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Centro de Ciências
Departamento de Física
Disciplina de Física Experimental para Engenharia
Semestre 2019.1
PRÁTICA 03
PÊNDULO SIMPLES
13 de abril de 2019
1. Objetivos
- Verificar as leis do pêndulo;
- Determinar a aceleração da gravidade local;
2. Material
- Pedestal de suporte
- Massas aferidas m1 e m2;
- Cronômetro (alternativamente pode ser usado a função cronômetro do celular);
- Fita métrica;
- Fio (linha zero);
3. Introdução
Antes de tudo, é necessário definirmos o que é pêndulo simples. Que nada mais é,
do que um sistema constituído por uma massa puntiforme, presa a um fio
inextensível e de massa desprezível, que oscila em torno de um ponto fixo, tendo
capacidade de se mover sem atrito, num plano vertical.
𝑥
𝐹 = − 𝑚𝑔𝑠𝑒𝑛 𝜃 = − 𝑚𝑔𝑠𝑒𝑛(𝑥/𝐿) = − 𝑚𝑔 𝐿 (3.2)
F = −Kx (3.4)
𝑚
𝑇 = 2𝜋√ 𝑘 (3.5)
∆(𝑇 2)
A partir do gráfico de T² versus L poderemos obter , e assim determinar a
∆𝐿
aceleração da gravidade.
4. Procedimento
4.1. Anote a massa dos corpos:
m1 (massa menor) = 50 g
m2 (massa maior) = 100 g
Tabela 4.1
Resultados experimentais para o pêndulo simples.
L(cm) θ(graus) m(gramas) 10 T (s) T(s) T²(s²)
L1=20 θ1=15 m1=50 10T1=9,1 10T1=9,1 10T1 = 9,1 T1=0,91 T1=0,81
L2=40 θ1=15 m1=50 10T2=10,4 10T2 =10,2 10T2 =10,3 T2=1,03 T2=1,06
L3=60 θ1=15 m1=50 10T3 =14,6 10T3 =14,9 10T3 =14,7 T3=1,47 T3=2,16
L4=80 θ1=15 m1=50 10T4 =17,8 10T4 =17,7 10T4 =17,7 T4=1,77 T4=3,13
L5=100 θ1=15 m1=50 10T5 =19,1 10T5 =19,2 10T5 =19,2 T5=1,92 T5=3,69
L6=120 θ1=15 m1=50 10T6 =21,5 10T6 =21,0 10T6 =21,0 T6=2,12 T6=4,49
L7=150 θ1 =15 m1=50 10T7 =24,2 10T7 =24,2 10T7 =24,1 T7=2,42 T7=5,86
Gráfico 2 ( T²xL)
7
6
5
(Período)²(s²)
4
3
2
1
0
0 20 40 60 80 100 120 140 160
Comprimento (cm)
6. Questionário
6.1. Dos resultados experimentais é possível concluir-se que os períodos independem
das massas? Justifique.
Sim, porque de acordo com os dados obtidos na tabela 4.3., o período (T) de oscilação
para as diferentes massas (m1=50 g e m2=100 g) foi de aproximadamente 2,33
segundos. Ou seja, conclui-se que o período de oscilação de um pêndulo simples
independe de sua massa.
6.2. Dos resultados experimentais o que se pode concluir sobre os períodos quando a
amplitude passa de 10° para 15°? Justifique.
O período (T) para as diferentes amplitudes de 10º e 15º foram de 2,33 s e 2,32 s
respectivamente, a partir disso concluímos que na prática a amplitude para esses dois
ângulos quase não interfere no período. Isso se comprova ao analisar a Tabela 4.2.
𝐿
Partindo da fórmula geral do período geral 𝑇 = 2𝜋. √𝑔, isola-se a gravidade para
conhecer os valores das outras grandezas, e determinar o seu valor.
4𝜋².
𝑔=
∆𝑇²
( ∆𝐿 )
6.6. Qual o peso de uma pessoa de massa 75,00 Kg no local onde foi realizada a
experiência?
𝑃 = 𝑚𝑔 = 75,00 ∗ 8,14 = 610,5 𝑁
𝐿
OBS: π =3,14 𝑇 = 2𝜋. √𝑔 = 2 ∗ 3,14 ∗ 0,12 = 0,77 𝑠
Além dos materiais não serem ideais, e acumulando com a falta de precisão e
exatidão na realização do experimento, erros como a medição errada do comprimento
do fio e no momento de manipular o cronômetro podem ter contribuído no erro do
período já que o período encontrado foi 2,1 s.
Quando o pêndulo é puxado para trás ou para frente e ele é solto, a sua energia
potencial (adquirida com a altura) vai sendo transformada em energia cinética, isso se
deve ao fato da massa puntiforme ir perdendo altura e ganhando velocidade.
𝐿 𝐿 𝐿
OBS: π = 3,14 𝑇 = 2𝜋. √
𝑔
; 5 = 2 ∗ 3,14 ∗ √8,14 ; 0,7972 = 8,14 ;
𝐿 = 0,0780 𝑚 𝑜𝑢 7,8 𝑐𝑚
7. Conclusão
A partir da realização da prática, pode-se perceber que qualquer descuido ou falta de
atenção nas medições, pode gerar um grande erro na hora de fazer os cálculos. Outro
ponto a ser ressaltado é a margem de erro que os objetos proporcionam, uma vez que
não são ideais acabam aumentando-a. Além disso, a prática foi bem proveitosa já que
com a sua realização conseguimos compreender nitidamente que os períodos
independem da massa(provado na tabela 4.3), como também a interferência quase
nula do período com a mudança de angulação de 10 para 15 graus(provado na tabela
4.2). E para que isso aconteça, ocorre as transformações de energia potencial para
cinética, quando ele é deslocado para uma altura h.
8. Bibliografia