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Índice

Introdução..................................................................................................................................2
Relação jurídica..........................................................................................................................3
Os elementos da relação jurídica............................................................................................4
Sujeitos da relação jurídica.................................................................................................4
O vínculo atributividade.....................................................................................................5
O objecto da relação jurídica..............................................................................................6
Classificação do objecto da relação jurídica..........................................................................7
Bens imóveis e bens móveis...............................................................................................8
Coisas fungíveis e não fungíveis........................................................................................8
Possíveis objectos de uma relação jurídica............................................................................8
Pessoas................................................................................................................................8
Prestações............................................................................................................................9
Coisas Corpóreas................................................................................................................9
Coisas Incorpóreas..............................................................................................................9
Direitos Subjectivos..........................................................................................................10
Conclusão.................................................................................................................................11
Referências bibliográficas........................................................................................................12
Introdução
O presente trabalho, tem como tema relação jurídica, dentro deste falaremos da noção, o
objecto da relação jurídica, classificação do objecto e os possíveis objectos da relação
jurídica. A relação jurídica é compreendida como sendo “uma relação social tutelada pelo
Direito mediante a atribuição de um poder a um dos sujeitos e a imposição de um
correspondente dever ao outro”.

Dentro da relação jurídica temos o objecto este que pode ser uma actividade de um outro
sujeito, mas nunca será o próprio ser humano, que sempre será participe da relação ou
simplesmente estranho a ela. Nos chamados direitos personalíssimos, direito ao próprio
corpo, a vida, a honra, a liberdade, há um duplo aspecto, físico e espiritual.

Como veremos nos conteúdos mais adiante, o homem, na sociedade, não objectiva a fins estritamente
jurídicos, mas, ao contrário, fins múltiplos, devemos reconhecer que nem todas as relações são
jurídicas, embora possam, às vezes, reunir duas ou mais pessoas através de vínculos estáveis e
objectivos não devem ser respeitados.
Relação jurídica
Aponta-se com insistência que onde houver sociedade há direito (ubi societas ibi ius). A vida
em sociedade produz uma serie de relações, que, quando banhadas pela juridicidade ou
protegidas pela ordem jurídica, transformam-se em relações jurídicas. Desse modo, surgira ou
