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CDD 630
SOLANGE FERREIRA DOS ANJOS
_______________________________________
Emerson Alves dos Santos – Orientador
Doutor em Genética e Biologia Molecular pela Universidade Estadual de Santa Cruz
Docente vinculada ao Instituto Federal Baiano
_______________________________________
Eurileny Lucas de Almeida – Avaliadora
Doutorado em Ciência do Solo pela Un iversidade Federal do Ceará
Docente vinculada ao Instituto Federal Baiano
_______________________________________
Jose Eduardo Santos Barboza da Silva– Avaliador
Mestre em Agronomia pela Universidade do Estado da Bahia
Docente vinculada ao Instituto Federal Baiano
AGRADECIMENTO
Minha gratidão!
Está surgindo um novo perfil de agricultor, que mede, quantifica,
interpreta e aplica doses de conhecimentos, que resultam em
rentabilidade.
Dirceu Gassen.
RESUMO
O sucesso da atividade apícola pode ser definido por um conjunto de fatores, dentre
os quais, estão as práticas de manejo empregado. No semiárido baiano, a baixa
produtividade na apicultura é uma problemática real, sendo o manejo deficitário uma
das razões para tais índices. Como possibilidade para a melhoria dos indicadores das
unidades produtivas, estão a assistência técnica especializada e a promoção da
qualificação dos apicultores, lhes proporcionando maior fonte de renda, qualidade de
vida e autonomia para produzir e comercializar. Deste modo, este trabalho teve por
objetivo fomentar práticas de manejo apícola por meio da instrumentalização
participativa de agricultores familiares. Para tanto, buscou -se a caracterização dos
apicultores e de seus sistemas de produção através de diagnóstico dos mesmos, além
da determinação dos manejos empregados e os indicadores do nível de tecnologia
adotado e como refletem nos parâmetros produtivos. Os dados foram obtidos através
da aplicação de questionário, realização de entrevistas semiestruturadas e
acompanhamento virtual das atividades desenvolvidas pelos apicultores em seus
apiários. Estas são ferramentas metodológicas que permitem o emprego da
assistência técnica e extensão rural nas unidades familiares de produção apícola em
formato virtual e participativa, proporcionando a detecção dos problemas e a
elaboração de estratégias conjuntas que possibilite solucioná-los. No presente estudo,
evidenciou o domínio no conhecimento das boas práticas de manejo apícola que
promovem a alta produtividade por parte de todos os apicultores envolvidos, no
entanto, outros pontos devem ser aperfeiçoados, principalmente no manejo de pós-
colheita e na gestão, para que os produtores alcancem a melhora nos índices
produtivos, uma vez que o manejo é apenas um dos influenciadores diretos do
sucesso dessa atividade. Após análise dos resultados, um apicultor apresentou-se
como possível multiplicador de conhecimentos, com seu apiário como uma unidade
demonstrativa.
Palavras-chave: Apicultura. Manejo apícola. Indicadores produtivos. Extensão em
apicultura. Semiárido.
ABSTRACT
The success of beekeeping activity can be defined by set of factors, among which are
the management practices employed. In the semi-arid region of Bahia, low productivity
in beekeeping is real problem, with deficient management being one of reasons for
such rates. As possibility for improving the indicators of productive units, there are
specialized technical assistance and the promotion of beekeepers' qualifications,
providing them with greater source of income, quality of life and autonomy to produce
and sell. Thus, this work aimed promote beekeeping practices through the participatory
instrumentalization of family farmers. To this end, we sou ght to characterize
beekeepers and their production systems through their diagnosis, in addition
determining the managements employed and the indicators of the level of technology
adopted and how they reflect on production parameters. The data were obtained
through application of questionnaire, semi-structured interviews, and virtual monitoring
of the activities developed by beekeepers their apiaries. These are methodological
tools that allow the use technical assistance and rural extension in family units of bee
production in virtual and participatory format, providing detection of problems and the
development of joint strategies that make it possible to solve them. In the present
study, the domain of knowledge good beekeeping practices that promote high
productivity on the part of all beekeepers involved was evidenced, however, other
points must be improved, especially in post-harvest management and management,
so that producers reach the improvement in the productive indexes since management
is only one of the direct influencers of the success of this activity. After analyzing the
results, a beekeeper presented himself as a possible knowledge multiplier, with his
apiary as a demonstrative unit.
