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CURSO TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA INTEGRADO

CARLOS EDUARDO MENEZES CHAGAS

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

BAMBUÍ
2023
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RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Relatório de Estágio Supervisionado


do Curso Técnico em Agropecuária
Integrado do Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia de
Minas Gerais – Campus Bambuí, sob
a orientação do Professor Arnaldo
Ribeiro. O Estágio foi realizado na
fazenda Mata do Mantíbio Olaria com
duração de 240 Horas.

Aprovado em / / pela banca examinadora:

Prof. Dr Arnaldo Ribeiro (Orientador)

Profa. Silvana Lúcia dos Santos Medeiros

Membro da DE

BAMBUÍ-MG
2023
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DEDICATÓRIA

Dedico este documento em primeiro lugar a todos os meus familiares e também aos
meus amigos que nao mediram esforços para me ajudarem no que fosse necessario, dedico em
especial ao supervisor e sócio-propietario da fazeenda Mata do Mantíbio Gabriel Elias
Menezes por ter me concedido o local para a realização do estágio, dedico também ao
orientador Arnaldo Ribeiro que sempre me ajudou e apoiou pra que desse tudo certo e que eu
pudesse finalizar essa etapa com muito sucesso.
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AGRADECIMENTO

Agradeço primeiramente a Deus por ter me guiado por este caminho, pelos meus
pais que não mediram esforços para me dar o melhor também a minha irmã, a todos os meus
amigos que sempre estiveram do meu lado nesta caminhada, ao meu orientador Professor
Arnaldo Ribeiro, ao supervisor de estagio que sempre me apoiou e esteve junto comigo
nessa jornada dando todo suporte necessario, e todos os funcionários da Fazenda Mata do
Mantíbio que me tratou super bem em todos os dias de estágio, e a todos os professores e
todos os servidores do Instituto.
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EPÍGRAFE

’’O maior inimigo do conhecimento não é a ignorância, mas a ilusão do conhecimento.’’

’’Stephen Hawkin’’
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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.............................................................7
2. OBJETIVO....................................................................7
3. EMPRESA.....................................................................8
4. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS.............................10
4.1 CAPINA MECANIZADA...........................................10
4.2 O MANEJO DO MATO NA CAFEICULTURA.....................11
5. ANÁLISE FOLIAR.....................................................................13
5.1 AMOSTRAGEM FOLIAR.......................................................13
6. ADUBAÇÃO................................................................................15
6.1 SEGUNDA ADUBAÇÃO DA SAFRA 2022/2023..................16
6.2 REGULAGEM DA ADUBADORA..........................................17
7. MANUTENÇÃO DAS LAVOURAS..........................................19
7.1 AMARRAÇÃO DE BROTOS...................................................19
8. VISITA CPAP CAFÉS.................................................................21
9. PULVERIZAÇÃO........................................................................23
9.1 CÁLCULO DE REGULAGEM DE PULVERIZAÇÃO ..........25
9.2 REPOSIÇÃO DE NUTRIENTES...............................................27
9.3 BICHO-MINEIRO (Leucoptera coffeella).................................27
9.4 BROCA DO CAFEEIRO ( hypothenemus hampei) .........28
9.5 FERRUGEM DO CAFEEIRO (hemileia vastatrix)..................30
10. ADUBAÇÃO FOSFATADA.......................................................32
11. CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................34
12. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................35
13. APÊNDICE...................................................................................36
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1. INTRODUÇÃO

O estágio supervisionado é muito importante para a formação do técnico, primeiramente


porque ele é acompanhado e supervisionado por um profissional qualificado na área, um profissional
com experiência que irá te ajudar a colocar em prática o que foi aprendido na teoria. É importante
também, pois é o único momento de se inserir no mercado de trabalho na forma de treinamento. É
neste momento que se conhece a realidade do campo, que se convive com pessoas que têm o seu
mesmo nível de formação e também pessoas que nunca tiveram acesso ao estudo. É no estágio que se
tem a certeza do caminho profissional a seguir.
O principal objetivo do estágio supervisionado foi o desenvolvimento e aplicação prática dos
conhecimentos teóricos adquiridos no decorrer do curso técnico em Agropecuária no IFMG Campus
Bambuí.
O estágio supervisionado foi realizado na Fazenda Mata do Mantíbio Olaria, propiedade do
senhor Arley Elias Menezes juntamente com o supervisor e seu sócio-propietário Gabriel Elias
Menezes, no município de Medeiros no estado de Minas Gerais nos períodos: de 19/12/2022 á
27/01/2023 e tendo por duração o estágio completo em 240 horas.

