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Escola Superior de Economia e Gestão

Licenciatura em Direito

Disciplina: introdução ao estudo do direito ll

Tema: objecto da relação Jurídica

Estudantes:
-Alex Abdul
-Domingos Artur Chissumba
-Ilda Fernando Chitlango
-Joana Mulungo
-Kelven Sergio Dima
-Marcos Mutimba
-Yozalda Venancio Chaluco

Docente: Dr Alegre
Regime: Laboral
Sala: 03

Maputo, Outubro de 2023

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Índice
OBJECTIVO GERAL........................................................................................................................3
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS.............................................................................................................3
METODOLOGIA............................................................................................................................3
INTRODUÇÃO...............................................................................................................................4
Teoria geral do objecto da relação jurídica..................................................................................5
Direitos Subjectivos............................................................................................................12
Conclusão...................................................................................................................................14
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................................................15

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OBJECTIVO GERAL

Compreender a Teoria Geral do Objecto da Relação Jurídica

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

• Apresentar o conceito e noções gerais sobre a Teoria Geral do Objecto da Relação

Jurídica:

• Descrever o conteúdo da relação jurídica:

• Diferenciar o objecto mediato do imediato.

METODOLOGIA

No presente estudo. adoptou-se como principais fontes de pesquisa: livros. Trabalhos

Académicos. Artigos científicos e avulsos. Bem como consultas à internet, cujo aporte

Técnico direccionou a operacionalização do conhecimento.

Confins descrições de Vergara 1 (2010):

Portanto é o primeiro passo na realização de qualquer trabalho científico. Pois tem a

Finalidade de colocar o pesquisador em conluio directo com o que se encontra


disponível Sobre o assunto estudado

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INTRODUÇÃO

O presente trabalho de pesquisa está estruturado de acordo com a sequência temática da

Lição "Teoria Geral do Objecto da Relação Jurídica".

Na verdade, dá-se o nome de relação jurídica ao vínculo, estabelecido e regulado de

Maneira legal, entre dois ou mais sujeitos relativamente a determinados interesses.


Trata-se de uma relação que. Devido â sua regulação jurídica. Gera efeitos legais.

Dito de outra 1naneira: uma relação jurídica é aquelas que forjam sujeitos jurídicos
quando uma norma atribui certas consequências ao vínculo. Destas derivam direitos e
obrigações que ligam as panes intervenientes, ou seja. a relação jurídica é o resultado do
vínculo entre duas ou mais pessoas, sendo que essas pessoas têm como tutela o Direito,
já que é o Direito quem cria as obrigações e os direitos dos envolvidos.

Desse modo. Se temos. Por exemplo, um locador e um locatário para o caso do aluguem

De um imóvel. Há então um vínculo entre ambos (relação jurídica) e há também os


direitos e deves de cada um.

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Teoria geral do objecto da relação jurídica

1.1. Noções gerais

O convívio humano é marcado por relações interpessoais que såo reguladas pelo
Direito,

Que as ordena, proíbe ou permite. Assim, os actos humanos são classificados como
actos

Devidos (ordenados ou proibidos) ou actos permitidos. Os actos são ordenados,


proibidos

ou permitidos no sentido de proteger e beneficiar a comunidade, os grupos, ou os

Indivíduos determinados ou indeterminados. Nessa perspectiva, pode-se afirmar que as

Relações interpessoais reguladas pelo Direito são conhecidas como relações jurídicas
que,

Segundo Amaral (1998, p. 156), são definidas como "relação social disciplinada pelo

Direito e, concretamente, é uma relação entre sujeitos, um titular de um poder, outro, de

Um dever."

Para Betioli (1996, p.212), a relação jurídica estabelece um 'vinculo entre pessoas, do

Qual derivam consequências obrigatórias, por corresponder a uma hipótese normativa.

Mello (2002, p. 125) refere-se à relação jurídica como sendo a "relação da vida

Disciplinada pelo direito, vinculando o titular do direito subjectivo e o obrigado,


relativamente ao objecto ou bem jurídico."