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 13
2 REVISÃO DE LITERATURA ............................................................................................ 15
2.1 APICULTURA .............................................................................................................. 15
2.2 ATIVIDADE APÍCOLA E OS SISTEMAS DE PRODUÇÃO................................. 15
2.3 MANEJO APÍCOLA .................................................................................................... 16
2.3.1 Participação em cursos de formação .................................................................. 16
2.3.2 Visitas ao apiário .................................................................................................... 17
2.3.3 Água e sombreamento .......................................................................................... 17
2.3.4 Florada apícola ....................................................................................................... 17
2.3.5 Alimentação artificial .............................................................................................. 18
2.3.6 Troca de cera velha ............................................................................................... 18
2.3.7 Uso da tela excluidora de rainhas ....................................................................... 19
2.3.8 Substituição da abelha rainha .............................................................................. 19
2.3.9 Inimigos naturais..................................................................................................... 19
2.3.10 Quantidade de melgueiras e produção por colmeia ....................................... 20
2.3.11 Colheita e beneficiamento .................................................................................. 20
2.4 NÍVEL DE ADOÇÃO DE TECNOLOGIAS .............................................................. 20
3 MATERIAL E MÉTODOS ................................................................................................. 22
3.1 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDOS E SUJEITO DA PESQUISA .. 22
3.2 ASPECTOS METODOLÓGICOS DA PESQUISA ................................................ 22
3.3 REGISTRO E ANÁLISE DOS DADOS ................................................................... 26
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO....................................................................................... 27
4.1 DIAGNÓSTICO DOS APIÁRIOS DA AGROVILA 20 ............................................ 27
4.1.1 Dia 20/02/2020: Apiário do apicultor 1. ............................................................... 27
4.1.2 Dia 20/02/2020: Apiário do apicultor 2. ............................................................... 29
4.1.3 Dia 23/09/2020: Apiário do apicultor 3. ............................................................... 33
4.1.4 Dia 15/11/2020: Apiário do apicultor 4. ............................................................... 35
4.2 DIAGNÓSTICO DOS QUESTIONÁRIOS APLICADOS ....................................... 37
4.2.1 Apicultor 1 (43 ANOS). .......................................................................................... 37
4.2.2 Apicultor 2 (64 ANOS). .......................................................................................... 37
4.2.3 Apicultor 3 (39 ANOS). .......................................................................................... 38
4.2.4 APICULTOR 4 (47 ANOS).................................................................................... 39
4.3 ENTREVISTAS VIRTUAIS COM OS APICULTORES ......................................... 39
4.4 INDICADORES DO NÍVEL DE TECNOLOGIAS UTILIZADO............................. 53
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................. 57
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 58
13
1 INTRODUÇÃO
A espécie Apis mellifera L., 1758, constitui-se de insetos sociais que vivem em
hierarquia, a qual pertence ao filo Arthropoda, à Ordem Hymenoptera, família Apidae
e possui ciclo de vida composto por quatro etapas, sendo elas: ovo, larva, pupa e
adultos (ROSA, 2017). Este autor ainda assegura que, em cada etapa, os indivíduos
se organizam e executam funções específicas, objetivando a sobrevivência e
manutenção da colônia.
Os produtos desta espécie são utilizados na alimentação humana desde a pré-
história, principalmente, o mel, cuja obtenção se deu, por séculos, de forma predatória
e prejudicial às abelhas (COSTA, 2013). Mas, felizmente, o homem aprendeu a
usufruir dos enxames sem matá-los, passando a manejá-los para a obtenção da
produção por anos consecutivos (PENA, 2015).
