Você está na página 1de 26

Fátima Saide

Fátima Saise

Faruque Basião

Felismino Ali Abel

Gabriel dos Santos Gabriel Mucuele

Telma Arcanjo Ali

Maurício Doglas Camudyeunji

Silvino Orlando Pedro

Produção de Oleaginosas e Amêndoas (Girassol e Gergelim)

(Licenciatura em Agropecuária)

Universidade Rovuma

Extensão de Niassa

2022

Fátima Saide
1

Fátima Saise

Faruque Basião

Felismino Ali Abel

Gabriel dos Santos Gabriel Mucuele

Telma Arcanjo Ali

Maurício Doglas Camudyeunji

Silvino Orlando Pedro

Produção de Oleaginosas e Amêndoas (Girassol e Gergelim)

(Licenciatura em Agropecuária)

Trabalho de investigação de carácter


avaliativo da cadeira de Culturas
Alimentares e Industrias, a ser entregue
e apresentado no Departamento de
Ciências Alimentares e Agrárias, sob
orientação da Docente Ciana Guido

Universidade Rovuma

Extensão de Niassa

2022
2

Índice
1. Introdução..................................................................................................................4

1.1. Objectivos:..........................................................................................................4

1.1.1. Geral................................................................................................................4

1.1.2. Específicos......................................................................................................4

1.2. Metodologias......................................................................................................4

2. Girassol......................................................................................................................5

2.1. Descrição Botânica.............................................................................................5

2.2. Principais Países Produtores...................................................................................5

3. Manejo da cultura.......................................................................................................6

3.1. Clima...................................................................................................................6

3.2. Solos e seu Preparo.............................................................................................6

4. Adubação e Calagem..................................................................................................7

4.1. Época de plantio..................................................................................................7

4.2. Espaçamento entre linhas....................................................................................8

5. Pragas e doenças........................................................................................................8

5.1. Insectos...............................................................................................................8

5.2. Vaquinhas...........................................................................................................9

5.3. Lagarta preta.......................................................................................................9

5.4. Percevejos...........................................................................................................9

5.5. Besouro.............................................................................................................10

6. Doenças fúngicas.....................................................................................................11

7. Colheita.................................................................................................................11

8. Cultivo de gergelim..................................................................................................12

8.1. Descrição botânica............................................................................................12

8.2. A produção de gergelim no mundo......................................................................12

9. A produção de gergelim em Moçambique...............................................................13


3

10. Sistema de plantio.............................................................................................13

11. Clima.................................................................................................................14

11.1. Solos..............................................................................................................14

11.2. Correcção da acidez do solo..........................................................................15

11.3. Calagem e adubação.........................................................................................15

11.4. Adubação.......................................................................................................15

11.5. Adubação orgânica...........................................................................................16

12. Tratos culturais.................................................................................................16

13. Pragas................................................................................................................17

14. Doenças.............................................................................................................18

14.1. Mancha-angular.............................................................................................18

14.2. Podridão-negra-do-caule...................................................................................19

14.3. Podridão-do-colo...........................................................................................20

15. Colheita.................................................................................................................21

15.1. Beneficiamento.............................................................................................21

16. Conclusão.............................................................................................................22

17. Referencias...........................................................................................................23
4

1. Introdução

As oleaginosas são uma proteína vegetal famosas por terem em sua composição
nutrientes que, com hábitos e alimentação equilibrados, podem oferecer benefícios ao
organismo. Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), por exemplo, esse tipo de
ingrediente é indicado para uma “dieta saudável”. O gergelim apresenta ampla
adaptabilidade às condições edafoclimáticas de clima quente; tem bom nível de
resistência à seca e facilidade de cultivo, características que o transformam em
excelente opção de diversificação agrícola e grande potencial económico nos mercados
nacional e internacional. Isso se deve à elevada qualidade de seu óleo, com aplicações
nas indústrias alimentícias e de óleo-química, que se encontra em plena ascensão, com
aumento anual de aproximadamente 15% na quantidade de produtos industrializáveis
para consumo, gerando demanda por produtos in natura e mercado potencial capaz de
absorver quantidades superiores à oferta actual (BARROS et al., 2001; LANGHAM;
WIEMERS, 2002).

1.1. Objectivos:

1.1.1. Geral
 Conhecer a produção das oleaginosas e amêndoas em especial a cultura de
girassol e gergelim.

1.1.2. Específicos
 Descrever a cultura de girassol;
 Descrever a culturas de gergelim;
 Descrever as principais pragas decorrentes em cada cultura..

1.2. Metodologias
Com vista a responder os objectivos específicos traçados usou-se o método exploratório,
onde levou-se acabo um estudo aprofundando de diferentes manuais, com o intuito de
obter o maior conhecimento possível e descriminar diferentes ideias dos autores com
vista a compreender, a produção de Oleaginosas e Amêndoas (Girassol e Gergelim ).
5

2. Girassol
O girassol (Helianthus annuus L.) é uma dicotiledônea anual da família
Asteraceae, originária do continente americano, tendo como centro de origem o México.
Adapta-se a diferentes condições ambientais, podendo ser cultivado desde o Rio Grande
do Sul até o hemisfério Norte, no estado de Roraima (CASTRO & FARIAS, 2005).

