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UC7451-Simulação de Processos

Instrumento: Exercícios e estudos de caso

ABP: Exercícios e estudos de caso


Exercício 1: Resolva o sistema de Equações Algébricas lineares abaixo usando Excel. Utilize
inversão e multiplicação de matrizes. Considere Q1 = 1.
Q3 + 2Q4 – 2Q2 = 0
Q5 + 2Q6 – 2Q4 = 0
3Q7 – 2Q6 = 0
Q1 = Q2 + Q3
Q3 = Q4 + Q5
Q5 = Q6 + Q7

Exercício 2: Usando o método de Newton-Rahpson (NR) resolva o sistema de equações algébricas


não lineares abaixo. Resolva calculando a derivada (matriz Jacobiana). Considere como chute inicial

x0 = 1,5 e y0 = 3,5.

x2 + xy = 10
y + 3xy2 = 57

Repetir o exercício utilizando o método de ponto fixo

Estudo de caso 2: Segunda configuração do armazenamento de ácido succínico (ver contexto do


estudo de caso 1, aula 3)

Q - Vazão Volumétrica (m³/min)


C - Concentração do componente A (mg/m³)

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Vazões Conhecidas Concentrações Conhecidas


Q01 5 m³/min C01 20 mg/m³
Q03 8 m³/min C03 20 mg/m³
Q55 2 m³/min
Q15 3 m³/min
Q25 1 m³/min
Q54 2 m³/min
Q31 1 m³/min
Q12 3 m³/min
Q24 1 m³/min
Q23 1 m³/min
Q34 8 m³/min
Q44 11 m³/min

Estudo de caso 3: Complexo aromático BTEX (Benzeno-Tolueno-Etilbenzeno-Xilenos)

Define-se complexo aromático como uma combinação de unidades processuais utilizadas para


converter nafta, proveniente de várias origens, e gasolina pirolisada em petroquímicos intermédios
como benzeno, tolueno, etilbenzeno e os xilenos, sendo este conjunto denominado de BTEX. 

Hoje a configuração de um complexo aromático depende da matéria-prima disponível, do produto


desejado, e da quantidade de capital investido. Um complexo moderno totalmente integrado projetado
para produzir benzeno, para-xileno e orto-xileno através da nafta, é o complexo instalado em
Singapura (http://www.fibre2fashion.com/news/textile-
news/newsdetails.aspx?news_id=120879). Na continuação se apresenta uma breve descrição e
importância do complexo BTEX.

O benzeno é utilizado na produção de mais de 250 produtos diferentes, destacando-se pela sua


importância o etilbenzeno (propriamente dito), o cumeno, e o ciclohexano. 

O produto de xilenos, também é conhecido por mistura de xilenos, que contém quatro isómeros C8


diferentes: para-xileno, orto-xileno, meta-xileno, e etilbenzeno. Em se tratando de aplicações
industriais, uma pequena quantidade de xilenos é aplicada diretamente em solventes, sendo que a
maioria dos xilenos é processada dentro do complexo para a produção de um ou mais isómeros
individuais. [1] 

 A mistura de tolueno / xileno é uma mistura principalmente de carbonos insaturados C7 e C8 de cor


clara ou amarela, e com odor aromático de moderado a forte odor. Este produto é originário da alta
temperatura de craqueamento de frações de petróleo e é separada durante a recuperação de benzeno
após a pirólise da gasolina. A mistura tolueno / xileno, produzido por The Dow Chemical Company
(Plaquemine, Louisiana, USA e Terneuzen, The Netherlands), é utilizada como um intermediário
químico para a produção de benzeno e outros produtos químicos da indústria. Este produto também
pode ser usado para ser misturado com a gasolina e vendido como combustível.

O tolueno é recuperado através do complexo aromático e é usado em solventes e derivados, mas é


sobretudo aplicado na produção de benzeno e xilenos. A importância do tolueno tem aumentado
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significativamente, visto que a produção de xilenos pode ser obtida através da transalquilação do
tolueno com os aromáticos C9 (p ex. processo TatorayTM). [1,2]. 