Segundo Graeff (2011), o início da apicultura no Brasil ocorreu em 1839, com
a introdução da subespécie de origem africana (Apis mellifera scutellata), a qual já se
destacava pela maior produção de mel (COSTA, 2013). Atualmente, as abelhas
africanizadas, mestiças oriundas do cruzamento da subespécie europeia
(Apis mellifera mellifera) com a africana (CORREIA-OLIVEIRA, et. al., 2012), são
amplamente adaptadas às regiões de clima tropical, apresentando ainda, maior
tolerância às pragas e doenças que acometem a espécie (ABEMEL, 2016).
A apicultura brasileira vem evoluindo e destacando-se no meio agropecuário
como uma atividade capaz de gerar impactos positivos, tanto no âmbito social como
ambiental e econômico (MIRANDA, 2016). De acordo com Graeff (2011), é uma das
grandes opções para a agricultura familiar, pois além de proporcionar aumento da
renda, é pouco exigente em capital inicial e mão de obra diária, além de ser
desenvolvida em pequenas áreas, sendo benéfica ao ecossistema (GOLYNSKI, 2009;
GRAEFF, 2011).
Em constante expansão no país, esta atividade encontra aqui condições
especiais de clima e flora (ANJOS, 2019), as quais aliadas às características da
espécie (MALISZEWSKI, 2019), lhe conferem notável potência para a atividade
apícola, destacando-se de demais país produtores, principalmente, quanto ao
atendimento dos mercados europeu e norte-americano (GUIMARÃES, 2018).
Segundo Ferreira (2014), a região nordeste do Brasil destaca-se por possuir
um dos maiores potenciais apícolas do mundo, além disso, sua produção e qualidade
14
2 REVISÃO DE LITERATURA
2.1 APICULTURA
Vale destacar que estas idas aos apiários devem ser efetuadas periodicamente
e concentradas nas épocas de florada (ROCHA, 2008), tendo por objetivo
acompanhar o desenvolvimento da colmeia e interferir apenas quando houver
necessidade, para não causar desgaste ao enxame, deste modo, o intervalo
recomendado entre as visitas é de 15 dias (PEREIRA, et. al., 2003).
esta ocorre, de modo que seja suprida a demanda por pólen e néctar para a
sobrevivência das abelhas.
Além de conhecer a flora local, o apicultor precisa identificar os períodos de
escassez e abundância de alimento, para que assim, possa planejar a manutenção
alimentar de suas colônias. Para facilitar esse planejamento, o calendário de
florescimento local é fundamental, uma vez que a obtenção de mel da florada silvestre
torna-se cada vez mais escasso em diversas regiões (REIS & PINHEIRO, 2008).
Assim, a identificação do pasto apícola próximo ao apiário é importante, não
apenas para garantir o sustento alimentar preferido pelas abelhas (ROLIM, 2015),
como também as preferências do apicultor, uma vez que este pode se especializar na
produção de um ou mais produtos apícolas.
Buscando garantir, de forma sustentável, o alimento das abelhas durante todo
o ano, uma vez que no semiárido brasileiro, apesar da flora diversificada e rica,
geralmente, há apenas um período chuvoso e frequentemente, esta florada torna-se
deficitária. É indicado o plantio de espécies que tenham potencial melífero, e que
sejam predominantemente, nativas da região.
3 MATERIAL E MÉTODOS
Esta pesquisa foi executada seguindo uma abordagem qualitativa, uma vez que
se tratou de examinar dados, buscando seu significado, tendo como base a percepção
do fenômeno dentro do seu contexto. Para autores como Esteban (2010, p. 127),
Para Gil (2008), esta pesquisa também possui caráter exploratório, por
contemplar um estudo de familiarização entre pesquisador e o objeto analisado,
podendo proporcionar maior intimidade com o problema, envolvendo levantamento
bibliográfico, entrevistas com pessoas experientes no problema pesquisado.