2.1. Descrição Botânica


 Reino: Plantae
 Divisão: Magnoliophyta
 Classe: Magnoliopsida
 Ordem: Asterales
 Família: Asteraceae
 Género: Helianthus L.
 Espécie: H. annuus

Girassol: (De girar e sol, propriedade que tem a planta de ir girando para o lado
que se move o sol). Planta anual oriunda do Perú, da família das compostas, com caule
herbáceo, direito, comuns 3 cm de grossura e cerca de dois metros de altura; folhas
alternadas, pecioladas e em forma de coração; folhas terminais que se dobram na
maturação, amarelas, com 20 a 30 cm de diâmetro, fruto com muitas sementes e
negruscas, quase elipsodais, com 3 cm de largura e comestíveis. Cultiva-se para se obter
óleo e em menor escala para consumir as sementes.
O girassol (Helianthus annuus L.) é uma planta com características muito
especiais, principalmente no que diz respeito ao seu potencial para aproveitamento
económico. Seus principais produtos são o óleo produzido de suas sementes e ração
animal, além de ser amplamente utilizado na alimentação humana na forma de farinhas,
concentrados e isolados proteicos (CARRÃO- PANAZZI & MANDARINO, 2005).

2.2. Principais Países Produtores

A cultura do girassol destaca-se a nível mundial como a quinta oleaginosa em


produção de matéria-prima, ficando atrás somente das culturas de soja, colza, algodão e
amendoim. Quarta oleaginosa em produção de farelo depois da soja, colza e algodão e
terceira em produção mundial de óleo, depois da soja e colza.
6

Os conhecimentos sobre a origem e posterior difusão da espécie pelo mundo


possibilitam a compreensão sobre a actual regionalização da produção, destacando-se,
historicamente os países do Leste da Europa, principalmente Rússia e Ucrânia onde o
girassol começou a ser geneticamente melhorado. Anos mais tarde difundiu-se para a
Ásia, onde a China se destaca como grande produtor. Na Argentina encontrou ambiente
favorável à produção, onde também foi e continua sendo melhorado geneticamente.

Estão relacionados os principais países produtores correspondentes à safra de


2008/2009. Destacam-se os quatro maiores produtores Rússia, Ucrânia, Argentina e
China que, juntos, correspondem a mais da metade (53,3%) da produção mundial da
commodity. Observa-se que o Brasil, apesar do enorme potencial, não se destaca como
um dos dez maiores produtores mundiais de girassol, ocupando, discretamente, apenas a
27ª posição

3. Manejo da cultura

3.1. Clima

Seu rendimento é pouco influenciado pela latitude, longitude e pelo fotoperíodo.


As faixas de temperatura toleradas pelo girassol giram em torno de 10 a 34ºC. As
necessidades hídricas variam de 200 até 900 mm, sendo que 200 mm bem distribuídos
até aos 70 dias, são suficientes para se obter uma boa produtividade. O período de mais
necessidade de água é entre os 10 e 15 dias antes do início do florescimento e até 10 a
15 dias após o final da floração.

3.2. Solos e seu Preparo

São indicados os solos de textura média, profundos, com boa drenagem, razoável
fertilidade e pH variável de ácido a neutro (superior a 5,2). O girassol proporciona ainda
melhorias na estrutura e fertilidade dos solos uma vez que possui sistema radicular
profundo. Em geral, para os solos identificados para o cultivo do girassol, recomenda-se
a prática de uma gradagem. Em solos compactados há a necessidade de se proceder a
subsolagem, enquanto nos argilosos, sugere-se uma aração na profundidade de até 20cm
seguida de duas gradagens em sentido contrário, de modo que o terreno seja bem
destorroado.
7

4. Adubação e Calagem

A adubação tem a finalidade de corrigir a fertilidade do solo a fim de possibilitar


uma actividade produtiva e sustentável. Os fertilizantes apresentam a seguinte
classificação:

 Fertilizante simples: formado por composto químico que fornece um ou mais


nutrientes;

 Fertilizante misto: resultante da mistura de dois ou mais fertilizantes simples;

 Fertilizante orgânico: de origem vegetal ou animal, contendo um ou mais


nutrientes;

 Fertilizante organo-mineral: procedente da mistura ou combinação de


fertilizantes minerais e orgânicos.
Recomenda-se a realização da análise do solo antes do plantio. No caso de solos
que apresentem pH ácido, abaixo de 5,2, deve-se fazer Calagem pelo menos três meses
antes do plantio. Com base nas análises de laboratório, os solos que apresentam baixa,
média e alta fertilidade têm demandado aplicações de 40 a 60 kg/ha de nitrogénio, 20 a
80 kg/ha de P2O5 e 20 a 80 kg/ ha de K2O. O nitrogénio deve ser parcelado, colocando-
se 30% em fundação e o restante até 30 dias após a emergência das plantas,
principalmente em solos com textura arenosa.