2. OBJETIVO

• Desenvolver conhecimentos adquiridos no decorrer do curso técnico;


• Buscar novos conhecimentos e habilidades práticas no setor agrícola;
• Melhorar a comunicação e o relacionamento interpessoal;
• Observar as exigências do mercado de trabalho;
• Ampliar os conhecimentos práticos na área de cafeicultura;
• Aprender a identificar problemas e solucioná-los com atitudes profissionais;
• Vivenciar a realidade no dia a dia do mercado de trabalho e conhecer seus
desafios e obstáculos.
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3. EMPRESA

A Fazenda Mata do Mantíbio Olaria fica localizada no município de Medeiros Minas


Gerais, onde está localizada a nascente geográfica do Rio São Francisco e é pertencente à região da
Serra da Canastra, localizada a 980 metros de altitude, o microclima da região contribui para a
produção de cafés excepcionais.
A fazenda atualmente conta com três unidades, todas sendo no mesmo município, a
atividade agrícola desenvolvida na fazenda é a cafeicultura sendo a responsável por toda renda do
empreendimento. As três unidades da fazenda possui um total de 245 mil plantas com três cultivares
diferentes sendo elas: Catuaí IAC 144, Aranã e Arara, o número total de plantas é distribuído em 47
hectares.
A fazenda tem como missão e visão geral, ser reconhecida no mercado como uma fazenda
modelo na cafeicultura, ser lembrada pela excelência em qualidade e confiabilidade em seus
produtos, buscando sempre utilizar tecnologia e recursos naturais de forma sustentável e alinhados
com a política do meio ambiente, levando satisfação aos clientes, parceiros e colaboradores.
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Figura 1: Foto aérea da Fazenda Mata do Mantíbio UNIDADE 01


(Fonte: Arquivo própio 2023)

Figura 2: Foto aérea da Fazenda Mata do Mantíbio UNIDADE 2


(Fonte: Arquivo própio 2023)
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Figura 3: Foto aérea da Fazenda Mata do Mantíbio UNIDADE 3


(Fonte: Arquivo própio 2023)

4. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

4.1 CAPINA MECANIZADA

A primeira atividade realizada no estágio foi a capina mecanizada em todos os talhões das
três unidades da fazenda, o que foi passado pelo nosso supervisor e técnico responsável da fazenda é
que a capina mecanizada tem a finalidade de: Rebaixar o mato no meio da linha para posteriormente
fazer a adubação e a matéria verde que foi liberada da roçada será direcionado para o pé da planta
fazendo adubação verde, retém umidade, forma com o tempo matéria orgânica fornecendo nutrientes
e contribuindo para microbiota do solo (microrganismos vivos do solo).

Uma obeservação que foi feita nessa atividade da fazenda foi a escolha de maquinários em
cada talhão, dependendo da carga da lavoura e da bitola do trator. A tomada de decisão no talhão
mata burro foi de que a roçada seria com um trator menor e uma trincha de um metro, que não
direciona a matéria verde para a projeção da saía do pé de café, com esse conjunto diminuiria
drasticamente a queda de grãos. Já na lavoura 2017 utilizou-se um trator maior com uma roçadeira
orgânica, retornando assim a massa verde para a projeção da saia.
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4.2 O MANEJO DO MATO NA CAFEICULTURA

O manejo de plantas daninhas tem por objetivo a melhor convivência e a menor competição
com o cafeeiro. Recomenda-se controlar a biomassa vegetal nas entrelinhas, e principalmente nas
linhas de plantio da cultura do café, que deve ser conduzida sempre limpa para evitar
alguma concorrência. O mato foi durante muitos anos visto aos olhos dos produtores como um
competidor de nutriente e que deveria ser totalmente erradicado do cafezal, mas ao longo dos anos
este cenário foi mudando na cafeicultura, atualmente o termo “mato” é considerado um bom aliado
para se ter presente no cafezal.

Figura 4: Roçada feita pela trincha de martelos


(Fonte: Arquivo própio 2022)
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Figura 5: Roçada feita pela roçadeira de facas


(Fonte: Arquivo própio 2022)

Figura 6: Antes da capina Mecanizada. (Fonte: Arquivo Própio 2022)

Figura 7: Logo após a realização da capina mecanizada. (Fonte: Arquivo Própio 2022)
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5. ANÁLISE FOLIAR

A análise foliar nos fornece uma avaliação do estado nutricional do cafeeiro e se o adubo
aplicado foi capaz de atender as necessidades da planta, podendo contribuir na tomada de decisão
sobre qual o melhor adubo a ser aplicado nas próximas adubações pensando na reposição dos macros
e micronutrientes.
E também a análise química foliar é importante para o ajuste fino da adubação, visando a
maximizar a produtividade e a aumentar a eficiência no uso dos fertilizantes.
A análise foliar é um complemento da análise de solo e deve ser tratada como uma prática
essencial e rotineira na cafeicultura.

