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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO SÃO LUÍS

CURSO DE NUTRIÇÃO

FERNANDA RODRIGUES ALVES DA COSTA


LAINARA SALES NUNES
LENIR MILMA TRINDADE DE ARAUJO
ROBERTA E. DAMASCENO MACIEL SANTOS

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA:


IDENTIFICAÇÃO DE PROTEÍNAS

São Luís
2023
FERNANDA RODRIGUES ALVES DA COSTA
LAINARA SALES NUNES
LENIR MILMA TRINDADE DE ARAUJO
ROBERTA E. DAMASCENO MACIEL
SANTOS

Relatório de aula prática: Identificação de proteínas

Relatório apresentado como requisito de


avaliação para a disciplina de Bioquímica
Aplicada.
Docente: Ludimilla Mesquita

São Luís
2023
Sumário
INTRODUÇÃO..........................................................................................................................4
METODOLOGIA......................................................................................................................4
RESULTADOS E DISCUSSÃO...............................................................................................7
CONCLUSÃO............................................................................................................................8
REFERÊNCIAS..........................................................................................................................8
INTRODUÇÃO
A identificação de proteínas é um processo fundamental na bioquímica e na
biologia molecular. Diferentes técnicas podem ser empregadas para determinar a presença
e as
propriedades das proteínas em uma solução. Neste relatório, descreveremos um procedimento
experimental para identificar proteínas utilizando agentes desnaturantes, como o Sulfato de
Cobre e o ácido Tricloroacético (TCA).

METODOLOGIA
a) Material
- Sulfato de cobre;
- Ácido TCA;
- Hidróxido de sódio (NaOH).

b) Equipamentos
- Pipeta graduada de pasteur;
- Béqueres 20ml;
- Tubos de ensaio;
- Galeria;
- Bastão de vidro;
- Erlenmeyer;
- Espátula;
- Balança;

c) Procedimento Experimental
1. Pipetar 1 ml da solução de clara de ovo 10%: Utilizamos uma pipeta graduada
para transferir 1 ml da solução de clara de ovo 10% para um tubo de ensaio limpo e
seco.
2. Pipetar 1 ml de NaOH 2N: Em seguida, pipetamos 1 ml de NaOH 2N,
utilizando uma pipeta graduada, e adicionamos ao tubo de ensaio contendo a solução
de clara de ovo.
3. Adicionar o Sulfato de Cobre 0,01 M: Adicionamos uma quantidade
apropriada de Sulfato de Cobre 0,01 M ao tubo de ensaio, que é capaz de precipitar as
proteínas presentes na solução.
4. Anotar o valor de pH medido: Realizamos a medição do pH da solução
utilizando um pHmetro calibrado. Anotamos o valor do pH para futuras referências.
5. Observar a formação de coloração roxa com ácido TCA 10%: Preparamos
uma solução de ácido TCA 10% (5 g para 50 ml) e adicionamos ao tubo de ensaio.
Observamos a formação de uma coloração roxa, indicando a presença de proteínas na
solução.
6. Observar a formação de coloração azul com NaOH 1N: Preparamos uma
solução de NaOH 1N (10 g para 50 ml) e adicionamos ao tubo de ensaio contendo a
solução de clara de ovo e Sulfato de Cobre. Observamos a formação de uma
coloração azul intensa, indicando a presença de peptídeos e/ou proteínas na solução.

Figura 1 – Enumeração tubos de ensaio

Figura 2 – Pipetagem
Figura 3 – Amostra em Erlenmeyer

Figura 3 – Pesagem
RESULTADOS E DISCUSSÃO
No procedimento experimental descrito, utilizamos agentes desnaturantes, como o
Sulfato de Cobre e o ácido TCA, para identificar proteínas na solução de clara de ovo.

Observamos a formação de uma coloração roxa após adicionar o ácido TCA 10%, o
que indica a presença de proteínas. O ácido TCA é capaz de precipitar as proteínas, resultando
na formação de um complexo de coloração roxa.

Além disso, adicionamos NaOH 1N à solução contendo a clara de ovo e o Sulfato de


Cobre. A adição de NaOH resultou em uma coloração azul intensa, o que indica a presença de
peptídeos e/ou proteínas na solução. Essa reação ocorre devido à formação de um complexo
de cobre-proteína, que exibe coloração azul.

A medição do pH da solução também é relevante, uma vez que alterações no pH


podem afetar a estrutura e a estabilidade das proteínas. Portanto, anotamos o valor de pH
medido para análises posteriores.

Tabela 1 – tubos de ensaio, quantidade proteína e controle

Tubo 1 2ml de proteína CONTROLE


Tubo 2 “ Aquecer por 10 min a 100° C
Tubo 3 “ 2 ml de ácido
Tubo 4 “ 2 ml de NaOH
Tubo 5 “ 2 ml de etanol
CONCLUSÃO
Em resumo, o procedimento experimental utilizando agentes desnaturantes, como o
Sulfato de Cobre e o ácido TCA, permitiu identificar a presença de proteínas na solução de
clara de ovo. A coloração roxa observada após a adição do ácido TCA e a coloração azul
intensa após a adição de NaOH indicam a presença de proteínas e peptídeos, respectivamente.

É importante ressaltar que esse é apenas um procedimento básico de identificação de


proteínas e existem muitas outras técnicas mais avançadas e específicas disponíveis para
análises mais detalhadas das proteínas presentes na solução.

REFERÊNCIAS
Bibliografia
MANUAL DE LABORATÓRIO DA DISCIPLINA QUÍMICA ANALÍTICA
QUANTITATIVA (QUI – 0604). UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO
NORTE.

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