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CURSO TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA

GEORGIA DANTAS LEAL

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR DE HABILITAÇÃO


PROFISSIONAL

FLORESTA-PE
2019
GEORGIA DANTAS LEAL
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR DE HABILITAÇÃO
PROFISSIONAL

Relatório de Estágio Supervisionado


apresentado ao Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia do
Sertão Pernambucano Campus Floresta,
sob a orientação da professora Luenda
Menezes Novaes de Sá, em atendimento
às exigências para obtenção do título
profissional de Técnico em Agropecuária.

FLORESTA-PE
2019
Dedico este trabalho primeiramente a Deus,

que me guiou durante toda essa trajetória e

aos meus pais que me deram todo apoio e

incentivo para realizar esse sonho.


AGRADECIMENTOS

Ao concluir esta etapa, tenho o dever de agradecer a todos que me auxiliaram


durante esta fase da minha vida.
Agradeço aos meus pais, Jorge Luís de Menezes Leal e Rejane Pereira de
Lima Dantas pelo apoio dedicado a mim.
Aos meus colegas de estágio, que estiveram comigo nos bons e piores
momentos.
Aos meus supervisores Dênison Fábio Nunes Soares e Rafael dos Anjos
Soares, e aos auxiliares de campo, Luciano e Carlos pelas instruções que me
fizeram obter um bom trabalho.
Aos professores do IF SERTÃO-PE que contribuíram com minha formação
acadêmica e profissional através do conhecimento compartilhado.
Por fim, agradeço a minha orientadora Luenda Menezes Novaes de Sá pelo
apoio.
“Pois é tempo de semear. se importar

com o trabalho árduo sem esmorecer, pois,

do esforço de hoje, depende a colheita de amanhã.”

Roger Stankewski
SUMÁRIO

1 APRESENTAÇÃO ..........................................................................................06
2 INTRODUÇÃO ...............................................................................................07
2.1 Objetivo do
Estágio ........................................................................................08
2.1.1 Objetivos Específicos .................................................................................08
3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ..................................................................10
3.1 Manejo de Animais.........................................................................................10
3.1.1 Manejo de Caprinos...................................................................................10
3.1.2 Manejo de Suínos.......................................................................................12
3.1.3 Manejo de Bovinos.....................................................................................14
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...........................................................................25
5 REFERÊNCIAS ..............................................................................................28
ANEXOS ..............................................................................................................30
APÊNDICES ........................................................................................................31
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1 APRESENTAÇÃO

O estágio foi realizado no período de 09/01/2019 a 04/02/2019


contendo carga horária de cem horas. Desempenhado na Fazenda Escola do
Instituto Federal de Ciência, Educação e Tecnologia do Sertão de
Pernambuco, campus Floresta. As atividades realizadas foram
supervisionadas pelo Coordenador da Unidade Produtiva, Dênison Fábio
Nunes Soares e orientadas pela professora Luenda Menezes Novaes de Sá.
A fazenda conta com a criação de caprinos, suínos e bovinos, uma
considerável produção de palma forrageira e uma diversidade de hortaliças, é
espaço de coleta de dados para pesquisas do instituto e também é sede do
Núcleo de Estudos em Agroecologia (NEA). Na propriedade foram instalados
um aprisco, uma pocilga, um curral, a sede do NEA e um depósito onde são
armazenados instrumentos de trabalho e rações que servem de alimentação
para os animais da fazenda.
O motivo da escolha do referido local é a possibilidade trabalhar com
diversas áreas, o que contribui com o aumento do conhecimento de práticas
que poderão ser adotadas no ambiente de trabalho, como também no
ambiente familiar.
Diversas atividades foram realizadas durante o cumprimento do
estágio, entre elas o manejo nutricional e sanitário dos caprinos, bovinos e
suínos e produção de horta orgânica.

2 INTRODUÇÃO
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O curso Técnico em Agropecuária é voltado para a formação de profissionais


capacitados para desenvolver atividades nas áreas agrícolas e zootécnicas.
Através desse, pode-se obter um perfil profissional eclético capaz de desenvolver
atividades como autônomos e/ou colaborador em instituições públicas e privadas
para suprir necessidades de geração das diversas repartições da cadeia
produtiva do agronegócio, visando o desenvolvimento econômico, social e
ambiental.

Sendo assim, compete ao profissional técnico em agropecuária


desempenhar tarefas de caráter técnico relacionadas a programação,
organização, assistência técnica, controle e fiscalização de atividades
agropecuárias, produção vegetal e animal, paisagística e agroindustrial. Partindo
disso, as atividades executadas por mim durante o período de estágio cumprem
com as funções de um profissional técnico em agropecuária.

Esse relatório tem como objetivo descrever a vivência do Estágio


Curricular de Habilitação Profissional que ocorreu na Fazenda Escola do Instituto
Federal do Sertão de Pernambuco, campus Floresta.
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2.1 Objetivo do Estágio

 Realizar atividades agropecuárias com base nos conhecimentos adquiridos


em sala de aula, visando obter experiência técnica profissional.

