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Unaí / MG
Novembro / 2022
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Unaí / MG
Novembro / 2022
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Agradecimentos
Resumo
O estágio realizado ocorreu na Fazenda Santo André localizada no município
de Bonfinópolis de Minas-MG, o estágio transcorreu em 47 dias, sendo realizado
apenas 06 horas por dia, totalizado 282 horas de estágio. No período do estágio
realizou-se o plantio, identificação de pragas e doenças e colheita na cultura da soja,
ocorreu também a pulverização da soja, para combater as pragas e doenças da
cultura, foram feitas aplicações de vários agrotóxicos, essas aplicações levaram a
ser feitas para que se pudesse evitar os prejuízos na cultura, em dias de aplicações
eram sempre feito uma visita um dia antes na lavoura, realizando a identificação de
pragas e doenças, para saber qual produto iria aplicar, as indicações dos produtos
sempre eram feitas pelos agrônomos da fazenda.
ABSTRACT
The internship took place at Fazenda Santo André located in the municipality
of Bonfinópolis de Minas-MG, the internship took place in 47 days, being carried out
only 06 hours a day, totaling 282 hours of internship. During the internship, planting,
identification of pests and diseases and harvesting of soybeans were carried out,
soybean spraying was also carried out, to combat pests and diseases of the crop,
applications of various pesticides were made, these applications led to the made so
that damage to the crop could be avoided, on application days a visit was always
made to the field the day before, carrying out the identification of pests and diseases,
to know which product to apply, the indications of the products were always made by
the agronomists from the farm.
Lista de Figuras
Figura 1- Fazenda Santo André............................................................................. 12
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Sumário
1. Introdução ....................................................................................................... 11
6. Referencias ..................................................................................................... 53
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1. Introdução
Fonte: Google
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3. Referencial Teórico
3.1. Soja
➢ Sistema Intacta
A soja Intacta também é um tipo de soja transgênica resistente ao
herbicida Glifosato, mas é produzida com tecnologias que permitem o controle das
principais lagartas que atacam a soja.
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➢ Soja RR
As cultivares de soja RR são produzidas com a tecnologia Roundup
Ready, que torna a planta tolerante à aplicação de herbicidas em função
da resistência ao Glifosato.
Ou seja, trata-se de uma soja transgênica resistente ao uso de herbicidas,
facilitando o controle químico de diferentes espécies de ervas daninhas na lavoura.
Por isso, o cultivo de soja RR é associado ao aumento da produtividade
da lavoura, à economia de recursos, à otimização da colheita, entre outros
benefícios.
Diante dessa capacidade, hoje em dia, as sementes de soja RR são as
preferidas dos agricultores e já representam mais de 96% dos cultivares disponíveis
no mercado.
Porém, o produtor precisa tomar cuidado durante a escolha da variedade
adequada para a sua região.
➢ Soja Convencional
A soja convencional é aquela que passa por um processo
de melhoramento genético natural, sem tecnologias de OGM’s (Organismos
Geneticamente Modificados). Apesar disso, ela pode apresentar alta produtividade e
resistência a pragas.
Afinal, esse tipo de semente tem recuperado espaço no mercado à
medida que são identificadas variedades de plantas daninhas e plantas
voluntárias resistentes aos defensivos agrícolas aplicados na lavoura.
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➢ VE
Período de emergência da plântula, onde os cotilédones ficam acima do solo,
o que a caracteriza como germinação epígea. Neste momento, a presença de
pombas na área pode levar a uma redução do estande. É um período crítico também
ao ataque de patógenos e pragas de solo.
➢ VC
Cotiledonar, onde os cotilédones se encontram totalmente desenvolvidos e
completamente abertos, curvados para baixo e os bordos das folhas unifolioladas
não mais se tocam. Esse período pode durar de 3 a 10 dias. Período crítico também
ao ataque de patógenos e pragas de solo.
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➢ V1
Completo desenvolvimento das folhas unifolioladas e a primeira folha
trifoliolada com os bordos não mais se tocando. Caracterizado e identificado também
pelo primeiro nó. Nesta fase, os patógenos de solo e pragas como coleópteros
podem afetar o estabelecimento da cultura.
➢ V2
Pode ser definido como o segundo nó ou a segunda folha trifoliolada, em que
os bordos não mais se tocam. Do estádio V1 ao V2, é que se dá o início da
nodulação e o processo de Fixação Biológica do Nitrogênio (FBN), portanto, neste
momento deve ser observado de 4 a 8 nódulos por planta. No estádio V2, o ataque
de pragas e doenças de solo também devem ser monitorados e a partir daqui inicia-
se o período de matocompetição, ou seja, plantas daninhas podem passar a
competir com a soja por recursos (água, nutrientes e espaço).
