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BAMBUÍ
2023
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Membro da DE
BAMBUÍ-MG
2023
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DEDICATÓRIA
Dedico este documento em primeiro lugar a todos os meus familiares e também aos
meus amigos que nao mediram esforços para me ajudarem no que fosse necessario, dedico em
especial ao supervisor e sócio-propietario da fazeenda Mata do Mantíbio Gabriel Elias
Menezes por ter me concedido o local para a realização do estágio, dedico também ao
orientador Arnaldo Ribeiro que sempre me ajudou e apoiou pra que desse tudo certo e que eu
pudesse finalizar essa etapa com muito sucesso.
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AGRADECIMENTO
Agradeço primeiramente a Deus por ter me guiado por este caminho, pelos meus
pais que não mediram esforços para me dar o melhor também a minha irmã, a todos os meus
amigos que sempre estiveram do meu lado nesta caminhada, ao meu orientador Professor
Arnaldo Ribeiro, ao supervisor de estagio que sempre me apoiou e esteve junto comigo
nessa jornada dando todo suporte necessario, e todos os funcionários da Fazenda Mata do
Mantíbio que me tratou super bem em todos os dias de estágio, e a todos os professores e
todos os servidores do Instituto.
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EPÍGRAFE
’’Stephen Hawkin’’
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.............................................................7
2. OBJETIVO....................................................................7
3. EMPRESA.....................................................................8
4. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS.............................10
4.1 CAPINA MECANIZADA...........................................10
4.2 O MANEJO DO MATO NA CAFEICULTURA.....................11
5. ANÁLISE FOLIAR.....................................................................13
5.1 AMOSTRAGEM FOLIAR.......................................................13
6. ADUBAÇÃO................................................................................15
6.1 SEGUNDA ADUBAÇÃO DA SAFRA 2022/2023..................16
6.2 REGULAGEM DA ADUBADORA..........................................17
7. MANUTENÇÃO DAS LAVOURAS..........................................19
7.1 AMARRAÇÃO DE BROTOS...................................................19
8. VISITA CPAP CAFÉS.................................................................21
9. PULVERIZAÇÃO........................................................................23
9.1 CÁLCULO DE REGULAGEM DE PULVERIZAÇÃO ..........25
9.2 REPOSIÇÃO DE NUTRIENTES...............................................27
9.3 BICHO-MINEIRO (Leucoptera coffeella).................................27
9.4 BROCA DO CAFEEIRO ( hypothenemus hampei) .........28
9.5 FERRUGEM DO CAFEEIRO (hemileia vastatrix)..................30
10. ADUBAÇÃO FOSFATADA.......................................................32
11. CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................34
12. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................35
13. APÊNDICE...................................................................................36
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1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVO
3. EMPRESA
4. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
A primeira atividade realizada no estágio foi a capina mecanizada em todos os talhões das
três unidades da fazenda, o que foi passado pelo nosso supervisor e técnico responsável da fazenda é
que a capina mecanizada tem a finalidade de: Rebaixar o mato no meio da linha para posteriormente
fazer a adubação e a matéria verde que foi liberada da roçada será direcionado para o pé da planta
fazendo adubação verde, retém umidade, forma com o tempo matéria orgânica fornecendo nutrientes
e contribuindo para microbiota do solo (microrganismos vivos do solo).
Uma obeservação que foi feita nessa atividade da fazenda foi a escolha de maquinários em
cada talhão, dependendo da carga da lavoura e da bitola do trator. A tomada de decisão no talhão
mata burro foi de que a roçada seria com um trator menor e uma trincha de um metro, que não
direciona a matéria verde para a projeção da saía do pé de café, com esse conjunto diminuiria
drasticamente a queda de grãos. Já na lavoura 2017 utilizou-se um trator maior com uma roçadeira
orgânica, retornando assim a massa verde para a projeção da saia.
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O manejo de plantas daninhas tem por objetivo a melhor convivência e a menor competição
com o cafeeiro. Recomenda-se controlar a biomassa vegetal nas entrelinhas, e principalmente nas
linhas de plantio da cultura do café, que deve ser conduzida sempre limpa para evitar
alguma concorrência. O mato foi durante muitos anos visto aos olhos dos produtores como um
competidor de nutriente e que deveria ser totalmente erradicado do cafezal, mas ao longo dos anos
este cenário foi mudando na cafeicultura, atualmente o termo “mato” é considerado um bom aliado
para se ter presente no cafezal.