5.1 AMOSTRAGEM FOLIAR

A segunda atividade realizada no estágio foi a Amostragem Foliar, foi realizado esse
manejo nas três unidades da fazenda e em todos os talhões.
O primeiro procedimento realizado foi a divisão dos talhões, por motivos de organização e
planejamento da fazenda uma parte dos talhões iriam ser realizados mais de uma amostragem foliar.
Começamos a fazer a amostragem foliar, começamos pela lavoura mata burro com o
acompanhamento de dois agrônomos da fazenda.
Próxima lavoura que foi realizada a Amostragem foliar foi a lavoura 2017
e também Amostragem foliar nas lavoura acima da casa. Começamos a fazer a Amostragem foliar
em 25 pontos em cada talhão, sendo coletados tanto na parte de cima da linha de plantio e da parte de
baixo da “rua” com isso coletando 100 folhas por talhão. Essa amostragem deve ser retirada no 3º ou
4º par de folhas, do ramo plagiotrópico, a planta deve ser dividida em três partes: terço superior,
terço médio e terço inferior. Uma observação é sempre coletar os pares de folhas que tem maior
representatividade do talhão e devem-se evitar folhas com indícios de pragas e doenças, se por acaso
não demonstrar a realidade do talhão. Após todo esse procedimento as folhas devem ficar dentro do
saquinho de pão com furos para não perderem nutrientes e nem secarem, a função dos furos e pra que
as caracteristicas das folhas permaneçam inalteradas, o ideal é que as folhas estejam secas ao serem
coletadas, mas podem estar molhadas mais devem ser secadas antes de ser aramzenadas

no saquinho. No saquinho deve conter todas as informações de identificação


necessárias para que seja feito o envio destas amostras ao laboratório.
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Figura 8: Divisão do terço superior do cafeeiro, terço médio, terço inferior

(Fonte: Arquivo própio 2022)

Figura 9: Coleta dos pares de folha

(Fonte: Arquivo própio 2022)


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Figura 10: Embalagem ´´ saquinho de pão´onde as folhas vão para o laboratório.

(Fonte: Arquivo própio 2022)

6. ADUBAÇÃO

A adubação é a prática agrícola de repor os nutrientes do solo, e é fundamental para garantir


a qualidade das plantas. Através dos fertilizantes ou adubos, as culturas são nutridas com as
substâncias essenciais para terem um crescimento satisfatório, o que impacta diretamente na sua
produção e nos seus lucros. Essa prática ajusta a fertilidade do solo para atender as exigências
nutricionais das plantas cultivadas. Conhecer os indicadores de fertilidade é fundamental para
fornecer os adubos na dosagem adequada, evitando excessos ou faltas. A análise de solo é a
ferramenta utilizada para quantificar os nutrientes presentes no solo. Além disso, ela fornece
informações que influenciam nas disponibilidades dos nutrientes para as plantas, como o pH e a
presença de alumínio. O adubo orgânico têm como matéria-prima os resíduos de origem vegetal e/ou
animal. Eles atuam como condicionadores do solo, melhorando as suas propriedades físico-químicas.
Podem ser adubos o esterco animal, folhas secas, grama, vinhaça, torta de filtro ou mamona, etc. O
adubo inorgânico ou adubo mineral é o mais utilizado na produção agrícola em larga escala. Eles têm
as rochas como matérias-primas, e são obtidos a partir de processos físicos, químicos e físico-
químicos, alguns exemplos são: a ureia, nitrogênio, potássio e fosfatados. Os adubos organominerais
são produzidos a partir da combinação de fertilizantes minerais e orgânicos. Isso quer dizer que eles
são um adubo orgânico enriquecido com fontes minerais além de fornecer nutrientes para as plantas,
esse tipo de adubo contribui para a redução dos impactos ambientais.
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6.1 SEGUNDA ADUBAÇÃO DA SAFRA 2022/2023

A terceira atividade realizada no estágio e realizada na fazenda, foi a segunda adubação da


safra 2022/2023, essa atividade foi feita em todos os talhões das três unidades da fazenda.
Começamos adubando pela adubadora Kamaq modelo GEMINI com regulagem pré-definida de
porte e bitola menor para ser feito a aplicação do adubo em talhões mais adensados e de menor
espaçamento entre linhas, e pela outra adubadora Minami modelo M535 D com regulagem manual e
de porte e bitola maior foi utilizada em talhões menos adensados e com espaçamento
entre linhas maior. Cada talhão da fazenda teve a recpeção de doses de adubos diferentes, pois as
cargas das lavouras não estavam padronizadas em mais ou menos uma quantidade só, talhões com
lavouras de cargas mais altas receberam menos adubo porque estavam com uma produtividade
melhor, é lavouras com cargas mais baixas receberam doses mais generosas com mais adubo, isso
afirma que o adubo e essencial para uma boa produtividade. Começamos a adubação com o adubo
19.04.19 (sacos de 50 kg) sendo 19% de Nitrogênio, 04% de Fósforo, 19% de Potássio, é também foi
jogado o adubo 30.00.20 sendo 30% de Nitrogênio, 00% de P2O5 Fósforo, e 20% de K20 que é uma
das diversas fórmulas de NPK, contendo os principais nutrientes para as plantas: Nitrogênio,
Fósforo e Potássio. Todos os sacos de adubo jogados na adubadora foram manualmente sem nenhum
uso de implementos agricolas. O principal objetivo da safra 2022/2023 foi complementar a demanda
de nutrientes para o desenvolvimento e frutificação, foi pensando em fornecer nitrogênio no
crescimento, o potássio em aumentar a reserva no solo sempre ficando disponível para quando a
planta sentir necessidade de extraí-lo, e por fim também foi aplicado uma pequena quantidade de
fósforo para reserva no solo.

