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ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA E PROFISSIONAL PROFESSORA VALENTINA


DE OLIVEIRA FIGUEIREDO

QUALIPEC CONSULTORIA EM BOVINOCULTURA DE CORTE:


TERMINAÇÃO INTENSIVA A PASTO DE BOVINOS NA REGIÃO DO
AGRESTE MERIDIONAL DE PERNAMBUCO

ALLANE MOREIRA GOMES, ESTANISLAU VICENTE JÚNIOR, JOÃO GUILHERME


PORTO, JOSÉ ANTONIO GOMES DOS SANTOS, KETYLLEN APOLINÁRIO DOS
SANTOS SILVA, LUCINEIA FERREIRA DA SILVA, WELLINGTON DA CONCEIÇÃO,
NAYARA ESTHER DE ARAÚJO SANTANA, WEMERSON BATISTA DE BARROS

Orientadores: Dra. ISANELI BATISTA DOS SANTOS

Esp. RODRIGO CÉSAR OLIVEIRA PEREIRA

GARANHUNS – BRASIL
2023
1

ALLANE MOREIRA GOMES, ESTANISLAU VICENTE JÚNIOR, JOÃO GUILHERME


PORTO, JOSÉ ANTONIO GOMES DOS SANTOS, KETYLLEN APOLINÁRIO DOS
SANTOS SILVA, LUCINEIA FERREIRA DA SILVA, WELLINGTON DA CONCEIÇÃO,
NAYARA ESTHER DE ARAÚJO SANTANA, WEMERSON BATISTA DE BARROS

QUALIPEC CONSULTORIA EM BOVINOCULTURA DE CORTE:


TERMINAÇÃO INTENSIVA A PASTO DE BOVINOS NA REGIÃO DO
AGRESTE MERIDIONAL DE PERNAMBUCO

Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) apresentado ao


Curso Técnico em Agropecuária, da Escola de Educação
Básica e Profissional Professora Valentina de Oliveira
Figueiredo – Garanhuns/PE, como parte das exigências
para conclusão do curso

Orientadores: Dra. ISANELI BATISTA DOS SANTOS

Esp. RODRIGO CÉSAR OLIVEIRA PEREIRA

GARANHUNS – PE
2023
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TERMO DE ACEITAÇÃO

O TCC – Trabalho de conclusão de curso intitulado: QUALIPEC CONSULTORIA


EM BOVINOCULTURA DE CORTE: TERMINAÇÃO INTENSIVA A PASTO DE
BOVINOS NA REGIÃO DO AGRESTE MERIDIONAL DE PERNAMBUCO,
apresentado ao Curso Técnico em Agropecuária, como exigência parcial para a
obtenção do título de Técnico em Agropecuária à banca examinadora da Fundação
Bradesco – Escola de Educação Básica e Profissional Profª Valentina de Oliveira
Figueiredo – Extensão Garanhuns-PE, para aprovação

BANCA EXAMINADORA

______________________________________________
Prof(a). Orientador(a)

______________________________________________
Prof(a). Orientador(a)

______________________________________________
Prof(a). Examinador(a)

______________________________________________
Prof(a). Examinador(a)
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DEDICATÓRIA

Dedicamos este trabalho a vocês que empregam suas vidas no campo,


cultivando com paixão e comprometimento a bovinocultura de corte. Aos nossos
mentores, cuja sabedoria e orientação foram o alicerce deste trabalho. À família e
amigos, pelo apoio incondicional ao longo desta jornada. E, sobretudo, aos bovinos,
que são a essência da nossa pesquisa e o sustento de tantas famílias. Este trabalho é
dedicado a vocês.
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AGRADECIMENTOS

Agradecemos inicialmente aos nossos orientadores, Dra. Isaneli Batista e Esp.


Rodrigo César, pelas orientações, apoio compartilhado ao longo deste projeto. Aos
produtores rurais e profissionais da área da bovinocultura de corte que generosamente
compartilharam seus conhecimentos e experiências durante as entrevistas. Suas
perspectivas enriqueceram este estudo de maneira inestimável.
Aos colegas de turma, pelo incentivo mútuo e troca de ideias ao longo deste
percurso acadêmico desafiador.
À nossa família e amigos, pelo apoio, paciência e compreensão. Vocês foram
nossa fonte de força durante toda essa jornada.
À Fundação Bradesco pelo acesso às instalações e recursos essenciais para a
pesquisa, assim como pelo ambiente propício à aprendizagem e crescimento
acadêmico. Por fim, esperamos que este trabalho contribua para o avanço do
conhecimento na bovinocultura de corte e inspire um olhar mais profundo sobre os
desafios e oportunidades que essa área oferece. Nossa gratidão a todos que tornaram
possível a conclusão deste trabalho.
5

“O sucesso na bovinocultura de corte é o


resultado da dedicação, conhecimento e amor
pelos animais."
6

Autor Desconhecido
RESUMO

Este projeto se concentra na pecuária de corte do Brasil, que é uma parte vital da
economia do país, com o maior rebanho bovino comercial do mundo. Diferentes
sistemas de produção, como extensivo, semi intensivo e intensivo, são utilizados na
criação de gado de corte. A estratégia de Terminação Intensiva a Pasto (TIP) tem se
destacado, permitindo o abate precoce de animais com alta qualidade de carne. O
projeto visa fornecer assistência técnica e consultoria a criadores de gado de corte na
região do Agreste de Pernambuco, focando na implementação da TIP e na melhoria do
manejo nutricional e de pastagem. Isso deve contribuir para o desenvolvimento da
pecuária local, aumentando a eficiência reprodutiva e o valor da produção de carne,
fortalecendo assim a economia da região. Ao presente projeto de consultoria em
bovinocultura de corte no Agreste de Pernambuco, enfocando melhorias no manejo
nutricional e de pastagens. O projeto visa aumentar a produtividade dos rebanhos e
promover a sustentabilidade ambiental. Também inclui recomendações específicas
para adubação das pastagens e delineamento da área de criação dos animais. Os
resultados esperados incluem o aumento do ganho de peso diário dos animais e a
melhoria geral na eficiência da atividade pecuária na região. O texto envolve cálculos
relacionados à gestão e produtividade de uma propriedade de bovinocultura de corte.
Inicialmente, são determinados os piquetes com base em períodos de ocupação e
descanso, resultando em 25 piquetes e uma taxa de lotação de 3,5 Unidades Animais
por hectare (UA/ha) em uma área de 28 hectares. Quanto à produtividade dos animais,
visa mostrar que o tempo médio para o abate é de 7 meses, com um ganho diário
médio de peso durante 210 dias. O valor de venda é calculado a partir do peso vivo dos
animais. Após uma consultoria proposta pela Qualipec, a ideia é reduzir o tempo de
abate para 3 meses e retirar 4 lotes por ano, visando aumentar a eficiência da produção
e a renda bruta anual

Palavras-chave: Consultoria; Conservação; Adubação; Fertilidade; Solo.


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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Imagem aérea da localização da propriedade rural, localizada na cidade de


Correntes - PE
Figura 2 - Temperatura mínima e máxima e precipitação pluviométrica da cidade de
Correntes (PE) nos últimos 30 anos
Figura 3 - Croqui da área antes de ser implementado o projeto
Figura 4 - Croqui da área depois de ser implementado o projeto
Figura 5 - Análise Swot
Figura 6 - Logomarca
Figura 7 - Processo / Fluxo de Trabalho
Figura 8 - Layout da empresa Qualipec
Figura 9 - Organograma do Negócio
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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Tempo de descanso (dias) para espécies forrageiras durante a estação de

crescimento (verão)

Tabela 2 - Remuneração

Tabela 3 – Investimentos

Tabela 4 – Custos Fixos


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LISTA DE SIGLAS

EMBRAPA – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

TIP –Terminação Intensiva a Pasto

CEPEA– Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

PIB - Produto Interno Bruto

ABIEC - Associação Brasileira das Indústrias de Carnes

SENAR - Serviço Nacional de Aprendizagem Rural

PE - Pernambuco

FDN - Fibra em Detergente Neutro

MS - Matéria Seca

HA - Hectare

IPA - Índice de Preços ao Produtor Amplo

FTE - Full-time equivalent

GPD - Ganho de peso diário


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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO...........................................................................................................

