Você está na página 1de 14

Escola Básica e Secundária de Santa Cruz

Ano Letivo 2021/2022

Separação de
Pigmentos fotossintéticos

Aluna: Francisca Rocha Figueira da Silva Freitas


Número: 6
Turma: 10ºB
Disciplina: Biologia – 10º ano de escolaridade/Ciências e Tecnologias
Data de Realização da Atividade Laboratorial: 06/05/2022
Nome do Docente Orientador: Prof. Ana Maria de Oliveira Costa

10/05/2022
ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO………..................................................................................21
2. OBJETIVO……...........................................................................................22
3
3. FUNDAMENTO TEÓRICO……………………………………………………………………………
4
4. PROCEDIMENTO.......................................................................................4
4.1. Material…………………………………………………………………………………………….…4
4.2. Protocolo Experimental I………………………………………………………………….……4
5
4.3. Protocolo Experimental II………………………………………………………………………..
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO...................................................................... 65
6. CONCLUSÃO............................................................................................710
7. BIBLIOGRAFIA.........................................................................................711
1. Introdução
No dia 6 de Maio de 2022, no âmbito da disciplina de Biologia, com a supervisão
da Professora Ana Maria de Oliveira Costa, os alunos do primeiro turno do 10ºB
tiveram a oportunidade de realizar uma atividade experimental.
Nesta atividade experimental, através de folhas de espinafre,
seguindo em parte os procedimentos apresentados no manual da disciplina, observou-
se a separação dos pigmentos fotossintéticos presentes nas mesmas. Após uma série
de procedimentos chegámos ao passo final, observar e identificar os diferentes
pigmentos fotossintéticos, infelizmente, no primeiro procedimento, devido a um
problema desconhecido, não foi possível observar uma separação clara de tais
pigmentos.

1
2. Objetivo
O seguinte relatório tem como objetivo relatar e analisar, de forma sucinta e clara,
a atividade experimental realizada no âmbito da disciplina de Biologia, sob a
supervisão da Sra. Professora Ana Maria de Oliveira Costa. Esta atividade tinha a
finalidade de se observar e identificar diferentes pigmentos fotossintéticos presentes
em folhas de Spinacia oleracea (espinafre) frescas.

2
3. Fundamento teórico
Os cloroplastos são organelos celulares presentes nas células eucarióticas vegetais.
São particularmente abundantes nas células das folhas de plantas e algas, que
constituem os principais órgãos fotossintéticos das mesmas. Possuem, geralmente,
uma forma arredondada e alongada. Na sua constituição apresentam uma membrana
externa, uma membrana interna, o espaço intermembranar, tilacoides, que são
invaginações da membrana interna, o estroma, ribossomas e DNA.

Os pigmentos fotossintéticos são as moléculas responsáveis pela captação da luz e


são essenciais para a fotossíntese. Nas plantas e nas algas, encontram-se localizados
nos tilacoides. Nas bactérias, encontram-se em invaginações da membrana celular, os
cromatóforos bacterianos, ou em membranas especializadas. Existem vários tipos de
pigmentos fotossintéticos, sendo os mais importantes as clorofilas (a, b, c e d) e os
carotenoides. As clorofilas são responsáveis pela cor verde presente, por exemplo, em
plantas e algas enquanto os carotenoides são responsáveis pela cor laranja e amarela
presente, por exemplo, em algas castanhas. São solúveis em solventes orgânicos o que
permite com estas substâncias efetuar a extração e posterior separação para
identificação.

A cromatografia em papel é uma técnica de separação dos componentes químicos


de cores diferentes de uma mistura. Através da sua aplicação, é possível separar e
identificar os pigmentos fotossintéticos presentes nas plantas e nas algas. A
cromatografia utiliza uma fase estacionária, o papel, e uma fase móvel, o solvente, que
migra por capilaridade ao longo do papel. À medida que o solvente se movimenta,
arrasta mais facilmente os pigmentos mais solúveis, permitindo a sua separação.

3
4. Procedimento
4.1. Material
 Folhas de espinafre;
 3 Papéis de filtro;
 Moeda de 5 cêntimos;
 2 Provetas de (100,00 ± 0,50) mL;
 Régua de 30 cm;
 Tesoura;
 Lápis 2B;
 Solução de acetona e éter (proporção 1:9);
 Pinça de metal;
 Pompete;
 Almofariz e pilão;
 Areia;
 Álcool 96% volume;
 Gobelé de 100 mL;
 Funil de vidro;
 Placa de Petri de plástico.

4.2. Protocolo Experimental I


I. Começou-se por traçar, num papel de filtro, um retângulo com 2,5 cm de
largura e 15 cm de altura com a ajuda do lápis 2B e da régua de 30 cm;
II. Traçou-se uma linha a 3 cm do limite inferior do retângulo previamente
delineado;
III. Rolou-se, erradamente, na zona abaixo da linha, várias vezes a moeda de 5
cêntimos sobre uma folha de espinafre até os pigmentos fotossintéticos
serem transferidos para o papel de filtro;
IV. Descartou-se tal retângulo de papel de filtro;
V. Traçou-se, de novo no papel de filtro, um retângulo com 2,5 cm de largura e
15 cm de altura com a ajuda do lápis 2B e da régua de 30 cm;

3
VI. Traçou-se uma linha a 3 cm do limite inferior do retângulo previamente
delineado;
VII. Rolou-se, várias vezes, a moeda de 5 cêntimos sobre uma folha de espinafres
contra o papel de filtro na zona coincidente com a linha traçada a 3 cm do
limite inferior;
VIII. Colocou-se, aproximadamente, 5 mL da solução de acetona e éter de
proporção 1:9 numa proveta de (100,00 ± 0,50) mL com a ajuda de uma
pompete;
IX. Transferiu-se a tira de papel de filtro para a proveta com a ajuda de uma
pinça;
X. Reservou-se a proveta durante aproximadamente 10 minutos;
XI. Observou-se a separação dos pigmentos fotossintéticos, por cromatografia, a
olho nu.

