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Onde Ke é a constante elástica equivalente da mola e de ∆xT é o alongamento das duas
molas, assim temos que:
∆xT = ∆x1 + ∆x2
E ao substituir esses valores, resulta em:
F1 F1 F1
= +
K E K1 K 2
Ao simplificar esse valor, temos que:
1 1 1
= +
K E K1 K 2
Fonte: Khanacademy
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04. PROCEDIMENTOS
Em uma primeira análise, observei os materiais para realizar o experimento durante a aula
prática, onde o mesmo era composto por uma base com suporte e régua, onde havia um apoio
no mesmo para colocar as molas, além do porta peso (m=10,3g) e os pesos de 10g, 50g e o
peso desconhecido, que ao aprender o porta peso na extremidade da mola, gerava uma
deformação na mesma, assim, o experimento consistia em medir a deformação das molas e
por meio disso descobrir a constante elástica das molas utilizadas.
Após compreender o experimento, prossegui para a obtenção dos valores de alongamento
de cada mola em determinada força, assim, coloquei a mola 01 sob o suporte para determinar
seu tamanho sem deformação e, após isso, coloquei em sua extremidade o porta peso,
ocorrendo uma deformação na mola. Com isso, após obter o valor do tamanho da mola com o
peso, subtrair com o seu tamanho normal e assim obtive o valor do alongamento. Em seguida,
prossegui para a obtenção dos outros valores e para o preenchimento da tabela a seguir:
Tabela 01 – Resultados experimentais dos alongamentos das molas.
Por meio da obtenção dos valores do alongamento das molas, prossegui para o cálculo de
cada constante elástica das mesmas, utilizando a seguinte fórmula:
∆F
F = K × ∆x => K =
∆x
100 − 20 80
𝐊𝟏 = = = 𝟏𝟏, 𝟖 𝐠𝐟/𝐜𝐦
8,4 − 1,6 6,8
100 − 20 80
𝐊𝟐 = = = 𝟏𝟐, 𝟗 𝐠𝐟/𝐜𝐦
7,6 − 1,4 6,2
100 − 20 80
𝐊𝟑 = = = 𝟓, 𝟎 𝐠𝐟/𝐜𝐦
20,0 − 4,2 15,8
100 − 20 80
𝐊𝟒 = = = 𝟏𝟖, 𝟏𝟖 𝐠𝐟/𝐜𝐦
5,4 − 1,0 4,4
De acordo com os valores obtidos na tabela, é necessária uma análise gráfica para melhor
entendimento comportamento do experimento, assim, foi realizado a construção gráfica
(Força em função do alongamento) das molas utilizadas.
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Análise Gráfica 01 – Força em função do Alongamento da Mola 01.
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Análise Gráfica 03 – Força em função do Alongamento da Mola 03.
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Logo depois de anotar os dados para a tabela 01, parti para a medição do alongamento das
molas ao colocar o peso desconhecido no porta peso preso na extremidade da mola, sendo
registrado na tabela a seguir.
Tabela 02 – Alongamento para o peso desconhecido.
Molas 01 02 03 04
Alongamentos (cm) 7,0 cm 5,4 cm 18,2 cm 4,0 cm
Após registrar os valores obtidos na tabela 02, prossegui para o terceiro momento da aula
prática, que consistia em determinar a deformação da mola 01 e 02 em série e, por meio disso,
determinar sua constante elástica (KS), com isso anotei dos valores obtidos na tabela e
construir a análise gráfica pela melhor compreendimento.
Tabela 03 – Alongamento das molas 01 e 02 em série.
MOLAS 1 e 2 EM SÉRIE
Força (gf) 20 30 40 50 60
Alongamento (cm) 3,2 5,0 6,6 8,3 10,0
60 − 20 40
KS = = = 𝟓, 𝟖𝟗 𝐠𝐟/𝐜𝐦
10 − 3,2 6,8
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Em seguida, continuei para o experimento para descobrir o alongamento das molas 01 e 02
ao coloca-las em paralelo, para assim obter o valor da constante elástica KP, assim, prossegui
para obter os valores da tabela 04 e a construção gráfica, além do cálculo de Kp.