Percebe-se, portanto, que a relação jurídica pode ser conceituada no plano objectivo ou
no

Subjectivo. No plano objectivo, a relação jurídica é toda relação social disciplinada pelo

Direito, enquanto no plano subjectivo ela representa o vínculo entre dois ou mais

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Indivíduos, dotado de obrigatoriedade (BEM, 2004, p. 16). Nessa perspectiva, as

Situações subjectivas são momentos de uma relação jurídica, fracções temporais de uma

Relação interpessoal regulada pelo Direito.

A "relação jurídica é relação entre pessoas tuteladas pelo ordenamento jurídico" (BEM,
2004, p. 17). Nessa perspectiva,» importante ressaltar que dois requisitos são essenciais

para que se perceba a tutela pelo Direito, sendo um de ordem material, a ligação

Intersubjectiva, e outro de natureza formal, a hipótese normativa ou laço entre as partes,

Necessariamente previsto por normas.

As relações de direito privado são classificadas em quatro categorias: familiares,

Sucessórias, obrigacionais e contratuais que apresentam uma semelhança em relação


aos Elementos externos que nelas estão inseridos: sujeitos, objectos, factos jurídicos e

Garantias. Assim, toda relação jurídica corresponde a uma acção com a intenção de

Assegurar a protecção do Estado aos litigantes, como meio processual.

O sujeito de direito é aquele que participa da relação jurídica, como sujeito activo, o
titular do direito ou passivo, o titular do dever. O objecto da relação é o bem ou a
prestação em que incide o poder jurídico, com a intenção de favorecer o sujeito activo.
O fato jurídico é todo e qualquer acontecimento que gera uma relação jurídica
contribuindo com a criação, modificação ou extinção de direitos (BEM, 2004, p. 21).

Para Diniz (2002. p. 229), o foto jurídico é o acontecimento previsto cm norma de


direito. Em razão do qual nascem, se modificam, subsistem ou se extinguem as relações
jurídicas." Reale (1973. p. 22) define fato jurídico como 'todo e qualquer fato que. Na
vida social, venha a corresponder ao modelo de comportamento ou de organização
configurado por uma ou mais normas de direito.' E, sucintamente, Gomes (2001. p. 127)
apresenta sua conceituação de fato jurídico, ao referir que ele é ··o elemento propulsor
da relação jurídica."

A garantia, quarto elemento da relação jurídica, assegura a protecção ao direito do


sujeito por meio da acção que, na concepção de Beviláqua (1979. p. 319). é um dos

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elementos constitutivos do direito que, como tecido tegumentar. Protege a parte nuclear
do interesse. Ela é um meio que leva o sujeito a reagir com a ajuda dos aplicadores do
direito, quando se sentir desrespeitado em seus direitos e pretensões. Como é referido
por Santos (1964, p. 231) quando esclarece que "o sujeito deixa a atitude de
tranquilidade em que permanece, para se por em movimento. Uma vez que seja violado
o direito ou a pretensão.

" Para Monteiro (1979, p. 16), "o princípio consagrado na lei, segundo o qual a todo
direito corresponde uma acção que o assegura, não é, senão, o próprio direito no esforço
da própria conservação integral."

1.2. Conceito do Objecto da Relação Jurídica

O objecto da relação jurídica é aquilo sobre que incidem ou recaem os poderes do titular
do direito, isto é, do sujeito activo, ou seja, é o que sobre que podem recair direitos
subjectivos.

É usual identificar-se o objecto da relação jurídica com o objecto do Direito Subjectivo,


que constitui o lado activo daquela relação.

O objecto da relação jurídica é tudo aquilo sobre que incidem os poderes do titular
activo da relação. É corrente identificar-se o objecto da relação jurídica com o objecto
do Direito subjectivo. que constitui o lado activo da mesma relação.

Diferente do objecto é o conteúdo do Direito subjectivo. que se traduz no conjunto de


poderes ou faculdades que este comporta.

Exemplo:

No direito de propriedade, o conteúdo é o conjunto de poderes ou faculdades que cabem


ao proprietário. O objecto será o bem sobre o qual recaem esses mesmos poderes.

A relação jurídica é constituída pelo direito, entre dois sujeitos. Com referência a um
objecto. Sendo este um dos elementos essenciais da relação jurídica, o qual pode ser
definido como um bem ou prestação sobre o qual incide o poder jurídico do sujeito
activo (BEM. 2004, p. 115).