O girassol é sensível a níveis baixos de boro no solo. Em solos pobres em boro,


recomenda-se a aplicação de 1,0 a 2,0 kg/ha do elemento mediante a adubação de base
ou de cobertura. Os adubos minerais existentes no mercado são muito diversificados
quanto à constituição química. Os adubos nitrogenados têm composição de nutrientes
diferentes. A ureia contém unicamente nitrogénio, enquanto o sulfato de amónio contém
o nitrogénio e o enxofre. O monoamino (MAP), além de nitrogénio, contém fósforo. Os
adubos fosfatados também são diversificados na composição química.

4.1. Época de plantio


Verifique a época mais adequada para a sua região e condições de humidade do
solo. Precipitações pluviométricas entre 500 a 700 mm bem distribuídos ao longo do
8

ciclo resultam em rendimentos superiores a 1.400 kg/ha, apesar de constatações da alta


tolerância dessa cultura ao estresse hídrico.

4.2. Espaçamento entre linhas


O espaçamento entre linhas mais indicado para a cultura do girassol é de 70 cm.
Contudo, a distância entre linhas pode variar de 50 a 90 cm, em função da semeadora e
da colhedora. Sugere-se trabalhar com distâncias entre linhas de até 0,8 m quando forem
empregadas plataformas de milho adaptadas para a colheita de girassol e, de até 0,5 m
entre linhas, quando forem empregadas plataformas de soja ou trigo adaptadas (LEITE
et al., 2005).

Espaçamentos mais estreitos possibilitam que a cultura atinja mais rapidamente o


ponto de fechamento do dossel vegetativo, permitindo melhor controlo das plantas
daninhas, pelo sombreamento das mesmas (LEITE et al., 2005).Controle de plantas
daninhas

O girassol é muito sensível à competição com plantas daninhas. O período


crítico de competição compreende os primeiros 30 dias após a emergência das plantas,
fase de crescimento lento.

Podem-se usar diversos métodos de controlo de plantas daninhas, como o manual,


com enxada; mecânico com o uso do cultivador; o químico, com o uso de herbicidas e o
integrado, envolvendo pelo menos dois dos métodos citados, ao mesmo tempo. Em
regiões onde a mão-de-obra é muito escassa, podem se usar herbicidas. "Os herbicidas
registados para a cultura são: Trifluralin (pré-plantio incorporado) e Alachlor (pré
emergência).

5. Pragas e doenças
As principais pragas e doenças registadas na literatura que podem causar danos ao
girassol nas condições edáfico-climáticas são as seguintes:

5.1. Insectos
Vaquinha (Diabrotica speciosa), lagarta preta (Chlosyne lacinia), percevejos
(Nezara viridula, Piezodorus guildinii e Euschistus heros), besouro do capítulo
(Cyclocephala melanocephala), formigas, principalmente as saúvas (Atta spp.), e a
lagarta rosca (Agrostis ipsilon).
9

5.2. Vaquinhas
O ataque de vaquinhas pode ocorrer em várias fases de desenvolvimento do
girassol. Entretanto, quando ocorre um ataque severo nas primeiras semanas após a
emergência, o controle deve ser efectuado, sendo que, via de regra, apenas uma
aplicação de insecticida é suficiente. Nos estádios mais avançados, os danos são
minimizados pelo grande volume de folhagem produzida pela cultura do girassol, não
sendo necessário controlo.

5.3. Lagarta preta


A lagarta preta tem hábito gregário e ocorre inicialmente em reboleiras nas
bordaduras, podendo causar desfolha intensa das plantas quando em alta intensidade
populacional. Sua abundância estacional é variável, em função das diferentes épocas de
plantio, características para cada região. Se o ataque ocorrer na fase vegetativa de
desenvolvimento das plantas, mesmo em nível elevado de desfolha, a produção será
pouco afectada. Entretanto, face à possibilidade de aumento da população e reinfestação
da lavoura, principalmente em plantios efectuados em diferentes épocas, os danos
poderão ser significativos, visto a dificuldade de aplicação de insecticidas a partir dessa
fase.

5.4. Percevejos
Os percevejos podem causar danos às plantas de girassol e afectar seriamente a
produção quando ocorre um ataque severo, a partir da fase de floração inicial até a fase
de final de florescimento. Os insectos afectam preferencialmente a região de inserção do
capítulo, sugando a seiva, podendo ocasionar a murcha e a perda do capítulo em
formação. Nesta fase, o controle é bastante dificultado pela impossibilidade de entrada
de máquinas convencionais, tendo em vista o porte elevado das plantas. Vale ressaltar
que, durante o florescimento, deve ser evitada a aplicação de insecticidas por causa das
abelhas, importantes para a polinização.
10

Figura 1 estagio do percevejo

5.5. Besouro
O besouro (Ciclocephala melanocephala) apresenta cor castanha e aparece em
algumas regiões durante a fase de enchimento de grãos, perfurando-os na fase de
desenvolvimento, formando galerias no capítulo, diminuindo a produção pela
perfuração dos grãos, favorecendo a entrada de patógenos. Não há controlo químico
eficiente. Em pequenas áreas o controle manual pode surtir efeito.

