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2
AGRADECIMENTOS
Agradeço aos meus pais e familiares por todo apoio e suporte em cada uma
das etapas da minha vida.
Ao meu orientador Prof. Dr. Stanislau Bogusz Junior pela orientação neste
trabalho de mestrado e por todo aprendizado adquirido durante este período.
3
RESUMO
4
ABSTRACT
Hops (Humulus Lupulus Linnaeus) have bitter resins rich in humulones and
lupulones (α-acids and β-acids, respectively), which are responsible for the
bitterness, taste balance and satiety of beer. Therefore, quantification of hops is
essential for establishing the hops marketing price, choosing and calculating the
correct amount of hops to use in a brewing recipe, and maintaining the flavor quality
standard between different brewing lots. Official methodologies for quantifying
humulones and lupulones in hops using high-performance liquid chromatography
(HPLC) after sample preparation by solid-liquid extraction using solvents such as
diethyl ether, methanol, toluene or isooctane. As a result, in an analysis of
humulones and lupulones in hops, approximately 120 mL of solvent residues are
generated for each extraction replicate. The aim of this research was to develop,
optimize, and validate an analytical methodology employing hollow fiber liquid phase
microextraction (HF-LPME) and HPLC for the determination of humulones and
lupulones in hops. For this, an experimental design was carried out, which allowed
knowing the best conditions for the extraction of humulones and lupulones in hops
(i.e. 20 µL of cyclohexane, extraction time of 32 minutes, agitation of 700 rpm, pH 7
and 0.025 g NaCl). The developed methodology was evaluated according to the
requirements of the National Health Surveillance Agency (ANVISA) established in
RDC No. 166, of July 24, 2017. The method showed adequate results of linearity and
precision for the analysis of humulones; the same was not proven for lupulones. The
linearity results for the humulones revealed a determination coefficient of ≥ 0.999;
recovery of 79.7 to 100.7%; the detection limits for cohumulone and N + adhumulone
were 0.09 to 0.25% (m/m), while the limits of quantification for these same
compounds were 0.31 - 0.83% (m/m). The new method developed reduced the
amount of organic solvent used in preparing the samples by approximately six
thousand times. However, further studies are needed to verify the influence of the
matrix effect on the determination of humulones and lupulones by HF-LPME and
HPLC.
5
LISTA DE FIGURAS
6
LISTA DE TABELAS
7
Tabela 22 – Penalidades para o método de referência da ASBC..........................................58
Tabela 23 – Penalidades para o método proposto utilizando HF-LPME................................58
8
Sumário
1. Introdução .......................................................................................................... 10
1.1 Cerveja, lúpulo e resinas amargas ............................................................... 10
1.2 Um pouco de química verde e de química analítica verde ........................... 14
1.3 Microextração em fase líquida com fibra oca (HF-LPME) ............................ 19
1.4 Parâmetros analíticos para validação de métodos ....................................... 27
2. Objetivos ............................................................................................................ 29
3. Materiais e métodos ........................................................................................... 29
3.1 Equipamentos .............................................................................................. 29
3.2 Materiais e Reagentes ................................................................................. 30
3.3 Métodos ....................................................................................................... 30
3.3.1 Preparo das soluções-padrão ................................................................ 30
3.3.2 Método cromatográfico para separação de humulonas e lupulonas por
HPLC...................................................................................................................31
3.3.3 Procedimento de extração por HF-LPME .............................................. 31
3.4 Otimização da extração de humulonas e lupulonas por HF-LPME .............. 32
3.4.1 Procedimento para escolha do solvente de extração ............................ 32
3.4.2 Procedimento para triagem de variáveis ............................................... 33
3.4.3 Procedimento para Otimização do processo de extração. .................... 33
3.5 Validação ..................................................................................................... 34
3.6 Análise estatística ........................................................................................ 34
4. Resultados e discussões.................................................................................... 34
4.1 Separação cromatográfica das humulonas e lupulonas ............................... 34
4.2 Escolha do Solvente..................................................................................... 35
4.3 Triagem de variáveis que afetam a extração por HF-LPME......................... 37
4.4 Planejamento composto central para extração ............................................ 42
4.5 Resultados da validação .............................................................................. 47
4.6 Avaliação do nível de verdura das metodologias ......................................... 57
5. Conclusões ........................................................................................................ 58
9
1. Introdução
10
plantas femininas de lúpulo que é possível encontrar quantidades suficientes de
resinas amargas, ricas em humulonas e lupulonas (α-ácidos e β-ácidos,
respectivamente) compostos responsáveis pelo amargor, que é fundamental para o
equilíbrio do sabor e para a sensação de saciedade que a cerveja proporciona
(MALOWICKI & SHELLHAMMER, 2005).
