Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ABNT-Associação
Brasileira de
Normas Técnicas
Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210 -3122
Telex: (021) 34333 ABNT - BR
Endereço Telegráfico: Classificação
NORMATÉCNICA
SUMÁRIO 2 Classificação
1 Objetivo
2 Classificação Esta classificação é realizada em função da origem ou
3 Definições e simbologias constituição química da fibra(1).
ANEXO A - Fibras bicomponentes (bicomposto)
ANEXO B - Relação, por ordem alfabética, das fibras
3 Definições e simbologias
têxteis e sua simbologia
Sementes
Caules
Vegetais
Folhas
Frutos
Secreção
Naturais Animais
Fibras têxteis Pêlos
Minerais
Artificiais
Manufaturadas
Sintéticas
(1) Emprega-se o termo fibra no seu sentido mais amplo, correspondendo à matéria-prima na forma contínua (filamentos) ou descontí-
nua (fibra).
Cópia não autorizada
2 NBR 12744/1992
3.1.2.1 Sementes
01 Algodão - fibras unicelulares provenientes das sementes das plantas de gênero Gossypium. CO
3.1.2.2 Caules
04 Juta - feixes de fibras liberianas dos caules das espécies Corchorus capsulares CJ
Corchorus olitorius.
07 Malva - feixes de fibras liberianas dos caules da família das malváceas: Urena lobata cav, CM
Seda micrantha schurank.
08 Rami - feixes de fibras liberianas dos caules das espécies Boehmeria nivea e Boehmeria
tenacissima. CR
3.1.2.3 Folhas
10 Caroá (Coroá) - feixes de fibras das folhas paralelinervadas da espécie Neoglaziovia variegata. CN
3.1.2.4 Frutos
3.1.3.1 Secreção
3.1.3.2 Pêlos
/continuação
3.1.4 Minerais
São fibras têxteis obtidas por processo de manufatura, em São fibras têxteis obtidas a partir de uma molécula ou
oposição às fibras que ocorrem na natureza. macromolécula, já existente na natureza, que sofre uma
transformação química e/ou mecânica.
26 Acetato - fibras de acetato de celulose, que possuem entre 92% e 74% em peso de seus
grupos hidroxila acetilados. CA
30 Carbono - fibras obtidas por pirólise, a partir das diversas fibras orgânicas. Dividem-se em
três tipos, em função do teor de carbono e da temperatura no processo de sua obtenção. CAR
Carbono(%) Temperatura(°C)
/continuação
36 Modal - fibras de celulose regenerada de alta tenacidade (Tc) e alto módulo a úmido (Mu),
sendo estes parâmetros definidos pelas relações abaixo para alongamento de 5%. CMD
Tc ≥ 1,3 T + 2T
Mu ≥ 0,5 T T
Onde:
T = título em decitex
38 Triacetato - fibras de acetato de celulose que possuem no mínimo 92% de seus grupos
hidroxilacetilados. CTA
/continuação
53 Poliéster - fibras de macromoléculas lineares possuindo na cadeia pelo menos 85% em massa
de um éster originado da reação entre um diol e em ácido tereftálico. PES
60 Vinilal - fibras de vinal que por acetilação se transformam insolúveis em água, tendo
diferentes graus de acetilação. PUA+
Nota: Os Anexos A e B mostram respectivamente as fibras bicompenetrantes (bicomposta) e a relação, por ordem alfabética, das fibras
têxteis e sua simbologia.
/ANEXO A
Cópia não autorizada
6 NBR 12744/1992
Cópia não autorizada
NBR 12744/1992 7
A-1 Fibras constituídas de dois polímeros interligados, de A-1.2 Tipo C/C (centric covercore)
estruturas químicas e/ou físicas diversas, presentes em
duas fases. Dividem-se em três tipos conforme prescrito em Um dos componentes envolve concentricamente ou não
A-1.1 a A-1.3. concentricamente o outro (ver Figura 2).
Os dois componentes apresentam-se lado a lado (ver Fi- Partículas de um dos componentes estão dispersas no outro
gura 1). (ver Figura 3).
Figura 1
Figura 2
Figura 3
/ANEXO B
Cópia não autorizada
8 NBR 12744/1992
ANEXO B - Relação, por ordem alfabética, das fibras têxteis e sua simbologia
Abacá CB 9 Kenaf CK 5
Acetato CA 26 Lã WO 21
Alginato AL 28 Malva CM 7
Alpaca WP 15 Metalizada MT 35
Asbestos A 25 Mohair WM 23
Cabra WC 17 Poliamida PA 50
Coco CC 13 Seda S 14
Coelho WR 20 Sisal CS 12
Elastana EL 46 Vicunha WV 24
Elastodieno ED 47 Vidro GF 39
Juta CJ 4 Viscose CV 40