Figura 2 estágio do besouro


11

6. Doenças fúngicas
A Mancha de Alternária (Alternaria helianthi), é caracterizada por lesões
necróticas localizadas nas folhas baixeiras. A condição ideal para ocorrência da Mancha
de Alternaria é alta temperatura e alta humidade, porém ela pode ocorrer em qualquer
época de plantio.

Figura 3 murcha de alternaria: (fonte contibrasil)

A podridão da raiz e do colo das plantas é causada pelo fungo Sclerotium rolfsii.
Este fungo, em geral, é beneficiado também pelo excesso de humidade e altas
temperaturas no ambiente.

Figura 4 podridão negra da raiz (fonte contibrasil)

7. Colheita
A colheita pode ser totalmente mecanizada ou semi-mecanizada. Ela é realizada
100 a 130 dias após a emergência das plantas, quando o capitulo está com coloração
castanha. O teor de umidade dos grãos para o armazenamento é de 11%, podendo o
girassol ser colhido com 14% de umidade para posterior redução da umidade a 11%. A
mecanização total da colheita é obtida com a adaptação de plataformas em colhedoras
automotrizes de cereais. Essas adaptações tem sido feitas em colhedoras de milho. A
12

colheita semi-mecanizada é semelhante à de feijão. Os capítulos são colhidos e


amontoados junto à batedeira estacionária para a operação de trilha.

8. Cultivo de gergelim
O cultivo de gergelim se desenvolve principalmente em sistemas de produção de
pequena escala, que utilizam a mão-de-obra familiar, e normalmente é consorciado com
algodão, milho, feijão ou campi, servindo de fonte alternativa de renda e alimento.
Neste segmento, a exploração da cultura representa uma excelente opção agrícola por
exigir práticas agrícolas simples e de fácil assimilação. Mantendo-se os actuais níveis de
produtividade regional, pode-se expandir a área cultivada e abrir a possibilidade de se
conquistar parcela do mercado externo com o excedente de produção em virtude da alta
cotação dessa oleaginosa no comércio internacional, garantindo ao Nordeste e a outras
regiões mais uma fonte de divisas.

8.1. Descrição botânica


O gergelim Sesamum indicum L. (Sesamum indicum L.) é uma planta
dicotiledônea que pertence à família das Pedaliáceae. É uma planta arbustiva que cresce
em forma rectilínea e alcança uma altura entre 1 e 2 metros. O perdido vegetativo
geralmente é de 3 a 4 meses. Essa planta oleaginosa é oriunda da Savana da África
tropical e foi elevada até a Índia e China, onde vem sendo cultivada até a presente data
(ASOCIACION NATURLAND, 2000),

8.2. A produção de gergelim no mundo


A produção mundial de gergelim é de, aproximadamente, 4,09 milhões de
toneladas, obtidas em 6,62 milhões de hectares, com uma produtividade média de
617,40 kg de grãos por hectare. Os dez principais países produtores de gergelim são:
Myanmar, Índia, China, Etiópia, Nigéria, Uganda, Tanzânia, Níger, Burquina Faso e
Somália, responsáveis por 81,77% da área colhida e por 81,38% da produção mundial
de grãos de gergelim (FAO, 2012; KOURI; ARRIEL, 2009).

De acordo com as estatísticas produzidas pela FAO, (2019), o país que mais
produziu gergelim foi o Sudão, com um volume de 1.210.000 de toneladas tendo
contribuído em 18,47% na produção global, seguido por Myanmar (774498 toneladas),
Índia (689.310 toneladas) e Tanzânia (680.000 toneladas).
13

9. A produção de gergelim em Moçambique


A produção de gergelim tem vindo a registar um crescimento assinalável em
Moçambique desde meados dos anos 2000, maioritariamente destinada aos mercados de
exportação da Ásia. É produzida em Moçambique como cultura de rendimento,
envolvendo o sector familiar com recursos a baixos níveis tecnológicos. Esta cultura
adapta-se em várias regiões de Moçambique, pelas suas características em termos de
exigências para o seu desenvolvimento, sendo as principais províncias produtoras, as de
Cabo Delgado, Niassa, Nampula, Zambézia, Tete, Manica e Sofala.

Embora com produtividade inferior (250 a 1000 kg/ha) à maioria das


oleaginosas cultivadas, o gergelim merece um grande incentivo na sua exploração
graças à sua ampla adaptabilidade às condições edafoclimáticas dos locais de clima
quente, bom nível de tolerância à seca, representar uma excelente opção agrícola ao
alcance do pequeno e médio produtor e por exigir práticas agrícolas simples e de fácil
assimilação. É uma cultura que se insere tanto nos tradicionais sistemas de cultivo como
na agricultura sustentável e orgânica, podendo ser usada em rotação, sucessão e
consociação com outras culturas, sendo que em sistema de cultivo irrigado, o gergelim
tem possibilidades potencial de produzir mais de 2.500 kg de sementes por hectare
(ARRIEL, et al. 2009).

De acordo com o MADER, na campanha agrícola 2019/2020, o país produziu


118.402 toneladas de gergelim.