Figura 7: Logo após a realização da capina mecanizada. (Fonte: Arquivo Própio 2022)
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5. ANÁLISE FOLIAR
A análise foliar nos fornece uma avaliação do estado nutricional do cafeeiro e se o adubo
aplicado foi capaz de atender as necessidades da planta, podendo contribuir na tomada de decisão
sobre qual o melhor adubo a ser aplicado nas próximas adubações pensando na reposição dos macros
e micronutrientes.
E também a análise química foliar é importante para o ajuste fino da adubação, visando a
maximizar a produtividade e a aumentar a eficiência no uso dos fertilizantes.
A análise foliar é um complemento da análise de solo e deve ser tratada como uma prática
essencial e rotineira na cafeicultura.
A segunda atividade realizada no estágio foi a Amostragem Foliar, foi realizado esse
manejo nas três unidades da fazenda e em todos os talhões.
O primeiro procedimento realizado foi a divisão dos talhões, por motivos de organização e
planejamento da fazenda uma parte dos talhões iriam ser realizados mais de uma amostragem foliar.
Começamos a fazer a amostragem foliar, começamos pela lavoura mata burro com o
acompanhamento de dois agrônomos da fazenda.
Próxima lavoura que foi realizada a Amostragem foliar foi a lavoura 2017
e também Amostragem foliar nas lavoura acima da casa. Começamos a fazer a Amostragem foliar
em 25 pontos em cada talhão, sendo coletados tanto na parte de cima da linha de plantio e da parte de
baixo da “rua” com isso coletando 100 folhas por talhão. Essa amostragem deve ser retirada no 3º ou
4º par de folhas, do ramo plagiotrópico, a planta deve ser dividida em três partes: terço superior,
terço médio e terço inferior. Uma observação é sempre coletar os pares de folhas que tem maior
representatividade do talhão e devem-se evitar folhas com indícios de pragas e doenças, se por acaso
não demonstrar a realidade do talhão. Após todo esse procedimento as folhas devem ficar dentro do
saquinho de pão com furos para não perderem nutrientes e nem secarem, a função dos furos e pra que
as caracteristicas das folhas permaneçam inalteradas, o ideal é que as folhas estejam secas ao serem
coletadas, mas podem estar molhadas mais devem ser secadas antes de ser aramzenadas
6. ADUBAÇÃO
Figura 12: Mostrando que a adubadora joga o adubo bem espalhado debaixo da copa da planta. (Fonte:
Arquivo própio 2022)
A regulagem foi feita apenas na adubadora Minami por ter uma regulagem manual em
relação a kamaq. Após os cálculos ficou decidido que a regulagem da adubadora foi feito da seguinte
forma: a adubadora teria que jogar 4 kg do adubo 19.04.19 em 39 segundos que foi o tempo que o
trator demorou para percorrer os 50 metros com 1600 RPM (rotação por minuto), com isso foi
colocado um recipiente na saída direita da adubadora e foi cronometrado 39 segundos, em seguida o
material coletado foi pesado e atingiu os 4 kg. Conclusão: adubadora foi regulada corretamente para
atingir os 450 kg/há.