poderá surgir uma relação jurídica no momento em que duas pessoas se encontram ou
mantém qualquer forma de contacto. Em princípio, numa ilha deserta, onde houver uma só
pessoa, sem qualquer contacto com outrem, a qual se estabelecera no momento em que uma
segunda pessoa se fizer presente. A partir dai, haverá direitos de cada um a serem respeitados,
bem como obrigações a serem exigidas:
Cada um estabelecera seu território, sua posse sobre determinadas coisas, enfim, ocorrerão
relações jurídicas. E certo também que relações de outras naturezas podem ocorrer, sem um
cunho jurídico.
Segundo Real Miguel (2001) a relação jurídica, “trata-se de uma espécie de relação social. Os
homens, visando à obtenção de fins diversos e múltiplos, entram em contacto uns com os
outros”. Há uma infinidade de laços prendendo os homens entre si, mas nem todos são de
natureza jurídica. A rigor, ninguém se relaciona na sociedade visando a fins estritamente
jurídicos.
Segundo Teles Inocêncio Galvão citado por Venosa Sílvio de Salvo (2009: 244) atesta que a
relação jurídica é “a relação social tutelada pelo Direito mediante a atribuição de um poder a
um dos sujeitos e a imposição de um correspondente dever ao outro”. Nessa definição,
presentes estão os requisitos de bilateralidade e atributividade.
Ora, se o homem, na sociedade, não objectiva a fins estritamente jurídicos, mas, ao contrário,
fins múltiplos, devemos reconhecer que nem todas as relações são jurídicas, embora possam,
às vezes, reunir duas ou mais pessoas através de vínculos estáveis e objectivos. Por outro lado
Bitioli, António Bento (2015: 338) conceitua a relação jurídica como sendo um vínculo entre
pessoas, do qual derivam consequências obrigatórias, por corresponder a uma hipótese
normativa.
Por tanto se olharmos todas as noções deixadas pelos autores sobre a relação jurídica tem um
elemento que não é deixado para traz, mas sim vê-se como o centro de atenção da relação
jurídica que é a existência de duas pessoas que vão interagir de formas diversas em vista a
alcançar um objectivo, este que será necessário a actuação da contra-parte.
Cada um de nós porque vive em sociedade, já por isso está o tempo todo comunicando-se,
relacionando-se num fenómeno de interacção, ou de inter-relação necessária na qual não
temos como escapar.
Mas não é de afirmar que em todas as relações da sociedade tem lá a relação jurídica, Como
se nota, nem sempre a noção de relação social será suficiente para a exacta compreensão da
relação jurídica. As relações jurídicas são muito variadas e decorrem de inúmeras fontes.
Assim, é relação jurídica tanto a que se estabelece pela paternidade como aquela que flui de
um contrato de empréstimo. Tendo em vista os vários factos que podem assumir os
fenómenos jurídicos, as relações jurídicas transitam da mais simples as mais complexas.
Podem envolver dois ou mais sujeitos, uma única conduta ou uma serie de condutas. Desse
modo, a relação jurídica pode ser subjectiva ou objectivamente singular ou complexa.
Ou melhor nem todas as relações na sociedade são obviamente jurídicas. Desde já note-mos,
que há normas éticas, morais e de mera convivência que não são jurídicas. Meras relações de
amizade e regras de cortesia ficam fora do espaço jurídico, como mencionamos. São jurídicas
as normas que ligam os agentes de forma intersubjectiva sob o prisma do ordenamento
jurídico. O Direito actua no âmago da realidade social como uma forma de adequação. Sem
ele, estabelecer-se-ia o caos inimaginável.
No entanto é imprescindível falar dos elementos da relação jurídica enquanto abordamos
sobre a relação jurídica, desde já falaremos destes.