10. Sistema de plantio


O sistema de plantio do gergelim pode ser manual ou mecanizado, dependendo
do tamanho da área e do nível tecnológico da lavoura, variando a quantidade de
sementes por hectare entre 1,5 kg a 3,5 kg, de acordo com o espaçamento e da
densidade de plantio. A semeadura pode ser feita em sulcos rasos contínuos ou em
covas rasas de profundidade de 2 cm. (ARAUJO et al., 2005).

No plantio de cultivares ramificadas, recomenda-se o espaçamento de 0,80 m a 1,0


m entre fileiras e de 0,20 m entre plantas, Para cultivares não ramificadas, usar o
espaçamento de 0,60 m a 0,70 m entre fileiras com 0,10 m entre plantas. Para
configuração de plantio em fileiras duplas, recomenda-se o espaçamento de 1,70 m
entre fileiras duplas de 0,30 m dentro da fileira e de 0,10 m entre plantas (BELTRÃO et
al., 2001).
14

11. Clima
Apesar da adaptabilidade a lugares secos, o gergelim pode ser cultivado em
regiões mais húmidas tropicais e subtropicais. As temperaturas ideais para o
crescimento e desenvolvimento da planta situam-se entre 25 °C e 30 °C, inclusive para
germinação das sementes. Temperaturas abaixo de 20 °C provocam atraso na
germinação e no desenvolvimento da planta, e abaixo de 10 °C todo o metabolismo fica
paralisado, levando à morte da planta. Temperaturas superiores a 40 °C causam
abortamento de flores e não enchimento de grãos. Temperaturas médias de 27 °C
favorecem o crescimento vegetativo e a maturação dos frutos. Quedas de temperatura,
durante o período de maturação, afectam a qualidade das sementes e do óleo,
interferindo negativamente nos teores de sesamina e sesamolina.

O máximo de rendimento é obtido em precipitações de 500 mm a 650 mm de


precipitações bem distribuídas durante o ciclo da cultura: com 35% da água no período
da germinação ao florescimento; 45% durante o florescimento (Figuras 1A e 1B) e 20%
no início de maturação dos frutos (BELTRÃO et al., 2001; AMORIM NETO et al.,
2001).

A planta de gergelim possui resistência estomática bastante elevada à falta de


umidade, o que faz com que transpire menos nos períodos críticos e resista mais à seca
(HALL et al., 1979). Seu sistema radicular pivotante e raízes secundárias chegam a
alcançar um metro de profundidade, o que possibilita acessar a água armazenada no
subsolo e garantir boa produtividade, mesmo sob baixa disponibilidade hídrica
(ARNON, 1972).

11.1. Solos
O gergelim se desenvolve bem em diversos tipos de solo; porém, a planta atinge
a plenitude em solos profundos, pelo menos 60 cm, bem drenados e de boa fertilidade
natural, francos do ponto de vista textural, desde franco-arenosos até franco-argilosos.
Os solos muito argilosos devem ser evitados, pois as plantas são extremamente
susceptíveis, mesmo a curtos períodos de alagamento, e em qualquer estádio do seu
desenvolvimento. A planta tem preferência por solos de reacção neutra, pH próximo de
7,0, não tolera acidez elevada, abaixo de pH 5,5, nem alcalinidade excessiva, acima de
pH 8,0, sendo extremamente sensível à salinidade, e especialmente à alcalinidade, em
15

virtude do sódio trocável que pode tornar-se tóxico ao metabolismo da planta,


dependendo da concentração (BELTRÃO et al., 2001).

11.2. Correcção da acidez do solo


Depende da análise do solo. Se necessário, recomenda-se a aplicação de calcário
dolomítico. O calcário é distribuído a lanço, de modo uniforme, e depois é incorporado
ao solo por meio de um arado ou grade até a profundidade de 20-30 cm. A aplicação é
feita, pelo menos, dois meses antes do plantio.

11.3. Calagem e adubação


A correcção do solo compreende o uso de calcário para corrigir a acidez e o
emprego de fertilizantes, a fim de elevar a fertilidade do solo a níveis adequados,
conforme as exigências da cultura. As recomendações para correcção de acidez e
adubação devem ser feitas com base em resultados de análise química e física do solo.

Para Calagem, é recomendado dar maior ênfase à percentagem de saturação de


alumínio do que ao seu teor isoladamente; porém, devem ser também levados em
consideração os teores de cálcio e magnésio do solo. Em áreas já calcariadas, que serão
aproveitadas com rotação de culturas, a amostragem, para fins de indicação de
fertilizantes, pode ser feita logo após a maturação fisiológica da cultura anterior. Se
houver necessidade de calagem em áreas onde se pretende produzir gergelim pela
primeira vez, a amostra do solo tem que ser feita de modo a possibilitar que o calcário
esteja incorporado pelo menos dois meses antes da semeadura do gergelim, para poder
reagir e exercer seu papel de correcção do solo. Para a correcção da acidez, deve-se dar
preferência ao uso de calcário dolomítico, que possui de 25% a 30% de CaO e mais
12% de MgO. A aplicação pode ser feita manual ou mecânica, com bastante
uniformidade na distribuição. Para os solos ácidos, tanto cauliníticos quanto de Cerrado,
Oxissolos, recomenda-se o uso de gesso agrícola como complemento da calagem. No
caso dos solos ácidos, a mistura de calcário mais o gesso aumentam a velocidade de
percolação de bases e a correcção da acidez das camadas profundas. Porém, em solos
com baixos teores de potássio, não se recomenda o uso de gesso (BELTRÃO et al.,
2001).

