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Universidade Federal de São João Del Rei

Departamento de Ciências Naturais (DCNAT)


Disciplina: Física experimental
Grupo: FVW

ATIVIDADE: relatório 3

Discentes

Felipe Gabriel Santos Carvalho


Renan Moraes de Resende
Vitor de Paula silva
Wilhiam Vinicius da Costa

Introdução
A lei de Hooke é responsável por descrever a força restauradora existente em
diversos sistemas quando estes são comprimidos ou distendidos. É importante
ressaltar que, qualquer material sobre o qual atua uma força, sofrerá uma
deformação. Esta pode ou não ser observada.
A força restauradora surge sempre no sentido de recuperar o formato original do
material e tem origem nas forças intermoleculares que mantém as moléculas e/ou
átomos unidos. Logo, uma mola que seja esticada ou comprimida, por exemplo, irá
retornar ao seu comprimento original devido à ação dessa força restauradora.
Se a deformação for pequena, diz-se que o material encontra-se no regime elástico.
Isto é, o material retornará à sua forma original quando a força que gerou a
deformação cessar. Por sua vez, quando as deformações forem grandes, o material
poderá adquirir uma deformação permanente, caracterizando o regime plástico.
Em uma mola, há a tendência da mesma voltar a posição de equilíbrio quando ela é
comprimida ou distendida, com uma força restauradora proporcional ao deslocamento
da posição de equilíbrio.
Para x suficientemente pequeno, é válida a Lei de Hooke:

𝐹 = −𝑘𝑑 eq(1)

Logo, é possível calcular a constante k da mola através de:

𝐹
𝑘=𝑑 eq(2)

É possível ainda associar duas molas. Nesse caso, a constante elástica k do conjunto
passa a ter outro valor que depende da forma como as molas encontram-se
associadas.
Para duas molas de massas desprezíveis e constantes k1 e k2, associadas em série,
a força peso de módulo P, aplicada na extremidade atua igualmente em cada uma
das molas e cada qual sofrerá uma deformação dada por:

eq(3)

Por sua vez, para duas molas de massas desprezíveis associadas em paralelo, a
força de módulo P, aplicada ao conjunto é dividia entre as duas molas, com valores
P1 e P2, e deformam-se de uma mesma quantidade ∆x.

eq(4)

O trabalho exercido pela força elástica determinada pela eq(1) não pode ser
determinado pela eq(2), pois a força elástica não é constante.

𝐹 = 𝑑 cos 𝜃 eq(5)

Dessa forma, o trabalho pode ser obtido por meio da integral:

𝑥
𝑊 = ∫𝑥 𝑓 −𝑘𝑥𝑑𝑥 eq(6)
𝑖

Ao voltar a seu estado inicial, o trabalho aplicado do corpo à mola é o mesmo aplicado
da mola ao corpo. O trabalho pode ser negativo ou positivo, dependo da posição final
da extremidade mola com relação a sua posição inicial.
De outro modo, quando ocorre um processo de deformação inelástica, o corpo
deformado não retorna a seu estado inicial. Nesse caso, o trabalho cedido ao corpo
produz, além de deformações mecânicas, processos químicos e estruturais, dessa
forma, parte da energia é utilizada nesses processos, impossibilitando que esta seja
“devolvida” ao agente aplicador da força.
O processo de deformação inelástica não apresenta uma relação linear entre a força
aplicada e a deformação sofrida pelo corpo. Sendo assim, torna-se mais viável obter
a dependência entre a força aplicada e o alongamento por meios experimentos, visto
que pode não haver soluções analíticas para determinar a relação de dependência.
Objetivo
Determinar, experimentalmente, a constante de mola em um sistema massa–mola e
em arranjos em série e em paralelo de duas molas.

Procedimento de Constante elástica de molas


O procedimento consiste em aplicar vario pesos a uma mola vertical e medir o
alongamento produzido.
Uma mola deve ser fixa na parte superior enquanto e sou parte inferior deve
0,5g até a soma de 80g.
Um ponto inicial de referência deve ser estabelecido no início do experimento apenas
com o peso do suporte e deve ser aferido com a régua, e a cada 10g adicionadas ao
suporte deve-se aferir e marcar com um imã na régua o deslocamento dessa mola
em relação a este ponto de referência.
Após a remoção das massa aplicada ao suporte percebe-se o retorno da mola a sua
posiçao inicial, tem se então uma deformaçao elástica.
Com esssa primeira etapa do experimento é possivel determina k1, ou seja a
constante elastica da mola 1 que vai ser muito importante para a proxima etapa.