Os elementos da relação jurídica


Os sujeitos, o vínculo que os une e o objecto. Nessa relação, ficam bem nítidos os elementos
de bilateralidade e atributividade do Direito.

Sujeitos da relação jurídica


São também chamados os sujeitos de direitos, são aqueles que estão aptos a adquirir e exercer
direitos e obrigações.
 A pessoa física que é a pessoa natural ou melhor o ser humano, considerado como
sujeito de direitos e obrigações, esta pessoa física tem a personalidade jurídica que é
adquirida com o nascimento completo e com vida, nos termos do nº 1 do art. 66 do
código civil. E temos pessoa colectiva, que é no caso das associações por exemplo.
Por sua vez essa pessoa física tem também a capacidade jurídica que é a susceptibilidade ou
aptidão de ser parte de um negócio jurídico, ou por outra de estar sujeito a direitos e
obrigações. Nos termos do art. 67 do código civil.
Segundo Bitioli, António Bento (2015: 339) afirma que “é sujeito da relação jurídica toda
pessoa que insere numa relação jurídica tem sempre direitos e deveres, não apenas direitos ou
somente deveres”.
Vejamos que nos direitos obrigacionais por exemplo, o objecto da relação é sempre uma
prestação (um ato a que se obriga o sujeito passivo) e não a coisa porventura necessária à
execução do avençado. Assim, no exemplo do mútuo, o objecto é o Empréstimo e o
respectivo pagamento, e não a moeda.
Desta em função da obrigação e o direito que se tem, conclui-se que desta relação temos
sujeito activo e sujeito passivo:
 Sujeito activo, é o portador do direito subjectivo de poder exigir a prestação ou
melhor é o credor da prestação, ou melhor ainda é a pessoa que lhe é devida certa
coisa.
 Sujeito passivo, é aquele que tem a obrigação de prestar certa coisa, ou por outra é
aquela pessoa que integra a relação jurídica como devedor da prestação.
Pois bem, nem sempre os elementos constitutivos de uma relação jurídica se apresentam tão
claramente identificáveis, como no exemplo que demos. Relações jurídicas há que
aparentemente não têm sujeito activo, assim como outras existem cujo sujeito passivo
também parece inexistente. Pense-se, por exemplo, no direito de propriedade. A possui um
imóvel e dele usa, conforme é disciplinado nas leis civis e lhe assegura a Constituição. No
direito de propriedade, entretanto, parece inexistir o sujeito passivo. A relação jurídica parece
estabelecida entre o proprietário e a coisa de maneira directa e imediata, não se percebendo
claramente a existência de outro sujeito.
Bem analisada a questão, entretanto, esse tipo de relação tem o sujeito passivo subentendido
ou em potência. Sujeito passivo, nas relações de direito real, é a comunidade toda. O direito
real é direito “erga omnes”, ou seja, oponível a todos. Se o proprietário exerce o direito de
propriedade sobre um imóvel, ele está garantido no seu exercício contra a inédita
interferência de todos os demais membros da comunidade.
Uma das características do direito de propriedade é o uso ou o exercício de um direito sobre
uma coisa, com exclusão de todos os demais. É, ao mesmo tempo, um ter e um excluir. É,
portanto, a comunidade mesma o sujeito passivo dessa relação. Como dissemos
aparentemente não existe sujeito passivo, mas há um sujeito passivo virtual que poderá a
qualquer momento surgir, como no caso de invasão do prédio por quem dele queira se
apossar.
O vínculo atributividade
Segundo Venosa Sílvio de Salvo (2009: 244) “chamado vínculo de atributividade é o liame
que une ambos os sujeitos ou partes da relação jurídica. Pode ter origem no acordo de
vontades ou na lei”. Há um sujeito activo que em principio e titular ou beneficiário de um
bem; um sujeito passivo, que deve dar, fazer ou não fazer alguma coisa.
Segundo Bitioli, António Bento (2015: 340) para este autor o vínculo de atributividade “vem
a ser o laço que liga duas ou mais pessoas e que confere e a cada um dos participantes o
poder de pretender ou de exigir algo determinado ou determinável”.
Segundo Real Miguel (2001: 213) o vínculo de atributividade “é por assim dizer, a concreção
da norma jurídica no âmbito do relacionamento estabelecido entre duas pessoas. É o vínculo
que confere a cada um dos participantes da relação o poder de pretender ou exigir algo
determinado ou determinável”. Quando alguém tem uma pretensão amparada por norma
jurídica, diz-se que tem título para o status ou o acto pretendido, ou, por outras palavras, que
está legitimado para exigir o seu direito ou praticar o acto.
Não podemos nos esquecer dessas duas noções correlatas de título e legitimação, pois se trata
de matéria fundamental. Ninguém pode dizer-se, por exemplo, proprietário de um terreno se a
sua pretensão não estiver amparada por um vínculo normativo que lhe atribua efectivamente
o domínio desse terreno é esse vínculo que lhe confere o título de proprietário e legitima os
actos praticados nessa qualidade.