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Para Beviláqua (1979. p. 214). "Bens são valores materiais ou imateriais que servem de
objecto a uma relação jurídica." Assim. Presume-se que urna relação jurídica só pode
existir em função de um objecto e este deve apresentar características próprias como
estimativa económica, disponibilização, ser apropriável pessoalmente, ser passivei de
titularidade, de posse e de transferência por actos inter-vivos (BEM. 204, p. 115).

Em toda relação jurídica há um bem imediato, que é a posição activa e passiva do


sujeito, isso é. Os direitos e deveres de titularidade dos sujeitos na relação. e um bem
mediato que é o bem jurídico sobre o qual incidem os poderes em uma relação. O
objecto mediato é •formado por bens jurídicos que correspondam a qualquer bem
voltado para a satisfação dos interesses humanos tu1elados pelo direito (BEM. 2004. p.
116).

Quando dotados de valor económico, os bens passam a constitui um património no qual


estão incluídos. Segundo Gomes (2001. p. 227). "as coisas. os créditos e os débitos,
enfim. todas as relações jurídicas de conteúdo económico. das quais participe a pessoa.
Activa ou passivamente.

Os bens podem ser considerados em sua individualidade; reciprocamente considera-los:


bens considerados em função da titularidade e do domínio e bens de família.

Os bens considerados em sua individualidade são os bens imóveis e os bens móveis. De


acordo com Santos (1964. p. 8)... Os bens imóveis ou bens de raiz. são os que
absolutamente não se podem transportar sem a alteração de sua essência." Os bens
móveis. Conforme está prescrito no artigo 82 do Código civil. “São bens susceptíveis de
movimento próprio, ou de remoção por força alheia! sem alteração da substância ou da
destinação económico-social.

.. Os bens reciprocamente considerados se subdividem em principais, pertenças e bens


acessórios. Os bens principais possuem uma pane integrante essencial que integra a
própria constituição do objecto, a qual sendo retirada, o bem se destrói: são bens que
têm existência jurídica própria, autónoma e soberana, não dependendo de outro objecto,
ressaltando-se que estes bens não podem ser objectos de relações jurídicas autónomas
(BEM. 2004. p. 127).

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Pertenças são bens jurídicos, auxiliares do bem principal e são definidos no artigo 93 do
Código Civil como 'bens que. não constituindo panes integrantes, se destinam, de modo
duradouro, ao uso, ao serviço ou ao aformoseamento do outro.· Convém salientar que a
relação entre as pertenças e o bem principal se dá num vínculo funcional (BEM. 2004.
p. 129).

Os bens acessórios são aqueles que possuem vinculo com o principal e sua existência
pressupõe a do principal, Esses bens podem ser objecto de relações jurídicas autónomas,
seguindo a mesma sorte do bem principal, salvo se houver disposições contrárias.

Os bens considerados cm função da titularidade são subdivididos em públicos e


privados. Os bens públicos são aqueles que pertencem ao poder público e são
disciplinados pelo direito administrativo e constitucional, embora seu conceito seja dado
pelo direito civil; os bens privados são do domínio de particulares e são regulados pelo
Diploma Civil (BEM. 2004, p. 135). Os bens de família são aqueles que. mediante
escritura ou testamento, são instituídos como bens da família, tendo como cateterísticas
principais a impenhorabilidade e a inalienabilidade. Segundo Venosa (2003. p. 356),
"essa inalienabilidade pode ser removida. Desde que haja aquiescência dos
interessados."

1.3. Objecto e Conteúdo da Relação Jurídica

Para Melo (2002, p.212), toda relação jurídica é formada pelos sujeitos activo e passivo,
o vínculo e o objecto da relação. Sujeito activo pode ser classificado como a pessoa que
tem o direito subjectivo, ou seja, pode exigir da outra pessoa o cumprimento de uma
prestação, Já o sujeito passivo é aquele que dever cumprir a obrigação em favor do
outro. Prestação essa, denominada dever jurídico. É importante dizer que as relações
jurídicas podem ser classificadas em virtude de seus sujeitos. Sendo simples, quando
envolvem apenas duas pessoas, ou plurilateral, quando possui várias pessoas como
sujeitos activos ou passivos.

Distingue-se também a relação jurídica em relativas. Quando o sujeito passivo é uma


pessoa ou grupo de pessoas. ou absolutas. Quando o sujeito passivo é a colectividade.
Não, pois. Sendo determinado.

