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Objetivo:
Determinar a constante elástica de duas molas, e dos arranjos dessas molas em série e
em paralelo.
A constante elástica k a ser obtida neste relatório, deriva do estudo da relação entre a
força peso e a deformação, produzida em diferentes arranjos de molas únicas, em série e em
paralelo.
Essa constante mede a rigidez da mola, isto é, a força que é necessária para fazer com
que a mola sofra uma deformação. Sabe-se que todo objeto deforma-se sob a ação de uma
força de tração ou de compressão. Se, ao cessar a atuação dessa força, o corpo recupera sua
forma primitiva, diz-se que a deformação é elástica. Em geral, existe um limite para o valor
da força a partir do qual acontece uma deformação permanente no corpo. Dentro do limite
elástico, há uma relação linear entre a força aplicada e a deformação, linearidade esta que
expressa uma relação geral conhecida como Lei de Hooke. O sistema clássico utilizado para
ilustração dessa lei é o sistema massa-mola.
Considerando uma mola helicoidal, de massa desprezível, pendurada por uma de suas
extremidades, ao se colocar um objeto de massa m na outra extremidade, aparece um
alongamento x na mola.
A força F aplicada na mola é o peso do corpo e, dentro do limite elástico, tem-se
F = mg = kx, (1)
Em que F é o módulo de F, com unidades em N, x é a deformação em metros e k é
uma constante que depende do material de que é feita a mola , com unidades em N/m, bem
como de sua espessura, tamanho e outros fatores, e é denominada constante elástica da mola.
Associando-se duas molas, a constante elástica do conjunto passa a ter outro valor
que depende da maneira como foi feita a associação.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS
DEPARTAMENTO DE FÍSICA
LABORATÓRIOS DE FÍSICA EXPERIMENTAL
BÁSICA PROFESSOR RAUL CORREA SILVA
Duas molas associadas em paralelos descrevem uma força total F com a seguinte
equação:
F = (𝑘 + 𝑘 )x, (2)
1 2
( )
1
𝐹 2 2𝑘 𝑘
1
Na qual 𝑘 e 𝑘 representam as constantes elásticas de cada mola, e x é a deformação
1 2
do sistema.
A partir disso, compreende-se que alongar as molas associadas em série é “mais fácil”
do que alongar as molas associadas em paralelo, já que a constante k do sistema em série é
menor do que o em paralelo.
Material:
● 2 molas
● 10 objetos de massa (50 ± 1) g
● Suporte com régua milimetrada
● Suporte para objetos de massa
Procedimentos:
8. Associou-se outra mola no suporte com régua milimetrada, de tal forma que, as duas
molas ficassem em série.
11. Retirou-se as duas molas do suporte com régua milimetrada, dissociando as duas.
Dados Obtidos:
Análise:
colocar os
graficos
aqui.
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LABORATÓRIOS DE FÍSICA EXPERIMENTAL
BÁSICA PROFESSOR RAUL CORREA SILVA
Δ𝑘 = 2 2
2 (Δ𝑘𝑒𝑞1) + (Δ𝑘 )
Δ𝑘 =
2 0,35
𝑘 = (17, 42 ± 0, 35)𝑁/𝑚
2
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DEPARTAMENTO DE FÍSICA
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BÁSICA PROFESSOR RAUL CORREA SILVA
Discussão e fechamento:
Apêndice:
Em uma associação de duas molas em paralelo temos que a força total aplicada no
sistema é:
F = (𝑘 + 𝑘 )x
1 2
Na qual a constante elástica equivalente no sistema é 𝑘 + 𝑘
1 2
Já na associação de duas molas em série temos que a força total aplicada ao sistema é:
( )
𝐹= 𝑘𝑘
𝑘 +𝑘
1 2
𝑥
1 2
𝑘𝑘
1 2
Na qual a constante elástica equivalente no sistema 𝑘 +𝑘 .
é
1 2
𝑘𝑘
Percebe-se que 𝑘1 + 𝑘2 >
1 2
. Sendo assim, o sistema em paralelo possui uma
𝑘
1 2
constante elástica equivalente maior , o que comprova o fato desse conjunto ficar “mais duro”
do que o sistema em série já que essa constante representa justamente a rigidez da mola.
𝑘𝑘 𝑘𝑘
Analogamente, percebe-se que 𝑘 > 1 2
e 𝑘 2> 1 2
1 𝑘 +𝑘 𝑘 +𝑘 . Portanto, o conjunto em
1 2 1 2
série pelo fato de ter uma constante elástica equivalente menor que as molas individuais é
considerado “mais macio”.
Referências Bibliográficas:
https://www.fisica.ufmg.br/ciclo-basico/disciplinas/feb-mecanica/