O objecto da relação jurídica


Objecto de uma relação jurídica tem que ser uma coisa, “Diz-se coisa tudo aquilo que pode
ser objecto de relação jurídica” nos termos do 1 art. 202 do código civil.
Quanto ao objecto de uma relação jurídica segundo Real Miguel (2001: 210), “é ele o
elemento em razão do qual a relação se constitui, e sobre o qual recai tanto a exigência do
credor como a obrigação do devedor”, podendo ser uma coisa (uma casa, por exemplo) ou
uma prestação (como a de pagar X no dia Y) ou então a própria pessoa, como nos direitos
pessoais.
Por outro lado Segundo Venosa Sílvio de Salvo (2009: 245) o objecto da relação jurídica pode
ser uma actividade de um outro sujeito, mas nunca será o próprio ser humano, que sempre
será participe da relação ou simplesmente estranho a ela. Nos chamados direitos
personalíssimos, direito ao próprio corpo, a vida, a honra, a liberdade, há um duplo aspecto,
físico e espiritual. A garantia impõe a todos o dever de não lesar e respeitar a vida, a
liberdade e a honra alheia.
Portanto analisando os dois conceitos supra deixados, constata-se que há uma diferença, uma
vez que o Miguel Real chega a colocar a pessoa como objecto da relação jurídica e que o
Venosa Sílvio, diz que pode ser uma actividade de outra pessoa, mas nunca a pessoa como
será objecto da relação jurídica. É de concordarmos com esse conceito uma vez que
transformando a pessoa como objecto esta a se fragilizar a dignidade Humana, além disso
vimos nos teores retros que a pessoa é o principal elemento da relação jurídica.
Não seria correcto afirmar que a pessoa alem de ser o principal elemento da relação jurídica
também é objecto da relação jurídica, até porque legalmente falar da pessoa como objecto da
relação jurídica é impossível, porque não terá nenhum fundamento uma vez que é contrário a
ordem pública.
Como prevê o nº 2 do art. Supra citado que “consideram-se, porém, fora do comércio todas
as coisas que não podem ser objecto de direitos privados, tais como as que se encontram no
domínio público e as que são, por sua natureza, insusceptíveis de apropriação individual”.
Dai que uma pessoa não é passível de apropriação individual (há quem diz essa pessoa me
pertence referindo a outra?) Pode até se afirmar, mas a pessoa como tal não vai lhe pertencer
juridicamente como se fosse um celular por exemplo, que você adquire.

Classificação do objecto da relação jurídica.


Quanto a classificação do objecto temos:
 Objecto imediato e
 Objecto mediato.
O objecto imediato segundo Nunes Rizzatto (2014: 196) “ este consiste em certo acto, ou em
sua abstenção, que o sujeito activo da relação tem o direito de exigir do seu passivo” ou por
outra no objecto imediato temos a obrigação de fazer, de dar e de não fazer.
Como por exemplo: se uma pessoa celebra um contrato de prestação de serviço com uma
empresa de jardinagem, este paga o preço, a empresa de jardinagem (sujeito passivo) tem a
obrigação de prestar o serviço, e pode ser exigido pela pessoa que pagou o preço (sujeito
activo).
O objecto mediato ou bens jurídicos (coisas) segundo Nunes Rizzatto (2014), “os bens
jurídicos são aqueles sobre os quais recaem direitos e obrigações, são chamados de mediatos
porque tocam o sujeito de forma indirecta”.
O termo bem jurídico tem o sentido de valor, utilidade ou interesse de natureza material,
económico ou moral, ou em outras palavras é tudo aquilo que é protegido pelo direito.
Destes bens (coisas) por sua vez tem a sua classificação, a que consta nos termos do art. 203
do código civil, que é a seguinte classificação:
 Imóveis ou móveis;
 Fungíveis ou não fungíveis;

Bens imóveis e bens móveis.


São aqueles que cuja natureza não se pode transportar sem que se altere a sua essência, como
por exemplo: os prédios urbanos, prédios rústicos, as árvores, etc. Nos termos do art. 204 do
código civil.
No entanto contra põe-se aos bens moveis que podem ser movimentados de um lado para o
outro sem que se altere a sua essência. Nos termos do nº 1 do art. 205 do código civil.
Como por exemplo: celulares, pastas, um computador.

Coisas fungíveis e não fungíveis


São tidas como coisas fungíveis aquelas que se determinam pelo seu género, qualidade e
quantidade, quando se encontrem em uma relação jurídica, ou melhor essas coisas são
substituíveis por outra que tenha as mesmas qualidades, quantidade e género. Por exemplo se
uma pessoa tem a obrigação de entregar um celular de marca Samsung galax s3 mini.
Já temos um objecto determinado que se trocar por outro igual. Nos termos do art. 207 do
código civil. As coisas não fungíveis seriam o contrário das coisas fungíveis, ou por outra são
aquelas que não passíveis de substituição por uma outra, por serem singulares, por exemplo
uma obra de arte pintada por um artista plástico, um artefacto histórico singular.

