Bateria de 12 células Trabalho realizado por:

Isabella dos Santos nº10

Ricardo Aniceto nº20

Abstract:
Batteries are devices capable of producing electric current from oxidation-
reduction reactions of metal components present in their structure. This activity
will help in the understanding of this structure and the mechanism of a battery
using everyday materials. A galvanic battery was created with homemade
materials and using the notions acquired about redox reactions. This laboratory
activity was successfully completed because the goal of transforming chemical
energy into electrical energy was met.
Resumo:
As pilhas são dispositivos capazes de produzir corrente elétrica a partir de reações
oxidação-redução de componentes metálicos presentes na sua estrutura. Esta
atividade vem a ajudar na compreensão desta estrutura e do mecanismo de uma
pilha utilizando materiais do dia a dia. Criou-se uma pilha galvânica com materiais
caseiros e usando as noções adquiridas sobre as reações redox. Esta atividade
laboratorial foi finalizada com sucesso porque o objetivo de transformar energia
química em energia elétrica foi cumprido.
Introdução teórica:
Nesta atividade foi-nos proposta a realização de uma pilha galvânica com materiais
do dia a dia, neste caso usando uma cuvete de gelo. Este sistema converte energia
química em energia elétrica a partir de reações oxidação-redução. Uma pilha
eletroquímica ou galvânica é constituída por dois elétrodos: o ânodo (elétrodo
onde ocorre oxidação], polo negativo da pilha, e cátodo (elétrodo onde ocorre a
redução) polo positivo da pilha.
Nestas células galvânicas em que os reagentes são iões ou moléculas é necessário
utilizar elétrodos sólidos e condutores. Estes elétrodos proporcionam uma
superfície de contacto para a ocorrência de uma reação de oxidação-redução. Para
a realização desta pilha também é necessária uma solução condutora, neste caso
uma solução de água com sal, para assegurar a migração de iões entre os
compartimentos da cuvete, um eletrólito. Por isso, a solução de água com sal
comporta-se como a ponte salina, presente em cada compartimento da cuvete. O
ânodo, agente redutor, será o parafuso zincado e o agente oxidante, cátodo, será
o fio de cobre. Sabe-se que quando se fecha o circuito, os eletrões deslocam-se,
através do fio condutor, do ânodo para o cátodo, então, a solução condutora
reagirá quimicamente com o zinco e com o cobre, libertando eletrões que fluem
do zinco em direção ao cobre. Neste processo a energia é libertada, sendo assim,
uma pilha galvânica.

Materiais: Protocolo:
 Cuvete de gelo  Cortar o fio de cobre longo o bastante para envolver cada parafuso e fazer
 Fio de cobre um gancho.
 12 Parafusos zincados  Enrolar o fio de cobre em redor dos 12 parafusos, logo abaixo da cabeça dos
 Fios condutores mesmos.
 Multímetro  Com o gancho criado, prender um parafuso a cada compartimento da cuvete
 Alicate de gelo.
 Água  Encher cada compartimento com uma mistura saturada de água com sal, até
 Sal cobrir os ganchos de cobre nos parafusos.
 Vinagre  Prender os fios condutores aos terminais de cobre.
 Testar a bateria, prendendo as outras extremidades dos fios condutores ao
multímetro.

Resultados:
Sendo que o resultado a obter tinha de ser o suficiente para que acendesse o LED,
neste caso tivemos um resultado de 6,40 V e foi o suficiente para o LED acender,
quando a solução condutora foi a água com sal. Quando a solução condutora foi o
vinagre, esperávamos ter uma voltagem maior do que a obtida, pois utilizamos
uma quantidade de vinagre acessível e este como um líquido que contém cerca de
4% de ácido acético, obtido a partir da oxidação do álcool, e utilizámos 12
parafusos ambos zincados, com cada um ligado a um fio de cobre mantendo assim
uma sequência continua, porém, este acontecimento pode ser justificado porque a
atividade com o vinagre foi feita num dia diferente e os parafusos começaram a
oxidar o que acabou por nos oferecer um resultado abaixo perante o que
esperávamos. Por outro lado, também não estávamos à espera de que com o
vinagre, obtivéssemos uma diferença de potencial inferior à da água com sal e vale
realçar que não conseguimos que a LED acendesse com o vinagre.
Ao realizar esta atividade pudemos perceber que diversos fatores podem alterar
os nossos resultados, começando pela oxidação dos parafusos, a má conexão dos
fios condutores com os fios de cobre, entre outros.
Diagrama da pilha:
𝑍𝑛/𝑍𝑛2+//𝐶𝑢2+/𝐶𝑢
Discussão:
Apesar de, nesta atividade, terem acontecido algumas coisas que não conseguimos
justificar, fazemos um balanço satisfatório. Se tivéssemos outra oportunidade,
tentaríamos utilizar as duas soluções no mesmo dia para que não se desse a
oxidação dos parafusos, e assim influenciar nos resultados, mas mesmo assim
conseguimos que a LED acendesse com uma das soluções e percebemos que é
possível construir uma pilha com materiais do dia a dia, neste caso uma cuvete de
gelo, água, sal, etc. O valor atingido, mais alto, foram 6,40V, o que podia ter sido
melhor, mas mesmo assim sentimos que acarretamos muitos conhecimentos desta
atividade.
Bibliografia:
https://pt.wikihow.com/Fazer-Uma-Pilha-Caseira
https://www.infopedia.pt/apoio/artigos/$acidez-de-um-vinagre
http://www.docentes.ipt.pt/valentim/ensino/cel_galvanicas.pdf
-DANTAS, Maria da Conceição; RAMALHO, Marta Duarte; (2017); Novo Jogo de
Partículas –Manual–Química –12º ano de escolaridade; Lisboa, Texto Editores; 1ª
edição –1ª tiragem; pg. 10-14;