Baseado no anterior, durante a síntese do sistema de separação foi definida uma sequência de
separação conforme apresentado na Figura EC3. Assim, 55,869+10×ngrupo mol/min de uma mistura
(F) contendo x11 xileno, x12 de estireno, x13 de tolueno e o restante correspondente a benzeno em
fração molar devem ser separados por meio de uma sequência de colunas de destilação.

Sendo:
xij: Fração molar do componente j na corrente i

Utilize:
x11 = 0,15 + ngrupo/500
x12 = 0,25 + ngrupo/500
x13 = 0,40 + ngrupo/500

Sendo ngrupo o número do grupo

Figura EC3 – Sequência de separação para o sistema BTEX

Os fatores de separação (α) nas três colunas são dados na Tabela 1.

Tabela 1 – Fatores de separação, α, dos componentes nas colunas


Coluna 1 Coluna 2 Coluna 3
Xileno 0,475 0,369 0,278
Estireno 0,3 0,2 0,139
Tolueno 0,769 0,659 0,429
Benzeno 0,856 0,766 0,438

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O fator de separação (α) de um dado componente é definido como a relação entre a vazão molar que
sai no topo sobre a vazão molar que entra no separador.

(a) Defina as considerações do sistema e o modelo matemático que representa o estudo de caso
1. Balanço de massa por componente e outras definições (por exemplo, fator de separação nas
colunas etc.) serão requeridos.

(b) Determine os graus de liberdade para este problema. Apresente a lista de todas as equações
deste problema e a lista de variáveis envolvidas em cada equação.

(c) Utilize as estratégias numéricas apresentadas na UC 7451-Simulação de Processos para


calcular as vazões dos componentes nas diferentes correntes.
Referências 
1. Meyers , Robert A., 2004. Handbook of Petroleum Refining Processes. 3ºedição, McGraw-Hill Handbooks, 848pp. 

2. UOP, 2006. Aromatics Complex. Illinois, USA: UOP 4680-1 1106AR0S.

Estudo de caso 4: In Fleig et al., (2017), rice husk (RH) was fractionated using a three-step
biorefining approach for Levulinic acid production: (1) acid pretreatment, (2) alkaline pretreatment
and (3) catalytic depolymerization of cellulose. In the third step, the influences of the H2SO4-acid
concentration (Ad), reaction temperature (Td), and reaction time (td) on the LA concentration (CLA),
selectivity (SLA), and yield percentage based on the theoretical value (Yt,LA), were investigated.

Consider a Proposed Problem in which the irreversible reaction Cellulose + Hemicellulose 


Levulinic acid + Formic acid takes place in an isothermal CSTR, but this time assume that the reactor
operates in a steady state. The rate constant k is equal to 0.855 L/mol s. A solution with reactants
cellulose + hemicelluloses was added to the reactor at a flow rate (F) of 5 L/min and at concentrations
of cellulose and hemicellulose equal to 0.7 and 0.4 mol/L, respectively. No products are being fed
into the reactor. The outlet volumetric flow rate is also 5 L/min, and the volume of liquid inside the
reactor remains equal to 40 L over the entire reaction.

• Define the model that represents this system.