Tabela 04 – Alongamento das molas 01 e 02 em paralelo.
MOLAS 1 e 2 EM PARALELO
Força (gf) 40 60 80 100 120
Alongamento (cm) 1,5 2,4 3,3 4,1 5,0
120
100
Força (gf)
80
Experimental
60
Ajuste Linear
40
20
0
0 1 2 3 4 5 6
Alongamento (cm)
120 − 40 80
𝐾𝑃 = = = 𝟐𝟐, 𝟗 𝒈𝒇/𝒄𝒎
5,0 − 1,5 3,5
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Por fim, prossegui para a obtenção dos valores da última tabela, ao descobrir o
alongamento das molas 03 e 04 em série, para assim obter o valor da constante elástica K3-4,
assim, continuei para obter os valores da tabela abaixo e a construção gráfica, além do cálculo
da constante K3-4.
Tabela 05 – Alongamento das molas 03 e 04 em série.
70 − 30 40
K 3−4 = = = 𝟒, 𝟐𝟏 𝐠𝐟/𝐜𝐦
17,6 − 8,1 9,5
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QUESTIONÁRIO
1- Qual das molas que lhe foram apresentadas é a mais elástica? Justifique.
De acordo com os valores obtidos experimentalmente, a mola mais elástica é a mola 03,
pois possui sua constante elástica igual a 5,0 gf/cm, sendo a menor entre as quatros molas,
além que quando menor a constante elástica, menor a rigidez da mola, pois a mesma é
diretamente proporcional.
2- Qual a relação entre E (elasticidade) e k (constante elástica)?
A constante elástica é diretamente proporcional a rigidez da mola, enquanto a rigidez
também é diretamente proporcional com a elasticidade da mola, assim, é possível determinar
que a constante é inversamente proporcional a elasticidade, pois quando k diminui, a
elasticidade aumenta, como foi demostrado no experimento com a mola 3.
3- Para cada mola do PROCEDIMENTO, item 1, determine o valor de k pela expressão:
𝐾 = ∑ ∆𝐹/ ∑ ∆𝑋
Para K1:
20 + 40 + 60 + 80 + 100 300
K1 = = = 𝟏𝟏, 𝟖 𝐠𝐟/𝐜𝐦
1,6 + 3,2 + 5,4 + 6,9 + 8,4 25,5
Para K2:
20 + 40 + 60 + 80 + 100 300
K2 = = = 𝟏𝟑, 𝟒 𝐠𝐟/𝐜𝐦
1,4 + 2,9 + 4,5 + 6,1 + 7,6 22,5
Para K3:
20 + 40 + 60 + 80 + 100 300
K3 = = = 𝟒, 𝟗𝟓 𝐠𝐟/𝐜𝐦
4,2 + 8,3 + 12,1 + 16,0 + 20,0 60,6
Para K4:
20 + 40 + 60 + 80 + 100 300
K4 = = = 𝟏𝟖, 𝟔 𝐠𝐟/𝐜𝐦
1,0 + 2,2 + 3,2 + 4,3 + 5,4 16,1
4- Compare os valores obtidos na questão anterior com os obtidos a partir dos gráficos.
Comente.
MOLA 01 (K1) MOLA 02 (K2) MOLA 03 (K3) MOLA 04 (K4)
GRÁFICO 11,8 gf/cm 12,9 gf/cm 5,0 gf/cm 18,18 gf/cm
QUESTÃO 3 11,8 gf/cm 13,4 gf/cm 4,95 gf/cm 18,6 gf/cm
Ao comparar os valores das constantes elásticas das molas, que foram obtidos no gráfico
baseado no experimento e na questão 3, é perceptível que os valores das molas 01 e 03 se
aproximam, enquanto os valores das molas 02 e 04 são discrepantes, embora sua diferença
seja pequena.
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5- Qual o valor do peso desconhecido obtido em função de cada mola? Qual o valor médio?