Figura 11: Adubo 30.00.20 (Fonte: Arquivo própio 2022)


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Figura 11: Enchimento manual da adubadora com sacos de 50 kg de adubo

(Fonte: Arquivo própio 2022)

Figura 12: Mostrando que a adubadora joga o adubo bem espalhado debaixo da copa da planta. (Fonte:
Arquivo própio 2022)

6.2 REGULAGEM DA ADUBADORA

A regulagem foi feita apenas na adubadora Minami por ter uma regulagem manual em
relação a kamaq. Após os cálculos ficou decidido que a regulagem da adubadora foi feito da seguinte
forma: a adubadora teria que jogar 4 kg do adubo 19.04.19 em 39 segundos que foi o tempo que o
trator demorou para percorrer os 50 metros com 1600 RPM (rotação por minuto), com isso foi
colocado um recipiente na saída direita da adubadora e foi cronometrado 39 segundos, em seguida o
material coletado foi pesado e atingiu os 4 kg. Conclusão: adubadora foi regulada corretamente para
atingir os 450 kg/há.
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Espaçamento da lavoura: 3,5m

Quantidade de adubo a ser aplicado/hecatre: 450 kg/há

Tempo do trator para percorrer 50m: 39s

10000/espaçamento da lavoura 10000/3,5= 2857 m lineares

Quantidade de adubo há / m lineares= 450/2857= 0,15kg/m

50 m x 0,15 = 7,5 kg devem cair em 50m ou em 39s

A aplicação deve ser realizada nos dois lados da planta, então 7,5kg/2=3,75kg em 50m ou 39s

Figura 13: Regulagem da adubadora Minami M 53D

(Fonte: Arquivo própio 2022)


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Figura 14: Regulando para ver se vai sair à quantidade de adubo necessária para a adubação. (Fonte: Arquivo
própio 2022)

7. MANUTENÇÃO DAS LAVOURAS

7.1 AMARRAÇÃO DE BROTOS


A quarta atividade que foi realizada no estágio, foi a amarração de brotos que estavam
tombados nos meios das linhas ´´ruas´´ de cafe atrapalhando muito o manejo na lavoura com
implementos agrícolas, as duas unidades da fazenda estava apresentando muito esse problema. A
provável causa deste problema seria o mau desenvolvimento no crescimento da brotação. A
amarração foi feita de forma manual e foi utilizado cordões de nylon para solucionar o problema, o
técnico responsável pela fazenda explicou que esta manutenção seria provisória com duração até a
colheita, que após a colheita estes brotos que foram amarrados seriam podados. O que levou a
fazenda a tomar a decisão de fazer esta manutenção, é que foi observado que estava tendo uma
grande perca na produção quando se fazia manejo mecanizado nestes talhões com tombamento e
após esta manutenção a perca de produção reduziu significadamente.
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Figura 15: fazendo o manejo da amarração dos brotos com a fita de nylon

(Fonte: Arquivo própio)

Figura 16: Manejo ja realizado, broto amarrado com a fita de nylon

(Fonte: Arquivo própio 2023)


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8. VISITA CPAP CAFÉS

No dia 10 de Janeiro de 2023, fomos até a cidade de São Roque de Minas – MG, para
participar de uma visita técnica no Centro de Pesquisas AP Cafés (CPAP). Começamos com o
propietario de toda fazenda e de toda empresa AP explicando algumas coisas para os produtores
rurais e depois fomos ao campo analisar as lavouras e nas de centro de pesquisa, fomos em uma
lavoura onde há dezenove cultivares diferentes e há 20 mudas de cada cultivar diferente plantada,
observamos uma lavoura que foi feito o plantio no período certo que é mais ou menos na segunda
semana de outubro uma lavoura de um ano e dois meses muito com muita carga alta, agora já outra
cultivar da msm lavoura com o plantio tardio em dezembro na primeira semana com muita diferença
no desenvolvimento e na carga, é o plantio sendo realizado no período certo, a muda pode ser com
saquinho ou sem saquinho sem problemas sendo assim plantado na época certa. Observei também
que eles não decpao lavoura eles arrancão e plantão na mesma cova a muda e joga somente uma
tampinha de refrigerante de MAP aproveitando os bons nutrientes que a no solo se for um solo bem
corrigido, pois também a poda ou corta do café não há de gerar lucro na concepção da fazenda, na
desbrota somente gasto é muito trabalho que não tem um bom retorno igual ao plantar a muda na
msm cova. Eles não usam a cultivar mundo novo, pois ela é uma cultivar de porte alto e o porte alto
pra eles hoje em dia não compensa, não vem a dar lucros iguais aos cultivares de porte baixo, e tudo
isso muito bem comprovado em pesquisas bem realizadas. A fazenda esta em um processo de
pesquisa pra analisarem se vem a ser viável ou não usar o mix de cobertura ao meio da rua, eles usam
bastante a braquiaria em todas as lavouras para uma boa matéria orgânica para o solo, e tudo que
vem orgânico do solo é muito bom para a planta do café. É realizado também o pré-emergente e pós-
emergente junto na mesma aplicação para ter um bom resultado junto. Eles privam bastante nas
lavouras deles é que é muito importante subir o cálcio e o boro para lutar com a phoma e as bactérias
para combatê-las. Chegamos a ver mais uma palestra com o senhor Alessandro dono das fazendas e
lojas da fazenda CPAP falando sobre como eles fazem nas fazendas deles e explicando um pouco
sobre nutrição e fertilidade do solo da planta do café.
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Figura 17: Braquiaria nós meios da rua para uma boa matéria orgânica para a planta do café.

