Você está na página 1de 4

Etec “Cidade do Livro” - Lençóis Paulista

RELATORIO DE ANÁLISE QUÍMICA INSTRUMENTAL

Título: Cromatografia

Alunos: Dimiclei Tiago Faria

Grupo: 4

Lençóis Paulista – SP
11 de março de 2020
1. INTRODUÇÃO

A análise cromatográfica, também conhecida como cromatografia, é uma técnica de separação


de misturas homogêneas que tem como objetivo isolar e identificar os componentes através da
coloração dos mesmos. Ela pode ser realizada mediante vários processos, mas onde obteve
maior destaque foi através da técnica em papel, que permite separar uma mistura homogênea
de sólidos.
Todas as técnicas cromatográficas utilizam uma fase estacionária e uma fase móvel. A fase
estacionária é formada de um material escolhido para reter de forma diferenciada os
componentes da amostra que se deseja separar. A fase móvel é o material que se desloca pela
fase estacionária, arrastando os componentes da amostra. Após transitar pela fase estacionária,
por um percurso de distância adequadamente escolhida, os componentes da amostra se separam
e são assinalados pelo sistema detector na sequência: do primeiro componente menos retido, ao
último componente mais retido pela fase estacionária.

2. OBJETIVO

Extrair e diferenciar diferentes pigmentos vegetais pela técnica de cromatografia em papel da


planta tradescantia zebrina.

3. MATERIAIS E MÉTODOS

3.1 MATERIAIS E MÉTODOS (Planta)

● Almofariz e pistilo
● 10 ml de álcool etílico comercial (líquido)
● 10 ml de solução de acetona comercial
● 02 folhas de papel filtro n°102
● 02 câmaras cromatográficas (frascos de vidro com tampa seladora)
● 01 proveta de 50 ml (ou caneca de medida)
● 02 placas de Petri
● 01 tesoura
● 01 cronometro

PROCEDIMENTO

1. Depois de lavadas, colocou-se uma das folhas de tradescantia no almofariz e amassou-se


com o auxílio do pistilo acrescentando-se, em pequenas quantidades, 10 ml de álcool
etílico medidos com a proveta. Formando-se, então, um extrato foliar etanoico;

2. Logo após transferiu-se o extrato para uma placa de Petri;

3. Cortou-se o papel filtro num tamanho 9x9 e foi dobrado ao meio posicionando em uma
posição vertical sob o conteúdo de extrato foliar etanoico, deixou-se por 5 minutos
cronometrados;

4. Outra folha de Tradescantia foi amassada com o pistilo no almofariz acrescentando-se,


dessa vez, 10 ml de solução de acetona em pequenas quantidades. Foi obtido então um
extrato foliar cetônico, o qual foi transferido para outra câmara de cromatografia;
5. Repetiu-se o processo 3 com outro papel de filtro dobrado com o extrato e aguardou-se 5
minutos cronometrados;

6. Após os 5 minutos de espera, o papel filtro do extrato foliar etanoico foi retirado e
colocado em uma posição invertida. Esperou-se uns minutos para secar e o papel foi
introduzido na câmara cromatográfica e aguardou-se mais 5 minutos.

7. Os processos dos passos 5 e 6 foram repetidos, mas com o extrato cetônico no lugar do
extrato foliar etanoico.

3.2 MATERIAIS E MÉTODOS (Giz)

• Giz
• Canetas hidrocor de várias cores
• Copo
• Álcool comum

PROCEDIMENTO

1. Em uma barra de giz branco foram traçadas listras com as canetas hidrocor, os quais
circularam a barra, a cerca de 1,5 cm da base;

2. Como eluente, em um copo, colocou-se álcool comercial até 1 cm da base;

3. Após alguns minutos, o giz foi posto dentro do copo, com cuidado para que o eluente não
tocasse as listras pintadas e foi coberto por uma tampa de vidro;

4. Retirou-se o giz e analisou-se os resultados obtidos.

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

No experimento da planta, apresentaram-se colorações esverdeada, amarelada e um pigmento


roxo. O primeiro ocorreu devido à presença de clorofila do tipo A, o segundo por causa da
xantofila e o último da antocianina. Outro fator observado foi à florescência emitida mesmo
após sua extração, isso ocorreu devido ao fato de que não houve reação química que se altera
sua função só foi utilizada um solvente para extrai-la.
No experimento do giz foi escolhida a cor laranja, quando o solvente, o álcool comum, foi
adsorvido pelo giz e mostraram-se as cores amarela, em maior quantidade, e a amarela em
menor.

5. CONCLUSÕES

A partir dos dados obtidos com os experimentos pudemos concluir a diferença de afinidade
dos compostos estudados com a fase estacionária.

6. BIBLIOGRAFIA

Livro química analítica quantitativa Vogel, 3°edição.


Site do IMETRO 2003.
COLLINS, C.H.; BRAGA, G.L.; BONATO, P.S. Introdução a métodos
cromatográficos. 6. Ed. Canpinas: Editora UNICANP,
1995.

CIOLA, R. Introdução à cromatografia em fase gasosa. São Paulo:


Edgard Bülcher, 1973.

CIOLA R. Fundamentos da cromatografia a líquido de alto


desempenho HPLC. 1. Ed. São Paulo: Edgard Bülcher,
1998.

Você também pode gostar