2. MATERIAIS E MÉTODOS.........................................................................................

2.1. Aplicação de formulários..............................................................................

2.2. Caracterização da região.............................................................................

2.2.1. Aplicabilidade do projeto na região................................................

2.3. Análise química e física do solo...................................................................

2.4. Recomendação de adubação......................................................................

2.5. Práticas de conservação..............................................................................

3. PLANO DE NEGÓCIOS............................................................................................

3.1. Sumário Executivo ......................................................................................

3.1.1. Dados dos Empreendedores..........................................................

3.1.2. Setor de Atividade .........................................................................

3.1.3. Fonte de Recursos ........................................................................

3.2. Descrição do Negócio..................................................................................

3.3. Análise de Mercado .....................................................................................

3.3.1. Análise do Público-Alvo .................................................................

3.3.2. Análise de Concorrentes................................................................

3.3.3. Análise dos Fornecedores..............................................................

3.4. Plano de Estratégico....................................................................................


11

3.4.1. Missão............................................................................................

3.4.2. Visão..............................................................................................

3.4.3. Valores...........................................................................................

3.4.4. Análise SWOT................................................................................

3.5 Plano de Marketing ......................................................................................

3.5.1. Marca .............................................................................................

3.5.1.1 Logomarca.......................................................................

3.5.2 Produtos / Serviços ........................................................................

3.5.3. Preço .............................................................................................

3.5.4. Praça .............................................................................................

3.5.6. Promoção ......................................................................................

3.6 Plano Operacional ........................................................................................

3.6.1. Processo / Fluxo de Trabalho ........................................................

3.6.2. Layout / Estrutura...........................................................................

3.7. Plano de Gestão de Pessoas.......................................................................

3.7.1. Organograma do Negócio .............................................................

3.7.2. Descrição dos Cargos ...................................................................

3.7.3. Remuneração ................................................................................

3.8. Plano Financeiro .........................................................................................

3.8.1. Investimentos.................................................................................

3.8.2. Capital de Giro................................................................................

3.8.3. Investimentos Pré-Operacionais ...................................................

3.9. Custos e Despesas......................................................................................


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3.9.1 Custos Fixos ...................................................................................

3.9.2. Custos Variáveis.............................................................................

4. RESULTADOS ESPERADOS...................................................................................

4.1. Recomendação da Correção e Adubação...................................................

4.2. Recomendação de correção do solo............................................................

4.3. Recomendação de adubação química.........................................................

4.4. Recomendação orgânica.............................................................................

4.5. Indicação de Bioinsumo...............................................................................

4.5. Indicadores de Produtividade.......................................................................

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................

6. REFERÊNCIAS.........................................................................................................

7. ANEXOS
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1. INTRODUÇÃO

A pecuária de corte é muito importante para o Brasil, que possui o maior rebanho
bovino comercial do mundo. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE), aproximadamente 209 milhões de bovinos são perdidos devido à instabilidade
nutricional, problemas de saúde, manejo ineficiente e animais com baixo potencial
genético (PORTAL BRASIL, 2015).
É importante salientar que o investimento brasileiro no que se refere a pecuária
como atividade econômica vem desde os tempos coloniais. Para Silva, Boaventura e
Fioravanti (2017) as vastas extensões de terra e mananciais em diversas regiões do
Brasil são condições favoráveis para a expansão da pecuária de corte, principalmente
no interior.
Ao longo do processo de modernização do século XX, foram introduzidas novas
raças de bovinos, padrões de qualidade na produção, principalmente visando a nutrição
dos animais e a saúde. É notório que o rebanho bovino no Brasil apresentou uma
enorme evolução nos últimos anos e hoje assume o primeiro lugar no mundo.
Tendo em vista o cenário da economia globalizada, a rapidez das mudanças
advindas da tecnologia permite melhorias no comportamento de produção e de
consumo da população, resultando na escassez dos recursos naturais. Assim, o uso
consciente e racional de metodologias na criação de animais, configura uma prática
bastante desejável. (THEISSEN, 2019).
Em 2009, o efetivo nacional de bovinos atingiu a marca de 205,292 milhões de
cabeças, um acréscimo de 1,5% em comparação com o ano anterior. ( IBGE / 2010 ).
No Brasil, em 2018, o setor agrícola foi responsável por aproximadamente 20%
do Produto Interno Bruto (PIB) (CEPEA, 2019). Conforme Martins (2019) essa atividade
apresenta vantagens relacionadas a fatores de custos e produção, permitindo excelente
desempenho e desenvolvimento.
No decorrer da última década, a carne bovina teve um aumento de US $4,4
bilhões (23,69%) para US $5,5 bilhões, contribuindo de forma positiva na balança
14

comercial do Brasil. Ainda que o Brasil esteja sujeito às sazonalidades do mercado


internacional, o mercado interno é o maior consumidor desta atividade. (ABIEC, 2017).
Nos últimos anos, ficou notório que o rebanho bovino no Brasil apresentou uma
enorme evolução, em 2021 o rebanho contava com cerca de 224,6 milhões de cabeças
de gado, os dados são referentes a pesquisas do IBGE. Esse número mostra o
tamanho da importância dessa atividade para a economia, sabendo que essa atividade
tem grande potencial para fins econômicos nacionais e internacionais. Ainda de acordo
com dados referentes, cerca de 39,15 milhões de cabeças foram abatidas, gerando
9,71 milhões de toneladas de carne, com uma estimativa de aumento nos próximos
anos.
A Região Nordeste do Brasil é muito conhecida pela exploração pecuária, sendo
considerada pioneira na criação de bovinos. Atualmente composta principalmente por
animais de raças zebuínas, destinadas em sua maioria para corte, sendo puros ou
mestiços, criados em sistema de pastejo de forma extensiva. Isso se deve
principalmente, a melhor adaptação desses animais às condições climáticas, uma vez
que, ocorrem secas periódicas, irregularidade pluviométrica, limitações edáficas e
outros limites de natureza ambiental.Na sua grande maioria, é composta por produtores
familiares, que têm baixa tecnificação e com produção oscilantes, devido aos períodos
de chuva e seca do ano. (SILVA,2019).
Vários fatores têm sido apontados como responsáveis pela baixa eficiência
reprodutiva nos rebanhos de corte em regime extensivo. Entre estes, foram citados:
baixa qualidade de solos e pastagens, aspectos sanitários insatisfatórios, manejo
ineficiente e componentes genéticos.
No contexto dessa realidade pecuária, o manejo reprodutivo assume papel
relevante, na tentativa de elevar os índices de fertilidade dos rebanhos. Cabe destacar
a avaliação andrológica (avaliação do potencial reprodutivo dos machos) que assume
função importante, uma vez que contribui para seleção de animais com padrões
reprodutivos morfofuncionais normais, visando a melhoria da fertilidade dos rebanhos.
(ALFARA, 2017).
O sistema de produção de bovinos de corte é dividido em três tipos: extensivo,
semi intensivo e intensivo. O sistema de produção de gado de corte é o conjunto de
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tecnologias e práticas de manejo, que varia de acordo com o tipo de animal e a