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A aplicação deve ser realizada nos dois lados da planta, então 7,5kg/2=3,75kg em 50m ou 39s
Figura 14: Regulando para ver se vai sair à quantidade de adubo necessária para a adubação. (Fonte: Arquivo
própio 2022)
Figura 15: fazendo o manejo da amarração dos brotos com a fita de nylon
No dia 10 de Janeiro de 2023, fomos até a cidade de São Roque de Minas – MG, para
participar de uma visita técnica no Centro de Pesquisas AP Cafés (CPAP). Começamos com o
propietario de toda fazenda e de toda empresa AP explicando algumas coisas para os produtores
rurais e depois fomos ao campo analisar as lavouras e nas de centro de pesquisa, fomos em uma
lavoura onde há dezenove cultivares diferentes e há 20 mudas de cada cultivar diferente plantada,
observamos uma lavoura que foi feito o plantio no período certo que é mais ou menos na segunda
semana de outubro uma lavoura de um ano e dois meses muito com muita carga alta, agora já outra
cultivar da msm lavoura com o plantio tardio em dezembro na primeira semana com muita diferença
no desenvolvimento e na carga, é o plantio sendo realizado no período certo, a muda pode ser com
saquinho ou sem saquinho sem problemas sendo assim plantado na época certa. Observei também
que eles não decpao lavoura eles arrancão e plantão na mesma cova a muda e joga somente uma
tampinha de refrigerante de MAP aproveitando os bons nutrientes que a no solo se for um solo bem
corrigido, pois também a poda ou corta do café não há de gerar lucro na concepção da fazenda, na
desbrota somente gasto é muito trabalho que não tem um bom retorno igual ao plantar a muda na
msm cova. Eles não usam a cultivar mundo novo, pois ela é uma cultivar de porte alto e o porte alto
pra eles hoje em dia não compensa, não vem a dar lucros iguais aos cultivares de porte baixo, e tudo
isso muito bem comprovado em pesquisas bem realizadas. A fazenda esta em um processo de
pesquisa pra analisarem se vem a ser viável ou não usar o mix de cobertura ao meio da rua, eles usam
bastante a braquiaria em todas as lavouras para uma boa matéria orgânica para o solo, e tudo que
vem orgânico do solo é muito bom para a planta do café. É realizado também o pré-emergente e pós-
emergente junto na mesma aplicação para ter um bom resultado junto. Eles privam bastante nas
lavouras deles é que é muito importante subir o cálcio e o boro para lutar com a phoma e as bactérias
para combatê-las. Chegamos a ver mais uma palestra com o senhor Alessandro dono das fazendas e
lojas da fazenda CPAP falando sobre como eles fazem nas fazendas deles e explicando um pouco
sobre nutrição e fertilidade do solo da planta do café.
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Figura 17: Braquiaria nós meios da rua para uma boa matéria orgânica para a planta do café.
Figura 18: Uma cultivar das 19 que estão implantadas para o centro de pesquisa da fazenda.
Figura 19: Lavoura com muita carga alta é um otimo desenvolvimento, bastante folhada e com
ótimas condições.
9. PULVERIZAÇÃO
risco. Sua utilização é necessária em todas as etapas, desde o início do preparo da calda até a limpeza
dos equipamentos de pulverização após a aplicação. São ferramentas de trabalho que visam proteger
a saúde do trabalhador que utilizam agrotóxicos, reduzindo os riscos de intoxicações
decorrentes da exposição. Foi realizada na fazenda a terceira pulverização da safra 2022/2023, foi
feita em todos os talhões das três unidades logo após os resultados da amostragem foliar estar em
mãos. A pulverização foi feita pensando em repor os nutrientes que apresentaram deficiência e
também foi feito a aplicação de inseticida e fungicida para combater a broca do cafeeiro, bicho
mineiro e preventivo para ferrugem. Para esta operação foi utilizado dois pulverizadores Arbus 400
da Jacto com atomizador e capacidade de 400 litros de calda, também foi utlizado um pulverizador
da marca KO com atomizador e capacidade de 700 litros de calda, a pulverização foi realizada entre
os hórarios de 04:00 ás 12:00 horas, pois era o hórario que apresentava melhores condições
climáticas para que a planta absorvesse os produtos com maior eficiência e também evitando perdas
por evapotranspiração. A quantidade utilizada dos produtos foi de acordo com a necessidade de cada
talhão, lembrando também que a quantidade recomendada de cada produto é baseada em uma calda
de 400 litros por hectare. Lembrando que antes de iniciar a pulverização deve - se fazer o teste de
compatibilidade dos produtos ou mais conhecido como teste da garrafa, para evitar problemas de
entupimentos de bicos e percas de produtos.
Figura 21: Folha com a película certa de calda a ser jogada sem desperdício de produto.
400L/ há – Demorou 39 segundos para percorrer 50 metros, com rotação de 1800 e marcha
1ª simples. Espaçamento da lavoura é 3,5 x 0,70
(1 há)
7/16 (Numeros de bico do pulverizador) = 0,437 Litros por bico em 39 segundos, ou seja,
em 39 segundos cada bico deve sair 437 ml.
