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FACULDADE DE TECNOLOGIA DE DIADEMA – LUIGI PAPAIZ

TECNOLOGIA EM COSMÉTICOS

LUCAS GOMES DA SILVA

IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE
AMINOÁCIDOS E PROTEÍNAS

DIADEMA
2023
FACULDADE DE TECNOLOGIA DE DIADEMA – LUIGI PAPAIZ
TECNOLOGIA EM COSMÉTICOS

LUCAS GOMES DA SILVA

IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE
AMINOÁCIDOS E PROTEÍNAS

Relatório Experimental de Bioquímica Aplicada


Prof.ª Rosilene Kinue Ito

DIADEMA
2023
SUMÁRIO

1 OBJETIVO..........................................................................................................4
2 EQUIPAMENTOS, MATERIAIS E REAGENTES...............................................5
2.1 EQUIPAMENTOS............................................................................................5
2.2 MATERIAIS.....................................................................................................5
2.3 REAGENTES.................................................................................................. 5
3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL..................................................................6
3.1 TESTE LABORATORIAL – REAÇÃO DE BIURETO.......................................6
3.2 TESTE LABORATORIAL – REAÇÃO XANTOPROTEÍCA..............................6
3.3 TESTE LABORATORIAL – REAÇÃO DE NINHIDRINA..................................7
3.4 TESTE LABORATORIAL – SOLUBILIZAÇÃO (salting in)...............................7
3.5 TESTE LABORATORIAL – PRECIPITAÇÃO FRACIONADA POR
SOLUÇÕES SALINAS CONCENTRADAS (salting out)........................................8
4 RESULTADOS................................................................................................... 8
4.1 TESTE LABORATORIAL – REAÇÃO DE BIURETO.......................................8
4.2 TESTE LABORATORIAL – REAÇÃO XANTOPROTEÍCA..............................8
4.3 TESTE LABORATORIAL – REAÇÃO DE NINHIDRINA..................................9
4.4 TESTE LABORATORIAL – SOLUBILIZAÇÃO (salting in)...............................9
4.5 TESTE LABORATORIAL – PRECIPITAÇÃO FRACIONADA POR
SOLUÇÕES SALINAS CONCENTRADAS (salting out)........................................10
5 CONCLUSÃO.....................................................................................................11
6 REFERÊNCIAS..................................................................................................12
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1 OBJETIVO

Neta aula visamos identificar aminoácidos, peptídeos e proteínas pelo teste da


Ninhidrina, aprendemos a diferenciar aminoácidos dos peptídeos e proteínas pelo teste
do Biureto. Vimos também que as proteínas desnaturam em meio fortemente ácido pelo
teste de Heller, e identificamos a presença de aminoácidos de cadeia lateral aromática
pela reação Xantoproteica. Avaliamos os diferentes fatores que podem causar a
desnaturação de uma proteína.
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2 EQUIPAMENTOS, MATERIAIS E REAGENTES

Abaixo serão apresentados os subsídios para a realização durante o ensaio.

2.1 EQUIPAMENTOS

Os equipamentos usados foram:

 Capela de Exaustão de Gases;


 Banho-Maria.

2.2 MATERIAIS

Os materiais utilizados foram:

 Estante para tubos de ensaio revestido em PVC;


 Tubos de ensaio de vidro;
 Pinça para Tubo de ensaio de madeira;
 Pipetas Pasteur descartável 3mL;
 Bastão de vidro;
 Béqueres de vidro 100mL;
 Pipetas graduadas de 10mL;
 Pêra de sucção;
 Cronômetro.

2.3 REAGENTES

Os reagentes empregados foram:

 Reativo de Biureto;
 Ovoabulmina;
 Cloreto de Sódio 1M;
 Ninhidrina 0,10%;
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 Tirosina 1,00%;
 Glicina 1,00%;
 Sulfato de Amônio 70,00%;
 Hidróxido de Sódio 2mol•L-1.
 Ácido Nítrico;
 Água deionizada.

3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

A seguir serão descritos os ensaios realizados no teste a fim de averiguar as


interações entre os reagentes.

