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1. Introdução
Quando uma placa de zinco é imersa em uma solução de cobre, ocorre a transferência
de elétrons do zinco para os cátions de cobre. Contudo, a questão reside no fato de que os
elétrons são transferidos diretamente dos átomos de zinco para os cátions de cobre. Para efetuar
a geração de eletricidade, é imperativo direcionar os elétrons liberados pelo zinco por meio de
um circuito externo, como uma lâmpada, antes de atingirem os cátions de cobre.
2. Objetivos
4. Resultados e Discussões
A conexão entre ambos os recipientes foi efetuada por meio da interligação dos polos negativos
e positivos do multímetro nas placas de zinco e cobre, respectivamente. A observação do
multímetro revelou um valor de potencial de 1,089 V. Notavelmente, este resultado se
aproximou significativamente do valor teórico previsto. Vale ressaltar que, na teoria,
empregamos a fórmula para determinar o potencial, refletindo a eficácia do experimento em
replicar as condições teóricas previamente estabelecidas.
°E = Ecátodo – Eânado
𝐶𝑢2+ + 2𝑒− → 𝐶𝑢
0,0592
E = 𝐸°𝑐𝑒𝑙 - logQ
𝑛
Considerando 𝐸°𝑐𝑒𝑙 como o potencial padrão da célula, o qual é nulo devido à natureza
da reação envolvendo a mesma substância, onde 𝑛 representa o número de elétrons participantes
na reação e log 𝑄 denota o logaritmo da razão entre as concentrações dos produtos e dos
reagentes.
Assim, foi possível validar de maneira envolvente e cativante que os conceitos teóricos
transmitidos durante a disciplina de Química Aplicada encontram respaldo prático. Ao
conduzirmos essas observações por conta própria, experimentamos um progresso palpável em
nosso entendimento e aprendizado.
6. Referências Bibliográficas
BROWN, T. L., LEWAY JR., H. E., BURSTEN, B. E., BURDGE, J. R., Química: A Ciência
Central, Capítulo 20, 9ª Edição, Pearson, 2007.
KOTZ, J. C., TREICHEL JR., P. M. Química Geral 2 e Reações Químicas, Capítulo 20,
Tradução da 9ª Edição americana, Cengage Learning, São Paulo, 2009.
LUZ, Luiz Molina. Pilha de Daniell (pilha eletroquímica). 2006. Disponível em:
<http://www.infoescola.com/quimica/pilha-de-daniell-pilha-eletroquimica/>. Acesso em: 05
fev. 2024.
1)
Pilha de Daniell
Semi-oxidação: Zn (s) → Zn2+ + 2 e –
Semi-redução: Cu2+ + 2 e - → Cu(s)
Equação Global: Cu2+ + Zn (s) → Cu + Zn2+
Pilha de Concentração
Semi-oxidação: Zn (s) → Zn2+ (0,0001M) + 2 e –
Semi-redução: Zn2+ (1M) + 2 e –- → Zn(s)
Equação Global: Zn (s) + Zn2+(1M) → Zn2+ (0,0001 M) + Zn (s)
2)
Pilha de Daniell (Valor Teórico)
°E = Ecatodo – Eanado °E = ECu-EZn °E = 0,34 – (-0,76) °E = 1,10 V
∆G = -FnE ∆G=-96500*2*1,10 = -212.300 Kj/mol
0,0592 0,0592
E=ºEcel - logQ 0 - (-4) E = 0,1184 V
𝑛 2
3) A ponte salina, constituída por um tubo em formato de U e preenchida com uma solução de
eletrólito cujos íons não reagem com os materiais dos eletrodos, desempenha o papel crucial
de facilitar a migração de íons entre as soluções. Isso assegura que o número de íons positivos
e negativos permaneça equilibrado em cada solução eletroquímica. Ao removermos a ponte
salina da pilha, observamos que a voltagem tornou-se nula. Isso se deve à falta de equilíbrio
nos eletrodos, resultando em uma carga excessiva positiva e negativa que impede o
funcionamento adequado da pilha.
4) Quando o circuito é fechado, inicia-se o processo de oxidação nos átomos de zinco que
compõem a placa. Nesse processo, os átomos de zinco perdem elétrons, passando de Zn para
Zn2+. Esses elétrons movem-se ao longo da lâmina, transferindo-se para a placa de cobre. Os
cátions Zn2+ formados dissolvem-se, elevando a concentração desses íons na solução. Com o
decorrer do tempo, observa-se a corrosão gradual da placa de zinco.