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IV.

RESULTADOS E DISCUSSÕES

4.1. Parâmetros de crescimento

Tabela 1. Resumo da análise de variância para as variáveis de crescimento.

Analise de Variância (ANOVA)


FV GL Quadrados médios das Variáveis
Altura da N-° Hastes N-° Caule
Planta
Tratamentos 8 227.223 0.76454 0.61750
Bloco 2 21.905 0.29148 NS 1.06778 NS
Resíduo 16 20.797 0.41440 0.46903
Total 26
Shapiro-Wilk à 5% (p- 0.2503608 * 0.4328058 * 0.5039615*
Valor)
p-Valor 0.00003* 0.14141 NS 0.30351NS
CV = 17.56 % 42.81 % 38.77 %
Onde: FV – Fonte de variação, GL – grau de liberdade, (*) significativo e (NS) Não
significativo a 5% de probabilidade pelo teste F; AP - (altura da planta), NH - (numero
de hastes), NC - (número de caule). CV – Coeficiente de variação.

De acordo com a tabela acima da analise de variância, os resultados indicam que em


relação as variáveis numero de hastes e numero de caule, o P-valor é maior que o nível
de significância de 5%, e pode se afirmar que as variedades ou clones de batata reno não
diferem entre se em relação as variáveis de crescimento (NC e NH) ou seja, o factor
clones de batata reno (tratamentos) tem um efeito não significativo sobre o numero de
caule e o numero de hastes em relação a sua adaptabilidade no planalto de Lichinga. por
outro lado a altura da planta teve P-valor menor que o nível de significância de 5%, e
pode se afirmar que as variedades ou clones de batata reno diferem entre (NC e NH) em
relação a altura das plantas pelo teste F. E para o factor bloco também observou-se que
o P-valor é maior que o nível de significância de 5%, e pode se afirmar que os blocos
não actuam de maneira significativa sobre as variedades de crescimento.

Em relação ao coeficiente de variação (CV), os resultados indicam que o CV das


variáveis numero de hastes e numero de caule foi de 42.81 e 38.77 % respectivamente,
é classificado como muito alto, e isso significa que a precisão do experimento é muito
baixa para as variáveis em questão. Encontra partida o CV da altura da planta foi de
17.56 %, e é classificado como médio e isso significa que a precisão do experimento
também é media.

4.1.1. Altura da planta

De acordo com os resultados do teste de Tukey, observou-se que os tratamentos T8


(398190.605) e T9 (Calinga) tiveram a maior media e estatisticamente estes não diferem
dos tratamentos (variedades) T4 (398190.59), T5 (3992797.23), T6 (398098.99) e T7
(396033.102) respectivamente, em relação a altura das plantas, a 5% de probabilidade
pelo teste de Tukey, e diferem dos tratamentos T1 (398098.70), T2 (304350.100), e T3
(398208.570), que tiveram a menor média e estes estatisticamente não diferem entre si
excepto o T3 (398208.570) que teve menor media. Conforme a figura abaixo:

Figura 1: medias dos tratamentos da altura da planta

Teste de Tukey

bc bc c ab ab ab ab a a
T1 T2 T3 T4 T5 T6 T7 T8 T9

Onde: As médias seguidas pela mesma letra estatisticamente não diferem entre si pelo
teste de Tukey a 5% de significância.

4.1.2. Numero de hastes


Figura 2: medias dos tratamentos do numero de hastes.

Teste de Tukey

2.4

1.9
1.73 1.8
1.5
1.2
1.1
0.93 0.866

a a a a a a a a a
T1 T2 T3 T4 T5 T6 T7 T8 T9

Onde: As médias seguidas pela mesma letra estatisticamente não diferem entre si pelo
teste de Tukey a 5% de significância.

De acordo com os resultados do teste de Tukey, observou-se que o tratamento


T6(398098.99) teve a maior media e estatisticamente não diferem dos tratamentos
(variedades) T1 (398098.70), T2 (304350.100), T3 (398208.570), T4(398190.59) , T5
(3992797.23), T7(396033.102), T8(398190.605) e T9 (Calinga) respectivamente, em
relação ao numero de hastes, a 5% de probabilidade pelo teste de Tukey. Como ilustra o
grafico a cima.