finalidade da criação. Para definir um sistema de produção que se adeque melhor aos
objetivos da propriedade, deve ser considerado os aspectos sociais, econômicos e
culturais.
No sistema extensivo a criação é exclusiva (MOREIRA, 2016).mente a campo,
aproveitando os recursos naturais, com economia de equipamentos, instalações e mão
de obra. Nesse sistema de produção os animais são alimentados direto na pastagem
natural. Já o sistema semi-intensivo tem maior exigência em instalações e mais
trabalho. Geralmente, os animais são mantidos parte do tempo confinados e outra parte
soltos na pastagem. Nesse modelo de criação, são utilizadas tecnologias tais como
alimentação balanceada, sal mineral e suplementação durante o período noturno.
(MOREIRA, 2016).
No modelo de criação intensivo, quando comparado aos demais, requer
principalmente, um maior capital financeiro e mais trabalho. A alimentação basicamente
constitui-se de plantas forrageiras e complementadas com ração concentrada. Entre as
principais vantagens destacam-se a diminuição da idade ao abate, maior ganho de
peso (MOREIRA,2016). Nesse contexto, a criação intensiva de bovinos de corte pode
contribuir significativamente para o desenvolvimento da pecuária bovina no país, pois
facilita o aproveitamento do potencial vegetal e animal e da diversidade genética.
Macitelli (2015) reforça que a aplicação de sistemas intensivos de criação vai
além da distante ideia de que a produção de gado é favorecida em períodos de baixa
disponibilidade de forragem, que coincidem com épocas de melhor preço da arroba, e
esses sistemas de produção são atualmente descritos como coadjuvantes da
agricultura porque aumentam a disponibilidade de áreas para a produção de cereais e
outros produtos agrícolas, otimiza o uso de maquinário e mão de obra, além de
promover maior aproveitamento de resíduos da produção de culturas importantes no
cenário agrícola brasileiro.
Independente do sistema de criação, a produção de bovinos de corte abrange
três fases: cria (período de cobertura até a desmama), recria (período de desmama até
a terminação) e terminação (período de engorda). É possível abater animais com
precocidade e qualidade superior obtendo carcaças ideais, agregando valor ao produto
16

e ao trabalho realizado nas fases de cria e recria. Durante esse período, o ganho de
peso diário e a conversão alimentar reduzem, pois a composição de ganho do animal
passa a ser formada principalmente pelo tecido adiposo.
No caso do modelo TIP, a pastagem funciona como fonte de volumoso e o
concentrado é fornecido nos cochos no próprio pasto. Assim, para conseguir abater
animais precoces, com bom acabamento de carcaça e qualidade de carne é necessário
realizar a suplementação dos animais (SILVA, 2020). A estratégia de suplementação
que será utilizada deve ser feita depois da caracterização da quantidade e da qualidade
da forragem disponível. Sal protéico – receberão uma suplementação de 6 a 10 g/kg de
peso vivo - PV, a fim de obter altos ganhos de peso de até 1 kg por dia. SENAR -
Brasília,
Um dos principais objetivos da TIP é o fornecimento de todo aporte proteico,
energético e mineral para o animal durante a fase de determinação através da
suplementação. As vantagens desse modelo são inúmeras, como a não necessidade
de construção de confinamento para os animais; a fonte de volumoso é a pastagem; o
baixo custo de operação, pois, o trato pode ser realizado uma vez ao dia; a fácil
adaptação dos animais, visto que, eles já estão no ambiente natural; o bem-estar
animal, devido a menor necessidade de manejos; e aplicabilidade em qualquer época
do ano, desde que, esteja disponível estruturas de cobertura do cocho de alimentação.
(SILVA, 2020).
Assim, baseado nesse contexto, o presente projeto visa fornecer assistência
técnica especializada e consultoria para os criadores de bovinos de corte, utilizando a
estratégia de manejo TIP (Terminação Intensiva a pasto), com foco no manejo
nutricional e de pastagem, para produtores da região do Agreste de Pernambuco.
17

2. MATERIAL E MÉTODOS
2.1. Aplicação de formulários

Os formulários foram confeccionados conforme objetivo estabelecido no projeto,


que por sua vez, visou compreender melhor o funcionamento das propriedades rurais
localizadas nas regiões de atuação da empresa. Para isso, foram visitadas vinte e três
propriedades rurais. Após a aplicação, os formulários foram avaliados individualmente a
fim de traçar a melhor estratégia de manejo para o produtor (ANEXO 1).
A segunda etapa da aplicação do formulário foi voltada para um possível cliente
(ANEXO 2). Foram coletados dados referentes ao funcionamento da propriedade e a
forma de manejo dos animais. A propriedade pertence ao Sr. José Maria Da Silva, onde
são encontrados 350 animais com o sistema de criação semi-intensivo.
É importante salientar que nessa propriedade será feita uma simulação de
prestação de serviço da Qualipec para melhorias no sistema de criação desses
animais, visando o melhor manejo nutricional.
.

2.2. Características da região e da propriedade

O presente trabalho terá desenvolvimento em uma propriedade localizada no


Sítio Areias, zona rural do município de Correntes, no Agreste Pernambucano (Figura
01). A propriedade foi selecionada conforme os critérios estabelecidos no formulário e
objetivo da Qualipec. Nessa propriedade existem 350 animais, em uma área de 250 ha,
distribuídos em 3 lotes, criados no sistema semiconfinados
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Figura 1. Imagem aérea da localização da propriedade rural, localizada na cidade


de Correntes-PE, em junho de 2023.

Fonte: Google Maps


Legenda: delimitação em linha amarela: área total da propriedade; delimitação em linha
azul escuro: área de implementação do Projeto; delimitação em linha azul claro:
reservatório de água; delimitação em linha vermelha: capineira de corte; delimitação em
linha laranja: sede da propriedade; delimitação em linha roxa: casa sede da propriedade

Segundo o produtor, os animais são vendidos com 600kg (20 arrobas - @), o
sistema possui três piquetes para a divisão dos animais com tamanhos diferentes
(grande, médio e pequeno) com peso médio diário de 500g/dia. A quantidade de
suplementação oferecida é de 240 kg semanal, tendo um custo de 6 mil reais por mês,
com concentrado.
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Os lotes são divididos conforme o peso vivo dos animais: lote 1: 12 a 15 arrobas
(@); lote 2: 15 a 17 @; e, o lote 3: 17 a 20 @. Nesse caso, a Qualipec irá trabalhar com
os animais com peso vivo maior que 14@ e na fase de terminação.
Segundo informações do Climatempo, a cidade de Correntes possui um clima
tropical com estação seca, com verão seco e inverno úmido, tendo seu período seco
entre os meses de setembro à fevereiro e período chuvoso de março a agosto. A
temperatura mensal 21,5 ºC (mínima) e 30 ºC (máxima), com índice pluviométrico
chegando aos 2.300 mm anuais (IBGE, 2019) (Figura 02). Esses dados são
importantes para a indicação e escolha das espécies forrageiras adequadas ao clima
da região, bem como na criação dos animais.
A figura abaixo, representa o comportamento da precipitação e da temperatura
ao longo do ano. As médias climáticas são valores calculados a partir de séries de
dados observados em 30 anos. É possível determinar as estações mais úmidas/secas e
mais quentes/frias de uma área.