Possíveis objectos de uma relação jurídica

Pessoas
No Direito Moderno, as pessoas só podem ser objecto da relação jurídica nos
determinados poderes e deveres ou poderes funcionais, que não são verdadeiros direitos
subjectivos. Exemplos desta figura:

 O poder paternal;
 O poder tutelar.
Os direitos inseridos no poder paternal ou no poder tutelar não conferem qualquer domínio
sobre a pessoa do filho ou do pupilo, no interesse dos pais ou do tutor. São meramente
direitos que conferem poderes destinados a habilitarem os pais e os tutores ao cumprimento
dos deveres que lhes são impostos por lei.

Recordemos que a pessoa como tal, não pode ser objecto de uma relação jurídica, uma vez
que seria um objecto legalmente impossível, mas para certos direitos e deveres que vinculam
esta pessoa.

Prestações
Denomina-se prestação à conduta a que o devedor está obrigado.

Exemplo: Nos direitos de crédito, o objecto não é rigorosamente uma coisa, mas, sim, o
comportamento do devedor.

Artigo 762º do Código Civil

O devedor cumpre a obrigação quando realiza a prestação a que está vinculado.

Coisas Corpóreas
São as coisas físicas, isto é, aquelas que podem ser apreendidas pelos sentimentos.

Está neste caso o objecto dos chamados direitos reais, maxime do direito de propriedade, que
é o direito real por excelência.

Artigo 1302º do Código Civil (Objecto do direito de propriedade)

Só as coisas corpóreas, móveis ou imóveis, podem ser objecto do direito de propriedade


regulado neste código.

Exemplo: Propriedade sobre um automóvel

Coisas Incorpóreas
Não são mais do que valores da natureza que não podem ser apreendidos pelos sentidos. São
concebidos apenas pelo espírito.

Assim, o objecto de tais direitos é a respectiva obra na sua forma ideal e não as coisas
materiais que constituem a sua corporização exterior, como o livro, o filme, etc.
Exemplo: Um determinado autor pode adaptar a sua obra literária ao cinema e daí auferir
lucros, mas pode também mantê-la inédita ou impedir que depois de publicada seja
posteriormente reproduzida com modificações. Assim, apenas a obra na sua concepção ideal
é o objecto de direitos.

Direitos Subjectivos
Também podem ser objecto da relação jurídica. Exemplo: Penhora de Direitos (acto de
apreensão judicial dos bens do devedor em acção executiva. Os bens são entregues a um
depositário nomeado pelo juiz no despacho que ordena a penhora).
Conclusão
Deste trabalho concluímos que analisando os dois conceitos supra deixados, relativos a
objecto da relação jurídica constata-se que há uma diferença, uma vez que o Miguel Real
chega a colocar a pessoa como objecto da relação jurídica e que o Venosa Sílvio, o objecto
pode ser uma actividade de outra pessoa, mas nunca a pessoa como será objecto da relação
jurídica. É de concordarmos com esse conceito uma vez que transformando a pessoa como
objecto esta a se fragilizar a dignidade Humana, além disso vimos nos teores retros que a
pessoa é o principal elemento da relação jurídica.
Não seria correcto afirmar que a pessoa alem de ser o principal elemento da relação jurídica
também é objecto da relação jurídica, até porque legalmente falar da pessoa como objecto da
relação jurídica é impossível, porque não terá nenhum fundamento uma vez que é contrário a
ordem pública.

Ainda concluímos que nem todas as relações sociais são relações jurídicas uma vez que, na
sociedade existem relações de amizade que podem não gerar nenhuma relação jurídica.
Referências bibliográficas

 REAL Miguel, lições preliminares de direito, 25a ed. 2001


 Venoso Sílvio de Salvo, introdução ao estudo de direito primeiras linhas, 2ª ed. São
Paulo 2009
 NUNES Rizzatto, manual de introdução ao estudo de direito, 12ª ed. rev. São Paulo
2014
 BITIOLI António Bento, introdução ao direito, lições de prudência jurídica
tridimensional 14ª ed. rev. São Paulo 2015
Legislação
 Código civil de Moçambique, 2ª ed.

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