• Solve the equations system that represents this CSTR and find concentrations of cellulose,
hemicelluloses, levulinic acid, and formic acid. Solve this problem considering the methods
shown in lab class.
Referências
Biodieselbr Online Ltda. PróAlcool - Programa Brasileiro de Álcool. Disponível em: <
http://www.biodieselbr.com/proalcool/pro-alcool/programa-etanol.htm >. Acesso em: 17/047/2012.
FLEIG, OLIVIA PANIZ ; LOPES, EMÍLIA SAVIOLI ; RIVERA, ELMER CCOPA ; Filho, Rubens Maciel ; Tovar, Laura
Plazas . Concept of rice husk biorefining for levulinic acid production integrating three steps: Multi-response optimization, new
perceptions and limitations. PROCESS BIOCHEMISTRY, v. 65, p. 146-156, 2017.
Hamelinck, C. N., van Hooijdonk, G., Faaij, A. P. (2005). Ethanol from lignocellulosic biomass: technoeconomic
performance in short-, middle- and long-term. Biomass and Bioenergy, 28(4):384–410.
Krishnan, C., da Costa Sousa, L., Jin, M., Chang, L., Dale, B. E., Balan, V. (2010). Alkali-based AFEX pretreatment for the
conversion of sugarcane bagasse and cane leaf residues to ethanol. Biotechnology and Bioengineering, 107(3):441–450.
Margeot, A., Hahn-Hagerdal, B., Edlund, M., Slade, R., Monot, F. (2009). New improvements for lignocellulosic ethanol.
Current Opinion in Biotechnology, 20(3):372–380.
Rocha, G., Gonçalves, A., Oliveira, B., Olivares, E., Rossell, C. (2012). Steam explosion pretreatment reproduction and
alkaline delignification reactions performed on a pilot scale with sugarcane bagasse for bioethanol production. Industrial Crops and
Products, 35(1):274–279.
Tavares, J., Sthel, M., Campos, L., Rocha, M., Lima, G., da Silva, M., Vargas, H. (2011). Evaluation of pollutant gases
emitted by ethanol and gasoline powered vehicles. Procedia Environmental Sciences, 4(0):51–60.

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Estudo de caso 5: Extração Líquido – líquido: Determinar as vazões e as concentrações das
correntes de extrato e de rafinado, a fração recuperada de ácido benzóico e o tempo de residência,
caso o extrator de Vd = 11.855 L fosse alimentado com 50.000 kg/h de benzeno, (as demais condições
de entrada permanecendo as mesmas de projeto).

Figura 1 – Sistema de extração líquido – líquido

Componentes: (1) Ácido benzoico; (2) Benzeno; (3) Água

Considere as seguintes informações:


• Considere o extrator como a união das correntes de entrada, a bomba e o decantador
• Considere desprezível a solubilidade de benzeno em água
• Componentes: (1) Ácido benzoico; (2) Benzeno; (3) Água

• Notação da vazão
fij: Vazão do componente i na corrente j

• Notação da fração
xij: Fração do componente i na corrente j

• Fração de recuperação de benzeno (r)


r=f13/f11

• Relação de Equilíbrio Líquido-Líquido (k)


k = 3 + 0,04Td
f13 − k ( f 23 / f32 ) f12 = 0

• Equação de projeto
f W f 
Vd =   11 + 15 + 31 
 1  2 3 

• Fases em equilíbrio
Td = T2

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• Fases em equilíbrio
Td = T3

Onde Td é a temperatura do decantador (°C) e T2 e T3 as temperaturas das correntes [2] e [3] (Figura
1), respectivamente.

A Tabela 1 apresenta as propriedades físico-químicas (Cpi: capacidade calorífica e ρi: massa


específica) dos componentes

Tabela 1 – Propriedades dos componentes i=1,2,3 (1-ácido benzoico, 2-benzeno, e 3-água)


Propriedade valor
Cp1 (kcal/kg oC) 0,44
o
Cp2 l (kcal/kg C) 0,45
Cp3 (kcal/kg oC) 1
ρ1 (kg/L) 1,272
ρ 2 (kg/L) 0,8834
ρ 3 (kg/L) 1

(a) Defina as considerações do sistema e o modelo matemático que representa o estudo de caso
3. Balanço de massa por componente, balanço de energia, e outras definições (por exemplo,
fração recuperada de ácido benzoico, fração mássica dos componentes etc.) serão requeridos.

(b) Determine os graus de liberdade para este problema. Apresente a lista de todas as equações
deste problema e a lista de variáveis envolvidas em cada equação.

(c) Utilize o algoritmo de ordenação de equações para determinar uma sequência apropriada de
simulação e, também, para determinar quais incógnitas serão utilizadas como variáveis de
abertura. Mostre o passo a passo de obtenção da sequência de resolução das equações.