O Diagnostico Rural Participativo (DRP) foi o tipo de pesquisa que melhor
atendeu a especificidade deste estudo, uma vez que se constitui em um tipo de
pesquisa social de caráter aplicado, onde a comunicação evidencia os interesses e
problemas comuns, facilitando a identificação de possíveis soluções mediante as
percepções da própria comunidade (VERDEJO, 2010).
Deste modo, o trabalho foi executado em etapas, utilizando ferramentas para
diagnóstico e planejamento das atividades realizadas, além de consultorias coletivas
e individuais, conforme demanda e disponibilidade dos envolvidos.
A primeira etapa constituiu-se da seleção de apicultores, e contou com o auxílio
da agente de apicultura da comunidade. Posteriormente foi realizado o diagnóstico
dos seus sistemas de produção através da aplicação de questionário semiestruturado
e visita in loco aos apiários com os apicultores. O questionário foi elaborado constando
informações referentes às tecnologias que são recomendadas quanto ao manejo
empregado (ANEXO A). Esta ferramenta foi utilizada objetivando o entendimento do
modelo de produção atual, assim como todas as práticas de manejo apícola
desenvolvidas no ano de produção.
Na segunda etapa foram realizadas entrevistas e reuniões com os apicultores
selecionados, a qual proporcionou uma avaliação a respeito do nível de tecnologia
adotado por estes em seus sistemas. Esses momentos foram previamente agendados
e realizados de forma virtual, utilizando a ferramenta de comunicação Whats App, a
qual permitiu total autonomia por parte dos apicultores, quanto ao relato de suas
experiências práticas e a comprovação, por meio de fotos e vídeos, da atual situação
24
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
FOTOGRAFIA 2 — Disposição de colmeia sem identificação (a), utilização de cera nova (b)
e comparação entre quadro com cera nova e velha (c).
a) b) c)
FOTOGRAFIA 7 — Quadros sem cera operculada (a) e colmeia faltando quadros (b).
a) b)
FOTOGRAFIA 8 – Colmeia com rainha apresentando qualidades para ser matriz, devido a
boa postura, mesmo com cera velha.
32
Quanto à utilização da fumaça (Fotografia 9), acredita-se que ainda haja, por
parte do apicultor, a ilusão de que, quanto mais fumaça, mais calma a colmeia ficará.
O que não é verdade, pois além de tóxica, a fumaça quente estressa as abelhas,
havendo a necessidade de apenas uma única passada pela colmeia.
o risco de perder seus enxames por não haver florada e consequentemente, produção
de alimento para manter as colônias.
Além disso, ocorre mais duas preocupações, a primeira é a obtenção de uma
nova rainha para a nova colmeia, uma vez que no período pós-safra será mais
complicado a puxada natural, havendo a necessidade de obtenção de uma rainha
produzida artificialmente. E a outra é, uma vez que adicionada uma rainha nova ao
enxame, ocorre o fortalecimento populacional deste, o que, após a colheita, como
estratégia de sobrevivência em caso de escassez de alimento, a colmeia se divide ou
vai embora (enxamea), havendo assim, o risco de perda da rainha recém adquirida.
FOTOGRAFIA 11 — Colmeia no chão e sem proteção (a) e sob sombra natural no período
chuvoso (b).
a) b)
Este apiário contém 20 colmeias fortes e com boa postura, todas protegidas
particularmente com telha (Fotografia 12a), dispostas sobre cavaletes individuais,
além de possuir bom sombreamento natural (Fotografia 12b).
FOTOGRAFIA 12 — Colmeia coberta com telha (a) e sob sombra natural no apiário (b).
a) b)
Todas as colmeias estão preenchidas com dez quadros, tanto no ninho como
nas melgueiras (Fotografia 13a). Também vale destacar a elevada postura (Fotografia
13b), o que deixa evidente a qualidade da rainha quanto a esta característica e a
necessidade de ofertar mais espaço para o enxame, deixando-o pronto para a florada.