2.1.1 Objetivos Específicos

 Aprimorar os conhecimentos obtidos em sala de aula através do


desenvolvimento de tarefas agropecuárias com auxílio dos funcionários da
fazenda;

 Entender e executar atividades técnicas de produção e gestão, tendo em vista


o desenvolvimento sustentável;

 Desenvolver competências singulares ao técnico em agropecuária;

 Compreender e desempenhar atividades, tendo em vista aprimorar os


conhecimentos;
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3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Foram designadas e cumpridas tarefas tendo como base as atividades


previstas nas normas de realização do Estágio Curricular de Habilitação Profissional
de Técnico em Agropecuária. Orientadas pelo supervisor Dênison Fábio Nunes
Soares e demais funcionários da fazenda que acresceram no conhecimento de
técnicas específicas para o bom desempenho das tarefas.

3.1 MANEJO DE ANIMAIS

A fazenda conta com uma pequena criação de caprinos, bovinos e suínos com
fins de desenvolvimento de aulas e atividades práticas. Esses animais recebem
tratos nutricionais e sanitários dos estagiários e funcionários da fazenda e instituto.

3.1.1 MANEJO DE CAPRINOS

Contendo um total de 19 caprinos, as principais atividades realizadas


na fazenda, voltadas a caprinocultura são o manejo nutricional e sanitário. Os
animais são mantidos confinados desde o nascimento, onde são registrados
e brincados com fim de identificação e controle de produção. Os caprinos
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têm uma alimentação baseada em farelo de milho e soja, além de palma


forrageira picada e sal mineral.

A criação de caprinos tem certa dificuldade no que diz respeito ao controle


sanitário, visto que era frequente o aparecimento de linfonodos, causados pela
linfadenite caseosa, também conhecida como mal do caroço. A linfadenite caseosa é
uma doença infectocontagiosa crônica que acomete caprinos e ovinos. É
caracterizada por um quadro de granulomas nos linfonodos, com material necrótico
de cor esbranquiçada (AYERS, 1977). Os linfonodos comprometidos podem ser
superficiais ou profundos e pode haver ainda lesões em vísceras. O agente
etiológico da linfadenite caseosa é a bactéria Corynebacterium pseudotuberculosis
(BENHAM; SEAMAN; WOODBINE, 1962; CAMERON; MINNAR; PURDON, 1969;
BATEY, 1986). Com esse quadro, era feito o acompanhamento diário dos animais já
infectados para o tratamento dos caroços e também dos que animais que não
apresentavam nenhum sintoma aparente.
Houve a realização da vermifugação dos animais, como também o tratamento
de animais que apresentaram sinais de diarreia e catarro ou qualquer
comportamento incomum. Os principais medicamentos utilizados eram o Tyladen,
Tetravet, Fumax, Terracam e Maxitrol, que servem para catarro, diarreia, dor e
alterações oftálmicas respectivamente. Além disso, era executada a limpeza diária
do aprisco, onde os animais ficavam confinados durante a noite, que se tratava de
retirar resíduos de fezes e limpeza dos cochos com água.
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3.1.2 MANEJO DE SUÍNOS

A fazenda conta com um total de 21 suínos e as atividades


desenvolvidas no setor da suinocultura eram voltadas a nutrição e sanidade
dos animais. Estes animais são registrados para um controle de
produtividade. A alimentação era baseada em farelo de milho e soja e era
adicionado núcleo a ração com intuito de complementar e garantir a nutrição
dos animais.
Diariamente era feita a higienização da pocilga, visando manter o
ambiente livre de resíduos de fezes e urina, além de proporcionar um
ambiente mais confortável aos animais.
Havia uma divisão de categorias animais por baias, onde fêmeas em
lactação era separadas das secas, assim como as recém-paridas com seus
bacorinhos.
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3.1.3 MANEJO DE BOVINOS

A fazenda possui um número de 5 bovinos, esses possuem um manejo


alimentar e sanitário semelhante aos outros animais da propriedade. A
alimentação baseia-se em farelo de milho e soja, além de ser fornecidos
palma forrageira e sal mineral.
Os animais durante o dia pastam no território da fazenda e passam a
noite confinados em um curral, onde é fornecido alimentação duas vezes ao
dia. Esse curral tem uma limpeza superficial diariamente, onde são retiradas
as fezes para serem utilizadas no biodigestor, com intuito de produzir gás
que serve a cozinha da fazenda.
Durante o período de estágio havia uma vaca em lactação e um
bezerro em período de desmame. Diariamente era feita a retirada de leite da
vaca.
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3.2 CULTIVO DE HORTALIÇAS

A fazenda conta com uma pequena produção de hortaliças, mas de grande


variedade. Na propriedade são cultivados coentro, quiabo, tomate e pimenta. Os
quais são irrigados diariamente através de sistemas de irrigação ou manualmente. A
produção tem o intuito de promover aulas e atividades práticas com os alunos do
instituto.

3.2.1 PRODUÇÃO DE CANTEIROS


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Os canteiros foram produzidos com auxílio de instrumentos de campo,


como enxada e ciscador e alinhados com ajuda de um barbante com o
comprimento desejado. Após isso foi feita a adubação dos canteiros e
irrigação, para que pudesse ser feito o plantio da hortaliça.