➢ V3 e V4
A planta apresenta 3 nós e a terceira folha trifoliolada já se encontra com os
bordos não mais se tocando e 4 nós e a quarta folha trifoliolada, com bordos não
mais se tocando, respectivamente. Neste período compreendido entre V3 e V4, a
presença de nódulos deverá aumentar onde serão observados no mínimo 10
nódulos por planta.
➢ V5
A planta apresenta 5 nós e, neste momento, define-se a partir de processos
fisiológicos, o potencial de nós que a planta poderá ter. Cada nó será responsável
por um ramo lateral, cujas vagens serão formadas, portanto, este período é
importante para definição do potencial da cultura.
➢ Vn
Enésimo nó, este é o estádio anterior ao surgimento de flores e entrada no
período reprodutivo.
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➢ R1
Início do florescimento, ao menos uma flor aberta em qualquer parte da haste
principal.
➢ R2
Florescimento pleno e uma flor aberta em um dos 2 últimos nós do caule, com
folha completamente desenvolvida. No período compreendido entre R1 e R2, a
planta se encontra mais sensível ao ataque de insetos praga, portanto, o
monitoramento deve ser constante. A partir de R2, inicia-se a rápida acumulação de
matéria seca e de nutrientes na planta, sendo este, o período recomendado para
fazer a coleta de folhas para análise dos teores de nutrientes foliares e avaliação da
qualidade nutricional do solo.
➢ R3
Início do desenvolvimento das vagens, conhecido também como fase de
canivetinho, onde as vagens apresentam até 5 mm de comprimento. Este estádio é
de grande importância para a definição de componentes de rendimento da planta,
como número de vagens por planta. É também um período sensível às condições
ambientais, onde o estresse hídrico pode causar abortamento de vagens.
➢ R4
Vagens completamente desenvolvidas e apresentando cerca de 2 cm de
comprimento em um dos 4 últimos nós do caule, com folha completamente
desenvolvida. A partir desse estádio, até R5.5, ocorre rápida acumulação de matéria
seca pelas vagens.
➢ R5
Início da formação e rápido enchimento dos grãos, onde ocorre redistribuição
de matéria seca e nutrientes das partes vegetativas para os grãos. O estádio
fenológico da soja R5 é subdividido em 5 pontos, onde correspondem ao
enchimento dos grãos até atingirem seu tamanho potencial. Ataques de sugadores
como percevejos é um grande limitante para o potencial produtivo. Quando os
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ataques são nos estádios iniciais de R5 pode não haver formação de grãos e nos
estádios mais tardios de R5 poderá ocorrer a redução do tamanho e peso dos grãos.
Além disso, condições de estresse também poderão reduzir o peso dos grãos.
✓ R5.1 – grãos perceptíveis ao tato, equivalente à 10% da granação;
✓ R5.2 – Granação de 11 a 25%;
✓ R.3 – Granação de 26 a 50%;
✓ R5.4 – Granação de 51 a 75%;
✓ R5.5 – Granação de 76 a 100%.
➢ R6
Grão verde ou vagem cheia, nesta fase o grão ocupa toda a cavidade da
vagem. O rápido amarelecimento das folhas (senescência) começa após este
estádio e continua acentuadamente até R8.
➢ R7
Início da maturação fisiológica dos grãos, neste período será observado ao
menos uma vagem madura, localizada na haste principal, com coloração marrom ou
palha. A maturidade ocorre quando se cessa o acúmulo de matéria seca. Nesta
fase, os grãos apresentam cerca de 60% de umidade e a partir daqui a umidade
tende a cair.
➢ R8
Maturidade completa: neste período 95% das vagens encontram-se maduras
e serão necessários cerca de 5 a 10 dias para que a umidade atinja 15% ou menos.
➢ Temperatura
A soja se adapta melhor às regiões onde as temperaturas oscilam entre 20ºC
e 30ºC sendo que a temperatura ideal para seu desenvolvimento está em torno de
30oC. A semeadura da soja não deve ser realizada quando a temperatura do solo
estiver abaixo dos 20oC, pois a germinação e a emergência da planta ficam
comprometidas. A faixa de temperatura do solo adequada para a semeadura varia
entre 20ºC a 30ºC, sendo 25oC a temperatura ideal para uma emergência rápida e
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➢ Exigências Climáticas
Dos fatores de produção agrícola, o clima figura como o de mais difícil
controle e de maior impacto sobre a obtenção de máximas produtividades. A
imprevisibilidade do clima confere às adversidades climáticas, o principal fator de
risco e de insucesso na exploração da agricultura. Os estresses abióticos, como a
seca, o excesso de chuvas, as temperaturas muito altas ou baixas, a baixa
luminosidade, etc., podem reduzir significativamente os rendimentos em lavouras e
restringir as áreas onde espécies comercialmente importantes podem ser cultivadas.
