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Objetivos
O procedimento experimental realizado, tem como finalidade, a aplicação do
processo de cromatografia, sendo possível a realização de dois processos nesse
experimento, a cromatografia em camada fina e a cromatografia em coluna, chegando em
resultados parecidos.
Materiais e métodos
Materiais utilizados:
1. Tubos de ensaio
2. Estante para tubos de ensaio
3. Bureta
4. Pipeta de Pasteur
5. Proveta
6. Béquer
7. Capilar de vidro
8. Cubas cromatograficas
9. Luz ultravioleta
Reagentes utilizados:
1. Água destilada (H20)
2. Extrato vegetal
3. Acetona
4. Hexano
5. Iodo
Procedimento experimental:
Resultados e discussões
A cromatografia é um método usado para separar duas substâncias em uma
amostra. No laboratório, foi realizada a separação de duas substâncias presentes em um
óleo extraído das folhas de uma planta.
Inicialmente, foi realizada a cromatografia em coluna, que utiliza os mesmos
princípios de outros métodos cromatográficos. Uma fase estacionária de dióxido de silício
foi colocada na coluna. Em seguida, 1 ml da amostra extraída das folhas da planta, de cor
esverdeada, foi aplicada na coluna. A primeira fase móvel, hexano, foi adicionada à coluna
para separar apenas moléculas apolares da amostra ou aquelas que interagem com o
hexano. A fase móvel com sucesso separou uma substância amarela da amostra, indicando
a presença de carotenoides, que são apolares e comumente encontrados em plantas,
incluindo o beta-caroteno (precursor da vitamina A).
Em seguida, era necessário extrair a parte verde restante na coluna cromatográfica,
para isso, utilizou-se a acetona como fase móvel, um componente apolar capaz de arrastar
a parte esverdeada presente na coluna. Essa parte é composta por clorofilas a e b, solúveis
em acetona e presentes em todas as plantas capazes de realizar a fotossíntese.
Posteriormente, foi realizado outro procedimento de cromatografia, a cromatografia
de camada fina (CCF). Essa variação utiliza os mesmos princípios da cromatografia em
coluna, mas utiliza a capilaridade de líquidos para arrastar e separar substâncias na
amostra. Foram preparadas duas soluções para arrastar as substâncias na amostra: uma
mistura de hexano e acetona na mesma proporção e outra com 1 ml de acetona para cada
4 ml de hexano. Esperava-se que a segunda mistura com maior quantidade de hexano
resultasse em um menor arraste das clorofilas, enquanto a primeira mistura produziria um
deslocamento significativo da mancha verde presente na amostra. Também foi colocada
outra amostra na placa para comparação, que não possuía uma coloração verde
proeminente, apenas um amarelo claro característico dos carotenóides. Durante essa parte
do experimento, houve um deslocamento maior da mancha verde quando a solução
utilizada era a proporção 1:1 de acetona e hexano.
O Rf (retardation factor) foi calculado para os procedimentos 1 e 2 usando a fórmula:
Rf = Distância percorrida pela substância / Distância percorrida pela fase móvel. A fase
móvel na primeira mistura 1:4 de acetona e hexano percorreu 8,5 cm, enquanto na segunda
mistura o deslocamento foi o mesmo. As manchas amarela e verde na solução 1:4
percorreram, respectivamente, 8,3 cm e 0,8 cm, resultando em um Rf de 0,97 para os
carotenóides e 0,094 para as clorofilas. Para a mistura 1:1, o deslocamento foi de 7,9 cm
para os carotenóides e 8,2 cm para as clorofilas, com um Rf de 0,92 e 0,96,
respectivamente.
Esse procedimento demonstra as principais vantagens da técnica, como a
capacidade de separar componentes complexos. No entanto, a técnica também apresenta
algumas desvantagens, como a necessidade de equipamentos especializados e o tempo
necessário para a análise. A escolha dos solventes também é um aspecto que pode
dificultar o procedimento, pois o solvente não deve reagir com o componente a ser
separado e deve ser capaz de dissolvê-lo adequadamente. O acetato de etila é um bom
solvente para esse procedimento, pois dissolve muitos compostos orgânicos facilmente.
Outra limitação do método ocorre quando a substância a ser separada não é visível a olho
nu, nesses casos, é possível utilizar espectroscopia ou reagentes que produzam
pigmentação visível para essa substância aparentemente invisível.
Conclusão
Referências:
[1] Engel, G.R., Kriz, G.S., Lampman, G.M., Pavia, D.L., Química Orgánica
Experimental: técnicas de escala pequena - Tradução da 3a edição norte-americana,
Cengage Learning, São Paulo, SP, 2013.