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UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS

ENGENHARIA DE ALIMENTOS
LABORATÓRIO DE FISICA
ANTONIO WANDERLEY DE OLIVEIRA

PÊNDULO SIMPLES

DISCENTES: HALINE RIBEIRO


JULIANA DUTRA

PALMAS - TO
SUMÁRIO

1. OBJETIVO................................................................................................................. 3
2. INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 3
3. PARTE EXPERIMENTAL ...................................................................................... 6
3.1 MATERIAIS ................................................................................................... 6
3.2 METODOS ...................................................................................................... 6
4. RESULTADOS .......................................................................................................... 6
5. CONCLUSÃO ............................................................................................................ 8
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS .................................................................... 9
1. OBJETIVO
Determinação da aceleração da gravidade, observação da influência da massa do corpo
e da variação do comprimento do pêndulo no período de oscilação.

2. INTRODUÇÃO

Pêndulo Simples

Um pêndulo é um sistema composto por uma massa acoplada a um pivô que permite
sua movimentação livremente. A massa fica sujeita à força restauradora causada pela
gravidade.

Existem inúmeros pêndulos estudados por físicos, já que estes o descrevem como um
objeto de fácil previsão de movimentos e que possibilitou inúmeros avanços
tecnológicos, alguns deles são os pêndulos físicos, de torção, cônicos, de Foucalt, duplos,
espirais, de Karter e invertidos. Mas o modelo mais simples, e que tem maior utilização é
o Pêndulo Simples.

Este pêndulo consiste em uma massa presa a um fio flexível e inextensível por uma
de suas extremidades e livre por outra, representado da seguinte forma:
Quando afastamos a massa da posição de repouso e a soltamos, o pêndulo realiza
oscilações. Ao desconsiderarmos a resistência do ar, as únicas forças que atuam sobre o
pêndulo são a tensão com o fio e o peso da massa m. Desta forma:

Foto: Tirada no Laboratório

A componente da força Peso que é dado por P.cosθ se anulará com a força de
Tensão do fio, sendo assim, a única causa do movimento oscilatório é a P. senθ. Então:
No entanto, o ângulo θ, expresso em radianos que por definição é dado pelo quociente
do arco descrito pelo ângulo, que no movimento oscilatório de um pêndulo é x e o raio de
aplicação do mesmo, no caso, dado porℓ, assim:

Onde ao substituirmos em F:

Assim é possível concluir que o movimento de um pêndulo simples não descreve um


MHS, já que a força não é proporcional à elongação e sim ao seno dela. No entanto, para

ângulos pequenos, , o valor do seno do ângulo é aproximadamente igual a este


ângulo.

Então, ao considerarmos os casos de pequenos ângulos de oscilação:

Como P=mg, e m, g e ℓ são constantes neste sistema, podemos considerar que:

Então, reescrevemos a força restauradora do sistema como:

Sendo assim, a análise de um pêndulo simples nos mostra que, para pequenas
oscilações, um pêndulo simples descreve um MHS.

Como para qualquer MHS, o período é dado por:

e como

Partir daqui eu alterei. Então a fórmula para o cálculo do período teórico de um


pêndulo simples pode ser expressa por:
3. PARTE EXPERIMENTAL

3.1 MATERIAIS
• Massa
• Fio
• Cronômetro
• Trena
• Suporte metálico

3.2 METODOS

• Ajuste o comprimento do pêndulo de modo que tenha 40 cm do ponto de


suspensão até a massa.
• Desloque a massa da posição de equilíbrio e determine o tempo necessário para o
pêndulo executar 10 oscilações completas. Repita 5 vezes e determine o período
experimental e compare com o período teórico.
• Repita a experiência para os comprimentos 40, 50, 60, 70 e 80 cm.

4. RESULTADOS
5.

Usando a trena houve o desloque do comprimento L do fio em 0,4 m até 0,8 m


aumentando de 0,1 m a cada medição do tempo das oscilações. Após houve a
determinação da distância que o pêndulo tem que ficar inclinado sendo
aproximadamente 5 cm para ocorrer as oscilações, após a contagem e a
cronometragem do tempo das 10 oscilações completas anotamos os resultados na
tabela 1.

Após calcule ara se calcular o período experimental dos tempos utilizou se a


fórmula abaixo:

T = t / 10
T = t / 10 T = t / 10 T = t / 10 T = t / 10 T = t / 10

T = 12,90/10 T = 14,22/10 T = 15,41/10 T = 16,43/10 T = 17,88/10

T = 1,290 s T = 1,422 s T = 1,541 s T = 1,541 s T = 1,788 s


(Tabela de período experimental)

➢ Para se determinar cada período teórico foi utilizado a fórmula 1:

T1 = 2π. √ 0,4 /9,81 = 1,268 s Período teórico T2 = 2π. √ 0,5 /9,81 = 1,418 s

T = 2π. √ L/g

T3 = 2π. √ 0,6 /9,81 = 1,553 s T4 = 2π. √ 0,7 /9,81 = 1,678 s T5 = 2π. √ 0,8 /9,81 = 1,794 s

(Tabela de período teórico)

➢ Para se calcular o erro entre a o tempo experimental encontrado e o tempo


calculado da teoria utilizaram se a fórmula abaixo:

E (%) = (T experimental – T teórico) * 100


T teórico

Os cálculos para o erro foram feitos e os resultados se encontram na tabela 1 abaixo:

Tabela 1: Resultados em relação a todos os períodos:

Período
Tempo de 10 Período teórico
L (M) experimental Erro E (%)
oscilações (t) s (Equação 8)
T = t / 10 s

0,4 12,90 1,290 1,268 1,7


0,5 14,22 1,422 1,418 0,28
0,6 15,41 1,541 1,553 0,77
0,7 16,43 1,643 1,678 2,08
0,8 17,88 1,788 1,794 0,33
(Tabela retirada da apostila de Lab. De Física)
Conseguimos concluir que no comprimento de 70 cm houve um erro de 2,08% a mais do
que seria o normal, comparado com os outros erros expressos na tabela 1.

E havendo uma menor diferença no valor encontrado com o cálculo do tempo teórico, foi
o do comprimento de 50 cm que obteve 0,28 % comparado aos outros representados na
tabela 1.

6. CONCLUSÃO

Conclui-se que com o experimento feito com o pêndulo simples, em condições ideais,
(sequer houvesse a interferência de forças externas) fomos capazes de constatar que a
aceleração da gravidade atua em toda parte e mantem suas individualidades onde quer
que seja aplicada. E foi atestado que foi obtido diferenças sequer que seja mínima em
todos os tempos experimentais comparado aos tempos teóricos calculados através da
fórmula, levando em consideração os equipamentos serem de laboratório e interferências
do meio que possa ocasionar ao erro.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

SO FISICA. Pendulo Simples. Disponível em:


<http://www.sofisica.com.br/conteudos/Ondulatoria/MHS/pendulo.php>. Acesso em
16/06/2016.

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARABA. Estudo Dirigido de Física On-Line sobre


Movimento Harmônico Simples. Disponível em:
<http://www.fisica.ufpb.br/~mkyotoku/texto/texto6.htm>. Acesso em 16/06/2016.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTANA MARIA. Pendulo Simples. Disponível


em: <http://coral.ufsm.br/gef/MHS/mhs05.pdf.>. Acesso em 16/06/2016.

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