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Fibra de Curauá

1. Material: fibra de Curauá

2. Classificação [2]: material natural de origem vegetal; a fibra é extraída das folhas da
bromélia da espécie Ananas erectifolius, da família Bromeliaceae. Planta nativa
amazônica, tendo duas variedades distintas: a primeira de folha roxo-avermelhada
(curauá-roxo) e a segunda de folha verde-claro (curauá-branco).

3. Características técnicas [3,2]:


 Baixa desnsidade
 Alta resistência
 Baixa deformação

4. Características sensoriais[2]: As fibras apresentam leveza, ausência de odor e


suavidade ao toque. As fibras apresentam uma superfície ligeiramente rugosa e não
uniforme.

5. Processamento[2]:
A extração das folhas é feita por uma maquina desfibradora, ocorrendo em duas
etapas a desfibragem da folha. Após a etapa de desfibragem as fibras são são lavadas
para a remoção de resíduos de seiva, sendo essa etapa importante para o
beneficiamento da fibra, no caso de restos de resíduo pode-se verificar-se proliferação
de fungos na fibra. Após a lavagem da fibra, torna-se imperceptível identificar a origem
da fibra, de qual espécime a fibra se originou. Em seguida a lavagem a fibra é seca
naturalmente em período mínimo de 48 horas, para após ser acondicionada em fardos
e distribuída.

6. Usos/aplicações[3]:

A fibra é utilizada na indústria automobilística, em substituição a fibra de vidro,


utilizado também em caixas d’água, piscinas, tecidos antialérgicos, além da fibra ser
também utilizada em substituição as vigas de ferro usadas no lugar do concreto, a
exemplo de países como o Japão. Resíduos gerados na extração da fibra, a mucilagem (
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Fibra de Curauá

seiva da planta mais resíduos da fibra) são utilizados como ração e/ou fertilizante
orgânico.

REFERÊNCIAS
[1]MOREIRA, Débora Dias Costa; BILCATI, GéssicaKatalyne; ROSA, Carolina Coelho da.
Compósitos de gesso reforçados com fibra de Curauá e mucilagem da Babosa- Ensaio
de absorção . Tucuruí: UFPA, Faculdade de Engenharia Civil, 2011.

[2]SILVA JUNIOR, Orlando Gama. Produção e caracterização de compósitos à base de


fibras de curauá, amido termoplástico e polietileno, utilizando-se a termografia
[manuscrito]. Belo horizonte: UEMG, 2013.

[3]ERENO, Dinorah. Curauá leve e resistente. Revista FAPESP, 2007.

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