Figura 02 - Temperatura mínima e máxima e precipitação pluviométrica da


cidade de Correntes (PE) nos últimos 30 anos.
20

Fonte: Climatempo,2023

2.2.1. Aplicabilidade do projeto na região

A bovinocultura de corte desempenha um papel fundamental na economia do


Agreste de Pernambuco, sendo uma atividade tradicional que gera empregos e renda
para a região. Nesse contexto, a aplicabilidade de um projeto de consultoria
especializada em bovinocultura de corte pode trazer benefícios significativos para os
produtores locais, bem como para toda a cadeia produtiva.
Um projeto de consultoria em bovinocultura de corte tem como objetivo fornecer
orientações e assistência técnica aos produtores rurais, visando aprimorar as práticas
de manejo, nutrição, reprodução e sanidade dos rebanhos, através da oferta de
conhecimentos atualizados e técnicas avançadas, a consultoria contribui para aumentar
a eficiência produtiva e a rentabilidade dos negócios pecuários.
Uma das principais vantagens da aplicabilidade de um projeto de consultoria é a
melhoria da produtividade dos rebanhos. Com o auxílio de profissionais especializados,
os produtores podem adotar técnicas de manejo adequadas, selecionar animais
geneticamente superiores e implementar programas de nutrição balanceada. Isso
resulta em um ganho de peso mais rápido dos animais, melhor qualidade da carne e
maior eficiência no uso dos recursos disponíveis, como pastagens e suplementação
alimentar.
Além disso, a consultoria em bovinocultura de corte também desempenha um
papel fundamental na promoção da sustentabilidade ambiental. Através da orientação
sobre práticas de manejo sustentáveis, os consultores auxiliam os produtores na
redução do impacto ambiental da atividade, como a preservação de áreas de vegetação
nativa, o uso racional de recursos hídricos e a implementação de sistemas de
tratamento de dejetos animais.
Outro aspecto relevante é a disseminação do conhecimento técnico entre os
produtores rurais. A consultoria em bovinocultura de corte fornece treinamentos,
capacitações e workshops, permitindo que os produtores tenham acesso às
informações mais recentes do setor. Isso contribui para a formação de uma cultura de
21

aprendizado contínuo e adoção de práticas inovadoras, impulsionando o


desenvolvimento sustentável da atividade peculiar na região.
Além dos benefícios diretos aos produtores, a aplicabilidade de um projeto de
consultoria em bovinocultura de corte também tem um impacto positivo na economia
local. A melhoria da produtividade e da qualidade da carne aumenta a competitividade
dos produtos no mercado, gerando maior valor agregado e fortalecendo a cadeia
produtiva como um todo. Isso pode atrair investimentos, criar novas oportunidades de
negócios e contribuir para a geração de empregos na região.
Em suma, a aplicabilidade de um projeto de consultoria em bovinocultura de
corte no agreste de Pernambuco é de extrema importância para o desenvolvimento
sustentável da atividade pecuária, através do fornecimento de conhecimentos técnicos,
capacitação dos produtores e implementação de práticas inovadoras, a consultoria
contribui para o aumento da produtividade, qualidade da carne, sustentabilidade
ambiental.

2.3. Manejo nutricional

Durante a fase de terminação dos animais, será feita a suplementação, conforme


quantidade da forragem disponível no pasto, que nessa propriedade é composta pelas
espécies braquiária (Brachiaria decumbens) e capim elefante (Pennisetum purpureum
Schum) e acrescido do capim massai (Megathyrsus maximum cv. Mombaça),
recomendação da Qualipec.
Em relação aos aspectos nutricionais do capim massai, os parâmetros de
digestibilidade e palatabilidade são considerados excelentes, o teor de proteína é de 12
a 16% na MS (matéria seca) e o teor de fibra detergente neutro (FDN) nas folhas de
(75,7%) e de talos ( 85,4%) (EMBRAPA, 2001).
A braquiária possui digestibilidade e palatabilidade boas; em relação ao teor de
proteína o valor é de 10% MS (CRISPIM, 2002). Já o capim elefante, por sua vez,
possui digestibilidade excelente e palatabilidade boa, tendo o teor de proteína de 5% a
14% MS. (HENRIQUE, 2014).
22

A quantidade de sal proteico necessária para o ganho diário de 1 kg de peso do


gado pode variar dependendo de vários fatores, como a idade, o tipo de gado, a raça, a
dieta geral e as condições ambientais. Segundo recomendações do SENAR (2018) os
animais irão receber entre 6-10g/kg de peso vivo, para alcançar esse ganho diário de
até 1 quilo. Medeiros et al., (2015) recomenda o uso do sal protéico, composto por
farelo de soja (63,8%); uréia sulfato de amônio (10,6%); e sal comum (16%) podendo
ser de 100g/UA.
É importante ressaltar que a suplementação de sal proteico deve ser feita em
conjunto com uma dieta equilibrada e de acordo com as recomendações de um
especialista em nutrição animal. Essas quantidades podem variar dependendo das
necessidades específicas do gado e das condições locais.

2.4. Manejo de pastagens

Como as espécies forrageiras já cultivadas na propriedade possuem uma baixa


produtividade, será recomendado o cultivo em uma área de 28 hectares (ha) com a
espécie panicum (Megathyrsus maximus). Essa espécie foi selecionada devido a
diversos critérios como: planta cespitosa anual; altura média de 1,65 metros; o pastejo
ocorre com o pasto ainda verde, devido a presença de talos mais grossos; a exploração
pode ser feita no período de chuvas, pois o crescimento é mais intenso e a qualidade
nutricional é maior. (EMBRAPA, 2001).
Será adotado o pastejo rotacionado dos animais para melhor controle da colheita
da forragem e melhor aproveitamento do pasto. Para isso, foi determinado o período de
ocupação: i) para áreas mais intensificadas, o período de ocupação por piquete é de
um dia, pois o ritmo de crescimento das plantas é elevado; ii) já, para áreas mais
extensivas, o período pode ser de até uma semana. (NOVO e CAMARGO, 2009).
O período de descanso da pastagem após a rotação do pastejo foi feita
conforme características das forrageiras e conforme demonstra o quadro abaixo:

Quadro 1: Tempo de descanso (dias) para espécies forrageiras durante a


estação de crescimento (verão).
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Espécie forrageira Tempo de descanso (dias)


Capim-elefante (P. purpureum) 30-40
Capim-colonião (P. maximum) 30
+ 30
Capim-tanzânia (P. maximum)
Capim-tobiatã, capim-mombaça (P. maximum) 25-30
Capim-braquiária (B. decumbens) 25
Capim-braquiarão (B. brizantha) 25-30
Capim-humidicola (B. humidicola) 15-20
Massai (Megathyrsus maximus) 35
Demais capins 25-30
Fonte: NOVO e CAMARGO, 2009.

Em seguida será feita a escolha e divisão da área, aproveitando as divisões já


existentes na propriedade ou dividindo-as novamente os pastos. Dessa forma, o nº de
piquetes foi determinado pela relação entre o tempo de descanso (dias) pelo período de
ocupação (dias) + 1. (NOVO e CAMARGO, 2009).
A taxa de lotação será feita conforme intensidade de pastejo e por avaliação da
forragem remanescente após o pastejo dos animais, observando a altura ou a massa
da forragem. Serão instalados corredores e áreas de descanso para os animais, a fim
de facilitar o manejo e melhor aproveitamento do espaço. Assim, para o
dimensionamento dos corredores e porteiras foi considerada a média do tamanho dos
lotes de animais, considerando as medidas de 4-10 metros; já o local para a área de
descanso ficará localizada no centro do sistema de pastejo e a dimensão foi de
30m²/animal. Visando o bem-estar dos animais será adotado o recurso de sombra,
proporcionada por árvores ou pela instalação de sombrites. (NOVO e CAMARGO,
2009).
O manejo das pastagens será realizado visando as características de fertilidade
do solo. Inicialmente, serão coletadas amostras do solo para realizar a análise química,
conforme protocolo estabelecido por Accioly e Borges (2007). As recomendações serão
24

feitas de acordo com a análise de solo e exigências da planta cultivada, seguindo o


manual de Recomendações de Adubação para o Estado de Pernambuco. (IPA, 2008).