▪ Como sugestão para o desenvolvimento do passo a passo, crie uma tabela no Excel com
Ne linhas e Nv colunas, onde Ne é o número de equações e Nv é o número de incógnitas
do problema. Preencha a posição (i,j) da tabela com 1 (um) se a incógnita j participa da
equação i, caso contrário preencha com 0 (zero).
▪ Faça uma cópia da tabela prévia para cada iteração do algoritmo e, então, modifique a
tabela de acordo com o resultado da iteração prévia.
▪ Anote, em cada iteração, o número sequencial correspondente à ordem de utilização da
equação, a equação a ser utilizada e a variável a ser determinada pela equação. Quando
for o caso, anote também a variável a ser utilizada como variável de abertura.

(d) Utilize as estratégias numéricas apresentadas em sala de aula prática e faça pelo menos 3
alterações no sistema (volumes, vazões, concentração inicial, por exemplo) e recalcule as
concentrações nos tanques. Comente e discuta os seus resultados.
Referências
[1] PERLINGEIRO, C. A. G. Engenharia de processos - Análise, simulação, otimização e síntese de processos químicos. 2 ed. Brasil: Edgard Blucher,
2018. 198 p. ISBN 9788521213611

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Estudo de caso 6: Reatores em série com multiplicidade de soluções. A Figura EC6 apresenta um
sistema de dois reatores CSTR não isotérmicos operando em fase líquida a volume constante, onde
o reagente sofre decomposição governada por uma cinética de primeira ordem irreversível.

VA VB

Fe, Cie, FeA, CieA, TA TB FB, CiB,


Te TeA FA, CiA, TA TB F
J
TCA TCB
Fluido para o cooler A Fluido para o cooler B
FR = FB - F

Figura EC6 – Dois reatores em série.

Componentes: (1) Reagente; (2) Produto; (3) Solvente (não é necessário considerar o solvente).

O sistema é alimentado por uma corrente de entrada com vazão volumétrica Fe (m3/min), temperatura
Te (K) e concentrações C1e e C2e dos componentes 1 (reagente) e 2 (produto), respectivamente. As
correntes de entrada e saída, bem como os reatores, podem conter solvente e/ou catalisador com
concentração apropriada.

Em cada reator ocorre a seguinte reação química: reagente (1) ⎯⎯


k
→ produto ( 2 )

As taxas de reação são dadas pelas seguintes expressões, em (kmol m-3 min-1):

− ( E R ) TA − ( E R ) TB
RA = k AC1 A = k0e C1 A RB = k B C1B = k0e C1B
;

Onde o subscrito “A” refere-se ao reator “A” e o subscrito “B” refere-se ao reator “B”. Assim,
C1A é a concentração do reagente no reator “A” e C1B é a concentração do reagente no reator “B”. As
concentrações de produto, não mostradas, são: C2A (concentração do produto no reator “A”) e C2B
(concentração do produto no reator “B”).

Cada reator é equipado com uma serpentina de resfriamento que se encontra a uma temperatura
suposta uniforme. A serpentina é utilizada para evitar que a temperatura do meio reacional saia da
faixa de valores aceitáveis, mas também pode ser utilizada para fins de controle do processo (por
meio da variação automática da vazão de fluido de resfriamento para a serpentina), assunto que não
será visto nesta UC. Os dados e as condições operacionais do processo se encontram nas tabelas
apresentadas a seguir.

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Tabela 1a. Parâmetros da cinética das reações.
Símbolo Descrição Valor Unidade
ko Fator pré-exponencial da reação 1,440x107 min-1

E R Energia de ativação dividida por R 7445 K

H r Calor de reação na temperatura de reação -25045 kJ kmol-1


(*)
R, aqui, é a constante dos gases ideais, já embutida na energia de ativação modificada.

Tabela 1b. Propriedades físicas. Tabela 1c. Dados da corrente de entrada.