Utilizando a fórmula da F= K.x, é possível determinar o valor da massa do peso
desconhecido ao calcular a força e, após isso, realizar a média aritmética entre os valores
obtidos.
Para a mola 01:
𝐹1 = 11,8 × 7,0 = 82,6 𝑔𝑓
Para a mola 02:
𝐹2 = 12,9 × 5,4 = 69,7 𝑔𝑓
Para a mola 03:
𝐹3 = 5,0 × 18,2 = 91,0 𝑔𝑓
Para a mola 04:
𝐹4 = 18,18 × 4,0 = 72,7 𝑔𝑓
Média:
82,6 + 69,7 + 91,0 + 72,7 316
F𝑟 = = = 𝟕𝟗, 𝟎 𝐠𝐟
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6- Calcule a razão entre a constante elástica da associação em série das molas 1 e 2 e a
constante elástica da mola 1 (ks/k1). Calcule também a razão entre a constante elástica da
associação em paralelo das molas 1 e 2 e a constante elástica da mola 1 (kp/k1). Compare
com a previsão teórica em cada caso. Comente.
Razão entre as constantes (Ks/K1):
Ks = 5,89 gf/cm e K1 = 11,8 gf/cm
𝐾𝑠 5,89
= = 0,499 ≅ 0,5 𝑔𝑓/𝑐𝑚
𝐾1 11,8
Razão entre as constantes (Kp/K1):
Kp = 22,9 gf/cm e K1 = 11,8 gf/cm
𝐾𝑝 22,9
= = 1,94 𝑔𝑓/𝑐𝑚
𝐾1 11,8
Mesmo diante de possíveis erros durante a realização do experimento, nota-se que os
resultados seguem próximos a teoria, pois é possível verificar a proporcionalidade entre as
constantes Ks e Kp com a constante da mola.
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7- Cortando-se uma mola ao meio o k1/2 das duas molas resultante é diferente do k da mola
inicial? Justifique.
Não, pois a constante elástica depende apenas do material que a mola é feita e não do
comprimento, mesmo que esse seja cortado ao meio.
8- Verifique se k3 - 4 obtido no PROCEDIMENTO 3-3, satisfaz a equação para a constante
elástica equivalente de uma associação em série de duas molas com constantes elásticas
diferentes.
O valor obtido da constante elástica (K3-4), por meio do experimento, foi de 4,21 gf/cm,
enquanto o valor da constante elástica equivalente pode ser obtido da seguinte forma:
1 1 1 1 1 1 1 5,0 × 18,18
= + => = + => = =>
K E K3 K4 K E 5,0 18,18 K E 5,0 + 18,18
1 90,9
= = 3,92 gf/cm
K E 23,18
Percebe-se que há uma diferença de 0,29 gf/cm entre os dois valores devido a possíveis
fontes de erros ao realizar o experimento.
CONCLUSÃO
Mediante da metodologia utilizada durante a aula prática, com a obtenção de dados, os
cálculos realizados e o experimento, foram possíveis determinar as diferenças entre a teoria e
a prática da Lei de Hooke, onde, durante a aula, existem possíveis fontes de erros que
atrapalhem a obtenção de valores esperados da teoria, como a posição da mola em relação a
régua sob o suporte fixo, o valor das massas dos pesos ao ser colocado no porta-peso que
estava preso na extremidade da mola e medição do alongamento da mola na régua, além de
uma possível inclinação da régua. Diante disso, nota-se que por conta de fontes de erros, não é
possível encontrar os valores esperados na teoria.
Por meio do experimento, da obtenção dos valores e dos cálculos realizados, foi possível
representar a deformação da mola e a constante elástica por meio das análises gráficas e das
tabelas, além do conhecimento de possíveis fontes de erros nos valores obtidos, contribuindo,
assim, para o estudo e entendimento da Lei de Hooke.
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REFERÊNCIAS
HELERBROCK, Rafael. Lei de Hooke. Mundo Educação, 2020. Disponível em:
https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/lei-hooke.htm. Acesso em 10 jun 2022.
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