2.5. Parâmetros de produtividade

Os parâmetros podem variar a partir de vários fatores, incluindo o sistema de


produção, a raça do gado, as condições de manejo, nutrição e genética. Dessa forma,
serão avaliados o tempo de abate dos animais (dias), GPD (ganho de peso diário),
idade ao abate, peso ao abate e o peso vivo.

3. PLANO DE NEGÓCIOS

O plano de negócios é direcionado para se definir o modelo, a estratégia, os


recursos, as pessoas e os requisitos necessários para um empreendimento. Com um
plano bem feito usando uma boa metodologia, são reduzidos os riscos de negócios
enfrentarem problemas e aumentadas as suas chances de sucesso.

3.1. Sumário Executivo


3.1.1. Dados dos Empreendedores

● Wemerson Batista de Barros: Sócio e investidor da Empresa Qualipec

● Responsável pelas áreas: Presidente

● Ketyllen Apolinário Dos Santos Silva: Sócia e investidora da Empresa Qualipec

Responsável pelas áreas: Supervisora

● Istanislau Vicente Júnior: Sócio e investidor da Empresa Qualipec

Responsável pela área: Auxiliar Administrativo

● Nayara Esther de Araújo Santana: Sócia e investidora da Empresa Qualipec

Responsável pela área: Diretora Financeira


25

● Wellington da Conceição: Sócio e investidor da Empresa Qualipec

Responsável pela área: Técnico de Campo

● João Guilherme Porto Sobrinho: Sócio e investidor da Empresa Qualipec

Responsável pela área: Marketing

● Allane Moreira Gomes: Sócia e investidora da Empresa Qualipec

Responsável pela área: Técnica de Campo

● José Antonio Gomes dos Santos: Sócio e investidor da Empresa Qualipec

Responsável pela área: Técnico de Campo

● Lucineia Ferreira da Silva: Sócia e investidora da Empresa Qualipec

Responsável pela área: Técnica de Campo

3.1.2 Setor de Atividade

Setor de atividade: Serviços e assistência técnica no setor da bovinocultura de corte

3.1.3 Fonte de Recursos

De início o investimento a ser utilizado para criação da empresa é de R$


60.395,00 investimento esse para aquisição de recursos para uso da empresa e o
capital restante ficará retido a créditos bancários da empresa

3.2. Descrição do Negócio

O presente plano de negócios tem como intuito prestar consultoria técnica,


visando atender produtores de bovinos de corte.
A Qualipec é uma empresa inovadora que atua no setor agropecuário na área de
bovinocultura de corte. Nosso principal objetivo é trazer novas tecnologias para reduzir
26

o tempo de abate. Oferecemos então, uma ampla gama de serviços de alta qualidade,
projetados para atender às necessidades e superar as expectativas de nossos clientes.

3.3. Análise de Mercado

A análise de mercado desempenha um papel fundamental em qualquer


empreendimento, e isso não é diferente quando se trata de uma consultoria de
bovinocultura. A bovinocultura é uma indústria complexa e em constante evolução, que
envolve a criação e a comercialização de gado bovino para diversos fins, como
produção de carne, leite, couro e reprodução. Para que uma consultoria nesse setor
seja bem-sucedida, é crucial realizar uma análise de mercado abrangente e atualizada.
A análise do mercado segue o seguintes critérios:

1. Tamanho do mercado: A bovinocultura é uma indústria de grande porte, com um


mercado amplo e diversificado. É importante identificar a região geográfica em que a
empresa de consultoria atuará e avaliar o tamanho desse mercado específico,
considerando o número de fazendas, rebanhos e produtores de gado.

2. Tendências de mercado: É fundamental acompanhar as tendências atuais e


futuras da bovinocultura. Isso inclui o aumento da demanda por carne bovina, o
desenvolvimento de novas tecnologias e práticas de manejo, a busca por maior
eficiência e sustentabilidade, além de questões relacionadas à segurança alimentar
e ao bem-estar animal. Essas tendências podem influenciar as necessidades dos
produtores e criar oportunidades para a empresa de consultoria.

3. Concorrência: Avalie a concorrência no mercado de consultoria agropecuária na


bovinocultura. Identifique outras empresas ou profissionais que ofereçam serviços
semelhantes ou concorrentes em sua área de atuação. Analise seus pontos fortes e
fracos, estratégias de marketing, segmentos de clientes atendidos e reputação no
mercado. Isso ajudará a identificar oportunidades de diferenciação e a desenvolver
uma proposta de valor única.
27

4. Segmentação de mercado: Identifique os diferentes segmentos de clientes


dentro do mercado da bovinocultura. Isso pode incluir produtores de carne bovina,
produtores de leite, pecuaristas de corte ou leite, fazendas de diferentes tamanhos e
níveis de tecnologia, entre outros. Entenda as necessidades específicas de cada
segmento e ajuste seus serviços de consultoria para atender a essas demandas de
forma personalizada.

5. Parcerias estratégicas: Considere estabelecer parcerias com outras empresas ou


organizações relevantes no setor da bovinocultura, como fornecedores de insumos
agropecuários, cooperativas, associações de produtores e instituições de pesquisa.
Essas parcerias podem ajudar a expandir sua rede de contatos, ampliar sua oferta
de serviços e fortalecer sua posição no mercado.

6. Regulamentação e políticas governamentais: Fique atento às regulamentações e


políticas governamentais relacionadas à bovinocultura. Isso inclui normas de
segurança alimentar, bem-estar animal, legislação ambiental e programas de
incentivo ou subsídios para o setor. Compreender essas políticas ajudará a orientar
seus clientes e garantir que suas práticas estejam em conformidade.

7. Tecnologia e inovação: Acompanhe as tendências tecnológicas e inovações no


setor da bovinocultura. Isso pode incluir o uso de dados e análise, monitoramento
remoto, genômica, manejo alimentar, rastreabilidade, entre outros. Esteja atualizado
com as novidades e identifique como essas tecnologias podem beneficiar seus
clientes e agregar valor aos seus serviços de consultoria.

Esses são apenas alguns aspectos a serem considerados ao realizar uma


análise de mercado para uma empresa de consultoria agropecuária na bovinocultura. É
importante realizar uma pesquisa

3.3.1. Análise do Público-Alvo


28

O público alvo intencionado são produtores de bovino destinado à engorda e


corte no agreste de Pernambuco, que se enquadrem na categoria de pequenos e
médios produtores , ou seja, produtores que possuem no máximo 350 animais em sua
propriedade.

3.3.2. Análises dos Concorrentes

Atualmente na região de Correntes-PE, não se encontra empresas que atuam


neste nicho de mercado de Bovinocultura de corte em sistema de terminação intensiva
a pasto (TIP).
Por este motivo a empresa será desbravadora neste mercado e nesta região.
.

3.3.3. Análise dos Fornecedores

Nossa empresa apresenta o "Rancho Alegre" como nosso fornecedor chave do


nosso projeto de consultoria. Essa escolha foi feita com base em uma análise criteriosa
e se baseia em várias razões sólidas. O "Rancho Alegre" é uma empresa com um
histórico sólido de fornecimento de produtos e serviços de alta qualidade relacionados à
bovinocultura de corte. Com décadas de experiência na região, eles se destacam por
sua expertise no setor e compromisso com a excelência.
Escolhemos por a Qualidade ser Reconhecida,pela Experiência Local assim
como com o Compromisso com Sustentabilidade. Além disso, estamos
garantindo:Acesso a alimentos de qualidade para o rebanho, garantindo seu bem-estar
e desempenho; Economias significativas devido a preços competitivos; Expertise local
para abordar as necessidades específicas dos produtores na região do Agreste de
Pernambuco e Contribuição para nossa missão de promover uma bovinocultura de
corte sustentável e responsável.