11.4. Adubação
Produtivo, é necessário que o solo forneça nutrientes em quantidade adequada.
16

O gergelim extrai do solo, em termos relativos, quantidades elevadas de


nitrogénio (N), fósforo (P) e potássio (K), que variam conforme a produção, o estado
nutricional, a variedade utilizada e a parte da planta colhida. Em geral, a planta precisa
de 50 kg ha-1 – 14 kg ha-1 – 60 kg ha-1 de N-P2O5–K2O para produzir 1.000 kg de
sementes. O corte das plantas para colheita implica na perda de quase 97% dos
nutrientes extraídos do solo pelas plantas. Desse total, os frutos contêm de 33% a 60%
do NPK extraído (BASCONES; RITAS, 1961).

11.5. Adubação orgânica


Usam-se 30 m3 de esterco curtido de bovino ou 15 m3 de esterco de caprino ou
ovino por hectare. O esterco pode ser distribuído em toda a área ou em sulcos e
incorporado ao solo. A aplicação do esterco pode ser feita de uma só vez ou em duas
aplicações: metade antes da semeadura e outra metade após o desbaste a 20 cm das
plantas. Além dessas fontes de matéria orgânica, pode-se utilizar quaisquer outras que
estejam disponíveis na propriedade.

12. Tratos culturais


As plantas daninhas competem com a cultura principal, em água, luz e nutrientes.
A intensidade da competição das ervas daninhas depende de vários factores, como
espécie, densidade, fertilidade do solo, disponibilidade de água e hábito de crescimento
da cultura em cultivo.

O gergelim é uma planta de crescimento inicial bastante lento, e os primeiros 45


dias depois da emergência das plântulas são críticos para essa cultura, que deve ser
mantida livre de plantas daninhas nesse período. O preparo adequado do solo pode
funcionar como excelente método de controlo da vegetação daninha. Devem ser feitas
de 2 a 3 capinas durante o ciclo da planta, com enxada ou cultivador.
17

Fotos: Vicente de P. Queiroga Vicente de P. Queiroga Odilon Reny Ribeiro F.


da Silva

Figura 4. Controle de plantas daninhas com o instrumento arado cultivador (conhecido


como bico de pato ou capinadeira), em lavoura de gergelim no Município de São
Francisco de Assis do Piauí, 2008.

13. Pragas
As principais pragas do gergelim são: lagarta-enroladeira, pulgão, mosca-branca,
cigarrinha-verde, vaquinha-amarela e saúvas (ARAÚJO; SOARES, 2001).

Lagarta-enroladeira (Antigastra catalaunalis) – É a principal praga da cultura,


exigindo controlo sistemático em grandes lavouras ou em áreas tradicionais de cultivo.
Ataca o cultivo entre o décimo quinto dia de emergência das plântulas até o
amadurecimento das cápsulas.

Fotos: Marenilson Batista da Silva Lúcia Helena A. Araujo Lúcia Helena


A.Araujo

Figura 5. Lagarta-enroladeira e danos na planta e frutos.

Pulgão (Aphis sp.) - Os pulgões ocorrem em cultivos irrigados. O ataque


inicial é feito em reboleiras. Formam colónias na face inferior das folhas , que se tornam
brilhosas por causa da excreção da “mela” proveniente da sucção do açúcar. O açúcar
18

serve de substrato para o desenvolvimento da fumagina, que impede a fotossíntese. Eles


são transmissores de viroses. Para seu controle, recomenda-se o uso de insecticidas
sistémicos, estritamente necessários para não eliminar a população de inimigos naturais.

Mosca-branca (Bemisia argentifolii) – Os danos são causados tanto pelo


insecto adulto como pelas ninfas, que se estabelecem em colónias na face inferior das
folhas. Altas infestações da praga definham a planta, provocando a “mela”, também
ocasionando o aparecimento da fumagina.

Cigarrinha-verde (Empoasca sp.) - Ao sugar a seiva, o insecto inocula uma


toxina que compromete o desenvolvimento da planta e sua produção. As plantas
atacadas apresentam as folhas de coloração verde amarelada, com bordas enroladas para
baixo e os ramos tenros, estiolados. A cigarrinha-verde é transmissora de viroses e da
filoidia do gergelim, especialmente quando existem lavouras de feijão-macaçar e
malváceas (guaxumas e vassourinhas) infectadas com viroses em áreas próximas ao
plantio.

Saúvas (Atta spp.) - Cortam folhas e ramos tenros, podendo destruir


completamente as plantas na sua fase inicial de desenvolvimento. O controlo químico
por meio de iscas tóxicas granuladas é muito utilizado, mas deve ser evitado em dias
chuvosos e solos húmidos. As iscas devem ser distribuídas em porções ou dentro de
porta-iscas, ao lado dos carreiros activos. É importante que se efectue vistoria frequente
na área.