Símbolo Valor Símbolo Valor
 (kg m )
-3
1000 Te (K) 298,15
3
c p (kJ kg-1 K-1) 4,2 Fe (m /min) 0,48
3
C1e (kmol/m ) 50
C2e (kmol/m3) 0
Tabela 1d. Dados das serpentinas de resfriamento.
Símbolo Descrição Valor
TcA (K) Tc no cooler A 298,15
TcB (K) Tc no cooler B 298,15
-1 -1
UA (kj min K ) Coef. Transf. calor 1993

O volume de operação (em m-3) em cada reator pode ser obtido por meio da seguinte relação:

VA = 25 Fe ; VB = VA

A vazão de reciclo pode ser obtida por meio do fator f (fração de saída), que relaciona a vazão de saída do
sistema, F, com a vazão “efetiva” de alimentação dos reatores, e demais relações apresentadas a seguir:

f = F ( Fe + FR ) ; F = Fe ; FB = FA = FeA = Fe + FR

Onde f é igual a 0,85. Os volumes, as vazões, o fator f e os parâmetros do modelo podem ser considerados
como especificações e, portanto, não entram como variáveis do modelo.

Dependendo dos parâmetros da cinética de reação e das condições operacionais, esse tipo de sistema pode
exibir uma única solução de regime permanente ou até cinco soluções de regime permanente.

Objetivo: encontrar todas as cinco soluções de regime permanente para os dois reatores em série.

Alguns valores das soluções do sistema de equações:


N° C1A C2A TA C1B C2B TB
1 49,68283822 0,31716178 299,00828148 49,44280366 0,55719634 299,39415978
2 44,91115769 5,08884231 306,73087643 18,70919195 31,29080805 387,71445281
3 42,64336499 7,35663501 310,44718133 4,30105252 45,69894748 429,07197171
4 18,43894160 31,56105840 387,87928496 13,16007340 36,83992660 364,01290763
5 4,24107747 45,75892253 429,60009601 2,42575333 47,57424667 375,46068156

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(a) Defina as considerações do sistema e o modelo matemático que representa o estudo de caso 6.
Faça um balanço molar por componente (reagente e produto) em cada reator e o balanço de
energia em cada reator. Faça também os balanços para o ponto de junção J (mostrado na figura:
união entre as correntes de entrada (vazão Fe) e de reciclo (vazão FR)), de modo a obter expressões
para C1eA, C2eA e TeA. Um ponto de mistura pode ser considerado como um tanque sem
volume (portanto, não comporta nem reação, nem transferência de calor). Utilize a expressão da
taxa de reação em cada reator para completar o equacionamento do problema. As equações
precisam estar dimensionalmente corretas.

(b) Determine os graus de liberdade para este problema. Apresente a lista de todas as equações deste
problema e a lista de variáveis envolvidas em cada equação.

(c) Utilize o algoritmo de ordenação de equações para determinar uma sequência apropriada de
simulação e, também, para determinar quais incógnitas serão utilizadas como variáveis de
abertura. Mostre o passo a passo de obtenção da sequência de resolução das equações.

▪ Como sugestão para o desenvolvimento do passo a passo, crie uma tabela no Excel com Ne
linhas e Nv colunas, onde Ne é o número de equações e Nv é o número de incógnitas do
problema. Preencha a posição (i,j) da tabela com 1 (um) se a incógnita j participa da equação
i, caso contrário preencha com 0 (zero) ou deixe em branco.
▪ Faça uma cópia da tabela prévia para cada iteração do algoritmo e, então, modifique a tabela
de acordo com o resultado da iteração prévia.
▪ Anote, em cada iteração, o número sequencial correspondente à ordem de utilização da
equação, a equação a ser utilizada e a variável a ser determinada pela equação. Quando for o
caso, anote também a variável a ser utilizada como variável de abertura.

(d) Utilize as estratégias numéricas apresentadas em sala de aula prática para obter todas as soluções
nos reatores. Para cada solução, obtenha as conversões percentuais do reagente em cada reator
e a conversão global do processo. Comente e discuta os seus resultados.

Para sistemas contínuos, a conversão do reagente é definida como segue:

Conv % = 100 x (taxa de saída – taxa de entrada)/taxa de entrada

taxa = vazão x concentração de reagente. Unidade: [quantidade molar ou mássica/tempo]

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