Outro ponto diretamente ligado à postura da rainha, é o uso da tela excluidora
(Fotografia 13c), a qual, a mantem no ninho e deixando a melgueira livre para a
produção.
36
FOTOGRAFIA 13 — Caixa com 10 quadros (a), quadro de postura em detalhe (b) e uso de
tela excluidora (c).
a) b) c)
Morador da agrovila 20, tem como atividade principal a apicultura, a qual exerce
há 6 anos. Possui 7 apiários com 90 colmeias no total. Seu sistema de produção
principal está localizado nas coordenadas geográficas W43°44’55” e S13°19’14”,
todos em área cedida, com todos possuindo fonte de água e alguns com
sombreamento natural para as colmeias.
Seu calendário de produção concentra-se nos meses de novembro à junho. A
frequência de idas aos apiários é semanal. Este possui curso básico e de sanidade
apícola.
Quanto ao manejo das colmeias, este afirmou ofertar alimento proteico e
energético ao menos por três meses ao ano (período de seca). Também efetua a troca
anual de abelhas rainhas através da puxada natural, assim como a troca de cera, a
qual é oriunda da própria produção e beneficiada pelo apicultor.
Suas colmeias possuem ao menos 2 melgueiras com 10 quadros cada, com
uma produção média de 35 kg de mel por colmeia. O apicultor assegurou não utilizar
tela excluidora em todas as colmeias e nem sofre com o ataque de pragas como traça
e varroa.
A colheita é efetuada através da retirada e transporte para a Unidade de
Beneficiamento do Mel, já a comercialização é feita para a cooperativa, atravessador,
porta a porta e em feiras.
39
onde todos têm acesso quando necessitam. Com relação ao último item da tabela, a
maioria dos apicultores entrevistados utilizam o incrustador manual elétrico, mas há
também quem utilize a carretilha para encrustar a cera alveolada.
41
TECNOLOGIAS
VARIÁVEIS Apicultor 1 Apicultor 2 Apicultor 3 Apicultor 4
ADOTADAS
de 2020.
Feito por Efetuou em Não houve Efetua
Controle da
meio de uma única necessidade quando
enxameação
divisões. colmeia. . necessário.
Optou por Não dividiu
Apenas em não dividir, por falta de
Divisão de Feita em 3 2019, mantendo colmeias,
enxame colmeias. nenhuma os enxames mas
em 2020. fortes o ano eliminou
todo. realeras.
A maioria
Em média Mantem de
Adição de com apenas De 2 a 3 por
são 2 por 1a2
melgueiras uma colmeia.
colmeia. melgueiras.
melgueira.
Sempre
Verificado Admitiu não Monitorada
Reserva de verifica
durante o observa durante o
alimento durante o
manejo. direito. manejo.
manejo.
Continua…
45
TABELA 2 — Cont.
Isola as
Formigas e Não houve Cupim e
caixas
Combate a traça nenhum traça.
afetas por
inimigos causaram ataque, nem Perdeu 6
traça com
naturais perdas de mesmo a enxames
PVC e retira
enxames. traça. por traça.
do apiário.
Durante o
Houve Pouco período de
Não houve
Alimentação necessidade ofertada seca,
necessidade
artificial apenas em durante o trocando a
.
novembro. ano. cada 15
dias.
TECNOLOGIA DE MANEJO
Sombra
natural e Usa Natural em Natural e
Sombra com sombrite todo o telha
sombrite preto. apiário. individual.
preto.
Ofertada em
Fonte de Fonte dentro apenas um Fonte Presente há
água do apiário. de quatro presente. 200 m.
apiários.
Calendário Não segue
baseado em calendário,
Flora da Possui Calendário
suas apenas
região calendário. próprio.
observações observa a
. natureza.
Afetada pelo Monitora a
Sem Monitorame
Sanidade das ataque de sanidade ao
problemas nto
abelhas traça e abrir a
aparentes. frequente.
formigas. colmeia.