11
lupulus preniltansferase-1 (BOCQUET et al., 2018). No caso de três prenilações,
forma-se a di-prenil floroisovalerofenona, por ação da enzima preniltransferase. Em
seguida, ocorre uma etapa de oxidação, via enzima monooxigenase, que dará
origem às humulonas. No caso das lupulonas a rota é basicamente a mesma, com
diferença para o fato de que ocorre uma prenilação extra no derivado
acilfloroglucinol (DURELLO, SILVA, BOGUSZ, 2019).
12
cervejeiro, as humulonas sofrem um rearranjo no qual são convertidas em seus
isômeros formando as iso–humulonas (Figura 3), em um processo com rendimento
de aproximadamente 25-35%. Vale a pena destacar também que a configuração
cis/trans das humulonas é determinada em relação à orientação do grupo hidroxila
presente no carbono 4 e a cadeia prenilada presente no carbono 5, sendo assim, a
configuração trans se refere à direção oposta dos substituintes dos carbonos 4 e 5
(VERZELE & KEUKELEIRE, 1991).
14
o que pode ser conseguido pela miniaturização dos procedimentos de extração
(LUIZ, MACIEL, LANÇAS, 2015). As técnicas miniaturizadas de modo geral
permitem a integração da extração e do enriquecimento dos analitos para obtenção
de menores limites de detecção (ng L-1) utilizando volumes de até 100 µL de
solvente. Além disso, também proporcionam a redução do número de etapas no
processo de extração, e a diminuição de erros no procedimento analítico como
consequência da diminuição das etapas do processo de preparo de amostras,
diminuindo também o consumo de solventes e o custo das análises (SPIETELUN et
al., 2014).
15
2. Economia atômica: deve-se projetar rotas de síntese química que incorporem
nos produtos da síntese a maior quantidade possível de átomos dos reagentes.
11. Análise em tempo real para a prevenção de acidentes: utilizar tecnologias para o
monitoramento dos processos químicos que evitem a formação de substâncias
tóxicas para o homem e para o meio ambiente.
16
12. Química intrinsecamente segura para a prevenção de acidentes: utilizar
reagentes com baixo risco para minimizar as chances de acidentes como
explosões, incêndios e lesões causadas pelo contato com a pele.
7. Evitar a geração de grandes volumes de resíduos, e caso isso não for possível,
os resíduos devem ser devidamente tratados.
11. Eliminar ou substituir reagentes tóxicos para o meio ambiente e para o homem.
17
design de experimentos para otimização multivariada do processo de preparo de
amostras.
Para esta avaliação, se utiliza uma tabela de penalidades como pode ser
observado na Tabela 1, enquanto o risco relacionado ao uso de substâncias é
calculado com base nos pictogramas de perigo GHS-BR (isto é, produto inflamável,
corrosivo, etc.). Uma substância que não apresenta pictogramas de perigo não
recebe penalidades. Pictogramas que apresentam menor risco recebem 1 ponto de
penalidade; Pictogramas que possuem maior risco apresentam 2 pontos de
penalidade, e assim por diante.
18
Tabela 1 – Pontos de penalidade para cálculo de eco-escala analítica.
Nenhum
Resíduos <1 mL (g) 0
1-10 mL (g) 1
>10 mL (g) 3
Reciclagem 5
Degradação 0
Passivação 1
Sem tratamento 2
3
Adaptado de: GAŁUSZKA et al., 2012.
