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Licenciatura em Direito
Estudantes:
-Alex Abdul
-Domingos Artur Chissumba
-Ilda Fernando Chitlango
-Joana Mulungo
-Kelven Sergio Dima
-Marcos Mutimba
-Yozalda Venancio Chaluco
Docente: Dr Alegre
Regime: Laboral
Sala: 03
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Índice
OBJECTIVO GERAL........................................................................................................................3
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS.............................................................................................................3
METODOLOGIA............................................................................................................................3
INTRODUÇÃO...............................................................................................................................4
Teoria geral do objecto da relação jurídica..................................................................................5
Direitos Subjectivos............................................................................................................12
Conclusão...................................................................................................................................14
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................................................15
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OBJECTIVO GERAL
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
Jurídica:
METODOLOGIA
Académicos. Artigos científicos e avulsos. Bem como consultas à internet, cujo aporte
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INTRODUÇÃO
Dito de outra 1naneira: uma relação jurídica é aquelas que forjam sujeitos jurídicos
quando uma norma atribui certas consequências ao vínculo. Destas derivam direitos e
obrigações que ligam as panes intervenientes, ou seja. a relação jurídica é o resultado do
vínculo entre duas ou mais pessoas, sendo que essas pessoas têm como tutela o Direito,
já que é o Direito quem cria as obrigações e os direitos dos envolvidos.
Desse modo. Se temos. Por exemplo, um locador e um locatário para o caso do aluguem
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Teoria geral do objecto da relação jurídica
O convívio humano é marcado por relações interpessoais que såo reguladas pelo
Direito,
Que as ordena, proíbe ou permite. Assim, os actos humanos são classificados como
actos
Relações interpessoais reguladas pelo Direito são conhecidas como relações jurídicas
que,
Segundo Amaral (1998, p. 156), são definidas como "relação social disciplinada pelo
Um dever."
Para Betioli (1996, p.212), a relação jurídica estabelece um 'vinculo entre pessoas, do
Mello (2002, p. 125) refere-se à relação jurídica como sendo a "relação da vida
Percebe-se, portanto, que a relação jurídica pode ser conceituada no plano objectivo ou
no
Subjectivo. No plano objectivo, a relação jurídica é toda relação social disciplinada pelo
Direito, enquanto no plano subjectivo ela representa o vínculo entre dois ou mais
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Indivíduos, dotado de obrigatoriedade (BEM, 2004, p. 16). Nessa perspectiva, as
Situações subjectivas são momentos de uma relação jurídica, fracções temporais de uma
A "relação jurídica é relação entre pessoas tuteladas pelo ordenamento jurídico" (BEM,
2004, p. 17). Nessa perspectiva,» importante ressaltar que dois requisitos são essenciais
para que se perceba a tutela pelo Direito, sendo um de ordem material, a ligação
Garantias. Assim, toda relação jurídica corresponde a uma acção com a intenção de
O sujeito de direito é aquele que participa da relação jurídica, como sujeito activo, o
titular do direito ou passivo, o titular do dever. O objecto da relação é o bem ou a
prestação em que incide o poder jurídico, com a intenção de favorecer o sujeito activo.
O fato jurídico é todo e qualquer acontecimento que gera uma relação jurídica
contribuindo com a criação, modificação ou extinção de direitos (BEM, 2004, p. 21).
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elementos constitutivos do direito que, como tecido tegumentar. Protege a parte nuclear
do interesse. Ela é um meio que leva o sujeito a reagir com a ajuda dos aplicadores do
direito, quando se sentir desrespeitado em seus direitos e pretensões. Como é referido
por Santos (1964, p. 231) quando esclarece que "o sujeito deixa a atitude de
tranquilidade em que permanece, para se por em movimento. Uma vez que seja violado
o direito ou a pretensão.
" Para Monteiro (1979, p. 16), "o princípio consagrado na lei, segundo o qual a todo
direito corresponde uma acção que o assegura, não é, senão, o próprio direito no esforço
da própria conservação integral."
O objecto da relação jurídica é aquilo sobre que incidem ou recaem os poderes do titular
do direito, isto é, do sujeito activo, ou seja, é o que sobre que podem recair direitos
subjectivos.
O objecto da relação jurídica é tudo aquilo sobre que incidem os poderes do titular
activo da relação. É corrente identificar-se o objecto da relação jurídica com o objecto
do Direito subjectivo. que constitui o lado activo da mesma relação.
Exemplo:
A relação jurídica é constituída pelo direito, entre dois sujeitos. Com referência a um
objecto. Sendo este um dos elementos essenciais da relação jurídica, o qual pode ser
definido como um bem ou prestação sobre o qual incide o poder jurídico do sujeito
activo (BEM. 2004, p. 115).
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Para Beviláqua (1979. p. 214). "Bens são valores materiais ou imateriais que servem de
objecto a uma relação jurídica." Assim. Presume-se que urna relação jurídica só pode
existir em função de um objecto e este deve apresentar características próprias como
estimativa económica, disponibilização, ser apropriável pessoalmente, ser passivei de
titularidade, de posse e de transferência por actos inter-vivos (BEM. 204, p. 115).
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Pertenças são bens jurídicos, auxiliares do bem principal e são definidos no artigo 93 do
Código Civil como 'bens que. não constituindo panes integrantes, se destinam, de modo
duradouro, ao uso, ao serviço ou ao aformoseamento do outro.· Convém salientar que a
relação entre as pertenças e o bem principal se dá num vínculo funcional (BEM. 2004.
p. 129).
Os bens acessórios são aqueles que possuem vinculo com o principal e sua existência
pressupõe a do principal, Esses bens podem ser objecto de relações jurídicas autónomas,
seguindo a mesma sorte do bem principal, salvo se houver disposições contrárias.