Continua…
46
TABELA 2 — Cont.
Retira do Efetua a
Retira e
apiário e limpeza e Limpa e
queima o
deixa o retira do permite que
Limpeza das material
alimento apiário as as abelhas
colmeias contaminad
para as caixas limpem após
o longe do
demais afetadas por a colheita.
apiário.
colmeias. traça.
Não houve Ocorre
Ocorreu Anualmente
renovação anualmente
Renovação devido à ou sempre
TECNOLOGIA DE MANEJO
durante o entre
dos favos temperatura que há
ano de outubro e
elevada. necessidade
2020. novembro
Beneficiada
Beneficiamen por ele
Ele mesmo Ela mesma Feita por ele
to de cera mesmo e
beneficia. beneficia. mesmo.
velha compra de
parceiros.
Apenas 3
Algumas
capturas Sempre que Foram 30
Captura de durante o
feitas perde um capturas em
enxames mês de
durante enxame. 2020.
dezembro.
2020.
Sempre que
União de Apenas uma Afirma ter
Nunca fez. há enxames
enxames vez. experiência.
fracos.
Fonte: Autora, 2021.
de 250 L, Decantadores
Decantador Decantador
Armazenamento baldes de de 300 e 250
e Bojões de e baldes
do mel 16 L ou Kg e em
200 L. com tampa.
toneis de baldes.
200 L.
Recipientes
Baldes de Baldes com
para o Baldes com Baldes com
10, 12 ou 20 tampa e
armazenamento tampa. tampa;
L. bisnagas.
do mel
Sim. Venda
Recipientes
Fracionamento Não vende Pouco é em larga
de 500 g e
do mel fracionado. fracionado. escala e
de 1 Kg.
fracionada.
Fonte: Autora, 2021.
50
TECNOLOGIAS
VARIÁVEIS Apicultor 1 Apicultor 2 Apicultor 3 Apicultor 4
ADOTADAS
Constante.
Falta sobre Constante.
Diversos
Treinamento do produção e Treinamento Sempre
treinamentos
apicultor manejo de básico. pondo em
apícolas.
abelhas prática.
rainhas.
Feito
Controle de Feito Ele só separa
Feito pela exclusivame
qualidade do apenas pela a produção
cooperativa. nte pela
mel cooperativa. por florada.
TECNOLOGIA DE GESTÃO
cooperativa.
Parceria em
IF Baiano. IF Baiano. IF Baiano. IF Baiano.
pesquisas
Cooperativa,
Cooperativas Cooperativa
comprador
Parcerias na e de Ibotirama
individual e Cooperativa.
comercialização atravessador e outra em
participação
es. Goiânia.
no PNAE.
Venda
Uso do Anúncios via
localmente
marketing na Não utiliza. Não utiliza. grupos de
(boca-a-
comercialização WhatsApp.
boca).
Estudo da
Nunca Nunca Nunca foi Não há
demanda de
efetuou. efetuou. feito. nenhum.
mercado
Fonte: Autora, 2021.
53
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
GIL, A.C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5.ed. São Paulo: Atlas, 1999.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 3.ed. São Paulo. Atlas, 2008.
KHAN, A. S.; et. al. Perfil da apicultura no Nordeste brasileiro. Fortaleza: Banco do
Nordeste do Brasil, 2014. 246 p.: il. (Série Documentos do ETENE n° 33) ISBN 978-
85-7791-227-8.
PEREIRA, F. M.; et. al. Manejo Produtivo. Embrapa Meio-Norte, 2003. ISSN 1678-
8818 Versão Eletrônica. Disponível em:
61
https://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/territorio_sisal/arvore/CONT000fckg3d
hb02wx5eo0a2ndxyi87llzt.html. Acesso em: 04 de jul. de 2020.
ANEXO A – QUESTIONÁRIO
Colheita e beneficiamento:
Como realiza a colheita?
Como realiza e onde faz o beneficiamento?
Para onde/quem vende o mel, qual o valor?