3.1 TESTE LABORATORIAL – REAÇÃO DE BIURETO

Utilizando-se de pipetas Pasteur adicionou-se em um tubo de ensaio (1A) 2mL


de Reativo Biureto e 1mL de Ovoalbumina, homogeneizando os reagentes no tubo e
observou-se os fenômenos na sequência. Em outro tubo de ensaio (1B) inclui-se 2mL
de Reativo Biureto e adicionou-se 1mL de água deionizada, realizou-se uma
homogeneização constante destes, e analisou-se os resultados. Em um terceiro tubo de
ensaio (1C) inseriu-se 2mL de Reativo de Biureto e 1mL de Glicina 1,00%, misturou-se
e após observou-se os resultados.

3.2 TESTE LABORATORIAL – REAÇÃO XANTOPROTEÍCA

Utilizando-se de uma pipeta Pasteur adicionou-se em um tubo de ensaio (2A)


1mL de Ovoalbumina e 10 gotas de Ácido Nítrico, por meio de uma pipeta graduada de
10mL, homogeneizando os reagentes no tubo, após observação levou-se este para o
banho-maria durante 1 minuto, observou-se os fenômenos ocorridos e sequencialmente
foi adicionado 4mL de Hidróxido de Sódio 2mol•L-1, realizando a homogeneização e
uma segunda verificação visual.
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Tendo como princípio o experimento anterior, adicionou-se em outro tubo de


ensaio (2B) 1mL de Glicina 1,00% e 10 gotas de Ácido Nítrico (HNO 3), mediante pipeta
graduada de 10mL, homogeneizando os reagentes no tubo, após análise visual levou-
se este para o banho-maria durante 1 minuto, observou-se os fenômenos ocorridos e
sequencialmente foi adicionado 4mL de Hidróxido de Sódio 2mol•L-1, realizando a
homogeneização e uma segunda verificação.

3.3 TESTE LABORATORIAL – REAÇÃO DE NINHIDRINA

Utilizando-se de pipetas Pasteur adicionou-se em um tubo de ensaio (3A) 2mL


de Ovoalbumina e 3mL de Ninhidrina 0,10%, homogeneizando os reagentes no tubo,
após análise visual levou-se este para o banho-maria durante 5 minutos, até que a
mistura começasse a ebulir (ferver), retirando o tubo de ensaio do aquecimento,
anotou-se os fenômenos observados.
Tendo como fundamento o experimento anterior, adicionou-se em outro tubo de
ensaio (3B) 2mL de Tirosina 1,00% e 3mL de Ninhidrina 0,10%, homogeneizando os
reagentes no tubo, após observação levou-se este para o banho-maria durante 5
minutos, até que a mistura começasse a ebulir (ferver), retirando o tubo de ensaio do
aquecimento, anotou-se os fenômenos analisados.
Tendo como a premissa os experimentos anteriores, inseriu-se em outro tubo de
ensaio (3B) 2mL de Glicina 1,00% e 3mL de Ninhidrina 0,10%, misturou-se os
reagentes no tubo, após observação levou-se este para o banho-maria durante 5
minutos, até que a mistura começasse a ebulir (ferver), retirando o tubo de ensaio do
aquecimento, anotou-se os fenômenos visualizados.

3.4 TESTE LABORATORIAL – SOLUBILIZAÇÃO (salting in)

Utilizando-se de pipetas Pasteur adicionou-se em um béquer (B1) de 100mL a


quantidade de 5mL de Ovoalbumina e gota-a-gota de Cloreto de sódio 1M,
homogeneizando constantemente até total solubilização da Ovoalbumina e
transparência do meio, observando cada etapa de adição do NaCl.
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3.5 TESTE LABORATORIAL – PRECIPITAÇÃO FRACIONADA POR SOLUÇÕES


SALINAS CONCENTRADAS (salting out)
Utilizando-se a solução final obtida no béquer (B1) do teste anterior (3.4)
adicionou-se sobre esta, gota-a-gota, mediante o uso de pipeta Pateur, o Sulfato de
Amônio 70,00% (NH4)2SO4, homogeneizando constantemente até total opacidade e
precipitação do meio, observando cada etapa de adição do (NH4)2SO4.

4 RESULTADOS

4.1 RESULTADO TESTE LABORATORIAL – REAÇÃO DE BIURETO

Nos procedimentos realizados foi observado que para o Tubo 1A ocorreu


alteração na colocação após a adição de ovoalbumina, tornando uma coloração
violácea.
No Tubo 1B a coloração inicial (azul claro) se manteve mesmo após adição da
água (H2O).
Já o Tubo 1C, houve uma leve alteração na coloração após adição da Glicina,
ficando um tom de azul um pouco mais escuro.