3.2.2 PRODUÇÃO DE COENTRO

O coentro é uma erva aromática muito utilizada como tempero. Por sua
adaptabilidade há diversas condições climáticas, a sua produção tem valor
significativo para os agricultores familiar e cresce a cada dia.
Para o plantio do coentro foi realizada, primeiramente, a produção dos
canteiros para em seguida fazer o plantio das sementes. As sementes foram
quebradas para garantir uma melhor germinação e maior rendimento.
A abertura dos sulcos foi feita com auxílio de uma ???? e a distância entre
eles foi de aproximadamente 20cm. As sementes foram dispersas nos sulcos
e após isso foi feita a irrigação do canteiro inteiro.
Com intuito de garantir a germinação e produção do coentro, foi
realizada a cobertura do canteiro com folhagens secas que servem para
manter a umidade, impedir que pássaros se alimentem das sementes e que,
ao germinar, não sofram grandes impactos pela irrigação. Diariamente era a
realizada a irrigação do canteiro.

3.2.3 PRODUÇÃO DE MUDAS DE MARACUJÁ

O Maracujá é um fruto produzido pelas plantas de origem Passiflora, da


família Passifloraceae, cultivado com fins comerciais, devido ao fruto e flor
ornamental.
Para produção foram utilizados sacos plásticos próprios para produzir
mudas e sementes comerciais. O primeiro passo foi encher os sacos com
substrato produzido na própria fazenda, composto de terra e adubo orgânico,
deixando sempre um espaço para a água se manter no saquinho. Após isso
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foi realizado a irrigação dos saquinhos, para em seguida plantar as


sementes. As sementes foram despejadas em sulcos com a profundidade de
aproximadamente 1 cm e cobertas com substrato. Diariamente foi realizada a
irrigação das mudas.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O estágio realizado na Fazenda Escola do Instituto Federal de


Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano, campus Floresta, foi
uma chance de aprender mais sobre o conteúdo apresentado em sala de aula,
empregando na prática e fixando técnicas que virão a ser utilizada no ambiente
familiar e de trabalho.
A escolha do local é de extrema relevância, visto que os
conhecimentos obtidos durante a realização do estágio são específicos e
relacionados às condições locais e regionais. Sendo assim possibilitou
aprendizagem e o melhoramento das atividades que um técnico em agropecuária
deve desempenhar.
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5 REFERÊNCIAS

Exemplos/Modelos:

Livros e folhetos:

BRADY, James E.; SENESE, Fred. Química: a matéria e sua transformação. Rio de
Janeiro: LTC, 2009.

Artigos de publicações periódicas:


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SPOSITO, Rosa. Gadgets no trabalho. Info Exame, São Paulo, n. 262, p. 54-57,
dez. 2007.

Artigo de jornal:

MOURA, D. Jornalismo e Globalização. Diário do Nordeste, Fortaleza, 1 jun. 200,


p.3.

Fontes via Internet:

BRASIL. Ministério da Agricultura. Agostat. Disponível em:


<http://www.agricultura.gov.br/agrostat>. Acesso em: 03 ago. 2010.

Legislação:

BRASIL. Medida provisória no 1.569-9, de 11 de dezembro de 1997. Diário Oficial


[da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 14 dez. 1997.
Seção 1, p. 29514.

DICAS

Além de terem o título do material consultado destacado – em negrito –


(como demonstram os exemplos), as referências devem ser dispostas em
ordem alfabética.
Tamanho 14, alinhado à
ANEXO(S) esquerda, maiúsculo e
negrito.
Dois espaços de 1,5.

Exemplos:

ANEXO A – Representação gráfica das células inflamatórias presentes nas caudas em

regeneração.

ANEXO B – Representação gráfica da contagem de células inflamatórias presentes nas

caudas de regeneração

ANEXO(S)

O QUE É: No caso de documentos ou outras informações


complementares, de outra autoria, que não se adequam
ao corpo do trabalho, estas podem figurar como
elemento anexo.
O(s) anexo(s) são identificado(s) por letras maiúsculas
consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos.
Excepcionalmente utilizam-se letras maiúsculas dobradas
na identificação dos apêndices, quando esgotadas as 26
letras do alfabeto.
Tamanho 14, alinhado à
APÊNDICE(S) esquerda, maiúsculo e
negrito.
Dois espaços de 1,5

Exemplos:

APÊNDICE A – Avaliação numérica de células inflamatórias totais aos quatro dias de


evolução.

APÊNDICE B – Avaliação de células musculares presentes nas caudas em


regeneração.

APÊNDICE (S)

O QUE É: Essa seção, que é opcional,


destina-se à inclusão de documentos que
o próprio aluno tenha produzido, mas que
não se adequam ao corpo do texto.

O(s) apêndice(s) são identificados da


mesma forma que o(s) anexo(s).
https://revistagloborural.globo.com/vida-na-fazenda/gr-responde/noticia/2016/04/orientacoes-
para-facilitar-o-plantio-de-coentro.html

https://pt.wikipedia.org/wiki/Maracuj%C3%A1

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