(Fonte: Arquivo própio 2023)

Figura 18: Uma cultivar das 19 que estão implantadas para o centro de pesquisa da fazenda.

(Fonte: Autor próprio 2023)


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Figura 19: Lavoura com muita carga alta é um otimo desenvolvimento, bastante folhada e com
ótimas condições.

(Fonte: Autor Própio 2023)

9. PULVERIZAÇÃO

A pulverização tem a finalidade de distribuir defensivos agrícolas e fertilizantes líquidos


através de um pulverizador, essa distribuição de produtos pode ser feita via foliar ou via solo,
atualmente existem vários tipos de pulverizadores com alta tecnologia sendo eles os pulverizadores
convencionais de barra acoplados no trator, pulverizadores com atomizador, uniportes,
pulverizadores costal e drones agrícolas. Na cafeicultura os pulverizadores mais utilizados são os que
possuem atomizadores, o atomizador é uma hélice que fica na parte traseira do pulverizador que
puxa o ar externo e direciona para a região dos bicos de pulverização, a função do atomizador é gerar
uma forte corrente de ar, esta corrente de ar irá movimentar as folhas da planta para que o produto
atinja o máximo da área foliar possível e também irá reduzir o tamanho das partículas da calda. Para
ter-se uma pulverização com maior eficácia deve-se levar em consideração as condições climáticas
do momento da operação e após a aplicação, é recomendado realizar aplicações com as seguintes
condições: Baixa temperatura ambiente, umidade do ar no mínimo 60%, baixa presença de ventos,
periódos mais frescos do dia.

É importante ressaltar o uso de EPI (Equipamento de proteção individual), os EPIs


protegem o trabalhador do campo contra intoxicações e acidentes que podem colocar sua vida em
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risco. Sua utilização é necessária em todas as etapas, desde o início do preparo da calda até a limpeza
dos equipamentos de pulverização após a aplicação. São ferramentas de trabalho que visam proteger
a saúde do trabalhador que utilizam agrotóxicos, reduzindo os riscos de intoxicações
decorrentes da exposição. Foi realizada na fazenda a terceira pulverização da safra 2022/2023, foi
feita em todos os talhões das três unidades logo após os resultados da amostragem foliar estar em
mãos. A pulverização foi feita pensando em repor os nutrientes que apresentaram deficiência e
também foi feito a aplicação de inseticida e fungicida para combater a broca do cafeeiro, bicho
mineiro e preventivo para ferrugem. Para esta operação foi utilizado dois pulverizadores Arbus 400
da Jacto com atomizador e capacidade de 400 litros de calda, também foi utlizado um pulverizador
da marca KO com atomizador e capacidade de 700 litros de calda, a pulverização foi realizada entre
os hórarios de 04:00 ás 12:00 horas, pois era o hórario que apresentava melhores condições
climáticas para que a planta absorvesse os produtos com maior eficiência e também evitando perdas
por evapotranspiração. A quantidade utilizada dos produtos foi de acordo com a necessidade de cada
talhão, lembrando também que a quantidade recomendada de cada produto é baseada em uma calda
de 400 litros por hectare. Lembrando que antes de iniciar a pulverização deve - se fazer o teste de
compatibilidade dos produtos ou mais conhecido como teste da garrafa, para evitar problemas de
entupimentos de bicos e percas de produtos.

Figura 20: Maquinario agrícola pulverizando o talhão de café.

(Fonte: Autor própio 2023)


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Figura 21: Folha com a película certa de calda a ser jogada sem desperdício de produto.

(Fonte: Autor própio 2023)

9.1 CÁLCULO DE REGULAGEM DA PULVERIZAÇÃO


Pulverizador de hidráulico regulado com uma vazão de 400L/há com a rotação de 1800 em
4 marcha simples isso percorrido em 50 metros, espaçamento entre linhas de 3,5 e 0,70 entre os pés
de café, sendo 2857,5 metros linear, fazendo todas as contas e obeservando ao resultado sendo 0,437
ml por bico em 39segundos, ou seja em 39segundos cada bico deve sair 437 ml.

400L/ há – Demorou 39 segundos para percorrer 50 metros, com rotação de 1800 e marcha
1ª simples. Espaçamento da lavoura é 3,5 x 0,70

(1 há)

10000/3,5 (Espaçamento entre ruas) = 2857 metros linear

400(Vazão escolhida/há) 400/2857 =0,140 l/m

0,140 x 50 (Tempo padrão do trator) = 7 L em 50 metros = 39 segundos

7/16 (Numeros de bico do pulverizador) = 0,437 Litros por bico em 39 segundos, ou seja,
em 39 segundos cada bico deve sair 437 ml.
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Figura 22: Percorrendo os 50 metros pra descobrir quantos segundos, e pra descobrir a marcha certa que o
maquinario ira trabalhar.

