Você está na página 1de 10

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

NOVA FRIBURGO
CURSO DE ODONTOLOGIA
BIOQUÍMICA
ORIENTADORA: LIVIA PINTO DE LIMA DE MATOS

RELATÓRIO DA ATIVIDADE EM LABORATÓRIO


12 DE SETEMBRO DE 2023

Equipe técnica: Brendon Ferraz, Danilo Toledo, Felipe de Oliveira e


Giovanna Helena Peclat
Equipe técnica:

Danilo A. Toledo
Giovanna Helena Peclat
Brendon Ferraz
Felipe de O. Rosa
2

01. TESTE DE BENEDICT

Fundamentação teórica:

O reagente de Benedict é constituído de uma solução de CuSO4 + Na2CO3 +


citrato de sódio. Na presença de glicose (açúcar redutor), forma-se, como resultado
da redução do íon cúprico, um precipitado de óxido cuproso. As cores verde,
amarela e vermelha-tijolo podem ser observadas e refletem quantidades crescentes
de glicose na solução. No experimento realizado, espera-se encontrar a cor
vermelho tijolo corroborando a presença de carboidrato (glicose) na solução.

Experimento:

Utilizando a Micropipeta, adicionamos 0,5 ml de solução de carboidrato em


um tubo de ensaio contendo 1,0 ml de reativo de Benedict. Em seguida, aquecemos
a mistura durante um minuto enquanto mantínhamos o tubo em movimento. A
princípio, o líquido contido no tubo de ensaio adquiriu uma coloração vermelho-tijolo,
entretanto, devido a alguns segundos a mais aquecendo, adquiriu uma coloração
mais esverdeada.
3

02. TESTE DO IODO

Fundamentação teórica:

O reagente Lugol (iodo + iodeto de potássio + água destilada) tem a finalidade


de reagir com as ligações glicosídicas alfa [1 4] presente nas moléculas de amido;
portanto, ao misturarmos os 2,0 ml de solução de carboidrato com duas a três gotas
de iodo, o resultado é uma solução de tonalidade azulada. Isso ocorre porque o iodo
presente no Lugol fica “preso” nessas ligações glicosídicas, o que deixa toda a
solução corada de azul. Após o aquecimento, essas ligações se desfazem, de modo
que o iodo se “solta” da molécula de amido em fragmentação; dessa forma, observa-
se o aparecimento de uma solução transparente.

Experimento:

Utilizando o conta-gotas, adicionamos 3 gotas de iodo (Lugol) em um tubo


de ensaio contendo 2,0 ml de solução de carboidrato, de colocação esbranquiçada.
Após adquirir uma cor arroxeada, aquecemos a mistura por volta de um minuto
mantendo o tubo em movimento. Durante o tempo aquecendo, a mistura se
fragmentou em duas partes: uma parte tornou-se líquida e transparente e a outra
mais sólida e de coloração acastanhada.
4

03. REAÇÃO DE CARACTERIZAÇÃO DE ESTEREÓIDES

Experimento:

Utilizando a Micropipeta, adicionamos 0,5 ml de óleo mineral em um tubo de


ensaio contendo 1,0 ml de ácido sulfúrico concentrado. Sem aquecer, a mistura
permaneceu transparente e sem aparente mudança.

Experimento:

Utilizando a Micropipeta, adicionamos 0,5 ml de óleo de origem animal em


um tubo de ensaio contendo 1,0 ml de ácido sulfúrico concentrado. Sem aquecer, a
mistura passou de transparente para uma coloração escura avermelhada.
5

04. REAÇÃO DA NINIDRINA

Utilizamos três tubos de ensaio marcados como (1), (1P) e (1B), todos
contendo 2,0 ml de ninidrina. Em (1) e (1P) foram adicionados 2,0 ml da solução de
proteína, sendo que (1P) foi fervido e (1) não. Após isso, o tubo (1) não apresentou
grandes alterações visíveis, com um aspecto turvo e amarelado devido a
característica da solução proteica adicionada. Já o tubo (1P), o qual ferveu durante
aproximadamente dois minutos em contato direto e mantendo o tubo em movimento,
apresentou mudanças contínuas durante a fervura. A primeira alteração foi da
colocação turva esbranquiçada para um tom rosado, que progressivamente tornou-
se azulado escuro.

O tubo (1B) passou pela adição de 2,0 ml da salina fisiológica e, em seguida,


pela fervura em contato direto com o fogo por aproximadamente dois minutos,
mantendo o tubo em movimento. Não houveram alterações físicas visíveis após o
processo.
6

05. REAÇÃO DE BIURETO

Utilizamos dois tubos de ensaio marcados como (2P) e (2B), ambos contendo
1,0 ml do reagente de biureto. No tubo (2P) foi adicionado 1,0 ml da solução de
proteína, enquanto no (2B) foi adicionado 1,0 ml da salina fisiológica.

O tubo (2P) teve a sua colocação alterada de um transparente azulado claro


para um violeta, também de aspecto transparente. Já o tubo (2B) não apresentou
mudanças físicas visíveis, permanecendo transparente e de colocação azulada
clara.
7

06. DESNATURAÇÃO TÉRMICA

Utilizando um tubo de ensaio vazio marcado como (3), adicionamos 2,0 ml da


solução de proteína, de aspecto transparente, e o levamos para fervura direta com o
fogo com movimentação contínua. Esse processo foi interrompido quando a mistura
apresentou um aspecto turvo esbranquiçado.

Logo em seguida, adicionamos 2,0 ml da salina fisiológica no tubo (3), o qual


permaneceu em movimento por aproximadamente um minuto. Não houveram
alterações físicas visíveis após essa etapa.

Portanto, constatamos que a solução de proteína passou por uma


desnaturação térmica, a qual a salina fisiológica não foi capaz de reverter.
8

07. DESNATURAÇÃO ÁCIDA

Utilizando agora um tubo de ensaio marcado como (4) contendo 1,0 ml de


ácido tricloroacético (TCA) a 10%, adicionamos 1,0 ml da solução de proteína. O
tubo foi agitado cuidadosamente e, de imediato, a mistura passou de um aspecto
transparente para uma coloração branca contendo fragmentos de coágulos. Em
seguida, adicionamos aproximadamente 2,0 ml da salina fisiológica no tubo (4), o
qual foi agitado novamente até a mistura apresentar um aspecto mais líquido.
9

08. PRECIPITAÇÃO PELO SULFATO DE AMÔNIO

Utilizando um tubo de ensaio marcado como (5), contendo 2,0 ml de solução


saturada de sulfato de amônio (SAS), adicionamos 2,0 ml da solução de proteína.
Observamos a formação de coágulos na mistura após ser agitada.

Logo em seguida, adicionamos 2,0 ml da salina fisiológica na mistura


presente no tubo (5), a qual teve seu coágulo parcialmente desfeito com a parte
mais precipitada, descendo para o fundo do tubo.

Você também pode gostar