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Segundo Santos (1964, p.22). o Conteúdo é o poder conferido ao titular do direito
subjectivo. Este conteúdo vem a ser, o poder ou os poderes em que o titular do direito é
admitido a fazer ou a pretender.

Ex: na propriedade, o conteúdo do direito são os poderes que competem ao proprietário


sob a tutela do ordenamento jurídico (uso, fruição, transformação. disposição, etc.).

Assim, os homens ao estabelecerem uma relação jurídica, criam entre si direitos e


obrigações. Tais direitos e obrigações compõem o conteúdo da relação jurídica.

Verifica-se, ainda, relações jurídicas de Direito Público, quando é o Estado que figura
como pólo ativo, exercendo seu poder de império, numa relação de subordinação em
relação ao pólo passivo; e relações jurídicas de Direito Privado. Quando é formada por
indivíduos, que nos dois pólos, activo ou passivo. Exercem seus direitos e deveres numa
relação de igualdade, ou coordenação. Outro elemento da relação jurídica é o vínculo,
que pode ser explicado como a ligação entre os sujeitos da relação. Estabelecendo os
sujeitos activos e passivos de cada relação.

Já o objecto, importante elemento da relação jurídica, pode ser explicado como a coisa
sobre a quase recai o direito do sujeito activo, e o dever do sujeito passivo.

vale dizer que o objecto da relação jurídica sempre será um bem. que pode ser
patrimonial ou não. Ou seja. Pode possuir valor financeiro ou não.

Com relação ao objecto. as relações jurídicas podem se distinguir em relações jurídicas


pessoais, quando o objecto da relação refere-se a um modo de ser da pessoa (exemplo:
honra. imagem. liberdade); relações jurídicas obrigacionais. nas quais o objecto da
relação é uma prestação (obrigações de dar, fazer ou não fazer) e relações jurídicas
reais. aquelas em cujo objecto é uma coisa. Como no caso da posse de urna casa. Mas
deve-se atentar que, embora, o objecto da relação seja uma coisa, a relação jurídica não
é entre coisa e pessoa. mas uma relação entre o titular da coisa e os não titulares, cm que
a titularidade da coisa, valerá contra qualquer pessoa. mesmo que não dctern1inada.

1.4. Modalidades de objecto da relação jurídica

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De acordo com Gonçalves (2001), esta distinção entre objecto imediato e mediato nem
sempre se verifica, pois nos direitos reais não há intermediário entre o titular do direito e
o bem. O proprietário está em contacto directo com o objecto do seu direito. Como
vimos no primeiro exemplo. Porém, a distinção verifica-se nas obrigações de prestação
de coisa determinada. Nestas, o objecto imediato de direito do credor é o
comportamento do próprio devedor, isto é. a prestação do devedor e o objecto mediático
é a própria coisa. Assim. Entre o credor e a coisa intromete-se a pessoa do devedor
como vimos no segundo exemplo.

1.4.1. Possíveis objectos da relação jurídica

1.4.1.1. Pessoa

No Direito Moderno. as pessoas só podem ser objecto da relação jurídica nos


determinados poderes-deveres ou poderes funcionais. que não são verdadeiros direitos
subjectivos. Exemplos desta figura:

• O poder paternal;

• O poder tutelar.

Os direitos inseridos no poder paternal ou no poder tutelar não conferem qualquer


domínio sobre a pessoa do filho ou do pupilo. no interesse dos pais ou do tutor. São
meramente direitos que conferem poderes destinados a habilitarem os pais e os tutores
ao cumprimento dos deveres que lhes são impostos por lei.

1.4.2. Prestações

Denomina-se prestação à conduta a que o devedor està obrigado. Exemplo: Nos direitos
de crédito, o objecto não é rigorosamente uma coisa. mas, sim, o comportamento do
devedor. Artigo 762º do Código Civil

O devedor cumpre a obrigação quando realiza a prestação a que está vinculado.

1.4.3. Coisas Corpóreas

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São as coisas tisicas. isto é. aquelas que podem ser apreendidas pelos sentimentos.
Artigo 202º do Código Civil

1. Diz-se coisa, tudo aquilo que podeser objecto de relações jurídicas. Está neste
caso o objecto dos chamados direitos reais, maxime do direito de propriedade,
que é o direito real por excelência. Artigo 1302º do Código Civil

Objecto do direito de propriedade

Só as coisas corpóreas, móveis ou imóveis, podem ser objecto do direito de propriedade


regulado neste código.