(Fonte: Autor própio 2023)

Figura 23: Fazendo o teste com água no pulverizador e regulando os bicos.

(Fonte: Autor própio 2023)


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9.2 REPOSIÇÃO DE NUTRIENTES

Com o resultado da análise foliar em mãos foi observado que havia três nutrientes em
deficiência nutricional, sendo necessário fazer sua reposição via foliar, os nutrientes que
apresentaram deficiência são: Ferro (Fe), Zinco (Zn) e Manganês (Mg). Para repor estes nutrientes
foi utilizado Nutril Zinco com 21% de Zinco, Nutril Manganês com 14% de Manganês e Stoller
Ferro com 4% de Ferro. Suas quantidades aplicadas foram de acordo com a
necessidade de cada talhão.

9.3 BICHO-MINEIRO (Leucoptera coffeella)

Leucoptera coffeella (Guérin-Méneville, 1842) (Lepidoptera: Lyonetiidae) é o nome


científico do bicho mineiro do cafeeiro a considerada principal praga do café. Essa mariposa é uma
das maiores pragas do cafeeiro, sendo que o dano à planta é causado pela sua a larva. Durante os
estádios imaturos, a larva se alimenta no mesofilo, causando necrose, perda de capacidade
fotossintetizante e desfolha. Essa praga acarreta perdas entre 30-70% da produção, comprometendo a
qualidade e a produção dos grãos e causando impacto negativo na cadeia produtiva do café. O
controle por pesticidas sintéticos tem sido obrigatório, mas desvantagens como a seleção de
populações resistentes do inseto, e os efeitos nocivos no ambiente e na saúde humana, motivaram a
comunidade científica a desenvolver estratégias para a implementação de um sistema de manejo
integrado de pragas. O ciclo de vida do bicho mineiro consiste em: ovo> larva>pupa>adulto, quem
faz postura dos ovos são as fêmeas adultas a postura é feita geralmente no período noturno e na parte
superior das folhas, após a fase de ovo acontece a eclosão onde irá "nascer" a lagarta que irá penetrar
no interior da folha formando-se as Minas(surgimento do nome popular bicho-mineiro), após a fase
de lagarta vem a pupa que em seguida se transformará no adulto que é a mariposa e assim segue seu
ciclo. Uma grande característica do bicho mineiro é a sua rápida infestação que deve-se ser
controlada imediatamente para evitar danos e percas de produção, o período que apresenta maior taxa
de infestação é o período de seca pois favorece o encurtamento do ciclo e aumenta o ataque
do bicho mineiro.

Para o manejo do bicho mineiro no café, pode ser realizado através da utilização do controle
cultural, controle genético, controle biológico e controle químico. A utilização de mais de uma
metodologia de controle aumenta a eficiência de combate e diminui os danos à lavoura. A fazenda
utilizou o produto químico Benevia com o ingrediente ativo Ciantraniliprole e seu modo de ação é
contato, ingestão e sistêmico, sua recomendação foi de 1,5 litros por hectare.
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Uma obeservaçao que foi feita, foi que a fazenda não utiliza % de monitoramento
recomendadas para fazer o controle. Com o início das primeiras aparições de bicho-mineiro já é feito
a aplicações de produtos químicos.

Figura 24: Pé de café com infestação de Bicho Mineiro.

(Fonte: Agro Pós 2023)

Figura 25: Lagarta/pulpa/minas Bicho Mineiro. Imagem: Canal Rural

(Fonte: Canal Rural 2023)

9.4 BROCA DO CAFEEIRO ( hypothenemus hampei)

Broca-do-café considerada a pior doença do cafeeiro, é o nome popular do besouro cuja


larva se alimenta das sementes do cafeeiro. O nome científico é Hypothenemus hampei, inseto
coleóptero da família dos escolitídeos, que perfura os frutos do cafeeiro, onde deposita seus ovos; ao
eclodirem, as larvas se alimentam das sementes, destruindo-as completamente ou danificando-as. O
combate da broca se dá pela pulverização de inseticidas (controle químico) e coleta dos frutos de
café remanescentes nas plantas após a colheita (controle cultural). Umas das seguintes maneira de
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controlar a broca do café e com o monitoramento para evitar a infestação da broca do café deve
começar três meses após o início das floradas, onde o produtor precisa examinar os frutos maiores.
Depois que a praga foi identificada, o controle é feito com a aplicação de inseticidas, antes que os
adultos penetrem nos frutos de café, o controle químico é eficiente quando o produtor identifica as
primeiras ocorrências da broca nas coroas dos frutos verdes, aproximadamente quatro meses depois
da florada. É preciso fazer o acompanhamento da lavoura para detectar o momento da aplicação dos
inseticidas. Uma boa forma de combater a broca do café está na retirada de todos os frutos da planta
e também os que caem no chão sendo assim eliminando o ambiente de proliferação do inseto. O
produto que foi utilizado para combater a broca do café foi o Benevia com o Ingrediente Ativo foi
de 1,5 litros por hectare.

