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02. MATERIAIS
- Pedestal de suporte com transferidor;
- Massas aferidas m1 e m2;
- Cronômetro;
- Fita métrica;
- Fio (linha zero).
03. INTRODUÇÃO
O pêndulo simples é um dos principais assuntos estudados na Física e faz parte do
Movimento Harmônico Simples (MHS), que trata das oscilações que ocorrem nos sistemas
conservativos, onde uma força restauradora direciona o corpo a um ponto de equilíbrio.
Assim, o pêndulo simples é um sistema mecânico constituído por uma massa puntiforme,
onde em sua extremidade há preso um fio inextensível e de massa desprezível capaz de
realizar um movimento oscilatório em torno de um ponto fixo, sendo bastante utilizado para
estudos da força peso e movimento oscilatório.
Fonte: Infoescola
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No pêndulo simples também há conceitos importantes para o entendimento de seu
movimento, como o período (T) que é o intervalo de tempo gasto para o pêndulo realizar uma
oscilação completa; a elongação, que é o ângulo formado na vertical e a amplitude, que é a
elongação máxima.
Determinação da fórmula do pêndulo simples:
m 𝐋
T = 2π√ => 𝐓 = 𝟐𝛑√
k 𝐠
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04. PROCEDIMENTOS
Em uma primeira análise, observei os materiais para realizar o experimento durante a aula
prática, onde o mesmo era composto por um pedestal de suporte com transferidor, onde em
sua ponta havia um fio com os pesos de massa pendurados no mesmo. Com isso, o
experimento consistia em medir o período do pêndulo, em segundos, em determinada posição
ao longo do pedestal, utilizando a fita métrica e o cronômetro. Por meio disso, é possível
determinar o período e a aceleração, além do estudo da influência da amplitude e massa sobre
o pêndulo.
Após compreender o experimento, partir para a medição da massa dos pesos m1 e m2 por
meio de uma balança de precisão, assim foi possível determinar que: m1= 50 g e m2= 100 g.
Em seguida, prossegui para a obtenção dos resultados experimentais dados na tabela, com
isso, coloquei no fio o peso m1 e posicionei o pêndulo a 15º em relação a vertical e iniciei a
contagem do tempo, por meio do cronômetro, quando soltei o pêndulo. Assim, esperei o
mesmo completar 10 períodos para interromper a contagem e, logo depois, anotei o tempo em
segundos na tabela e em seguida prossegui para a obtenção dados para completar a tabela,
obtendo os valores mostrados a seguir:
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4.2 Tabela 02 - Resultados experimentais para o estudo da
influência da amplitude sobre o período do pêndulo simples
L (cm) m 10 T T(s)
(graus) (gramas) (s)
L = 150 1 = 15 m1 = 50 10T8 = 24,6 10T8 = 24,8 10T8 = 24,5 T8 = 2,46
L = 150 2 = 10 m1 = 50 10T9 = 23,6 10T9 = 23,8 10T9 = 23,5 T9 = 2,36
De acordo com os valores obtidos na tabela, é necessária uma análise gráfica para melhor
entendimento comportamento do experimento, assim, foi realizado a construção gráfica do
período (T) em função do comprimento (L) e do período ao quadrado (T²) em função do
comprimento (L), como mostrado a seguir:
140
120
Comprimento (cm)
100
80
Experimental
60
Ajuste Linear
40
20
0
0 1 2 3
Período (s)
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4.5 Análise Gráfica 02 - Período ao quadrado (T²) em função do comprimento (L)
140
120
Comprimento (cm)
100
80
Experimental
60
Ajuste Linear
40
20
0
0 1 2 3 4 5 6
Período (s²)
05. QUESTIONÁRIO
1- Dos resultados experimentais é possível concluir-se que os períodos independem das
massas? Justifique.
Sim, pois de acordo com a fórmula T=2π√(L/g), o período irá depender somente do
comprimento de onda e da gravidade, assim, embora a massa seja diferente, o período tende a
se aproximar ao mesmo valor.
2- Dos resultados experimentais o que se pode concluir sobre os períodos quando a
amplitude passa de 10º para 15º? Justifique.