Exemplo: Propriedade sobre um automóvel

1.4.4. Coisas Incorpóreas

Não são mais do que valores da natureza que não podem ser apreendidos pelos
sentidos. São concebidos apenas pelo espirita. Assim. o objecto de tais direitos é
a respectiva obra na sua forma ideal e não as coisas materiais que constituem a
sua corporização exterior, como o livro, o filme, etc.
Exemplo: Um determinado autor pode adaptar a sua obra literária ao cinema e
daí auferir lucros, mas pode também mantê-la inédita ou impedir que depois de
publicada seja posteriormente reproduzida com modificações.
Assim, apenas a obra na sua concepção ideal é o objecto de direitos.

Direitos Subjectivos

Também podem ser objecto da relação jurídica. Exemplo: Penhora de Direitos (acto
de apreensão judicial dos bens do devedor cm acção executiva. Os bens são
entregues a um depositário nomeado pelo juiz no despacho que ordena a penhora).

1.5. Objecto Imediato e Objecto Mediato

1.5. 1. Objecto Imediato

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Para Diniz (2002, p. 230). objecto imediato (prestação devida pelo sujeito passivo):
é a conduta ou comportamento (acção ou omissão) impostas ao sujeito passivo e que
devem ser adoptados para que o mesmo respeite o direito do sujeito activo. As
prestações podem ser de: dar. Fazer ou não fazer. Ex: Simplesmente pelo facto de
ter um carro em meu nome já existem direitos assentes sobre ele, por isso que se
alguém raspar ou partir um vidro é obrigado a pagar (indemnizar).

1.5.2. Objecto Mediato

Segundo Gomes (2001. p. 157) objecto mediato (bem jurídico protegido): é a coisa
sobre a qual recai a conduta ou comportamento do sujeito passivo (objecto
imediato). 11

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Conclusão

Tendo cm vista as abordagens desenvolvida; no presente trabalho de pesquisa. Chega-se

Ao consenso que a Relação jurídica ê o vinculo entre duas ou mais pessoas. ao qual as

Normas jurídicas atribuem efeitos obrigatórios.

Assim. o objecto do relação jurídica é aquilo sobre que incindem ou recaem os poderes
do titular do direito. Isto ê, do sujeito activo. Ou seja. é o que sobre que podem recair
direitos subjectivos.

Em poucas palavras o objecto da relação jurídica é aquilo que é discutido na relação

Jurídica. Em linhas gerais. Costuma distinguir-se entre o objecto imediato do objecto


mediam dos Direitos subjectivos. Consoante se trota daquilo sobre que os respectivo
poderes incidem directamente. sem que se interponha qualquer elemento mediador. ou
duq11 i lo sobre que Tais poderes só de modo indirecto vem a recair.

Contudo. Suponhamos o direito de propriedade: o seu conteúdo é constituído pelo

Conjunto de poderes que perecem ao proprietário. O objecto é o bem sobre o qual


recaem esses poderes. Por exemplo. Um carro.

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REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Legislação Código Civil Moçambicano Doutrina

1. Amaral. Francisco. ( 1998). Direiro Ci vil: introduç,10. 2. ed. Rio de Janeiro:


Renovar

2. Bem, Leonardo Schmitt. (2004). Tl'oria da r1•lação )11rldica: anâlise da pane geral
do 1101·0 Código Cil'il. Curitiba: JM

3. Betioll, Antônio Bento. ( 1996). Introdução ao Direito.

4. ed. Siio Paulo: Letras & Letras 4. Bevlláqua, Clóvis. ( 1979). Códi,:o Civil dos
Estados Unidos do Brasil Comenrado. Edição Histórica. Rio de Janeiro: Rio

5. Dlnlz, Maria Helena. (2002). Curso de Direito Cil'il Bra~-ileim. 18. ed. São Paulo:
Saraiva

6. Gomes, Orlando. Introdução ao Direito Cil'il. 18. ed. Rio de Janeiro: Forense

7. Gonçalves. Carlos Roberto. (2001 ). Resprmsabilid

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