A fazenda não utiliza % de monitoramento recomendadas para fazer o controle. Com o


início das primeiras aparições do inseto já é feito a aplicações de produtos químicos.

Figura 26: Besouro perfurando o grão do café. Imagem: Ihara

(Fonte: Ihara 2023)


30

Figura 27: Besouro ja retirado do grão do café, após monitoramento.

(Fonte: Arquivo própio 2023)

9.5 FERRUGEM DO CAFEEIRO (hemileia vastatrix)


A doença causada por Hemileia vastatrix provoca queda precoce das folhas e seca dos
ramos, afetando a produção de frutos do ano seguinte. É um patógeno que provoca prejuízos durante
os anos de alta produção da cultura. O fungo possui distribuição mundial. No Brasil, foi relatado
inicialmente no estado da Bahia e posteriormente disseminou-se para todas as regiões produtoras de
café do país. É considerada, mundialmente, a doença mais importante da cultura. H. vastatrix não
apresenta hospedeiros intermediários para os estádios de pícnio e écio, e no cafeeiro ocorrem os
estádios de urédia, télia e basídio. Em média, as perdas ficam em 35% quando as condições
climáticas são favoráveis ao desenvolvimento da doença, mas, quando coincidem períodos de
estiagem prolongada com alta incidência do fungo, os prejuízos podem ultrapassar 50%. Os sintomas
da doença surgem na face inferior da folha. No início, as manchas são pequenas, variando de 1 a
3mm de diâmetro, com coloração amarelo-pálida. Posteriormente, as manchas podem atingir até 2cm
de diâmetro e passam a exibir coloração amarelo-alaranjada e aspecto pulverulento. Nessa fase é
possível observar lesões cloróticas amarelas na face superior da folha, correspondentes às pústulas
existentes na face inferior. Essas lesões aumentam de tamanho, e o centro adquire aspecto necrótico.
Controle: O uso de cultivares resistentes é um dos melhores métodos de controle. Os fungicidas de
contato, principalmente os cúpricos, e os sistêmicos podem ser utilizados para o controle preventivo
da doença. Recomenda-se efetuar alternância entre fungicidas de contato e sistêmicos. O emprego de
fungicidas sistêmicos pode ser via foliar ou via solo. A calda viçosa, uma mistura de nutrientes que
apresenta efeito fungicida, também é utilizada no controle. Sempre usar produtos que sejam
registrados para as culturas. Na fazenda os produtos utilizados para combater a ferrugem foi o
Trizimam com os ingredientes ativo: Mancozebe, Azoxistrobina e Ciproconazol, seu modo de ação é
sistêmico e contato e sua recomendação foi de 2kg por hectare. O outro produto utilizado foi o
Aproach Power com os igredientes ativo: Picoxistrobina e Ciproconazol, seu modo de ação
ésistêmico e sua recomendação foi de 1 litro por hectare.

A fazenda não utiliza % de monitoramento recomendadas para fazer o controle. Com o


início das primeiras aparições do inseto já é feito a aplicações de produtos químicos.
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Figura 28: Folhas de um ramo plágiotropico infestadas de esporos de ferrugem.

(Fonte: Blog da Aegro 2023)

Figura 29: Esporos de ferrugem na folha do café. (Fonte: Agrosolutions 2023)


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10. ADUBAÇÃO FOSFATADA

A ultima atividade realizada no estágio foi a adubação fosfatada, o seu principal objetivo foi
repor o Fósforo (P) no solo e também deixar disponível para a planta, foi aplicado o adubo orgânico
FF Power Flex com 13% de Fósforo (P). O adubo aplicada na adubação tinha 10 % de Cálcio, 1,5%
de Enxofre, 08% Carbono Organico. A adubação fosfatada foi finalizada em todos os talhões das
três unidades da fazenda e a recomendação foi de 450 kg por hectare de adubo, esta quantidade
aplicada foi a mesma para todos os talhões, para esta operação utilizamos a adubadora Minami M
535D de regulagem manual e a adubadora Kamaq GEMINI de regulagem pré-definida. Não foi
nescessário fazer a regulagem das adubadoras pois a recomendação de quantidade de adubo a ser
apliacada foi a mesma da adubação anterior e com isso as adubadoras já estavam
devidamente reguladas.

Figura 30: Adubo FF Power Flex.

(Fonte: Arquivo própio 2023)


33

Figura 31: Armazenamento do adubo em barracões cobertos.


(Fonte: Arquivo própio 2023)

Figura 32: Informações sobre o adubo.