⇌ (1)
(2)
/ = = × / (3)
Onde é a fração do analito com afinidade pela fase extratora e pode ser
calculado com o valor de pH da fase doadora e do valor de p do analito.
!
= (4)
!"!#$( &' ( )
[+ , ]
=. " [+ , ]
(5)
0 ×3
/= × 100 = × 100 (6)
0 "0 ×3 "3
Com relação à cinética de extração, o processo pode ser descrito pela equação
22
em função do tempo:
= , = × (1 − ? @A ) (8)
Onde k é uma constante com dimensão s-1 e pode ser definida como:
B8 3 C
= D# ( + 1) (9)
3 C 3
⇌ F G Hâ0J ⇌ (10)
K, C/ L A C/ L
/ = = = ≅ (11)
K, C/ L A C/ L
24
Onde: Ceq,r é a concentração total do analito na fase receptora no equilíbrio;
Ceq,d a concentração total do analito na fase doadora no equilíbrio,αd é a fração do
analito com maior afinidade com a fase orgânica impregnada na fibra na fase
doadora; αr é a fração do analito com maior afinidade com a fase orgânica
impregnada na fibra na fase doadora; korg/d e korg/r são os coeficientes de partição
entre a fase orgânica impregnada na fibra e as fases doadora e receptora
(PSILLAKIS & KALOGERAKIS, 2003). Nesta equação, os coeficientes korg/d e korg/r
são essencialmente os mesmos, sendo assim, o coeficiente de distribuição entre as
fases é dependente de αd e αr. O conceito então neste sistema, para maximizar a
extração é maximizar αd, facilitando a transferência do analito para o solvente
contido na fibra e minimizar αr de modo a impedir a saída do analito do lume da fibra
(GHAMBARIAN; YAMINI; ESRAFILI, 2012).
0 ×3
/= × 100 = × 100 (11)
0 "0 "0 C 3 " C ×3 C "3
25
pelas quatro constantes cinéticas, que por sua vez são afetadas pela área superficial
e pelo coeficiente de partição do analito.
2. Objetivos
3. Materiais e métodos
3.1 Equipamentos
Para as etapas de escolha de solvente, triagem de variáveis e otimização da
extração das humulonas e lupulonas, foi utilizado um cromatógrafo à líquido de alta
eficiência (HPLC), marca Shimadzu, modelo LC20AD, dotado de auto-injetor
29
Shimadzu, modelo SIL20AHT e detector também da Shimadzu SPD-6AV (UV
comprimento de onda fixo). A separação ocorreu em uma coluna de fase reversa
Agilent eclipse XDB-C18, 4,6 mm × 250 mm e partícula de 5 µm.
• Heptano da Sigma-Aldrich.
• 1-octanol da Sigma-Aldrich.
3.3 Métodos
3.3.1 Preparo das soluções-padrão
31
mecânicos e oclusão do lume interno da fibra. Caso a fibra dobre e fique marcada no
local da dobra, possivelmente ela ficará obstruída e por isso deve ser descartada e
uma nova fibra deve ser preparada.
Figura 6 – Esquema ilustrativo das etapas de preparo da fibra e extração das humulonas e
lupulonas por HF-LPME.
Tabela 3 – Fatores e níveis utilizados no planejamento fatorial fracionário 24-1 para extração
de humulonas e lupulonas em lúpulo por HF-LPME.
Fatores Codificação -1 0 1
Tempo (min) X1 8,0 19,0 30,0
Agitação (rpm) X2 500 700 900
pH X3 1,8 3,0 4,2
NaCl (g) X4 0,05 0,10 0,150
Fonte: autoria própria.
Fatores Codificação -α -1 0 1 +α
Tempo (min) X1 28,0 29,0 30,0 31,0 32,0
Agitação (rpm) X2 300 400 500 600 700
pH X3 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0
NaCl (g) X4 0,025 0,038 0,050 0,063 0,075
Fonte: autoria própria.
3.5 Validação
4. Resultados e discussões
Após a diluição do padrão certificado ICE-3, este foi injetado no HPLC sob as
condições cromatográficas descritas no item 3.5. A separação obtida foi muito
semelhante ao cromatograma fornecido na metodologia oficial da ASBC (2011), de
modo que não foram necessárias modificações no método. Na figura 7 é possível
visualizar a comparação do cromatograma obtido em nosso laboratório e o
cromatograma descrito na metodologia da ASBC.