De acordo com os resultados obtidos no experimento, quando o ângulo da amplitude foi
15° a 150 cm, o período T8 foi 2,46 s, enquanto a 10º a 150, o período T9 foi 2,36s. Há uma
diferença de 10 segundos entre os valores obtidos devido a possíveis erros no tempo de
resposta do cronômetro, pois o período do tempo não é influenciado pela amplitude do
mesmo, mas pelo o comprimento do fio e a aceleração da gravidade.
3- Qual a representação gráfica que se obtém quando se representa T x L? Explique.
Por conta que a equação do período possui uma raiz quadrada, a representação gráfica
formada é uma curva, representando, assim, uma parábola.
4- Idem para T² x L. Explique.
Ao elevar a fórmula do período (T=2π√(L/g)) ao quadrado, resulta na fórmula:
T²=(4π²/g).L, onde essa equação é do tipo y=kx, assim a representação gráfica é uma reta.
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5- Determine o valor de “g” a partir do gráfico T² x L (indique os valores numéricos
utilizados nos cálculos).
Usaremos os seguintes valores obtidos na tabela 01 e na análise gráfica 02, temos são eles:
T²= 5,56 s e L= 140 cm = 1,40 m, obtendo:
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4π2 4π² 4 × (3,14)² 39,48
T =( ) L => g = => g = => g = = 𝟗, 𝟗𝟒 𝐦/𝐬²
g ∆T 5,56 3,97
∆L 1,40
Tal valor é devido a possíveis fontes de erro durante a realização do experimento.
6- Qual o peso de uma pessoa de massa 70,00 kg no local onde foi realizada a experiência?
Utilizando o valor da gravidade (g= 9,94 m/s²) obtido anteriormente e a massa da pessoa
(70 kg), é possível determinar que:
P = m × g => P = 70 × 9,94 => 𝐏 = 𝟔𝟗𝟓, 𝟖 𝐍
8- Compare o valor médio de T obtido experimentalmente para L = 120 cm com o seu valor
calculado pela fórmula T = 2 L/ g (use g = 9,81 m/s2). Comente.
L= 120 cm = 1,20 m e g = 9,81 m/s²
𝐿 1,20
𝑇 = 2𝜋√ => 2 × 3,14 × √ = 2,19 𝑠
𝑔 9,81
O valor obtido de T6 durante o experimento foi de 2,14 s, enquanto o valor obtido acima foi
de 2,19s, apresentando uma diferença de 0,05 s, assim, evidenciando uma pequena margem de
erro durante a realização do experimento.
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10- De acordo com o valor de g encontrado experimentalmente nesta prática, qual seria o
comprimento para um período de 3s?
Dados: T = 3s e g = 9,94 m/s²
L T L 3 L L
T = 2π√ => = √ => =√ => 0,48 = √
g 2π g 2 × 3,14 9,94 9,94
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L L
(0,48)2 = (√ ) => 0,2304 = => L = 0,2304 × 9,94 => 2,29 ≅ 𝟐, 𝟑𝟎 𝐦
9,94 9,94
06. CONCLUSÃO
Mediante da metodologia utilizada durante a aula prática, com a obtenção de dados, os
cálculos realizados e o experimento, foram possíveis determinar as diferenças entre a teoria e
a prática do pêndulo simples, onde, durante a aula, existem possíveis fontes de erros que
atrapalhem a obtenção de valores esperados da teoria, como a posição do peso em relação ao
pedestal, a posição do ângulo para a amplitude do pêndulo e tempo de resposta do indivíduo
que manuseia o cronômetro, podendo iniciar ou interromper a contagem segundos antes ou
depois, dificultando a medição exata do tempo que o pêndulo realiza dez períodos. Diante
disso, nota-se que por conta de fontes de erros, não é possível encontrar os valores esperados
na teoria.
Por meio do experimento, da obtenção dos valores e dos cálculos realizados, foi possível
representar o período por meio das análises gráficas e das tabelas, além do conhecimento de
possíveis fontes de erros nos valores obtidos, contribuindo, assim, para o estudo e
entendimento do pêndulo simples.
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REFERÊNCIAS