Na segunda etapa realizaremos o experimento da mesma forma que o primeiro, mas,


colocaremos mais uma mola em série. Os processos de adicionar massas de 10g em
10g até atingir 80g devem ser feitos da mesma forma. Dessa maneira determina-se o
k2, constate elástica da mola 2 que é fixada na parte inferior da mola 1.
Na terceira etapa realizar o mesmo procedimento só que com as molas em paralelo
como segue a imagem a seguir.
Deformação inelástica e processo irreversível.
Neste experimento o objetivo é estudar a deformação produzida em gominhas de
borracha, utilizando-se do mesmo aparato dos experimentos anteriores uma gominha
vai ser presa em uma haste de sustentação e em sua outra extremidade um suporte
para o posicionamento de massas. Os discos de massa aqui porem possuem 200g+/-
1g de massa.
O experimento é dividido em duas etapas e nessa primeira o objetivo é aplicar uma
força constante e medir seu deslocamento em função do tempo. Dessa maneira é
posicionado 0.800g sobre o suporte segurando-o para que a gominha não estique,
deixando o suporte se equilibrar lentamente e daí fazer a leitura inicial do ponto de
referência. Em seguida fazer leituras do comprimento y da goma a cada 20 segundos
até completar 180 segundos e esboçar um gráfico de Δ y=y-y0 em função do tempo.
Em seguida utilizando outra goma realizar um gráfico de Δ y em função da força
aplicada até a carga máxima de 700g, depois retirar as massas uma a uma e medir o
alongamento correspondente.
Com isso calcular o trabalho liquido realizado depois de um ciclo de carga e descarga
considerando a precisão das medidas obtidas.
Resultados e Discussão
Ks

x (m) Forca (N)

0.0000 0,000

0.0389 0,098

0.0818 0,196

0.1220 0,294

0.1611 0,392

0.2025 0,490

0.2404 0,588

0.2824 0,686

0.3190 0,784
Tabela 1: tabela de distância e força para Ks

0,900
0,800
0,700
0,600
Força (N)

0,500
0,400
0,300
0,200
0,100
0,000

0.0000 0.0389 0.0818 0.1220 0.1611 0.2025 0.2404 0.2824 0.3190


x(m)

Gráfico 1: relação entre distância e força


Kp
Tabela 2: tabela de distância e força para Kp

x(m) Força (N)


0 0
0,0113 0,098
0,0216 0,196
0,0309 0,294
0,0381 0,392
0,0492 0,49
0,0617 0,588
0,0691 0,686
0,0806 0,784

0,9
0,8
0,7
0,6
Força(N)

0,5
0,4
0,3
0,2
0,1
0
0 0,0113 0,0216 0,0309 0,0381 0,0492 0,0617 0,0691 0,0806
x(m)

Gráfico 2: relação entre distância e força

K2

x (m) força (N)


0 0
0,02 0,098
0,0377 0,196
0,0588 0,294
0,0797 0,392
0,098 0,49
0,1194 0,588
0,1383 0,686
0,1617 0,784
Tabela 3: tabela de distância e força para K2
0,9
0,8
0,7
0,6
Força(N)

0,5
0,4
0,3
0,2
0,1
0
0 0,02 0,0377 0,0588 0,0797 0,098 0,1194 0,1383 0,1617
X(m)

Gráfico 3: relação entre distância e força

Referências
[1] NUSSENZWEIG, H. M. Um Curso de Física Básica – Mecânica. São Paulo: Blucher, v. 1.,
5ª ed, 2013.
UFJF. Lei de Hooke. Disponível em: . Acesso em: 05 nov 2021.
CAMPOS, Agostinho Aurélio Garcia; ALVES, Elmo Salomão; SPEZIALI, Nivaldo Lúcio. Física
Experimental Básica na Universidade. 2ª edição revisada, Belo Horizonte. Editora UFMG,
2008..

Halliday, David, 1916-2010 Fundamentos de física, volume 1: mecânica / David


Halliday, Robert Resnick, Jearl Walker; tradução Ronaldo Sérgio de Biasi. - 10. ed. -
Rio de Janeiro: LTC, 2016.

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