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Figura 22: Percorrendo os 50 metros pra descobrir quantos segundos, e pra descobrir a marcha certa que o
maquinario ira trabalhar.
Com o resultado da análise foliar em mãos foi observado que havia três nutrientes em
deficiência nutricional, sendo necessário fazer sua reposição via foliar, os nutrientes que
apresentaram deficiência são: Ferro (Fe), Zinco (Zn) e Manganês (Mg). Para repor estes nutrientes
foi utilizado Nutril Zinco com 21% de Zinco, Nutril Manganês com 14% de Manganês e Stoller
Ferro com 4% de Ferro. Suas quantidades aplicadas foram de acordo com a
necessidade de cada talhão.
Para o manejo do bicho mineiro no café, pode ser realizado através da utilização do controle
cultural, controle genético, controle biológico e controle químico. A utilização de mais de uma
metodologia de controle aumenta a eficiência de combate e diminui os danos à lavoura. A fazenda
utilizou o produto químico Benevia com o ingrediente ativo Ciantraniliprole e seu modo de ação é
contato, ingestão e sistêmico, sua recomendação foi de 1,5 litros por hectare.
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Uma obeservaçao que foi feita, foi que a fazenda não utiliza % de monitoramento
recomendadas para fazer o controle. Com o início das primeiras aparições de bicho-mineiro já é feito
a aplicações de produtos químicos.
controlar a broca do café e com o monitoramento para evitar a infestação da broca do café deve
começar três meses após o início das floradas, onde o produtor precisa examinar os frutos maiores.
Depois que a praga foi identificada, o controle é feito com a aplicação de inseticidas, antes que os
adultos penetrem nos frutos de café, o controle químico é eficiente quando o produtor identifica as
primeiras ocorrências da broca nas coroas dos frutos verdes, aproximadamente quatro meses depois
da florada. É preciso fazer o acompanhamento da lavoura para detectar o momento da aplicação dos
inseticidas. Uma boa forma de combater a broca do café está na retirada de todos os frutos da planta
e também os que caem no chão sendo assim eliminando o ambiente de proliferação do inseto. O
produto que foi utilizado para combater a broca do café foi o Benevia com o Ingrediente Ativo foi
de 1,5 litros por hectare.
A ultima atividade realizada no estágio foi a adubação fosfatada, o seu principal objetivo foi
repor o Fósforo (P) no solo e também deixar disponível para a planta, foi aplicado o adubo orgânico
FF Power Flex com 13% de Fósforo (P). O adubo aplicada na adubação tinha 10 % de Cálcio, 1,5%
de Enxofre, 08% Carbono Organico. A adubação fosfatada foi finalizada em todos os talhões das
três unidades da fazenda e a recomendação foi de 450 kg por hectare de adubo, esta quantidade
aplicada foi a mesma para todos os talhões, para esta operação utilizamos a adubadora Minami M
535D de regulagem manual e a adubadora Kamaq GEMINI de regulagem pré-definida. Não foi
nescessário fazer a regulagem das adubadoras pois a recomendação de quantidade de adubo a ser
apliacada foi a mesma da adubação anterior e com isso as adubadoras já estavam
devidamente reguladas.
- Agrolink
Link: https://www.agrolink.com.br/problemas/ferrugem-do-cafeeiro_1532.html
- Agro Pós
Link: https://agropos.com.br/bicho-mineiro-cafe/
- Yara Brasil
Link: https://www.yarabrasil.com.br/conteudo-agronomico/blog/tipos-de-adubacao/
- Rehagro
Link: https://rehagro.com.br/blog/o-que-e-e-como-controlar-a-ferrugem-no-cafeeiro/
- blog aegro
Link: https://blog.aegro.com.br/adubacao-para-cafe/
13. APÊNDICE
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MINAS GERAIS
Campus Bambuí
Diretoria de Extensão, Esporte e Cultura
Seção de Estágio e Mobilidade Acadêmica
DATA / TOTAL/
ENTRADA SAÍDA ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
PERÍODO HORAS