14. Doenças
A cultura do gergelim pode ser afectada por vários patógenos, os quais causam
doenças que podem induzir severos danos à cultura e perdas expressivas à produção.
Não existem fungicidas registados no Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento para controlo de doenças do gergelim. Nesse sentido, o controle deve se
basear em medidas de exclusão e no uso de cultivares resistentes. (LIMA et al., 2001).

14.1. Mancha-angular
A doença é causada pelo fungo Mycosphaerella sesamicola Sivan., que tem como
forma assexuada ou anamórfica Pseudocercospora sesami (Hansf.) Deighton
(sin. Cercoseptoria sesami (Hansf.) Deighton, Cylindrosporium sesami Hansford,
= Cercospora sesamicola (Mohanty). Afecta principalmente as folhas mais velhas
19

induzindo a formação de manchas angulares e irregulares de cor pardo-escura na face


adaxial e mais claras na face abaxial, sendo limitadas em um ou mais lados pelas
nervuras. O fungo é transmitido pelas sementes, as quais constituem fonte de inóculo
inicial.

Foto: F.A.S. Batista

Figura 6. Sintomas de mancha angular em folha de gergelim.

14.2. Podridão-negra-do-caule
É causada pelo fungo Macrophomina phaseolina e é uma das mais importantes
doenças do gergelim nas principais regiões produtoras do mundo. O fungo afecta,
principalmente, o caule e os ramos da planta, ocasionando lesões de cor marrom-clara
que podem circundar essas partes da planta ou se estenderem de forma longitudinal
(Figura 2), podendo alcançar o broto terminal da planta.

Fotos: Dartanhã José Soares


20

Figura 7 . Sintomas de podridão-negra causada por Macrophomina phaseolina no caule


e plantas de gergelim.

Filoidia – “Esta doença está associada a um Organismo do Tipo Micoplasma” da


sigla em inglês “MLO”, sendo um fitoplasma conhecido como Phytoplasma asteris. A
filoidia caracteriza-se pelo encurtamento dos entrenós e pela proliferação abundante de
folhas e de ramos na região apical da planta, dando um aspecto de envassouramento ou
superbrotamento . A transformação dos órgãos florais em folhas torna a planta estéril.
O patógeno é transmitido por cigarrinhas da família Cicadellidae, principalmente
por Orosius albicinctus. O controlo deve ser realizado por meio do combate ao insecto
vector quando este for identificado na área cultivada.

Foto: Dartanhã José Soares

Figura 8A. Sintomas iniciais de filoidia em planta de gergelim.

Mancha-bacteriana – É causada pela bactéria Xanthomonas


campestris pv. sesami e ocorre com frequência no Estado de São Paulo, na África e nos
Estados Unidos. Inicialmente, aparecem manchas escuras arredondadas ou angulares,
nas folhas, nos caules e nas cápsulas, que, posteriormente, adquirem coloração marrom
avermelhada ou negra, e que podem coalescer formando uma área necrosada.

14.3. Podridão-do-colo
É uma doença causada pelo fungo habitante do solo Sclerotium rolfsii, bastante
destrutiva, uma vez que pode ocorrer em qualquer estádio de desenvolvimento das
plantas e induzir 100% de mortalidade. Os sintomas se caracterizam pela perda
progressiva da coloração normal das plantas, seguido pelo seu tombamento. As raízes
21

infectadas se tornam de coloração marrom-clara, fazendo com que as plantas sejam


facilmente destacadas do solo

Foto: Dartanhã José Soares

Figura 9. Sintoma da podridão-do-colo do gergelim causada por Sclerotium


rolfsii mostrando a presença de crescimento micelial do patógeno e escleródio
assinalado por uma seta

15. Colheita
Lago et al. (2001) afirma que o ponto de colheita se da assim que as hastes,
folhas e cápsulas atingirem o amarelecimento completo, porém antes que as cápsulas
estejam totalmente abertas. Entretanto maturação dos frutos não ocorre uniformemente,
já que as cápsulas da base da planta abrem-se mais cedo, demonstrando o momento
exacto para se iniciar a colheita. Se a colheita for realizada mais tardia ocorrerá maior
perda de grãos, pois a deiscência dos frutos progride rapidamente.

Entretanto, a colheita manual ou mecanizada é um processo complexo. Para


atingir a qualidade do mercado e certamente conseguir melhor preço pelo produto, os
grãos obtidos da colheita devem apresentar um padrão de pureza de 99,96 %, livre de
agentes externos como insectos, areia, folhas e etc. (QUEIROGA et al., 2008).