Certas adversidades climáticas, como a falta de água, podem, em alguns casos, ser
total ou parcialmente amenizadas, porém, não se pode cultivar economicamente
plantas não adaptadas ao clima.
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superficial e perdas de solo, água e nutrientes por erosão, bem como aumento da
ocorrência e dos danos ocasionados por pragas, doenças e plantas daninhas. Deste
modo, é importante que o SPD seja utilizado de acordo com os seus princípios
básicos, visando diminuir a maioria desses problemas e proporcionar melhorias
significativas na conservação do solo e da água, bem como aumentar o
aproveitamento dos recursos e insumos como os fertilizantes, proporcionando
redução de custos, estabilidade de produção e melhoria das condições de vida do
produtor rural e da sociedade. Para que esses benefícios aconteçam, tanto os
agricultores quanto os responsáveis pela assistência técnica devem estar
predispostos a mudanças, conscientes de que o SPD é importante para alcançar
êxito e sustentabilidade na atividade agrícola.
3.1.8. Plantio
O plantio de uma lavoura deve ser muito bem planejado, pois determina o
início de um processo de cerca de 130 dias e que afetará todas as operações
envolvidas, além de determinar as possibilidades de sucesso ou insucesso da
lavoura. A densidade de plantio varia basicamente, com a cultivar, e com a
disponibilidade de água e nutrientes. Uma análise das cultivares disponíveis mostra
que a densidade recomendada pode variar entre 300.000 a 320.000 plantas por
hectare ou 30 a 32 plantas m-². Variações de 20% nesse número, para mais ou para
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3.1.9. Profundidade
O controle das pragas da soja deve ser realizado com base nos princípios do
“Manejo Integrado de Pragas”, que consiste na tomada de decisão de controle com
base na densidade de pragas, sua idade, e a intensidade do seu ataque e na fase
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mais escuras, com margens escuras e listras mais claras próximas da margem da
asa e com pontos brancos próximos do centro da mesma. As fêmeas não
apresentam um padrão de cor definido, sendo predominantemente cinzas. As asas
posteriores em ambos sexos são branco-prateadas, suas veias são evidentes, e sua
margem externa possui uma banda marrom e estreita próxima da borda. Os ovos
são sub-esféricos, colocados em camadas e são cobertos por escamas provenientes
do abdome da fêmea. Cada fêmea pode colocar até 1000 ovos.
✓ Danos
Pode atacar vagens e pode cortar plantas ao nível do solo. Esta espécie pode
provocar danos na soja Bt.
✓ Adultos
São de coloração verde com as quatro pernas dianteiras de coloração
amarelo-ouro. A fêmea é elíptica e o macho é menor e tem forma de pêra, com a
porção anterior mais larga do que a posterior. Apresentam setas dorsais
relativamente mais curtas e mais largas em relação aos demais ácaros da soja.
Seus ovos são pouco brilhantes, com coloração que, com o passar do tempo, varia
de translúcida, creme a branco leitoso. Os ovos são depositados ao longo de toda a
folha, principalmente na face inferior e junto às nervuras. Produz pequena
quantidade de teia, utilizada para fixar os ovos na folha e no processo de dispersão
pelo vento.
✓ Danos
Seu ataque prejudica a atividade fotossintética da folha. Produzem
minúsculas pontuações cinzas-clara na folha que se concentram inicialmente na
face inferior e junto das nervuras e com o passar do tempo se distribuem por toda a
folha deixando-a com coloração acinzentada. Folhas de diferentes posições na
planta apresentam intensidade de ataque semelhante entre si, com tendência de
menores densidades no interior do dossel, pela ação de inimigos naturais. O ataque
é bem distribuído na lavoura, inicialmente as reboleiras são pouco definidas, mas
com o passar do tempo podem atingir grandes áreas com coloração acinzentada.
Seus ovos são brilhantes, com coloração que, com o passar do tempo, varia de
translúcida, creme a branco leitoso. Todas as fases do ácaro-rajado vivem em
colônias abrigadas sob teia que é produzida em grande quantidade na face inferior
das folhas.