Segundo Simões, E. A, (2015), no seu estudo da adptabilidade de 7 clones e 3


testemunhos de batata reno constatou que os dados colhidos durante o ensaio, em
relação ao parâmetro que expressa o numero de hastes, a maior médio de haste por
talhão verificou-se no tratamento (Rosita) que obteve em média 53 hastes por talhão de
plantas úteis, sendo que o Tratamento clone 5 teve a menor média de haste por talhão,
correspondendo a 26 haste para o tratamento. No presente estudo os resultados obtidos
não vão de acordo com os resultados a cima obtidos, em que para o parâmetro que
expressa o numero de hastes o clones (398098.99), teve a maior media e
estatisticamente não difere dos outros clones. Estes resultados que foram obtidos no
presente estudo, explicam-se pelo fato de que os clones não absorverem nutrientes
suficientes,agua,ataque de pragas,clima entre outros
Segundo Alfredo. M. J. (2021), constatou que houve diferenças significativas a uma
probabilidade de 5% pelo teste de Scottknot (1974), onde verifica-se que o número de
hastes varia em função da variedade Lulimile as maiores médias foram observadas na
mesma variedade, mas na concentração

Segundo Alves F. M. et all (2010), dizem que a o número médio de hastes tem
variações notórias, dependendo do tipo de material que se usa em tubérculo esta ronda
em 5 hastes, onde nos mesmos tubérculos há grande variação dependendo do tamanho
do mesmo.

4.1.3.Numero de caule

De acordo com os resultados do teste de Tukey, observou-se que os tratamentos T7


(396033.102) e T9 ( Calinga) tiveram a maior media e estatisticamente estes não
diferem dos tratamentos (variedades) T1 (398098.70), T2 (304350.100), T3
(398208.570), T4 (398190.59), T5 (3992797.23), T6 (398098.99) e T8 (398190.605)
respectivamente, em relação ao numero de caule, a 5% de probabilidade pelo teste de
Tukey. Conforme a figura abaixo:

Teste de Tukey

2.46 2.4

2
1.86
1.63
1.5 1.46 1.433
1.13

a a a a a a a a a
T1 T2 T3 T4 T5 T6 T7 T8 T9

Figura 3: medias dos tratamentos do numero de caule.


Onde: As médias seguidas pela mesma letra estatisticamente não diferem entre si pelo
teste de Tukey a 5% de significância.

Segundo Alfredo. M. J. (2021), encontrou resultados diferentes e afirmou que no geral a


interacção entre as concentrações e as variedades apresentaram diferenças significativas
a uma probabilidade de 5% pelo teste de Scott-knot (1974), onde observou-se que a
variedade Kholophethe em todas as concentração apresentou maiores medias excepto na
concentração mais elevada que é de 40g/l e a variedade Laldas todas as concentrações
apresentaram medias elevadas excepto na concentração mais baixa que é de 25g/l, mas
não menos importante destacar que a variedade Lulimile apresentou médias elevada na
concentração 30g/l isso quanto ao comprimento do caule.

Segundo Flores et all (2014), revelou que para o melhor desempenho do diâmetro do
Caule é necessário ter um bom material de propagação e a concentração de sacarose na
substância para o cultivo in vitro deve ser melhor e que sejam favoráveis a cultura em
produção.

4.2. Parâmetros de rendimento

Tabela 2. Resumo da análise de variância para as variáveis de rendimento

Analise de Variância (ANOVA)


Quadrados médios das variáveis
FV GL
NTC NTNC PTC PTNC
Tratamentos 8 1.4159 7.6943 0.0069443 0.002247
Bloco 2 1.1748 1.1248 0.0039703 0.000454
Resíduo 16 0.6469 4.3123 0.0069804 0.001269
Total 26
Shapiro-Wilk à 5% (p- 0.7767586* 0.8344387 * 0.017150 NS 0.7449502 *
Valor)
p-Valor 0.086786 NS 0.15432 NS 0.47585NS 0.15718 NS
CV = 59.66 % 44.01 % 104.71 % 48.38 %
Onde: FV – Fonte de variação, GL – grau de liberdade, (*) significativo e (NS) Não
significativo a 5% de probabilidade pelo teste F; CV – Coeficiente de variação.

De acordo com a tabela acima da analise de variância, os resultados indicam que em


relação as variáveis Numero de tubérculos comerciais (NTC), Numero de tubérculos
não comerciais (NTNC), Peso de tubérculos comerciais (PTC) e Peso de tubérculos não
comerciais (PTNC), o P-valor é maior que o nível de significância de 5%, e pode se
afirmar que as variedades ou clones de batata reno não diferem entre se em relação as
variáveis de rendimento ou seja, o factor clones de batata reno (tratamentos) tem um
efeito não significativo sobre o NTC, NTNC, PTC e PTNC em relação a sua
adaptabilidade no planalto de Lichinga.