4.2 RESULTADO TESTE LABORATORIAL – REAÇÃO XANTOPROTEÍCA

No tubo de ensaio 2A, contendo a Ovoalbumina, percebeu-se que inicialmente a


coloração apresentada era incolor, com a adição do HNO 3, pode-se observar a
alteração da cor para branca, notando-se também a formação de precipitados, podendo
ser justificado essa formação de precipitados insolúveis de proteína pela adição de um
ácido forte no meio, o que alterou o ponto isoelétrico (pI) da solução. Com o
aquecimento controlado desse tubo por meio do banho-maria, verificou-se a
modificação das características visuais da solução, passando a manifestar coloração
amarelo com nuances esbranquiçadas. Por fim, após a adição de NaOH constatou-se a
intensificação da cor amarelo, porém tendendo a tonalidade alaranjada com partículas
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em suspensão no meio designado, sendo que ficaram suspensas por aproximadamente


3 minutos, tendo demonstrado parcial precipitação da reação, indicando positivamente
a presença de aminoácido livre, mediante a esta alcalinização e ebulição do meio.
No tubo de ensaio 2B, acomodando a Glicina detectou-se que com a adição do
HNO3, o aquecimento em banho-maria e a adição de NaOH, a coloração que
inicialmente era incolor, permaneceu-se inalterável após adição desse ácido e base
forte no tubo de ensaio, sendo concluído que não há a presença de proteína.

4.3 RESULTADO TESTE LABORATORIAL – REAÇÃO DE NINHIDRINA

Neste experimento foi adicionado ao Tubo 3A 2mL de ovoalbumina e 3ml de


ninhidrina, sem ocorrer nenhuma alteração em viscosidade e coloração. Ao ser
colocado em banho-maria por 5 minutos, está solução iniciou um processo de alteração
de sua cor após 3 min do seu início. Ao fim de 5 minutos apresentou uma coloração
roxa escura.
No Tubo 2 no qual adicionamos 2mL de Tirosina e 3mL de ninhidrina, não
ocorreu alteração durante o procedimento.
No Tubo 3 foi adicionado 2mL de Glicina e 3mL de ninhidrina, sem alteração em
cor ou viscosidade antes do banho-maria, após 5 minutos presenciamos a alteração de
sua coloração para um roxo escuro.

4.4 RESULTADO TESTE LABORATORIAL – SOLUBILIZAÇÃO (salting in)

Este experimento foi divido em duas etapas, sendo a primeira de solubilização,


após adicionar 5mL de ovoalbumina verificamos que foi necessário adicionar 55 gotas
de solução de Cloreto de sódio, a fim de solubilizar todo o soluto, modificando assim a
estrutura proteica.
Após observado a quase total solubilização do soluto chegando a sua
transparência, iniciamos a segunda fase adicionando Sulfato de Amônio 70% e a
solução voltou ao seu estado inicial, com uma textura leitosa.
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4.5 RESULTADO TESTE LABORATORIAL – PRECIPITAÇÃO FRACIONADA POR


SOLUÇÕES SALINAS CONCENTRADAS (salting out)

Observou-se que com a adição gota-a-gota de (NH 4)2SO4 sobre o teste anterior
(4.4), seguido de homogeneização, alterou-se de uma solução turva (branco leitoso)
para uma solução translúcida e límpida, indicando que não havia mais a proteína no
meio reacional.
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5 CONCLUSÃO

No primeiro experimento obtivemos o resultado positivo para indicativo de


proteína, tendo a cor violácea como indicador. No segundo experimento, observou-se a
coloração amarela, para indicar a presença de aminoácidos, que obtivemos resultado
positivo. No terceiro tivemos o resultado positivo para o indicativo de aminoácidos
livres, apresentando a cor lilás. No quarto tivemos a solubilização de boa parte do
material, ficando a solução quase que totalmente translúcida. No quinto experimento,
teve a formação de uma solução leitosa com precipitado branco, obtendo o resultado
esperado.
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6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BARREIROS, André Luis Bacelar Silva e BARREIROS, Marizeth Libório. Química de


Biomoléculas - Aula 5 Aminoácidos, Peptídeos e Proteínas experimental.
Disponível em:
https://cesad.ufs.br/ORBI/public/uploadCatalago/12221710072012Quimica_Biomolecula
s_aula_5.pdf. Acesso em: 16/09/2023.

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