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A EFS é uma técnica de separação líquido-sólido que visa extrair ou concentrar amostras
complexas cujos analitos são semivoláteis ou não voláteis em concentraçôes reduzidas, que
por meio de métodos cromatográficos são separados e identificados. Além disso, esta técnica
permite a retirada de interferentes da matriz, sendo uma etapa essencial quando se quer obter
resultados confiáveis e reprodutíveis.
Foi desenvolvida em meados de 1976 afim de contornar as desvantagens apresetadas
pela técnica de extração líquido-líquido, como o elevado consumo de solventes orgânicos e for-
mação de emulsões. Além de contornar esses incovenientes o método é automático, se tem altas
porcentagens de recuperação de analito e volumes baixos de resíduos tóxicos. Porém, apresenta
desvantagens como tempo elevado de análise e altos custos dos cartuchos e dispositivos. Atual-
mente é um método extensivamente usado no preparo de amostras, aplicando-se aos fármacos,
alimentos, ambiental, forense e toxicológico.
A técnica emprega fases sólidas, sorventes, recheadas em cartuchos na forma de barril
ou seringa e os mecanismos de retenção são os mesmos envolvidos em cromatografia líquida
em coluna. A amostra é inserida no topo do cartucho e aspirada ou pressionada levemente com
uma seringa ou gás. Um cartucho típico é formado por um tubo de polipropileno contendo de
50 a 500 mg de sorvente com tamanho de partícula de 40 a 60 µm como os da imagem abaixo
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Basicamente a técnica envolve 4 etapas, onde na primeira se tem o condicionamento
do sorvente com um solvente adequado para ajustar a força dos solventes de eluição com o
solvente da amostra, introdução da amostra, quando acontece a retenção do analito, limpeza da
coluna para eliminar os interferentes menos retidos que o analito e por fim realiza-se a eluição
do analito. As etapas encontram-se resumidas na imagem abaixo.
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Em escalas de trabalho não usuais utiliza-se a microextração em fase fase sólida (SPME)
que consiste em um pedaço de fibra de sílica fundida quimicamente modificada recoberta com
sorventes como polidimetilsiloxano e poliacrilato onde ocorrerá a captura dos analitos. Esta
fibra revestida com o sorvente é inserida na ponta de um microtubo de aço inox adequado a
uma agulha hipodérmica. A pressão no êmbolo desse aplicador faz com que o microtubo com a
fibra de sílica presa corra no interior da agulha, pondo em contado a fibra coberta com sorvente.
Posteriomente, esta fibra será exposta a altas temperaturas no injetor de um cromatógrafo gasoso
e dessa forma, os analitos são dessorvidos, separados e identifcados a depender do detector.