Em relação ao coeficiente de variação (CV), os resultados indicam que o CV das


variáveis NTC, NTNC, PTC e PTNC foi de 59.66 %, 44.01 %, 104.71 % e 48.38%
respectivamente, é classificado como muito alto, e isso significa que a precisão do
experimento é muito baixa para as variáveis em questão.

4.2.1. Numero de tubérculos comerciais

De acordo com os resultados do teste de Tukey, observou-se que os tratamentos T6


(398098.99) e T9 (Calinga) tiveram a maior media e estatisticamente estes não diferem
dos tratamentos (variedades) T1 (398098.70), T2 (304350.100), T3 (398208.570), T4
(398190.59), T5 (3992797.23), T7 (396033.102) e T8 (398190.605) respectivamente,
em relação ao Numero de tubérculos comerciais, a 5% de probabilidade pelo teste de
Tukey. Conforme a figura abaixo:
Teste de Tukey
2.66

2.1

1.7
1.36

0.96 1
0.86 0.833
0.6

T1 T2 T3 T4 T5 T6 T7 T8 T9
a a a a a a a a a

Figura 4: medias dos tratamentos do numero de tubérculos comerciais.

Onde: As médias seguidas pela mesma letra estatisticamente não diferem entre si pelo
teste de Tukey a 5% de significância.

Segundo Simões, E. A, (2015), afirma que em termos da relação entre número e peso
total de tubérculos colhidos por cada tratamento, observou-se uma variação
inversamente proporcional para cada tratamento, pois o tratamento T10 (Rosita) foi o
que obteve maior número de tubérculos colhidos, com 1459 tubérculos e um peso total
de 30 Kg razão que diverge com o tratamento T4 (398190,615) que obteve apenas 1140
tubérculos colhidos no total mas o seu peso foi o maior do ensaio correspondendo a 60
Kg, e o tratamento T2 (398098,65) foi o que teve menor número de tubérculos colhidos
no experimento e o menor peso foi verificado no tratamento T7 (399075,22) com 7 Kg.

4.2.2. Numero de tuberculos não comerciais

De acordo com os resultados do teste de Tukey, observou-se que os tratamentos T8


(398190.605) e T9(Calinga) tiveram a maior media e estatisticamente estes não diferem
dos tratamentos (variedades) T1 (398098.70), T2(304350.100), T3(398208.570),
T4(398190.59), T5(3992797.23), T6(398198.99) e T7(396033.102) respectivamente,
em relação ao Numero de tubérculos não comerciais, a 5% de probabilidade pelo teste
de Tukey. Conforme a figura abaixo:
NTNC
7.3
6.93

5.3
4.7 4.76
4
3.6
3.3
2.5

T1 T2 T3 T4 T5 T6 T7 T8 T9
a a a a a a a a a

Figura 5: medias dos tratamentos do numero de tubérculos não comerciais.

Onde: As médias seguidas pela mesma letra estatisticamente não diferem entre si pelo
teste de Tukey a 5% de significância.

O rendimento da batata reno depende de muitos factores, incluindo a condição da


semente, época de plantio, período entre a plantação e emergência, percentagem de
emergência, número de caules por planta, desenvolvimento foliar, cobertura foliar
(diâmetro da copa), estádio de crescimento dos tubérculos e sua maturação, reacção
vegetativa com as extremas condições da temperatura, doenças e ataques de pragas
(Baeukema e Van Der Zaag, 1990).

4.2.3. Peso de tuberculos comerciais

De acordo com os resultados do teste de Tukey, observou-se que o tratamento


T1(398098.70) teve a maior media e estatisticamente não diferem dos tratamentos
(variedades) T2(304350.100), T3(398208.570), T4(398190.59), T5(3992797.23),
T6(398098.99), T7(396033.102), T8(398190.605) e T9(Calinga) respectivamente, em
relação ao Peso de tubérculos comerciais a 5% de probabilidade pelo teste de Tukey.
Conforme a figura abaixo:

Teste de Tukey
0.184

0.099 0.101
0.087
0.078
0.062
0.0443
0.038
0.021

T1 T2 T3 T4 T5 T6 T7 T8 T9
a a a a a a a a a

Figura 6: medias dos tratamentos do numero de tubérculos comerciais.