15.1. Beneficiamento
É feito no campo e envolve as operações manuais de batedura e
limpeza/ventilação. A batedura é realizada sobre lonas com o uso de uma vara de
madeira resistente. A limpeza/ventilação é feita no mesmo local com o uso de peneiras
22

(malhas nº 60 e 35) e bacias. Depois, o produto é embalado em sacas de 50 kg e


transportado para armazenamento.
23

16. Conclusão
Para o coreto cultivo do gergelim o produtor deve contextualizar as interacções
existentes entre a cultivar com o clima, o solo e a tecnologia envolvida no processo.
Precavendo os factores limitantes para o gergelim que são o encharcamento e a falta de
oxigénio no solo, pois podem levar a planta a senescência, e também usufruir dos
factores de resistência que são a seca e a baixa fertilidade do solo. Para o melhor
aproveitamento do gergelim, o mesmo pode ser difundido em regiões onde não há o seu
cultivo, através de pesquisas de campo dos institutos governamentais e de
universidades, que podem actuar nessas pesquisas juntamente com o produtor rural. O
girassol Originária do continente norte-americano, o girassol é uma espécie
dicotiledônea anual da família Compositae (ou Asteraceae), apresenta caule ereto,
geralmente não ramificado, com altura variando entre 1,0 e 2,5 m e com cerca de 20 a
40 folhas por planta. Sua flor é chamada de capítulo, onde se desenvolvem os grãos,
denominados de aquênios, constituídos pelo pericarpo (casca) e pela semente
propriamente dita (amêndoa). Variam conforme o tamanho, cor e teor de óleo (35-45%)
dependendo do cultivar (SILVA, 2004). A produção de girassol, conforme dados do
CONAB (2009), destaca-se na região centro-oeste sendo a estimativa de 78,3 mil
toneladas e na região sul é de 16,6 m/t, seguido da região nordeste em 0,9. A produção
mundial de grãos de girassol, para a safra 2010/11, segundo o USDA deverá ser da
ordem de 33,74 milhões de toneladas.
24

17. Referencias
BARROS, M.A.; SANTOS, R.F.; BENATI, T.; FIRMINO, P. de T. Importância
econômica e social. In: BELTRÃO, N.E. M.; VIEIRA, D.J. O Agronegócio do gergelim
no Brasil. Campina Grande: Embrapa Algodão/ Brasília: Embrapa Informação
Tecnológica, 2001. p.21-35.

FAO - FoodandAgricultureOrganizationofthe United Nations. Statistical data.


Disponível em: http://faostat.fao.org/faostat. Acesso em 17 de julho de 2012.

KOURI, J.; ARRIEL, N.H.C.; VALE, D.G.; BELTRÃO, N.E.M. Sistema de cultivo do
gergelim na agricultura familiar do Nordeste brasileiro: Operações básicas e
coeficientes técnicos. Campina Grande: Embrapa Algodão, 2009. (Folder).

KOURI, J.; ARRIEL, N.H.C. Aspectos Econômicos. In: ARRIEL, N.H.C.; BELTRÃO,
N.E.de M.; FIRMINO, P. de T. Gergelim: o produtor pergunta, a Embrapa responde.
Brasília: Embrapa Informação Tecnológica, 2009. p.193-209.

ARRIEL, N.H.C.; GONDIM, T.M.de S., FIRMINO, P. de T.; BELTRÃO, N.E. de M. ,


ANDRADE, F. P. de. Cultivares. In: ARRIEL, N.H.C.; BELTRÃO, N.E.de M.;
FIRMINO, P. de T. Gergelim: o produtor pergunta, a Embrapa responde. Brasília:
Embrapa Informação Tecnológica, 2009. p.50-55.

BELTRÃO, N.E. de M. Origem e história. In: BELTRÃO, N.E. de M.; VIEIRA, D.J. O
agronegócio do gergelim no Brasil. Campina Grande: Embrapa Algodão/ Brasília:
Embrapa Comunicação para Transferência de Tecnologia, 2001. p.17-20.

AMORIM NETO, M da S.; ARAUJO, E. de A.; BELTRÃO, N.E.de M. Clima e solo.


In: O Agronegócio do gergelim no Brasil. BELTRÃO, N. E. de M.; VIEIRA, D. J.
Campina Grande: Embrapa Algodão/ Brasília: Embrapa Informação Tecnológica, 2001.
348p.

ARNON, I. Oilcrops. In: ARNON, I. Cropproductionindryregions. London: Leonard


Hill, 1972. p. 345-421.

HALL, A. E.; CANNELL, G. H.; LAWTON, H. W. Agricultureinsemi-


aridenvironments. Nova York: Springer-Verlag, 1979. 340 p.
25

BASCONES, L.; RITAS, J.L. Lanutrición mineral delajonjolí. I. Extracción total de


nutrientes. Agronomia Tropical, v.11, n.2, p.93-101, 1961.

ARAUJO, L.H.A. ; SOARES, J.J. Pragas e seu controle In: BELTRÃO, N. E. de M.;
VIEIRA, D. J. O agronegócio do gergelim no Brasil. Campina Grande: Embrapa
Algodão/ Brasília: Embrapa Informação Tecnológica, 2001. 348p.

LIMA E.F.; ARAÚJO, A.E.; BATISTA, F.A.S. Doenças e seu controle. In: BELTRÃO,
N. E. de M.; VIEIRA, D. J. (Coord.) O agronegócio do gergelim no Brasil. Campina
Grande: Embrapa Algodão/ Brasília: Embrapa Informação Tecnológica, 2001. 348p.

Você também pode gostar