✓ Danos
Seu ataque prejudica a atividade fotossintética da folha. Produzem
minúsculas pontuações cinzas-clara que evoluem rapidamente para manchas
contínuas acinzentadas na face inferior da folha, enquanto que na face superior
ocorrem manchas amareladas. Apresentam ataque concentrado em pequenas
manchas na folha. Folhas de uma mesma planta podem apresentar intensidades de
ataques muito diferentes entre si. Na lavoura são notadas pequenas reboleiras com
plantas intensamente atacadas, com aspecto amarelado. Em casos de ataque
intenso, reboleiras vizinhas podem se fundir formando grandes áreas atacadas,
podendo ocorrer queda prematura de folhas.
a fase de pupa ocorre sob uma teia, em geral, na face ventral das folhas. Essa
lagarta pode ser confundida com a Rachiplusia nu que é mais frequente no Sul do
Brasil. Entretanto, C. includens apresenta a face interna de suas mandíbulas com
dois dentes.
✓ Danos
As lagartas consomem o parênquima foliar deixando as nervuras, conferindo
aos folíolos aspecto rendilhado. Esta espécie é de difícil controle, quando
comparada com a lagarta-da-soja. Com manejo inapropriado de suas populações,
há relatos de resistência a inseticidas.
Entre os fatores que impedem que a soja atinja todo o seu potencial de
produtividade estão as doenças, que podem afetar a cultura desde a germinação,
até o final do enchimento de grãos/sementes. Podem ser causadas por fungos,
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✓ Condições de desenvolvimento
A doença tem início em reboleiras. É mais comum nos Cerrados. Os esporos
são disseminados pela ação da chuva e do vento.
✓ Controle
Em razão dos baixos níveis de ocorrência, não se recomendam medidas de
controle.
colhido, deve ser observado o intervalo mínimo de sete dias entre a aplicação
desses produtos e a colheita da soja.
Não devem ser realizadas aplicações de glifosato no período de pré- -colheita
em campos de produção de sementes. Essa prática ocasiona problemas de
fitotoxicidade nas plântulas, resultando em redução do vigor, da germinação, no
comprimento das raízes primárias e aborto das secundárias (Tecnologias..., 2013).
Esse alerta é válido para as cultivares convencionais e transgênicas.
3.1.15. Colheita
A doença que teve uma maior incidência na propriedade nessa safra foi as
Oídio “Erysiphe difusa”, Nematoide das galhas (Meloidogyne incognita e M. javanica)
e o Mofo branco (Sclerotinia sclerotiorum). A forma de controle da doença na
fazenda era o uso de cultivares resistentes é reconhecido como a pratica de manejo
mais eficiente para esta doença.
Através da visita técnica também foi visto algumas plantas daninhas da
cultura, como Trapoeraba (Commelina benghalensis), Capim-amargoso (Digitaria
insularis) e Buva (Conyza spp.)
A aplicação de adubo via foliar durante os estádios vegetativo e início do
reprodutivo nas plantas pode facilmente suprir as suas necessidades nutricionais,
fazendo com que tenham um aumento de produtividade significativo, além de
melhorar a qualidade e vigor de plantas (KOLOTA & OSINSKA, 2001). Na diagnose
foliar é importante determinar o nível crítico de cada elemento, que é definido como
a concentração do nutriente no tecido vegetal, acima do qual nenhum aumento
significativo na produção é esperado. Ao analisar os teores de nutrientes nas folhas
diagnósticos, deve-se comparar com os teores obtidos em um banco de dados,
separando-as em classes deficientes, suficientes e tóxicas (ROSSETTO, 2022).
Primeiramente antes de ser autorizado a entrada das maquinas agrícolas
para a colheita da soja, era feito uma vistoria na cultura com isso foi observado que
foi visto que 287/há está plantando de soja no estádio R5 que serio o início do
enchimento dos grãos, ou seja, são grãos com 3mm de comprimento em vagens
num 4 últimos nas hastes principais, com folha complementar desenvolvidas, já as
outras 776/ha estão no estádio R7 onde ocorre o início da maturação, ou seja, uma
vagem normal na haste principal com coloração de madura, ao completar o ciclo da
cultura, onde a cultura estava no estádio R7 foi feito a aplicação do dessecante
(herbicida). Esta técnica de dessecação possibilita antecipar a colheita da soja,
permitindo uma janela de plantio maior para a safrinha. A dessecação antecipava de
7 à 10 dias, isso variava de acordo com a quantidade de folhas verdes presente nas
plantas no momento da aplicação e do clima nos dias seguintes à aplicação. Os
produtos químicos utilizados eram o Paraquat ou Diquat.
Depois da aplicação do dessecante onde a cultura já estava no estádio R7, as
próximas visitas do agrônomo Rodrigo foram para identificar o teor de umidade do
grão. O valor ideal de umidade para início da colheita era de 14%, porém, outros
fatores eram levados em conta, como a quantidade de máquinas colhedoras
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disponíveis, área a ser colhida, estado físico dos grãos, depois dessa analise era
feito a colheita da cultura.
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5. Considerações finais
6. Referencias