Onde: As médias seguidas pela mesma letra estatisticamente não diferem entre si pelo
teste de Tukey a 5% de significância.

Resultados diferentes foram encontrados por Simões, E. A, (2015), afirma que o


número e o peso de tubérculos comercializáveis mostraram uma grande diferença
significativa entre os tratamentos. De acordo com o somatório de tubérculos
comercializáveis colhidos em todos os talhões de cada tratamento pode se observar que
o tratamento T4 (398190,615), foi o que teve o maior número de tubérculos
comercializáveis correspondendo a 247 tubérculos seguido do tratamento T3 (390478,9)
com 204 tubérculos e o maior peso comercial correspondendo a 29 Kg, o menor número
e peso de tubérculos comercializáveis, quase inexistente foi constatado no tratamento
T7 (399075,22).

4.2.4. Peso de tubérculos não comerciais

De acordo com os resultados do teste de Tukey, observou-se que os tratamentos


T5(3992797.23), T8(398190.605) e T9(Calinga) tiveram a maior media e
estatisticamente estes não diferem dos tratamentos (variedades) T1(398098.70),
T2(304350.100), T3(398208.570), T4(398190.59), T6(398098.99) e T7(396033.102)
respectivamente, em relação ao Numero de tubérculos não comerciais, a 5% de
probabilidade pelo teste de Tukey. Conforme a figura abaixo:

PTNC
0.113

0.094 0.091

0.07
0.066
0.062 0.062

0.038
0.03

T1 T2 T3 T4 T5 T6 T7 T8 T9
a a a a a a a a a

Figura 7: medias dos tratamentos do Peso de tubérculos não comerciais.

Onde: As médias seguidas pela mesma letra estatisticamente não diferem entre si pelo
teste de Tukey a 5% de significância.

De acordo com Simões, E. A, (2015), afirma que para o número de tubérculos sem valor
de comercialização o tratamento T10 (Rosita) foi o tratamento que apresentou maior
número, com 1427 tubérculos não comerciais e o tratamento T2 foi o que teve menor
número de tubérculos não comerciais com 224 tubérculos como ilustra o gráfico12.
Referente ao peso de tubérculos não comerciais, verificou-se que o tratamento T4
(398190,615) foi o que teve maior peso de tubérculos com 33 kg e o tratamento T7
(399075,22) foi o que obteve o menor peso de tubérculos sem valor comercial.

4.2.5. Rendimento
De acordo com os resultados obtidos, observou-se que os tratamentos ou clones
T2(304350.100), T6(398098.99) e T9(Calinga) tiveram maior rendimento na produção
e adaptabilidade dos clones, comparativamente aos de mais clones ou tratamentos
(T1(398098.70), T3(398208.570), T4(398190.59), T5(3992797.23) e T8(398190.605))
respectivamente, que obtiveram menores rendimentos dos clones de batata reno, em
relação as condições agro-ecológicas do planalto de Lichinga, conforme a figura abaixo:

Rendimento
Rendimento

T1 T2 T3 T4 T5 T6 T7 T8 T9

Figura 8: Rendimento dos tratamentos no ensaio.

Segundo Kara,(2016-2018), no seu estudo com o tema: Interação genótipo × ambiente e


análises de estabilidade para características de rendimento e qualidade de batata
promissora (Solanum tuberosum), Paralelamente a este estudo, onde a variavel
rendimento dos 13 clones de batata apresentaram níveis de rendimento maior. Esses
clones foram significativamente superiores à cultivar controle, Agria, cujo rendimento
foi menor e outros clones de batata. Estes resultados não vao de acordo com os
resultados encontrados neste estudo.

Segundo Simões, E. A, (2015), no seu estudo da adptabilidade de 7 clones e 3 testemunhos


de batata reno constatou que os dados colhidos durante todo o ensaio, em relação ao
parâmetro que expressa o rendimento, verificou que dos 7 clones testados somente 4
clone é que obteveram o melhor rendimento produtivo em todo ensaio com uma média
de 12.6, 17.6, 21.7, 25.2 Ton/há. Estes resultsdos
Segundo Bekele T (2018). Estudo de adaptabilidade de variedades melhoradas de batata
(Solanum tuberosum L.), O estududo compreendeu 9 variedades de batata reno,
considerando o potencial produtivo e a tolerância a doenças, 2 variedades obtiveram
maior media na variavel rendimento. Estes resultados