Para Melo (2002, p.212), toda relação jurídica é formada pelos sujeitos activo e passivo,
o vínculo e o objecto da relação. Sujeito activo pode ser classificado como a pessoa que
tem o direito subjectivo, ou seja, pode exigir da outra pessoa o cumprimento de uma
prestação, Já o sujeito passivo é aquele que dever cumprir a obrigação em favor do
outro. Prestação essa, denominada dever jurídico. É importante dizer que as relações
jurídicas podem ser classificadas em virtude de seus sujeitos. Sendo simples, quando
envolvem apenas duas pessoas, ou plurilateral, quando possui várias pessoas como
sujeitos activos ou passivos.
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Segundo Santos (1964, p.22). o Conteúdo é o poder conferido ao titular do direito
subjectivo. Este conteúdo vem a ser, o poder ou os poderes em que o titular do direito é
admitido a fazer ou a pretender.
Verifica-se, ainda, relações jurídicas de Direito Público, quando é o Estado que figura
como pólo ativo, exercendo seu poder de império, numa relação de subordinação em
relação ao pólo passivo; e relações jurídicas de Direito Privado. Quando é formada por
indivíduos, que nos dois pólos, activo ou passivo. Exercem seus direitos e deveres numa
relação de igualdade, ou coordenação. Outro elemento da relação jurídica é o vínculo,
que pode ser explicado como a ligação entre os sujeitos da relação. Estabelecendo os
sujeitos activos e passivos de cada relação.
Já o objecto, importante elemento da relação jurídica, pode ser explicado como a coisa
sobre a quase recai o direito do sujeito activo, e o dever do sujeito passivo.
vale dizer que o objecto da relação jurídica sempre será um bem. que pode ser
patrimonial ou não. Ou seja. Pode possuir valor financeiro ou não.
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De acordo com Gonçalves (2001), esta distinção entre objecto imediato e mediato nem
sempre se verifica, pois nos direitos reais não há intermediário entre o titular do direito e
o bem. O proprietário está em contacto directo com o objecto do seu direito. Como
vimos no primeiro exemplo. Porém, a distinção verifica-se nas obrigações de prestação
de coisa determinada. Nestas, o objecto imediato de direito do credor é o
comportamento do próprio devedor, isto é. a prestação do devedor e o objecto mediático
é a própria coisa. Assim. Entre o credor e a coisa intromete-se a pessoa do devedor
como vimos no segundo exemplo.
1.4.1.1. Pessoa
• O poder paternal;
• O poder tutelar.
1.4.2. Prestações
Denomina-se prestação à conduta a que o devedor està obrigado. Exemplo: Nos direitos
de crédito, o objecto não é rigorosamente uma coisa. mas, sim, o comportamento do
devedor. Artigo 762º do Código Civil
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São as coisas tisicas. isto é. aquelas que podem ser apreendidas pelos sentimentos.
Artigo 202º do Código Civil
1. Diz-se coisa, tudo aquilo que podeser objecto de relações jurídicas. Está neste
caso o objecto dos chamados direitos reais, maxime do direito de propriedade,
que é o direito real por excelência. Artigo 1302º do Código Civil
Não são mais do que valores da natureza que não podem ser apreendidos pelos
sentidos. São concebidos apenas pelo espirita. Assim. o objecto de tais direitos é
a respectiva obra na sua forma ideal e não as coisas materiais que constituem a
sua corporização exterior, como o livro, o filme, etc.
Exemplo: Um determinado autor pode adaptar a sua obra literária ao cinema e
daí auferir lucros, mas pode também mantê-la inédita ou impedir que depois de
publicada seja posteriormente reproduzida com modificações.
Assim, apenas a obra na sua concepção ideal é o objecto de direitos.
Direitos Subjectivos
Também podem ser objecto da relação jurídica. Exemplo: Penhora de Direitos (acto
de apreensão judicial dos bens do devedor cm acção executiva. Os bens são
entregues a um depositário nomeado pelo juiz no despacho que ordena a penhora).
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Para Diniz (2002, p. 230). objecto imediato (prestação devida pelo sujeito passivo):
é a conduta ou comportamento (acção ou omissão) impostas ao sujeito passivo e que
devem ser adoptados para que o mesmo respeite o direito do sujeito activo. As
prestações podem ser de: dar. Fazer ou não fazer. Ex: Simplesmente pelo facto de
ter um carro em meu nome já existem direitos assentes sobre ele, por isso que se
alguém raspar ou partir um vidro é obrigado a pagar (indemnizar).
Segundo Gomes (2001. p. 157) objecto mediato (bem jurídico protegido): é a coisa
sobre a qual recai a conduta ou comportamento do sujeito passivo (objecto
imediato). 11
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Conclusão
Ao consenso que a Relação jurídica ê o vinculo entre duas ou mais pessoas. ao qual as
Assim. o objecto do relação jurídica é aquilo sobre que incindem ou recaem os poderes
do titular do direito. Isto ê, do sujeito activo. Ou seja. é o que sobre que podem recair
direitos subjectivos.
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REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
2. Bem, Leonardo Schmitt. (2004). Tl'oria da r1•lação )11rldica: anâlise da pane geral
do 1101·0 Código Cil'il. Curitiba: JM
4. ed. Siio Paulo: Letras & Letras 4. Bevlláqua, Clóvis. ( 1979). Códi,:o Civil dos
Estados Unidos do Brasil Comenrado. Edição Histórica. Rio de Janeiro: Rio
5. Dlnlz, Maria Helena. (2002). Curso de Direito Cil'il Bra~-ileim. 18. ed. São Paulo:
Saraiva
6. Gomes, Orlando. Introdução ao Direito Cil'il. 18. ed. Rio de Janeiro: Forense
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