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Ministério da Educação
Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do
Sul
INSTITUTO DE QUÍMICA
RELATÓRIO Nº 1
EXTRAÇÃO DE PIGMENTOS VEGETAIS E CROMATOGRAFIA
Campo Grande - MS
2019
RESUMO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................ 4
2 OBJETIVOS.................................................................................................... 4
3.1 Materiais....................................................................................................... 5
5. CONCLUSÃO ................................................................................................ 9
REFERÊNCIAS ............................................................................................... 10
1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVOS
4
• Utilização da técnica de cromatografia em camada delgada
e cromatografia em coluna.
3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
3.1 Materiais
Reagentes
• Acetona;
• Álcool metílico;
• Folhas de espinafre fresco (50 gramas);
• Hexano;
• Sílica-gel;
• Vapores de iodo.
• Algodão;
• Almofariz e pistilo;
• Balança semi-analítica;
• Béquer;
• Capilares de vidro;
• Centrífuga;
• Coluna de vidro;
• Cuba;
• Erlenmeyer;
• Funil de vidro;
• Luz ultravioleta;
• Pipeta de Pasteur;
• Placa de sílica-gel ativada;
• Tubo de ensaio.
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3.2 Métodos
Cromatografia em coluna
VII) Inicialmente, adicionou-se um pequeno chumaço de algodão para evitar
a saída da fase estacionária pela torneira;
VIII) Como fase estacionária utilizou-se 1,5 gramas de sílica gel (em hexano
por 20 minutos) empacotados em uma coluna de vidro;
IX) Empacotou a fase estacionária e adicionou-se o solvente inicial a coluna
(Hexano), equilibrando-a;
X) Transferiu-se a amostra diluída ao topo da coluna, abrindo a torneira até o
eluente atingir o nível do recheio. Foi coletada a banda amarela quando saiu da
coluna;
XI) Utilizou-se um gradiente de polaridade crescente para a eluição da
coluna. Com 10 mL de hexano; 10 mL de uma mistura de hexano:acetona na
proporção 1:1; 10 mL de acetona e 10 mL de álcool metílico;
XII) Mudou-se a fase móvel para acetona, coletou-se a banda verde.
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Após secar, colocou-se as placas nas cubas cromatográficas (fig.2), que
continham respectivamente:
Cuba A: fase móvel- acetona/hexano 1:4
Cuba B: fase móvel- acetona/hexano 1:11
XIV) Foi aguardado até o solvente atingir 1 centímetro antes do topo da placa;
XV) Retirou-se as placas das cubas e foram reveladas com luz ultravioleta e
vapores de iodo.
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4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
As clorofilas e carotenoides são pigmentos envolvidos na fotossíntese, e ficam
armazenados nos cloroplastos que são as organelas onde ocorre o processo
fotossintético. Com o processo de maceração de tecidos vegetais com solventes
orgânicos polares, como acetona, ocorre o rompimento das ligações entre estas
moléculas e assim elas são liberadas destas estruturas celulares.
Além das clorofilas, há também os carotenoides, que têm este nome devido
estarem presentes em grande quantidade em cenouras (Daucus carota), já foram
descritos cerca de 600 tipos de carotenoides, entre eles um que se destaca é o
β-caroteno, que é um dos precursores da vitamina A ou retinol.
Figura 3.a: Estrutura química da clorofila Figura 3.b: Estrutura química arotenoide
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Figura 4: Resultado cromatografia em camada Figura 5: Resultado da cromatografia em CCD
Após a eluição das placas, foi possível verificar duas áreas com colorações
distintas: amarela e verde. A coloração amarela se deve à presença de
carotenoides. A área com tonalidade verde é devido à presença de clorofilas a e
b. As clorofilas a e b possuem uma porfirina contendo magnésio em seu centro,
o que faz com que ela apresente interação mais forte com a fase estacionária
(FONSECA; GONÇALVES, 2004). Dessa forma, elas têm tendência a ficar mais
retidas, enquanto os carotenos tendem a eluir mais rapidamente, ficando
localizados na parte superior da placa, conforme pode ser observado na FIG. 5.
5. CONCLUSÃO
Neste trabalho percebeu-se que com o uso de materiais simples, como folhas
vegetais, é possível preparar aulas práticas interessantes, obtendo bons
resultados no ensino de cromatografia em camada e de cromatografia em
camada delgada. Nessa prática, pode-se combinar ainda com a discussão de
outros temas, como a importância desses pigmentos para as plantas, abordando
também fenômenos envolvendo interações intermoleculares.
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REFERÊNCIAS
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