Segundo Maobe A, et al, (2015-2016), No estdo da Adaptabilidade e estabilidade da


batata Elite (Solanum Tuberosum. L), Este estudo avaliou a adaptabilidade e
estabilidade de vinte e três clones e um testemunha de batata de mesa e de
processamento. Onde para o parametro rendimento, Alguns clones mantiveram
rendimentos estáveis, enquanto outros tiveram grandes flutuações de rendimento. Iste é,
1 clone do tipo Tabela apresentou rendimento médio superior em todos os ambientes em
comparação com os outros genótipos de teste e as verificações, mas eram instáveis.
Estes resultadodos

Segundo Hegney, et al, (1990), afirmam que a qualidade da semente, origem e


fisiologia tem uma influência no rendimento e na qualidade do tubérculo.
Generalizando, sementes saudáveis dão altos rendimentos e tubérculos com altas
gravidades específicas.
V. CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES

5.1. Conclusão

Com base nos resultados obtidos e nas análises feitas pode-se concluir o seguinte:

 Em relação as hipóteses de estudo pode se afirmar que os diferentes clones


testados não se adaptam as condições agro-ecológicas no planalto de Lichinga.
 Em relação aos parâmetros ou variáveis de crescimento a altura das plantas foi
significativa na adaptabilidade das condições agro-ecológicas no planalto de
Lichinga, encontra partida o numero de hastes e numero de caule não foi
significativo na adaptabilidade dos clones de batata reno testados.
 Em relação as variáveis de rendimento Numero de tubérculos comerciais (NTC),
Numero de tubérculos não comerciais (NTNC), Peso de tubérculos comerciais
(PTC) e Peso de tubérculos não comerciais (PTNC) não tiveram diferenças
significativas ou seja não foram significativas.
 Em termos gerais os clones T2, T6 e T9 tiveram maior rendimento na produção
e na adaptabilidade dos clones, comparativamente aos de mais clones ou
tratamentos (T1(398098.70), T3(398208.570), T4(398190.59), T5(3992797.23)
e T8(398190.605).

5.2. Recomendações

Para o IIAM recomenda-se:

 Utilizar outras variedades para clonar novos tratamentos porque os clones da


variedade Calinga não tiveram diferenças significativas nas variáveis estudadas;
 Continuação de mais estudos referentes a adaptabilidade de clones em diversas
zonas agro-ecológicas da região e do país.

Para os produtores recomenda-se:

 Utilizar os clones com maiores medias em relação ao numero de tubérculos e


pesos de tubérculos de batata reno, para garantir maior produtividade;
 Usar os clones que tiveram maiores rendimentos na produção e produtividade de
batata reno nas condições agro-ecológicas do planalto de Lichinga.

Para a comunidade científica recomenda-se:

 Fazer estudos relacionados com outras variedades utilizando os mesmos


tratamentos no planalto de Lichinga e outras regiões de Niassa;
 Fazer o mesmo estudos com a variável altura de modo a verificar o nível de
significância da variável em diferentes variedades de batata reno.

VI. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. ALFREDO. M. J. (2021). Avaliação de Diferentes Níveis de Sacarose


combinado com variedade na Multiplicação de Plântulas "in-vitro" na Cultura
de Batata Reno (Solanum tuberosum L.) nas Condições do Laboratório na
Estação Agrária de Lichinga. Faculdade de Ciências Agronómicas- UCM.
Cuamba.
2. ALVES F. M., FERREIRA M. G.& NICK C. (2010). A Cultura de batata reno
no Brasil. Brasil.
3. BEAUKEMA, H. P. & VAN DER ZAAG, D. E. (1990). Introduction to potato
Production. Centre for Agricultural Publisher and Documentation (Pudoc),
Wageningen.
4. Flores R., Auler N. M. F., Carvalho J. F. C. & Silveira T. M. (2014).
Optimização de produção in viltro de cultivares de Ipomoes batatas. São
Vicente.
5. HEGNEY, M. (1990). Specific gravity of potato. Farmnote 48/1990. In http://
agspsrv34.agric.wa.gov.au/agency/pubns/farmnote/1990.htm. Retrieved in 5 of
April, 2005.
6. SIMÕES, E. A, (2015). Avaliação da adaptabilidade de (7) sete clones de
batata reno (solanum tuberosum), e de três (3) variedades (lulimile, bp1 e
rosita) locais nas condições agro-ecológicas do planalto de Lichinga. Faculdade
de Ciências Agrárias- Universidade Lúrio. Niassa-Sanga.

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