Você está na página 1de 30

CROMATOGRAFIA A GÁS

1º. Semestre 2021 – versão on line


Quais misturas podem ser separadas por CG ?

(para uma substância qualquer poder ser


“arrastada” por um fluxo de um gás ela
deve ser dissolver - pelo menos parcialmente -
nesse gás)

Misturas cujos constituintes sejam


VOLÁTEIS OU VOLATILIZÁVEIS
DE FORMA GERAL:

CG é aplicável para separação e análise


de misturas cujos constituintes tenham
PONTOS DE EBULIÇÃO de até 300oC
e que termicamente estáveis.
Cromatografia a gás
injeção Registrador

forno

Detector

Coluna
Cilindro
de
nitrogênio
Cromatografia a gás
Temperatura da coluna constante – isotérmica
Temperatura variável – programada: melhora a separação e reduz o tempo
de análise

Parâmetros de uma programação de temperatura:

TINI Temperatura Inicial


TFIM

TEMPERATURA
TFIM Temperatura Final
R
tINI Tempo Isotérmico Inicial
TINI
tFIM Tempo Final do Programa
tINI tFIM
R Velocidade de Aquecimento
TEMPO
O Cromatógrafo a Gás
1 6

3
1 - Reservatório de Gás e Controles de Vazão / Pressão.
2 - Injetor (Vaporizador) de Amostra.
3 - Coluna Cromatográfica e Forno da Coluna.
4 - Detector.
5 - Eletrônica de Tratamento (Amplificação) de Sinal.
6 - Registro de Sinal (Registrador ou Computador).
Observação: em vermelho: temperatura controlada
Cromatografia a gás

* Vantagens
Alta sensibilidade (até pg – 10-12 g)
Análise rápida

* Desvantagens
As amostras devem ser estáveis termicamente ou voláteis
Se não forem deve-se formar um derivado
Não pode ser utilizada em escala preparativa
INSTRUMENTAÇÃO
Parâmetros de Injeção
TEMPERATURA DO INJETOR Deve ser suficientemente elevada para que a
amostra vaporize-se imediatamente, mas sem decomposição

Regra Geral: Tinj = 50oC acima da temperatura de ebulição do componente


menos volátil

VOLUME INJETADO Depende do tipo de coluna e do estado físico da amostra

Amostras Amostras
COLUNA Líquidas Gasosas

empacotada 0,2 L ... 20 L 0,1 ml ... 50 mL


 = 3,2 mm (1/4”)

capilar 0,01 L ... 3 L 0,001 ml ... 0,1 mL


 = 0,25 mm

Sólidos: convencionalmente se dissolve em um solvente adequado e injeta-se a solução


INSTRUMENTAÇÃO
Microsseringas para Injeção

LÍQUIDOS Capacidades típicas: 1 L, 5 L e 10 L

Microseringa de 10  L:

êmbolo agulha (inox 316)

corpo (pirex)
INSTRUMENTAÇÃO
Colunas: Definições Básicas

CAPILAR
 = 0,1 a 0,5 mm
EMPACOTADA
L = 5 m a 100 m
 = 3 a 6 mm
L = 0,5 m a 5 m Paredes internas recobertas
Recheada com sólido pulverizado com um filme fino (fração de
(FE sólida ou FE líquida depositada  m) de FE líquida ou sólida
sobre as partículas do recheio)
INSTRUMENTAÇÃO
Detector

Detector por Ionização de Chama (FID)

Detector de ionização de chama (FID ou DIC) - consiste em uma chama de


hidrogênio (H2)/ ar e um prato coletor. O efluente passa da coluna do CG através
da chama, a qual divide em moléculas orgânicas e produz íons. Os íons são
recolhidos em um eletrodo negativo e produzem um sinal elétrico.
Cromatograma de petróleo
ANÁLISE QUALITATIVA
Conceitos Gerais

Identificação individual das


espécies contidas na amostra
Aplicações
Qualitativas
de CG Determinação da identidade da
amostra propriamente dita

Fontes de Informações Qualitativas

TEMPO DE RETENÇÃO Uso de dados de retenção


de um analito para sua identificação e comparação
com padrão autêntico
tR = TEMPO DE RETENÇÃO

Fixas as condições operacionais, o tempo de retenção de um analito é


uma constante

AMOSTRA

Comparação de
cromatogramas da
amostra e de uma
solução padrão do
PADRÃO
analito suspeito
Comparação de t’R usando dopagem (“spiking”) da amostra com
o analito suspeito: aumento da confiabilidade de identificação.

Amostra complexa:
incerteza nos t’R
medidos pode levar a
identificação errônea

Comparação com
cromatograma da
amostra dopada
permite identificação
mais confiável do
desconhecido
CROMATOGRAFIA LÍQUIDA
DE ALTA EFICIÊNCIA (CLAE)
High Performance Liquid Chromatography - HPLC
(Cromatografia Líquida de Alta Eficiência - CLAE)

Definição

Sistema de cromatografia em que a


fase estacionária (material
especialmente preparado) está
contida em tubos de aço, e a fase
móvel é eluída sob altas pressões.

16
Fase normal: F. Estacionária mais polar que F. Móvel
Fase reversa: F. Estacionária menos polar que F. Móvel 19
Sistemas de solventes mais utilizados

Fase reversa: solventes com uma polaridade razoável


(geralmente MeOH:H2O, ACN:H2O)
Substâncias mais polares eluem primeiro

Fase normal: solventes com uma polaridade menor (geralmente hexano:


AcOEt, hexano: CH2Cl2, hexano:clorofórmio, ou tolueno ou benzeno no lugar do
hexano)
Substâncias menos polares eluem primeiro.
Métodos de eluição

Gradiente: proporção de solventes


variável durante a corrida
MeOH: H2O 40:60 até 80:20

Isocrática: proporção de solventes


constante da fase móvel
MeOH: H2O 50:50

Você também pode gostar