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RELAÇÃO JURÍDICA
Nacala⁃Porto
Março
2024
Anabela Francisco Muidine
RELAÇÃO JURÍDICA
Nacala⁃Porto
Março
2024
Índice
1. Introdução ............................................................................................................................... 3
3. Conclusão ............................................................................................................................... 9
1. Introdução
O presente trabalho de pesquisa tem como tema Relação Jurídica. Na verdade, dá-se o
nome de relação jurídica ao vínculo, estabelecido e regulado de maneira legal, entre dois ou
mais sujeitos relativamente a determinados interesses. Trata- se de uma relação que, devido à
sua regulação jurídica, gera efeitos legais.
Dito de outra maneira: uma relação jurídica é aquelas que forjam sujeitos jurídicos quando uma
norma atribui certas consequências ao vínculo. Destas derivam direitos e obrigações que
ligam as partes intervenientes, ou seja, a relação jurídica é o resultado do vínculo entre duas
ou mais pessoas, sendo que essas pessoas têm como tutela o Direito, já que é o Direito quem
cria as obrigações e os direitos dos envolvidos.
1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
1.1.2. Específicos
1.2 Metodologia
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1. Noção
O convívio humano é marcado por relações interpessoais que são reguladas pelo
Direito, que as ordena, proíbe ou permite. Assim, os actos humanos são classificados como
actos devidos (ordenados ou proibidos) ou actos permitidos. Os actos são ordenados,
proibidos ou permitidos no sentido de proteger e beneficiar a comunidade, os grupos, ou
indivíduos determinados ou indeterminados. Nessa perspectiva, pode-se afirmar que relações
interpessoais regulada pelo Direito são conhecidas como relações jurídicas que, segundo
Amaral (1998), são definidas como relações sociais disciplinada pelo direito e,
concretamente, é uma relação entre sujeitos, um titular de um poder, outro, de dever.
A relação jurídica é um vínculo entre duas ou mais pessoas que surge a partir de um
fato jurídico, normalmente disciplinado por normas jurídicas, que apresentam vários efeitos
jurídicos nos mais variados ramos do direito. Assim, as relações jurídicas são relações entre
dois ou mais indivíduos, das quais decorrem consequências importantes, devendo, pois, existir
uma normatização (Bem, 2004).
Pode-se dizer, então, que a relação jurídica seria uma relação entre dois ou mais
indivíduos, e, por meio desse vínculo, as normas jurídicas incidem, por serem as
consequências relevantes para o Direito. É importante dizer que uma relação jurídica pode
conter direitos e deveres para as partes, sendo que, normalmente, uma parte tem um direito
relacionado à prestação que a outra é obrigada.
De acordo com Venosa (2013), são quatro os elementos da relação jurídica, que
passamos a abordar: Sujeito; Objecto; Facto e Garantia.
Os sujeitos das relações jurídicas são pessoas. As pessoas podem ser individuais o
colectivas.
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Mesmo nos casos em que a inteligência e a vontade não se encontram presentes num
determinado ser humano, ou só dificilmente existem, por razões de menoridade ou
anomalia psíquica, a capacidade de ser titular de direitos e obrigações mantém-se,
exigindo embora formas de suprimento que a lei prevê.
Pessoas colectivas
A personalidade colectiva é uma ficção jurídica, se assim pode dizer-se, construída para
regular certos centros de interesses, patrimoniais ou de outra natureza, que a lei considera
titulares de direitos e obrigações, com autonomia relativamente aos indivíduos que
eventualmente as componham.
As pessoas colectivas podem ser de Direito público, como é o caso do Estado, Regiões
Autónomas, Autarquias e Institutos Públicos, ou de Direito privado: Associações,
Fundações e Sociedades.
Objecto Imediato
Para Diniz (2002), objecto imediato (prestação devida pelo sujeito passivo): é a conduta ou
comportamento (acção ou omissão) impostas ao sujeito passivo e que devem ser adoptados
para que o mesmo respeite o direito do sujeito activo. As prestações podem ser de: dar, fazer
ou não fazer.
Objecto Mediato
Segundo Gomes (2001) objecto mediato (bem jurídico protegido): é a coisa sobre a qual recai
a conduta ou comportamento do sujeito passivo (objecto imediato).
São os fatos que dão origem à constituição duma relação jurídica (fatos constitutivos), à
modificação duma relação jurídica (fatos modificativos) ou à extinção de uma relação jurídica
(fatos extintivos).
Ex: Se uma pessoa pratica um homicídio, a morte da vítima não deixa de ser um facto
jurídico.
Não define a lei o que sejam estes actos jurídicos simples, dos quais se poderá dar como
exemplo a ocupação de uma coisa abandonada, a entrega de uma declaração de
rendimentos para efeitos fiscais, a solicitação de um bilhete de identidade.
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2.3.4. A garantia
Consiste a garantia no conjunto de meios que a lei oferece ao titular de um direito para
a sua efectivação e conservação. Numa sociedade civilizada, organizada em estado, a este
cabe disponibilizar os meios acima referidos só por excepção cabendo aos interessados a auto-
tutela dos seus direitos.
Dispõe o artigo 1.o do Código do Processo Civil: “A ninguém é lícito o recurso á força com o
fim de realizar ou assegurar o seu próprio direito, salvo nos casos e dentro dos limites
declarados na lei”. Por seu lado o artigo 2.o n.o 2 do mesmo código dispõe: “A todo o direito
corresponde uma acção adequada a fazê-lo reconhecer em juízo, a prevenir ou reparar a
violação dele e a realiza-lo coactivamente, bem como os procedimentos necessários para
acautelar o efeito útil da acção.
Garantia pessoal é aquela em que, para além do devedor, outras pessoas podem ficar
responsáveis, com os seus patrimónios, pelo cumprimento da obrigação. Como por
exemplo a fiança.
Ex: A incapacidade por idade encontra variantes quantitativas (as idades da incapacidade) em
diverso ordenamento jurídico.
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3. Conclusão
4. Referências Bibliográficas