FACULDADE PITÁGORAS – UNIDADE MEARIM

FARMÁCIA – 4º PERÍODO – NOTURNO

DISCIPLINA: FARMACOGNOSIA

ALLYSON VIEIRA DE SOUSA

DIANA SILVESTRE LEITÃO DOS SANTOS
JOCILENE DA SILVA OLIVEIRA
MARCIA GABRIELLY BRITO DA SILVA
MARIA EDUARDA SOUSA REGO

RELATÓRIO AULA PRÁTICA

CROMATOGRAFIA DE PIGMENTOS

BACABAL – MA
2023

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 ALLYSON VIEIRA DE SOUSA
DIANA SILVESTRE LEITÃO DOS SANTOS
JOCILENE DA SILVA OLIVEIRA
MARCIA GABRIELLY BRITO DA SILVA
MARIA EDUARDA SOUSA REGO

RELATÓRIO AULA PRÁTICA

CROMATOGRAFIA DE PIGMENTOS

Relatório de aula prática apresentado ao curso de Farmácia da

Faculdade Pitágoras – Unidade Mearim, como requisito para
obtenção de nota na disciplina de Farmacognosia.

Prof. Me.Thercyo Costa.

BACABAL – MA
2023
 SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO............................................................................................................................
2 MATERIAS E MÉTODOS.........................................................................................................
2.1 MATERIAIS UTILIZADOS.......................................................................................................
2.2 OBTENÇÃO DO MATERIAL VEGETAL...............................................................................
2.3 TRIAGEM DAS FOLHAS.........................................................................................................
2.4 LAVAGEM E SECAGEM DAS FOLHAS................................................................................
2.5 MACERAÇÃO............................................................................................................................
2.6 EXTRAÇÃO (ATRAVÉS DO PROCESSO DE FILTRAÇÃO)...............................................
2.7 INSERSÃO DO PAPEL CROMATOGRÁFICO DENTRO DA SOLUÇÃO E
OBSERVAÇÃO DOS RESULTADOS............................................................................................
3 RESULTADOS............................................................................................................................
4 CONCLUSÃO..............................................................................................................................
REFERÊNCIAS..............................................................................................................................

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1 INTRODUÇÃO

A hortelã é uma planta herbácea da família Lamiaceae com inúmeras variedades

cultivadas. É originária da Ásia, atualmente cultivada em todo o mundo. É utilizada como
tempero em inúmeros pratos, como planta medicinal em infusão e também fornece óleos
essenciais que podem ser extraídos da planta. Na fitoterapia, é indicada informalmente como
estimulante gástrico nas atonias digestivas, flatulências, vômitos, vermífugo, cólicas uterinas,
expectorante, antisséptico bucal, aftas, infecções da boca (bochechos) e garganta (gargarejos),
tremores nervosos e calmante.
Segundo Gonçalves (2017), as plantas medicinais têm sido usadas durante séculos
na medicina tradicional devido a seu efeito terapêutico. Entre as espécies
medicinais, as da família Lamiaceaepossuem importância agrícola, sendo utilizadas em
culinária, medicina tradicional, indústria farmacêutica e cosmética, como é o caso da
hortelã brasileira.
No início do século XX, os químicos e os biólogos ainda não haviam conseguido
encontrar uma maneira de separar as substâncias presentes em extratos vegetais e animais.
Até que em 1906, o russo Mikhael Semenovich Tswett fez as primeiras separações dos
componentes de um extrato vegetal (Seleghini; Ferreira, 1998).
Um pigmento é qualquer substância que absorve luz visível. Alguns pigmentos
absorvem todos os comprimentos de onda da luz e, portanto, apresentam-se negros.
Entretanto, a maior parte absorve apenas certos comprimentos de onda, transmitindo ou
refletindo os comprimentos de onda não absorvidos. A clorofila é o pigmento que confere a
cor verde às folhas.
A cromatografia em papel (CP) é uma técnica físico-química de separação de misturas
que é muito utilizada em laboratórios para a identificação de compostos orgânicos e
inorgânicos. Objetivo: Identificar qualitativamente os pigmentos obtidos do extrato das folhas
de hortelã.
Dessa forma, o objetivo dessa aula prática foi observar e identificar a presença de
outros pigmentos presentes nas folhas do hortelã, além da clorofila.