34
Figura 7 – Comparativo entre os cromatogramas de humulonas e lupulonas: A) descrito na
no método da ASBC e B) obtido em nosso laboratório.
1,20E+06
a
1,00E+06 a,b
a b
b
8,00E+05
a,b a
b,c
c a Hexano
c
Área
6,00E+05 Cicloexano
c a,b
a,b b Heptano
a,b b a,b
a,b b b
4,00E+05 d b Tolueno
d 1-Octanol
2,00E+05 Éter diexílico
0,00E+00
Tabela 5 – Fatores, níveis e resposta área total do cromatograma para o somatório dos
picos correspondentes a humulonas e lupulonas no planejamento fatorial fracionário 24-1.
(3)pH 19,2253
-4,34548
(4)NaCl -4,34548
p=,05
Standardized Effect Estimate (Absolute Value)
. [+ , ]
= (14)
. "[+ , ]
40
Figura 10 – Diagrama de solubilidade da humulona, lupulona e do ácido humulínico em
função do pH.
41
tendência dos analitos em migrar para a fase receptora. Em função disso, para a
etapa posterior do planejamento experimental a quantidade de NaCl foi estabelecida
em 0,075 g para o ponto axial + α, e de 0,025 g para o ponto axial - α.
42
A partir dos resultados da Tabela 6 foi possível gerar um modelo matemático
que descreve as superfícies de resposta que permitem visualizar as condições de
extração de humulonas e lupulonas por HF-LPME em cada experimento realizado. A
equação encontrada foi: Y=12743488 + 1671939X2 + 6226512X3 - 1096398X32 -
1183827X2X4.
Além disso, com base nos resultados da Tabela 6, foi possível gerar as
superfícies de resposta para os efeitos significativos com o objetivo de visualizar os
efeitos e as interações entre os efeitos que afetam a extração do sistema.
44
Figura 12 – Gráfico de contorno das variáveis significativas pH e agitação (rpm) para
otimização multivariada da extração de humulonas e lupulonas em lúpulo por HF-LPME.
(Apresentando valores codificados de agitação e pH).
Figura 13 – Gráfico de contorno das variáveis agitação (rpm) e adição de NaCl (g) para
otimização multivariada da extração de humulonas e lupulonas em lúpulo por HF-LPME.
(Apresentando valores codificados de quantidade de adição de sal e agitação).
Tabela 8 – Tabela anova do modelo obtido pelo planejamento experimental para otimização
do processo de extração.
46
razão entre a média dos quadrados da regressão e a média dos quadrados dos
resíduos foi de 5,00. E que comparando-se o valor de F calculado ao valor de F
tabelado, a 95% de confiança, encontra-se o valor de 2,48. Ou seja, o valor de F
calculado é maior que o valor de F tabelado e, portanto, a variabilidade da resposta
pode ser explicada pelas variáveis observadas, o que revela que o modelo obtido é
significativo.
Por outro lado, é possível observar que o modelo obtido apresentou falta de
ajuste, o que impossibilita de utilizar o modelo matemático obtido para fazer
previsões. Este fato foi verificado ao se comparar a razão da média quadrática da
falta de ajuste com a média quadrática do erro puro. Neste caso, o valor do teste de
F calculado foi 9,03; enquanto o valor de F tabelado, a 95% de confiança, foi de
5,96, indicando a falta de ajuste do modelo.
LD LQ
Analito r R² Faixa linear (mg/L)
(mg/L) (mg/L)
383,6; 808,5; 1233,4; 1658,3;
Cohumulona 0,9999 0,9997 35,2 117,2
2083,2
850,0; 1791,7; 2733,3; 3675,0;
N+adhumulona 0,9995 0,9991 139,4 464,8
4616,7
271,7; 540,5; 788,5; 1020,7;
Colupulona 0,9989 0,9979 58,6 195,5
1261,7
219,1; 435,9; 635,9; 823,3;
N+adlupulona 0,9991 0,9983 49,7 165,8
1017,7; 1263,2
47
Figura 15 – Curva de calibração externa da Cohumulona.