3.4. Plano de Estratégico


3.4.1. Missão
29

Nossa missão é promover o desenvolvimento sustentável da bovinocultura de


corte, por meio da produção de carne de qualidade, respeitando o bem-estar animal, e
promovendo a rentabilidade dos produtores

3.4.2. Visão

Ser referência na bovinocultura de corte, reconhecidos pela excelência na


produção de qualidade, pelo compromisso com o bem-estar animal e pela rentabilidade
dos produtores. Buscamos contribuir para a segurança alimentar, atender às demandas
do mercado e promover o desenvolvimento socioeconômico das comunidades rurais.

3.4.3. Valores

Atuar de forma ética e responsável, buscando constantemente novas


tecnologias, práticas e soluções que otimizem a produtividade, garantir a
sustentabilidade da atividade a longo prazo, priorizar o bem-estar e o respeito aos
animais em todas as etapas da produção, condições adequadas de alimentação,
alojamento, saúde e manejo.

3.4.4 Análise SWOT


30

Figura 5: Análise de SWOT

3.5 Plano de Marketing


3.5.1 Marca
3.5.1.1 Logomarca

Figura 6: Logomarca da empresa

3.5.2 Produtos/Serviços

Produtos: Vamos oferecer estratégia para nossos clientes de uma técnica que
ele possa obter um excelente resultado em sua produção.
Serviços: Iremos diagnosticar dados dentro da metodologia para expor em
prática, que podemos mostrar as melhores condições da economia na produção de
31

bovino de corte, sempre com o seguimento das orientações técnicas que nosso
controle seja muito mais assertivo e menos oneroso para o produtor.

3.5.3 Preço

Acompanhamentos: R$1.320.00 valor fixo.


Visitas Técnicas: R$250,00 valor fixo.

3.5.4 Praça

A empresa irá atuar no Agreste Meridional, assim conseguindo prestar


assistência para todos os produtores da nossa região.

3.5.5 Promoção

Iremos realizar lives em nosso Instagram falando mais sobre nossos serviços e
iremos postar fotos e vídeos realizando trabalho e mostrando dados dos resultados,
fechando parceria com empresas que vendem produtos agropecuários, associações e
visitando propriedades para ver a necessidade de cada produtor. Realizações de
panfletos e cartões de visitas, presença em feiras de agro.

3.6 Plano Operacional


3.6.1 Processo / Fluxo de Trabalho
32

Figura 7: Processo/fluxo de trabalho

1. Visita ao produtor em campo: Realizar reuniões iniciais com o cliente para


compreender suas necessidades, objetivos e desafios na bovinocultura de corte;
Coletar informações sobre o tamanho do rebanho, infraestrutura disponível, manejo
atual, nutrição, genética, saúde animal, mercado alvo, entre outros aspectos relevantes.
2. Avaliação inicial: Realizar uma avaliação da situação atual da propriedade e
identificar pontos fortes e áreas de melhoria; Analisar dados de produção, indicadores
econômicos, histórico de saúde animal e outros dados relevantes; Identificar potenciais
oportunidades para aumentar a eficiência, reduzir custos e melhorar a rentabilidade da
atividade.
3. Elaboração do plano de consultoria: Desenvolver um plano de consultoria
personalizado, considerando as necessidades e objetivos específicos do cliente; Definir
metas claras, indicadores de desempenho e prazos para cada etapa do projeto;
Identificar as ações e estratégias necessárias para alcançar as metas estabelecidas.
4. Implementação das ações: Auxiliar o cliente na implementação das ações
definidas no plano de consultoria; Fornecer orientações técnicas sobre genética,
33

manejo nutricional, saúde animal, melhoramento de pastagens, reprodução, entre


outros; Realizar treinamentos e capacitações para os funcionários da propriedade,
visando aprimorar as habilidades e conhecimentos necessários.
5. Monitoramento e avaliação: Estabelecer um sistema de monitoramento
regular para avaliar o progresso em relação às metas estabelecidas; Coletar e analisar
dados relevantes, como peso dos animais, taxa de ganho de peso, índices
reprodutivos, custos de produção, entre outros; Realizar visitas periódicas à
propriedade para verificar o cumprimento das ações propostas e identificar possíveis
ajustes no plano.
6. Análise de resultados e ajustes: Analisar os dados coletados e compará-los
com os indicadores de desempenho estabelecidos; Identificar áreas que necessitam de
ajustes ou melhorias e propor soluções; Realizar reuniões periódicas com o cliente para
discutir os resultados, fornecer feedback e fazer os ajustes necessários no plano de
consultoria.
7. Acompanhamento pós-consultoria: Fornecer suporte contínuo ao cliente
mesmo após a conclusão do projeto de consultoria; Estar disponível para responder
dúvidas, fornecer orientações adicionais e auxiliar na resolução de problemas; Realizar
visitas de acompanhamento periódicas para garantir a sustentabilidade das melhorias
implementadas.
8. Gestão financeira: Fornecer orientações sobre gerenciamento de custos,
orçamento, análise de viabilidade econômica, controle financeiro e acesso a linhas de
crédito específicas para o setor.
9. Assistência técnica: Fornecer suporte técnico contínuo, incluindo visitas
técnicas, monitoramento de parâmetros de produção, diagnóstico de doenças,
orientações nutricionais, genética e manejo sanitário.
10. Pesquisa e desenvolvimento: Realizar estudos de viabilidade, pesquisas de
mercado, avaliação de novas tecnologias, desenvolvimento de projetos de inovação e
auxiliar na implementação de boas práticas de produção.

O fluxo de trabalho da empresa de consultoria em bovinocultura de corte pode


ser adaptado conforme necessário para atender às demandas específicas dos clientes
34

e à evolução do setor. O objetivo principal é fornecer orientação especializada,


conhecimento técnico e suporte abrangente para impulsionar o sucesso e a
sustentabilidade das atividades de bovinocultura de corte.

3.6.2 Layout / Estrutura

A estrutura da nossa empresa de consultoria em bovinocultura de corte é


organizada da seguinte forma: Escritório administrativo é responsável pela recepção,
sala de reuniões, departamentos financeiro, recursos humanos e marketing e na parte
da equipe Técnica temos consultores especializados em bovinocultura como técnicos
em agropecuária. E quanto ao Departamento de projetos temos: Gerente de Projetos,
analistas de dados e assistentes de projetos. Já no departamento comercial encontra-
se: Gerente Comercial e equipe de vendas. No Departamento de Suporte Técnico
oferecemos Atendimento ao Cliente e equipe de logística. No caso do Laboratório
(opcional), temos: Espaço com equipamentos e profissionais para análise laboratorial.
Além disso, é importante considerar tecnologia, infraestrutura, biblioteca técnica, redes
de parcerias, controle de qualidade, gestão de projetos e atualização técnica da nossa
equipe. O layout e a estrutura podem ser adaptados conforme as necessidades e
recursos disponíveis.

