Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
INTRODUÇAO
1 – AMBITO DE INSCIDENCIA.
Vale ainda lembrar que o capital, insumos, mão de obra e tecnologia são elementos para a
caracterização da sociedade empresaria.
2 – NÃO INSCIDENCIA
Sociedades não personificadas -: Aquele que não cumpre a obrigação de registrar a Empresa
não adquiri personalidade jurídica e é considerado como empresário irregular ou de fato.
Sociedade de fato - : são aquelas que desempenham atividade empresarial atuando como
sociedade, mas não possuem contrato ou estatuto social.
Sociedade irregular - : são aquelas que possuem um ato constitutivo porem não registrado.
Por outro lado, a sociedade irregular ou de fato não podem requerer a recuperação judicial ou
extrajudicial já que para requerer a recuperação judicial é necessário provar o exercício regular
da atividade empresarial por mais de dois anos, logo, a sociedade irregular ou de fato não se
sujeitarão aos processos de recuperação.
3º Corrente: critério econômico = local do maior complexo de bens. (Adotada pela doutrina e
STJ).
Princípios
2- FASES DA RECUPERAÇÃO
Recuperação Judicial -> Plano de reestruturação com diversas medidas de ordem
financeira, jurídica, econômica, empresarial, com intensa participação e fiscalização
dos créditos. Fases:
a- Postulatória (pedido) -> fase compreendida entre a petição inicial e o despacho do
processamento do benefício. Seu grande objetivo é a verificação dos pressupostos
da recuperação.
b- Deliberativa (proposta) -> compreendida entre o despacho do processamento e a
decisão concessiva da recuperação. Seu grande objetivo é a apresentação da
proposta do devedor e sua aprovação pelos credores.
c- Executória (implementação do plano) -> compreendida entre a decisão concessiva
e o encerramento da recuperação. Seus grandes objetivos são a implementação e
o cumprimento do plano aprovado pelos credores e homologado pelo juiz.
ESQUEMA:
Convocação de Assembleia.
O fato do devedor possuir títulos ou documentos protestados, não obsta que ele requeira a
recuperação judicial.
Todos aqueles que se tornarem credores no dia seguinte ao pedido não poderão integrar o
plano de recuperação empresarial.
O plano especial, no entanto, fica limitado as seguintes condições que o diferenciam (71):
4-Após ouvir o administrador judicial e o comitê de credores, o devedor não pode aumentar
suas despesas ou contratar empregados sem autorização judicial.
Assembleia?
Improcedência?
Observações:
1- Não há suspenção da prescrição, nem das ações e execuções contra o devedor por
credito não abrangidos pelo plano, ou seja, haverá a suspensão apenas para as ações
que envolvam credores quirografários.
2- Não há necessidade de convocar assembleia geral para decidir sobre o plano especial
de recuperação. O juiz concederá esse benefício legal verificando apenas se as
exigências legais foram atendidas. (Art. 72 caputs da lei 11.101/05)
3- O juiz julgará improcedente o pedido de recuperação decretando a falência do
devedor, se não forem atendidos os requisitos legais e se houver objeções dos
credores de mais da metade dos créditos quirografários.
Questões
RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL
Diferentemente do que previa o decreto lei 7.661/45, a atual lei permite ao devedor
negociar suas obrigações com os credores, extrajudicialmente.,
Ocorre que o devedor pode não obter a votação favorável com a aprovação unanime dos
seus credores. Nesta hipótese, atingindo o quórum de pelo menos 3/5 dos créditos de
cada espécie abrangidos pelo plano. Nesta hipótese o plano poderá ser homologado
judicialmente através do procedimento da recuperação extrajudicial, obrigando assim,
todos os credores inclusive os que não aderiram.
CARACTERISTICAS
PROCEDIMENTO.
Resumo –
A recuperação extrajudicial e um instituto trazido pela lei que constitui um plano de
reorganização de dívidas, efetuado no âmbito privado pelo devedor com seus credores
e que é posteriormente levado ao juízo competente para homologação.
Não integra o instituto da recuperação extrajudicial:
1-creditos trabalhistas e acidentários
2-creditos tributários
3-creditos previstos nos art. 49 §3º e art. 86, II da lei
A homologação poderá ser efetivada:
1-se todos os credores cujos nomes constem da petição tiverem assinado o plano, a
ele aderido.
2-se o plano tiver sido assinado por credores que representem mais de 3/5 de todos os
créditos de cada espécie por ele abrangidos.
Após a distribuição do pedido de homologação os credores não poderão desistir da
adesão ao plano, salvo com a anuência expressa dos demais signatários, incluindo-se o
devedor.
Os credores terão trinta dias a contar da publicação do edital para apresentar
impugnações. Só pode ser objeto de impugnação:
1- Não preenchimento do percentual mínimo de 3/5 dos créditos de cada espécie
abrangidos pelo plano
2- Pratica de ato de falência (art.94, III) ou ato fraudulento (art.130)
3- Descumprimento de qualquer requisito legal
Se houver impugnação, o devedor terá o prazo de 05 dias para manifestação e em
seguida o juiz também em 05 dias homologará ou indeferirá a recuperação.
Contra a decisão proferida nos termos do art. 164 §7º, o recurso cabível é o de
APELAÇÃO.
Pressupostos da Falência:
1-Condição de Empresário;
2-Estado de Insolvência:
Confessada
->o devedor em crise não atende os requisitos da Recuperação Judicial;
-> deverá requerer sua falência expondo as razões da impossibilidade de
prosseguimento de sua atividade.
Presumida
Art.94, I = impontualidade injustificada (devedor sem relevante razão de direito não
paga, no vencimento, obrigação liquida materializada em títulos executivos
protestados a soma ultrapasse 40 salários mínimos
Art.94, II, Execução Frustrada -> devedor executado não paga, não deposita e não
nomeia a penhora de bens suficientes.
Art.94, III, atos de falência.
3-Declaração Judicial da falência (sentença)
O art. 96 elenca situações exemplificativas, que justificam a impontualidade do
pagamento.
Pré - Falencial
1- Legitimidade Ativa
Podem requerer a falência
I – Próprio devedor
II – Cônjuge sobrevivente, qualquer herdeiro ou inventariante
III – Cotista ou acionista
IV – Qualquer credor