Cohumulona
2,50E+07
2,00E+07
1,50E+07
Área
0,00E+00
0,0 500,0 1000,0 1500,0 2000,0 2500,0
Humulona (mg/L)
n+Adhumulona
4,50E+07
4,00E+07
3,50E+07
3,00E+07
2,50E+07
Área
y = 9003,1x + 51491
2,00E+07 R² = 0,9991
1,50E+07
1,00E+07
5,00E+06
0,00E+00
0,00 1000,00 2000,00 3000,00 4000,00 5000,00
n+Adhumulona (mg/L)
48
Figura 17 – Curva de calibração externa da Colupulona
Colupulona
5,00E+06
4,50E+06
4,00E+06
3,50E+06
3,00E+06
Área
2,50E+06
y = 3545,5x + 97640
2,00E+06 R² = 0,9979
1,50E+06
1,00E+06
5,00E+05
0,00E+00
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
Colupulona (mg/L)
n+Adlupulona
8,00E+06
7,00E+06
6,00E+06
5,00E+06
Área
4,00E+06
y = 5359,4x + 13586
3,00E+06 R² = 0,9983
2,00E+06
1,00E+06
0,00E+00
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
n+adlupulona (mg/L)
50
Figura 19 – Curva de calibração da cohumulona na amostra fortificada.
Cohumulona
2,E+07
1,E+07
1,E+07
1,E+07
Área
y = 2E+06x + 1E+06
8,E+06
R² = 0,9998
6,E+06
4,E+06
2,E+06
0,E+00
0,000 1,000 2,000 3,000 4,000 5,000 6,000 7,000
% Cohumulona
5,E+07 n+Adhumulona
5,E+07
4,E+07
4,E+07
3,E+07
Área
3,E+07
1,E+07
5,E+06
0,E+00
0,000 2,000 4,000 6,000 8,000 10,000 12,000 14,000 16,000
% n+Adhumulona
51
Figura 21 – Curva de calibração da colupulona na amostra fortificada.
Colupulona
7,00E+06
6,00E+06
5,00E+06
4,00E+06
Área
2,00E+06
1,00E+06
0,00E+00
0,000 1,000 2,000 3,000 4,000 5,000 6,000 7,000
% Colupulona
n+Adlupulona
6.000.000
5.000.000
4.000.000
Área
3.000.000
y = 556371x + 1E+06
2.000.000 R² = 0,9620
1.000.000
0
0,000 1,000 2,000 3,000 4,000 5,000 6,000
% n+adlupulona
52
Como estes resultados foram muito diferentes dos obtidos pelo uso da curva de
calibração externa (em solvente), possivelmente existe algum fator não controlado
estava afetando as determinações de lupulonas nas amostras.
Tabela 15 – Valores dos coeficientes angular e linear e os seus respectivos erros para
humulonas e lupulonas.
Analito Coef ang Erro Coef ang Coef Lin Erro Coef Lin
cohumulona 2030177 14298 1042504 62945
N+adhumulona 2256835 19099 9536030 186326
colupulona 482366 36570 2085569 155887
N+adlupulona 556371 55317 1312372 190188
55
extraído na fase receptora.
Para o cálculo da quantidade de analito extraído, com relação à quantidade
total de analito, foram utilizadas as curvas de calibração externas aplicadas na
resposta fornecida nos resultados de precisão. Os resultados de eficiência de
extração são apresentados na Tabela 19 e são expressos em porcentagem de
analito extraído em relação à quantidade total.
57
Tabela 22 – Penalidades para o método de referência da ASBC.
Reagentes Penalidade
- HCl (40mL) 6
- Metanol (20mL) + (50mL) 10
- Éter etílico (100mL) 9
Instrumental
Reagentes Penalidade
- Ciclohexano (20uL) 8
Instrumental
5. Conclusões
58
amostras, e apresentou a metade das penalidades observadas quando comparado
ao método de referência não miniaturizado.
59
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