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2 MATERIAIS E MÉTODOS

2. 1 MATERIAIS UTILIZADOS

 Álcool etílico;

 Peneira (tamis);

 Erlenmeyer (250 ml);

 Funil;

 Filtro de papel;

 Papel toalha;

 Almofariz/gral com pistilo;

 Suporte universal;

 Folhas do hortelã (Mentha crispata);

2.2 OBTENÇÃO DO MATERIAL VEGETAL

As amostras da planta hortelã (Mentha crispata), foram coletadas em uma horta
caseira cultivada por um dos alunos. Posteriormente, as folhas da planta foram selecionadas e
separadas para o processo de secagem e obtenção da amostra.

2.3 TRIAGEM DAS FOLHAS

Inicialmente, foi feito a seleção das folhas do hortelã para extrair o príncipio ativo.
Nessa etapa, foram descartadas todas as folhas amareladas ou com qualquer impureza
aparente.

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 Figura 1 – Seleção das folhas do hortelã. Foto: autor, 2023.

2.4 LAVAGEM E SECAGEM DAS FOLHAS

Após a seleção das folhas, foi realizado a higienização das mesmas com o auxílio de
uma peneira (tamis) e em água corrente. Em seguida, foram secadas separadamente cada
folha com papel toalha

Figura 2 – Lavagem das folhas do hortelã. Foto: autor, 2023.

Figura 3 – Secagem das folhas. Foto: autor, 2023.

2.5 MACERAÇÃO
As folhas secas foram colocadas no almofariz e moídas/trituradas com a ajuda de um
pistilo. Além disso, esse processo foi feita com o uso do álcool etílico 70% para obtenção de
solução sólido-líquido.
Esse processo serve para aumentar a área de superfície disponível para extração, e a
desintegração da célula vegetal para liberar os compostos desejados.

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 Figura 4 – Processo de maceração das folhas utilizando álcool etílico. Foto: autor,
2023.

2.6 EXTRAÇÃO (ATRAVÉS DO PROCESSO DE FILTRAÇÃO)

Os macerados foram filtrados e obtido o extrato fluido hidroalcoólico.

Figura 5- Filtração do extrato sólido-líquido do hortelã. Foto: autor, 2023.

2.7 INSERSÃO DO PAPEL CROMATOGRÁFICO DENTRO DA SOLUÇÃO E
OBSERVAÇÃO DOS RESULTADOS
Foi mergulhado um pedaço de papel filtro dentro da solução filtrada, deixando-o
imerso aproximadamente 0,5 cm. Esperando alguns para secar e posteriomente, analisar os
resultados.

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 Figura 6- Resultado da cromatografia. Foto: autor, 2023.

3 RESULTADOS
A extração obteve o resultado dos componentes desejados das folhas do hortelã
(Mentha crispata), resultando em um fluido hidroalcoólico chamado de farmáco
intermediário.
O pigmento predominante do extrato é a clorofila com pigmentos verdes. A clorofila é
responsável pela cor verde das plantas, pois absorve a luz vermelha e azul e reflete a luz
verde. Essa cor é uma característica importante que permite às plantas capturar a energia da
luz solar e realizar a fotossíntese, um processo vital para a produção de alimentos e oxigênio
na Terra.

3 CONCLUSÃO
Portanto, a cromatografia em papel tem a função de isolar os pigmentos constituídos
nas folhas através da separação da clorofila e caroteno presente nas cores obtidas na
separação. A partir desse experimento foi possível identificar e separar os pigmentos foliares
do hortelã.

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 REFERÊNCIAS

CLARK, Noel A.. Surface memory effects in liquid crystals: influence of surface
composition. Physical Review Letters, [S.L.], v. 55, n. 3, p. 292-295, 15 jul. 1985. American
Physical Society (APS).

GONÇALVES, Fabrício Custódio de Moura. Menta (Mentha x piperita L.) cultivada

com aplicação de ácido salicílico: avaliações fotossintéticas e bioquímicas. 2017. 129p.
Dissertação [Mestrado]. Universidade Estadual Paulista. Botucatu, 2017. Disponível
em:<https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/1504
59/goncalves_fcm_me_bot .pdf?sequence=3&isAllowed= y>. Acesso em 21 mar. 2018.

SELEGHINI, R. M. S.; FERREIRA, L. H. Preparação de uma coluna cromatográfica com

areia e mármore e seu uso na separação de pigmentos. Química Novana Escola, n. 7, p.
39-41, 1998. Disponível em: http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc07/exper4.pdf