recuperação que,
em regra, não foi acordado previamente com os credores.
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2.1 Mudanças na Legislação Tributária
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• Proposta de Transação - Débitos inscritos em dívida ativa da União nos termos
da lei 13.988/2020 (art. 10-C, da lei 10.522/2002) - casos de Transação Tributária de
Débitos Inscritos em Dívida Ativa: em alternativa aos parcelamentos, o devedor em
RJ poderá submeter à apreciação da PGFN proposta de transação tributária: (i) Até
120 prestações (em lugar dos 84 meses anteriores); e (ii) redução máxima de 70%
da dívida (em lugar dos 50% anteriores). A Proposta de Transação será sujeita à
conveniência e oportunidade da PGFN, que deverá considerar interesse público e
princípios tributários, bem como recuperabilidade do crédito, proporção da dívida
fiscal em relação ao restante das dívidas e quantidade de empregados, dentre outros.
Fase postulatória
Fase deliberativa
Nessa fase, o Judiciário faz uma análise e uma deliberação para ver se a
empresa tem direito ao benefício da recuperação judicial. A empresa deve
preencher os pré-requisitos básicos do processo e, se for o caso, o juiz então
nomeará um administrador judicial, como uma empresa de consultoria ou
escritório de administração, para assumir a empresa. Todas as ações de
execução de cobranças contra a empresa são suspensas e os credores são
convocados para formar uma assembleia para analisar o plano de
recuperação apresentado pela empresa. O plano só pode seguir se for
aprovado por unanimidade por essa assembleia. Se acontecer, o juiz concede
a recuperação. Se não, a falência da empresa é decretada.
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Fase de execução
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de cobrança, pois permanecem questões relativas à existência e à exigibilidade da
dívida cobrada:
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Assim sendo, cita-se os Recursos Especiais a seguir como indicação e
complementação do material de estudo:
• REsp 1354776
• REsp 1433652
• REsp 1372243
• REsp 1265548
• REsp 1639940
• REsp 1126521
• REsp 1643856
• CC 166591
• REsp 1487042
• REsp 1526790
• REsp 1634048
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Para se requerer a falência, uma das pessoas deverá apresentar o fundamento
de insolvência, fundamento este que pode ser:
Por fim, a falência termina com a venda de todo o ativo e a distribuição dos
valores entre os credores, e o administrador deve apresentar suas contas ao juízo
falimentar para serem aprovados pelo Juiz e, se assim for, será elaborado o relatório
final da falência, e com a apresentação deste, será encerrada por sentença do juízo.
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4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
RAMOS, André Luiz Santa Cruz. Direito Empresarial: volume único. 10ª ed. Rio de
Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2020.
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