Figura 8:Layout da empresa Qualipec


35

3.7 Plano de Gestão de Pessoas


3.7.1 Organograma do Negócio

Figura 9: Organograma do negócio

3.7.2 Descrição dos Cargos

A empresa necessita apenas de seis cargos para seu funcionamento, sendo um


auxiliar administrativo que terá a responsabilidade de planejar, organizar, controlar e
assessorar nas áreas de recursos humanos; supervisor que por sua vez terá a função
de analisar a aplicação de tecnologias e inspecionar a implantação; Diretor financeiro
que será responsável pelo controle de despesas e receitas; Analista de marketing terá a
função de planejar comunicações dentro da empresa assim como desenvolver e
gerenciar campanhas promocionais; técnicos de campo assumirão a responsabilidade
de verificar possíveis pontos que podem ser melhorados na produção e aplicar
possíveis soluções.
36

3.7.3 Remuneração

Custos Fixos Valores R$/ MÊS


Presidente
6.000,00
Auxiliar Administrativo 3.000,00
Diretor Financeiro 3.200,00
Supervisor 3.000,00
Analista de Marketing 2.000,0
Técnico de Campo 2.000,00
TOTAL R$ 25.200,00

3.8 Plano Financeiro


3.8.1 Investimentos

Valor Unitário
Descrição Quantidade
R$

Aluguel Uso Contínuo 400,00


Mesa de Escritório 1 320,00
Notebook 1 2.800,00
Matéria Escolar Uso Contínuo 150,00
Filtro 1 500,00
Cadeira de Escritório 1 250,00
Cadeira de Espera 4 200,00
Telefone Celular 1 1.300,00
Roteador Wifi 1 185,00
Carro 1 47.344,00
TOTAL 53.449,00
37

3.8.2 Capital de Giro

CAPITAL DE GIRO VALORES R$


Estoque Inicial -
Caixa Mínimo R$ 3.000,00
TOTAL R$ 3.000,00

3.8.3 Investimentos Pré-Operacionais

INVESTIMENTO PRÉ-OPERACIONAL VALORES R$

Despesas de legalização 1.500,00


Divulgação e lançamento 3.000,00
Cursos e treinamentos 5.000,00

3.9 Custos e Despesas


3.9.1 Custos Fixos
Descrição Valor: Quantidade Total
Aluguel 450,00 1 450,00
Galão de Água Mineral 5,00 4 20,00
Wifi 70,00 1 70,00
Créditos 19,90 1 19,90
Luz 65,00 1 65,00
Combustível 100,00 100,00
Salário dos Colaboradores 25200,00 25.200,00
TOTAL 25.924,90

3.9.2 Custos Variáveis

Custos vareáveis Valores R$/ MÊS


Combustível 1200,00
38

Manutenção do veículo 823,00


Marketing 300,00
Materiais do escritório 150,00
TOTAL 2.523,00
39

4. RESULTADOS ESPERADOS
4.1. Manejo Notricional

O resultado esperado da suplementação de sal proteico durante a fase de


terminação dos animais será um ganho de peso diário de até 1 quilo, desde que a
suplementação seja realizada de acordo com as recomendações específicas para a
propriedade, as espécies de capim presentes e as necessidades individuais do gado.
A consultoria de um especialista em nutrição animal desempenha um papel
crucial na determinação das quantidades exatas e das estratégias de suplementação
adequadas.
Será necessário a quantidade de 100g de sal proteico/UA. Assim, para 116
animais serão necessários 11,6 Kg diários

4.2. Manejo das pastagens

Dessas ações, esperamos que haja uma melhoria significativa na produtividade


das pastagens, garantindo a disponibilidade de alimento de qualidade para os animais
e, ao mesmo tempo, promovendo o uso eficiente dos recursos disponíveis na
propriedade. O manejo sustentável do pasto e a consideração das características do
solo contribuirão para o sucesso do empreendimento pecuário.

4.2.1 Recomendação de adubação

Para a braquiária (B. decumbs) a recomendação geral de adubação durante o


plantio é de 20–40 kg/ha, Fósforo 60–80 kg/ha e Potássio 40–60 kg/ha.Para
manutenção de 40-80 kg/ha/ano de Nitrogênio, 40-20 kg/ha/ano de Fósforo e 40-80
kg/ha/ano de Potássio (EMBRAPA, 2018).
Para o capim-elefante (P. purpureum) a recomendação para o plantio é de 40-60
kg/ha de Nitrogênio, 80-120kg/ha de Fósforo e 40-80 kg/ha de Potássio.Para
40

manutenção 60-100 kg/ha/ano de Nitrogênio, 40-80 kg/ha/ano de Fósforo e 40-80


kg/ha/ano..(EMBRAPA, 2018).
Para o massai (Megathyrsus maximus) a recomendação geral de adubação é de
20 a 40kg/ha de nitrogênio em duas aplicações de plantio e na cobertura. Fósforo e
potássio variam de 40 a 80 kg/ha e de 40 a 120 kg/ha, igualmente divididos entre
plantio e cobertura. (EMBRAPA, 2018).

4.3. Delineamento da área de criação dos animais

Com base no croqui abaixo foi delimitada uma área com 28 hectares, para
implementação de um sistema de pastejo rotacionado utilizando-se 25 piquetes de área
1.1 hectare (11.000 m²). A área de descanso nos corredores será de 0,348 hectares
(348 m²), nessa área será colocado três cochos com dimensão de 0,25m por 22m (5,5
m²). Para cada cocho de suplementação com sal proteico também será implementado
três bebedouros com capacidade de 2.000 L/dia/unidade e também será implementado
quatro sombrites com delimitação de 7m por 12,5m (87 m²/unidade).

Figura 3. Croqui da área Antes de ser implementado o projeto.

Legenda: delimitação em linha azul: área de implementação do Projeto.


41

Fonte: Google Earth, 2023.

. Conforme o pastejo rotacionado dos animais, o período de ocupação por


piquete será de um dia, devido ao ritmo de crescimento das forrageiras ser elevado.
(NOVO e CAMARGO, 2009).
Figura 4. Croqui da área depois de ser implementado o projeto.

Legenda: delimitação em linha azul: área de implementação do Projeto com


delimitação de piquetes em linhas amarelas, sombrites em linhas vermelhas, cochos
em azul escuro e bebedouro em verde.
Fonte: Google Earth, 2023

Foi realizado o cálculo de piquetes, conforme fórmula abaixo, no qual o número


de piquetes é igual ao período de dia dividido pelo período de ocupação mais o período
de descanso. Visto que, o período de descanso será de 21-28 dias com altura de 40cm
e saída de 22cm, o número de piquetes será de 25 e o período de ocupação é de 1 dia.

NP = PD/PO período de ocupação + Período de descanso.


42

A rotação de piquetes considerou o período de descanso e o período de

ocupação. Assim, a taxa de lotação será de 3,5 UA/ha (SENAR, 2003). Dessa forma a

área por animal é de 95m², totalizando 27,55 ha (28 ha).

4.4 Produtividade dos animais

Nessa propriedade, o tempo médio para abate é de 7 meses, onde sua venda é
realizada a partir de 20 arrobas (@), com rendimento de 50% do peso vivo do animal. É
importante ressaltar que a entrada dos animais é dada a partir de 12@. O ganho da @
na entrada até a saída é de 8@, ou seja, 120 kg durante um período de 210 dias (7
meses).O cálculo de ganho diário foi feito a partir do ganho de peso do animal no
período de 210 dias. Assim: 120 Kg/210 dias=0,572g/dia. O proprietário não faz uso do
cálculo de rendimento de carcaça, utilizando apenas o rendimento do peso vivo do
animal.
Segundo os dados da CEPEA (acesso em 25 de maio de 2023), o valor da @ é
de R$255,88. Como o produtor possui 350 cabeças são divididas em 3 lotes
proporcionais, cada lote contém 116 animais, temos a seguinte equação: a renda bruta
(por lote) foi obtida da seguinte forma: R$ 5117,00 (rendimento por animal) x 116
(animais), totalizando 593.572,00 reais. O valor da renda bruta anual é de
R$949.863,60, alcançado pelo seguinte cálculo: R$593.572,00 multiplicado por 1,6
(média de saída de lotes por ano).
Após consultoria proposta pela Qualipec, baseado na proposta de manejo da
pastagem, nessa propriedade, o animal entrará no lote de terminação com 14 arrobas
(@). Dessa forma, considerando o ganho de peso diário de 1Kg, o animal terá um
ganho de peso de 90 Kg, no período de 90 dias.
A expectativa é de que o animal entre com 14@ e, saia com 20@, tendo a @ no
valor de 255,88R$ x 20 que é o peso vendido x 116 que representa a quantidade de
animais x 4 lotes que corresponde a quantidade de lotes por ano obtendo uma renda
bruta no valor de 2.374.566,4 com a saída de 4 lotes por ano.
A atual situação do proprietário é de uma criação em sistema semi-intensivo com
7 meses de duração. A proposta da empresa é reduzir o tempo para abate de 7 meses
43

