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ATIVIDADE: relatório 3
Discentes
Introdução
A lei de Hooke é responsável por descrever a força restauradora existente em
diversos sistemas quando estes são comprimidos ou distendidos. É importante
ressaltar que, qualquer material sobre o qual atua uma força, sofrerá uma
deformação. Esta pode ou não ser observada.
A força restauradora surge sempre no sentido de recuperar o formato original do
material e tem origem nas forças intermoleculares que mantém as moléculas e/ou
átomos unidos. Logo, uma mola que seja esticada ou comprimida, por exemplo, irá
retornar ao seu comprimento original devido à ação dessa força restauradora.
Se a deformação for pequena, diz-se que o material encontra-se no regime elástico.
Isto é, o material retornará à sua forma original quando a força que gerou a
deformação cessar. Por sua vez, quando as deformações forem grandes, o material
poderá adquirir uma deformação permanente, caracterizando o regime plástico.
Em uma mola, há a tendência da mesma voltar a posição de equilíbrio quando ela é
comprimida ou distendida, com uma força restauradora proporcional ao deslocamento
da posição de equilíbrio.
Para x suficientemente pequeno, é válida a Lei de Hooke:
𝐹 = −𝑘𝑑 eq(1)
𝐹
𝑘=𝑑 eq(2)
É possível ainda associar duas molas. Nesse caso, a constante elástica k do conjunto
passa a ter outro valor que depende da forma como as molas encontram-se
associadas.
Para duas molas de massas desprezíveis e constantes k1 e k2, associadas em série,
a força peso de módulo P, aplicada na extremidade atua igualmente em cada uma
das molas e cada qual sofrerá uma deformação dada por:
eq(3)
Por sua vez, para duas molas de massas desprezíveis associadas em paralelo, a
força de módulo P, aplicada ao conjunto é dividia entre as duas molas, com valores
P1 e P2, e deformam-se de uma mesma quantidade ∆x.
eq(4)
O trabalho exercido pela força elástica determinada pela eq(1) não pode ser
determinado pela eq(2), pois a força elástica não é constante.
𝐹 = 𝑑 cos 𝜃 eq(5)
𝑥
𝑊 = ∫𝑥 𝑓 −𝑘𝑥𝑑𝑥 eq(6)
𝑖
Ao voltar a seu estado inicial, o trabalho aplicado do corpo à mola é o mesmo aplicado
da mola ao corpo. O trabalho pode ser negativo ou positivo, dependo da posição final
da extremidade mola com relação a sua posição inicial.
De outro modo, quando ocorre um processo de deformação inelástica, o corpo
deformado não retorna a seu estado inicial. Nesse caso, o trabalho cedido ao corpo
produz, além de deformações mecânicas, processos químicos e estruturais, dessa
forma, parte da energia é utilizada nesses processos, impossibilitando que esta seja
“devolvida” ao agente aplicador da força.
O processo de deformação inelástica não apresenta uma relação linear entre a força
aplicada e a deformação sofrida pelo corpo. Sendo assim, torna-se mais viável obter
a dependência entre a força aplicada e o alongamento por meios experimentos, visto
que pode não haver soluções analíticas para determinar a relação de dependência.
Objetivo
Determinar, experimentalmente, a constante de mola em um sistema massa–mola e
em arranjos em série e em paralelo de duas molas.
0.0000 0,000
0.0389 0,098
0.0818 0,196
0.1220 0,294
0.1611 0,392
0.2025 0,490
0.2404 0,588
0.2824 0,686
0.3190 0,784
Tabela 1: tabela de distância e força para Ks
0,900
0,800
0,700
0,600
Força (N)
0,500
0,400
0,300
0,200
0,100
0,000
0,9
0,8
0,7
0,6
Força(N)
0,5
0,4
0,3
0,2
0,1
0
0 0,0113 0,0216 0,0309 0,0381 0,0492 0,0617 0,0691 0,0806
x(m)
K2
0,5
0,4
0,3
0,2
0,1
0
0 0,02 0,0377 0,0588 0,0797 0,098 0,1194 0,1383 0,1617
X(m)
Referências
[1] NUSSENZWEIG, H. M. Um Curso de Física Básica – Mecânica. São Paulo: Blucher, v. 1.,
5ª ed, 2013.
UFJF. Lei de Hooke. Disponível em: . Acesso em: 05 nov 2021.
CAMPOS, Agostinho Aurélio Garcia; ALVES, Elmo Salomão; SPEZIALI, Nivaldo Lúcio. Física
Experimental Básica na Universidade. 2ª edição revisada, Belo Horizonte. Editora UFMG,
2008..