4.3. Protocolo Experimental II


I. Colocou-se num almofariz várias folhas de espinafre juntamente com um
pouco de areia;
II. Adicionou-se, no almofariz, álcool de 96% de volume, quanto basta;
III. Triturou-se o conteúdo do almofariz com a ajuda do pilão até se obter uma
espécie de pasta;
IV. Dobrou-se um papel de filtro de modo a caber no funil de vidro;
V. Despejou-se o conteúdo do almofariz no funil de vidro, coberto por um
papel de filtro, para dentro de um gobelé, obtendo-se assim um conteúdo
filtrado chamado clorofila pura;
VI. Transferiu-se a clorofila pura para uma placa de Petri de plástico;
VII. Cortou-se um papel circular de filtro de modo a se obter um papel de filtro
retangular;
VIII. Dobrou-se o papel de filtro retangular ao meio;
IX. Colocou-se o papel de filtro retangular na placa de Petri, que se encontrava
com clorofila pura;
X. Reservou-se a placa de Petri durante aproximadamente 10 minutos;

3
XI. Observou-se a separação dos pigmentos fotossintéticos, por cromatografia,
a olho nu.

3
5. Resultados e Discussão

No decorrer da atividade ocorreram alguns momentos de relevância que


promoveram a retirada de informação para uma conclusão final.

Carotenoides

Clorofilas

Fig.1- Separação dos pigmentos


fotossintéticos de uma folha de espinafre
(Procedimento Experimental I)

Tendo em conta os fundamentos teóricos abordados anteriormente (3.) e com a


visualização a olho nu dos resultados da cromatografia, tornou-se claro identificar os
diferentes pigmentos fotossintéticos presentes na folha de espinafre: clorofilas e
carotenoides, bem como a importância de alguns procedimentos realizados para a
obtenção dos resultados desejados.

6
Para essa observação foram então necessárias algumas etapas fulcrais, como a
utilização da quantidade exata de uma solução de acetona e éter e a transferência
eficaz dos pigmentos fotossintéticos para o papel de filtro, no procedimento
experimental I, a trituração eficaz das folhas de espinafre juntamente com areia, no
procedimento experimental II e a utilização de folhas de espinafre frescas, em ambos
os procedimentos, que possuem cor verde devido à quantidade abundante de clorofila
presente nos seus cloroplastos.

Fig.2 – Separação pouco clara dos pigmentos


fotossintéticos de uma folha de espinafre
(Procedimento Experimental I)

7
O uso da quantidade exata de uma solução de acetona e éter (5 mL) teve como
objetivo uma migração eficiente dos diferentes pigmentos fotossintéticos. No entanto,
após se ter efetuado todos os passos descritos anteriormente, não foi viável uma clara
separação dos diferentes pigmentos fotossintéticos (Fig.2). Tal fenómeno poderá ser
atribuído ao facto de não se ter retirado a quantidade exata da solução referida
anteriormente. Também poderá ter ocorrido deverá ter ocorrido devido ao possível
mal procedimento associado ao esmagamento da folha de espinafre.

Carotenoides

Clorofilas

Clorofila pura

Fig.3 - Separação dos pigmentos


fotossintéticos de várias folhas de espinafre
(Procedimento Experimental II)

A utilização de areia para ajudar a esmagar as folhas de espinafre justifica-se pela


textura da areia que ajudou a destruir as células das folhas, libertando assim os
pigmentos fotossintéticos. O álcool juntou-se à mistura das folhas de espinafre e areia,
dentro do almofariz, com função de solvente. Esse solvente é a fase móvel da
cromatografia em papel e é ele que permite a migração e separação dos diferentes
pigmentos fotossintéticos. Desta vez, como se verifica na Fig.3, a separação dos

7
pigmentos fotossintéticos foi clara. Tal fenómeno deve-se ao facto de se ter seguido à
risca os procedimentos da atividade.

6. Conclusão
7
Com este trabalho prático, podemos confirmar a existência de diferentes
pigmentos fotossintéticos dentro dos cloroplastos das folhas de espinafre, sendo os
mais abundantes as clorofilas e os carotenoides.
Todas as interpretações retiradas nesta conclusão foram retiradas a partir das
observações ilustradas em 4.
A execução deste relatório foi importante, pois conseguiu-se aprimorar os
conhecimentos obtidos nas aulas deste ano escolar, obtendo novas noções,
percebendo melhor como identificar pigmentos fotossintéticos através das suas cores.
Concluindo, este relatório permitiu perceber melhor certos conceitos e também a
importância de trabalhos do género. É de ressaltar todas as informações e ajuda que a
Professora Ana Costa forneceu ao longo da realização da atividade experimental.

7
7. Bibliografia

 Disponível em https://www.todamateria.com.br/cloroplastos/
[consult. maio 2022]

 Disponível em https://www.infoescola.com/bioquimica/bacterioclorofila/
[consult. maio 2022]

 Reis, Jorge, Guimarães, António, Belo Saraiva, Ana (2021). Odisseia 10. Porto
Editora

Você também pode gostar