para 3 meses, sendo assim uma retirada média de 4 lotes por ano. Levando em
consideração uma dieta que proporcionará um ganho diário de 1kg por animal.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Em conclusão, tanto o projeto de consultoria em bovinocultura de corte quanto o


plano de negócios para a empresa na região do Agreste de Pernambuco representam
iniciativas promissoras e estratégicas para impulsionar o setor agropecuário. Eles
reconhecem a importância desse setor na economia brasileira e a necessidade de
enfrentar desafios relacionados à sustentabilidade e à competitividade.
O projeto de consultoria demonstra uma abordagem abrangente para melhorar a
eficiência e a sustentabilidade das operações pecuárias na região, destacando seu
impacto econômico, preocupação com o meio ambiente, transferência de conhecimento
e aprimoramento da nutrição animal. Além disso, enfatiza a necessidade de adaptação
às condições climáticas locais e a importância do bem-estar animal. As considerações
finais reforçam esses pontos e ressaltam a importância da sustentabilidade, eficiência
de manejo e monitoramento contínuo.
Por outro lado, o plano de negócios para a empresa de consultoria em
bovinocultura de corte também apresenta uma abordagem estratégica, destacando sua
oportunidade de mercado, foco na qualidade e eficiência, estrutura organizacional
sólida, estratégias de promoção e investimentos necessários. Além disso, reconhece os
desafios futuros que a empresa pode enfrentar.
o projeto refletem o compromisso com a melhoria da produção agropecuária e da
qualidade de vida dos produtores rurais na região. No entanto, é importante notar que o
sucesso de ambas as iniciativas dependerá da implementação eficaz e do
acompanhamento constante para garantir que as metas sejam alcançadas.
Em última análise, esse projeto tem o potencial de contribuir significativamente
para o desenvolvimento sustentável do setor agropecuário na região do Agreste de
Pernambuco e, consequentemente, para a economia do Brasil.
44

6. REFERÊNCIAS

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DF: Embrapa,(2015).

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Brasil . Taquara/RS: Revista do Desenvolvimento Regional, (2021).

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Aline Souza Soares, V. O. Bovinocultura: caracterização do sistema produtivo. Maringá


(PR): Revista Agronegócio e Meio Ambiente, (2017).

Moreira, G. M. Bovinocultura de corte: sistema de produção. Barretos SP: Instituto


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Benez, F. M. Implicações da disponibilidade de espaço no comfinamento de bovinos de


corte. Jaboticabal SP: Universidade Estadual Paulista, (2015).

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corte em confinamento. Brasília : Senar, (2018).

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Sustentado da Bovinocultura de Corte no Pantanal. Corumbá MS: Embrapa, (2001).
45

Santos, G. H. Modelo matemático aplicado à otimização de dieta para bovinos de corte


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Teixeira, V. I. Aspectos agronômicos e bromatológicos de leguminosas forrageiras na


Zona da mata seca de Pernambuco. Recife PE: TEDE, (2008).

Dias-Filho, M. B. Uso de Pastagens para a Produção de Bovinos de Corte no Brasil:


Passado, Presente e Futuro . Belém, PA: Embrapa Amazônia Oriental, (2016).

Sandra Aparecida Santos, E. B. Forrageamento e Nutrição Mineral de Bovinos de


Corte no Pantanal. Corumbá: Embrapa, (2002).

Vinícius do Nascimento Lampert, G. C. Prioridades da pecuária de corte brasileira.


Bagé, RS: Embrapa Pecuária Sul, (2018/2019).

Silva, M. C. Boaventura, V. M. & Fioravante, M. C. História do povoamento bovino no


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Bernardo Souza Mello Viscardi, E. S. Estatística da Produção Pecuária. IBGE, (2019).

Barbosa, R. T., Machado, R., & Bergamaschi, M. A. A importância do exame


andrológico em bovinos. São Carlos - SP: Embrapa. (2005).

Municipal, P. d. Crescimento efetivo nacional de bovinos . Rio de Janeiro: IBGE, (2010).

Machado Neto, O.R et al. Creep-feeding: necessidade, alternativa ou invenção de


moda? Encontro dos Encontros da Scot Consultoria 1ed. São Carlos, v.1, p.199-208,
2015
46

6. ANEXOS
47

ANEXO 1 – FORMULÁRIO DE ENTREVISTA

FORMULÁRIO PARA APLICAÇÃO DO TCC

Prestação de assistência técnica no manejo de bovinos de corte na fase de terminação


intensiva na região do agreste meridional.

1. Nome : _

2. Faixa etária:

( ) Entre 18 a 20 ( ) de 21 a 30 anos ( ) de 31 a 50 anos ( ) acima de 60 anos


48

3. Estado Civil:

( ) Solteiro(a) ( ) Casado(a) ( ) Divorciado(a) ( ) Viúvo(a) ( ) União estável

4. Escolaridade:

( ) Não alfabetizado ( ) Ens. Fundamental I ( ) Ens. Fundamental II ( ) Ensino médio ( ) Ens.


Técnico ( ) Ens. Superior

5. Renda familiar estimada:

( ) Menos de um salário mínimo ( ) Um salário mínimo ( ) Mais de um salário mínimo

6. Principal fonte de renda:

( ) Agricultura ( ) Pecuária ( ) Aposentadoria ( ) Outros

7. Recebe algum benefício social?

( ) Sim ( ) Não

8. Existe algum aposentado na casa?

( ) Sim ( ) Não

9. Tem acesso algum programa de credito rural?

( ) Sim ( ) Não

10. Quantos hectares medem sua propriedade?

( ) Até 1 ( ) de 1,1 a 3 ( ) de 3,1 a 5 ( ) mais de 5

12. Quais animais são criados na propriedade?


( ) Bovinos ( ) Aves ( ) Ovinos\caprinos ( ) Suínos ( ) Outros

12. Você está satisfeito com sua produção?

( ) Sim ( ) Não

13. Quais as maiores dificuldades enfrentadas para produzir?

( ) Falta de dinheiro ( ) Falta de assistência técnica ( ) Fatores climáticos


( )Outros... ( ) Nenhum.

14. Sua produção é familiar?

( ) Sim ( ) Não
49

15. Você recebe orientação técnica?

( ) Sim ( ) Não

16. Você acha importante e necessário a orientação técnica?

( ) Sim ( ) Não

17. Na sua propriedade tem alguma fonte de água ?

( ) Sim ( ) Não

18. Sua propriedade tem o CAR?

( ) Sim ( ) Não
50

ANEXO 2 – FORMULÁRIO APLICADO NA PROPRIEDADE

FORMULÁRIO PARA APLICAÇÃO DO TCC

Prestação de assistência técnica no manejo de bovinos de corte na fase de terminação


intensiva na região do agreste meridional.

1. Nome : _ ____

2. Quantos animais existem na propriedade?_____________________

3. Qual Sistema de criação adotado pela propriedade?


( ) Intensivo ( ) Semi-intensivo ( ) extensivo

4. Com qual peso o animal é vendido?__________________________


5. Quanto tempo o animal passa na fase de terminação até atingir o peso ideal para o venda?
_______________________________________________________
6. Qual o rendimento de carcaça ou rendimento do peso vivo?_________________
7. Qual o ganho de peso diário por cabeça?_______________________
8. Quanto de suplementação é ofertado Diário? E semanal?
_________________________________________________________
9. Qual o gasto com suplementação?_____________________________

*Pedir autorização para registro das propriedade e dos animais.

_______________________________________________________
Assinatura do proprietário
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