(Fonte: Arquivo própio 2023)
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11. CONSIDERAÇÕES FINAIS


Após 30 dias de muito conhecimento, empenho e dedicação, o estágio foi concluído
com sucesso, diante disso me proporcionou um grande complemento na minha formação
acadêmica e também a convivência de poder estar acompanhando de perto o funcionamento
de uma fazenda referência na cafeicultura brasileira. Conclui-se que o estágio foi realizado no
intuito de aprimorar os conhecimentos e colocar em prática o que foi visto em sala de aula. Os
conhecimentos teóricos são muito importantes, porém a parte prática mostra as dificuldades e
o que precisa ser melhorado, além de melhorar o relacionamento interpessoal.
O estágio é importante para a formação profissional, pois nos auxilia a ter uma visão
melhor do mercado de trabalho e a adentrar no mesmo, que é muito exigente.
Durante a realização do estágio, foram adquiridos novos conhecimentos, novas
experiências, que contribuíram para a minha formação acadêmica, tornando-me uma
profissional apta ao mercado de trabalho. Além de adquirir muitos conhecimentos práticos,
pude adquirir também ensinamentos, que só a convivência com outras pessoas em um
ambiente de trabalho pode proporcionar, o trabalho em equipe, a responsabilidade para com
as tarefas divididas e encarregadas a cada pessoa, e a humildade de saber lidar com pessoas
com um nível de estudo menor que o meu.
35

12. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

- Agrolink

Link: https://www.agrolink.com.br/problemas/ferrugem-do-cafeeiro_1532.html

Acesso em: Julho 2023

- Agro Pós

Link: https://agropos.com.br/bicho-mineiro-cafe/

Acesso em: Julho de 2023

- Yara Brasil

Link: https://www.yarabrasil.com.br/conteudo-agronomico/blog/tipos-de-adubacao/

Acesso em: Julho de 2023

- Rehagro

Link: https://rehagro.com.br/blog/o-que-e-e-como-controlar-a-ferrugem-no-cafeeiro/

Acesso em: Julho de 2023

- blog aegro

Link: https://blog.aegro.com.br/adubacao-para-cafe/

Acesso em: Julho de 2023


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13. APÊNDICE

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MINAS GERAIS
Campus Bambuí
Diretoria de Extensão, Esporte e Cultura
Seção de Estágio e Mobilidade Acadêmica

ESTAGIÁRIO(A): CARLOS EDUARDO MENEZES CHAGAS TURMA: IAGRO


21A MATRÍCULA: 0063653
CONCEDENTE: GABRIEL ELIAS MENEZES FONE: (37) 998766430
ENDEREÇO DO CONCEDENTE: AVENIDA VERÍSSIMO GOMES 240 BAIRRO:
CENTRO
CEP: 38930-000 CIDADE: MEDEIROS - MG

DATA / TOTAL/
ENTRADA SAÍDA ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
PERÍODO HORAS

19/12/2022 7:00 16:00 8 Horas Amostragem Foliar

20/12/2022 7:00 16:00 8 Horas Amostragem Foliar

21/12/2022 7:00 16:00 8 Horas Amostragem Foliar

22/12/2022 7:00 16:00 8 Horas Capina Mecanizada

23/12/2022 7:00 16:00 8 Horas Capina Mecanizada

26/12/2022 7:00 16:00 8 Horas Capina Mecanizada

27/12/2022 7:00 16:00 8 Horas Capina Mecanizada

28/12/2022 7:00 16:00 8 Horas Capina Mecanizada

29/12/2022 7:00 16:00 8 Horas Capina Mecanizada

30/12/2022 7:00 16:00 8 Horas 2° Adubação da Safra 22/23


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02/01/2023 7:00 16:00 8 Horas 2° Adubação da Safra 22/23

03/01/2023 7:00 16:00 8 Horas 2° Adubação da Safra 22/23

04/01/2023 7:00 16:00 8 Horas 2° Adubação da Safra 22/23

05/01/2023 7:00 16:00 8 Horas 2° Adubação da Safra 22/23

06/01/2023 7:00 16:00 8 Horas 2° Adubação da Safra 22/23

09/01/2023 7:00 16:00 8 Horas 2° Adubação da Safra 22/23

10/01/2023 7:00 16:00 8 Horas Amarração de Brotos e Ramos

11/01/2023 7:00 16:00 8 Horas Amarração de Brotos e Ramos

12/01/2023 6:30 15:30 8 Horas Visita CPAP Cafés

13/01/2023 7:00 16:00 8 Horas Amarração de Brotos e Ramos

16/01/2023 03:30 11:30 8 Horas 3° Pulverização Safra 22/23

17/01/2023 03:30 11:30 8 Horas 3° Pulverização Safra 22/23

18/01/2023 03:30 11:30 8 Horas 3° Pulverização Safra 22/23

19/01/2023 03:30 11:30 8 Horas 3° Pulverização Safra 22/23

20/01/2023 03:30 11:30 8 Horas 3° Pulverização Safra 22/23

23/01/2023 7:00 16:00 8 Horas 3° Adubação (Fosfatada)

24/01/2023 7:00 16:00 8 Horas 3° Adubação (Fosfatada)

25/01/2023 7:00 16:00 8 Horas 3° Adubação (Fosfatada)


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26/01/2023 7:00 16:00 8 Horas 3° Adubação (Fosfatada)

27/01/2023 7:00 16:00 8 Horas 3° Adubação (Fosfatada)


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