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TEMA
SUBTEMA
Célula eletroquímica;
APRENDIZAGENS ESPERADAS
CONCEITUAL
ATITUDINAL
H03 – Confrontar interpretações científicas com interpretações baseadas no senso comum, ao
longo do tempo ou em diferentes culturas.
H12 (ENEM) – Avaliar impactos em ambientes naturais decorrentes de atividades sociais ou
econômicas, considerando interesses contraditórios.
MATERIAL DE APOIO/RECURSOS
Quadro negro, giz, pincel, livro.
ESPAÇOS DE APOIO
Sala de Aula
SITUAÇÕES DE APRENDIZAGENS
Atividade 2: Aula expositiva enfatizando o tema em questão. O desenvolvimento se dará, por meio
de questionamentos, resolução de questões, discussões de exemplos práticos e teóricos, conforme
abaixo.
ELETROQUÍMICA
Atualmente, em cada parte que se olhe, a eletroquímica se faz presente. Desde a rede
elétrica que abastece as nossas casas, até as pilhas usadas em lanternas. Desde a bateria de
celulares, passando por processos de galvanização, produção industrial de alumínio,
notebooks etc.
ÍNDICE
Pilhas
Corrosão
Eletrólise
Eletroquímica é o estudo das reações nas quais ocorre conversão de energia química em energia
elétrica e vice-versa. Numa pilha galvânica ocorre a conversão de energia química em energia elétrica, já
numa eletrólise ocorre a conversão de energia elétrica em energia química.
1. PILHAS
A eletroquímica estuda as soluções eletrolíticas e os fenômenos que ocorrem quando são colocados
eletrodos nestas soluções. Basicamente, a eletroquímica engloba o estudo das pilhas e da eletrólise.
Explicação:
Analisando as duas experiências, concluímos que o íon consegue arrancar e– do Zn(s), já o íon
não consegue arrancar e– do Cu(s).
Conclusões
Cada íon metálico em solução apresenta uma diferente capacidade de atrair e–, e esta será denominada
potencial de redução (Ered).
1.1. ELETRODO
Um eletrodo (que em grego significa "caminho para a eletricidade") é formado por um metal,
mergulhado numa solução contendo cátions desse metal.
Exemplo
1.2. CONDIÇÕES PARA CONDUÇÃO DA CORRENTE ELÉTRICA
– Um meio condutor.
Como o eletrodo de cobre (Cu 2+/Cu) possui maior potencial de redução que o eletrodo de zinco
(Zn2+/Zn), podemos dizer que entre os eletrodos existe uma ddp. Se entre esses eletrodos
intercalarmos um fio condutor, agora teremos condições para condução da corrente elétrica.
Experiência
Explicação
NO
de , causando
assim a corrosão da placa e conseqüente aumento da
Portanto, pilhas são sistemas que possuem capacidade de produzir energia elétrica a partir
de uma reação química. Estes sistemas podem ser chamados também de células galvânicas.
Uma célula galvânica, ou simplesmente pilha, transforma a energia de uma reação química em
energia elétrica.
I. PONTE SALINA
Para evitar a mistura das soluções, utiliza-se a ponte salina, que une os dois compartimentos do
eletrodo e completa, o circuito elétrico. A ponte salina é formada por um gel contendo solução
salina aquosa concentrada dentro de um tubo. A solução salina mais utilizada é o KCl, pois os
íons K+ e Cl– não afetam as reações que ocorrem nas células.
À medida que a lâmina de zinco corrói, a solução do eletrodo de zinco vai ganhando cátions
(cargas positivas). Haverá no eletrodo excesso de cargas positivas.
À medida que a lâmina de cobre tem a sua massa aumentada, a solução do eletrodo de cobre vai
negativas .
A função da ponte salina é manter o equilíbrio elétrico de cargas positivas e negativas nas
soluções dos eletrodos. Assim, K+ migra da ponte para o eletrodo de cobre e Cl – migra para o
eletrodo de zinco.
Observação
Se entre as duas soluções é encontrada uma placa porosa, ao invés de ponte salina, ocorre
migração dos íons existentes nas soluções ,ou seja: íons Zn 2+ migram através da placa para o
eletrodo de Cu e íons migram para o eletrodo de Zn. Concluindo, podemos dizer que cátions
migram para o cátodo e ânions, para o ânodo.
A ddp registrada para a pilha zinco-cobre é igual a 1,10 V, ou seja, a ddp entre os eletrodos de
zinco e cobre é igual a 1,10 V.
A medida do Ered absoluto de um eletrodo é impossível e, sendo assim, a equação acima possui
duas incógnitas, já que o único valor obtido na prática é a ddp.
Não sendo possível medir o valor absoluto do Ered de um eletrodo, iremos trabalhar com potenciais
relativos, e para tanto vamos escolher um eletrodo padrão. O escolhido foi o eletrodo de
hidrogênio ao qual se atribui o = zero.
No interior de um tubo invertido é colocada uma lâmina de platina ligada a um fio também de
platina. O sistema é mergulhado numa solução aquosa 1,0 M de H 2SO4. Injeta-se na abertura
lateral do tubo gás hidrogênio sob pressão de 1 atm, a 25 °C. Parte do gás hidrogênio adere à
superfície da platina, fenômeno este chamado de adsorção.
O gás adsorvido na placa forma uma película de H 2 sobre a platina e o conjunto funciona como se
fosse uma placa de hidrogênio, mergulhada numa solução contendo cátions (eletrodo de
hidrogênio).
– No caso da pilha formada pelos eletrodos de zinco e hidrogênio, a ddp registrada foi de 0,76 V.
Com o funcionamento da pilha, percebemos que no eletrodo de zinco ocorre corrosão do Zn (s),
donde concluímos que este sofre oxidação.
Assim, o Ered do eletrodo de hidrogênio (Ered = zero) é maior que o do eletrodo de zinco.
Como:
O sinal negativo indica que o eletrodo de hidrogênio ao qual foi atribuído um Ered = zero possui
capacidade de atrair e– do eletrodo de zinco.
No caso da pilha formada pelos eletrodos de cobre e hidrogênio , a ddp registrada foi de 0,34 V.
Com o funcionamento da pilha, percebemos que no eletrodo de cobre ocorreu deposição do metal
na placa, donde concluímos que houve redução do íon , como mostra a equação:
Como:
O sinal positivo indica que o eletrodo de cobre possui um Ered maior que o do eletrodo de
hidrogênio, ou seja, o íon Cu2+ é capaz de oxidar o H2: H2 2H+ + 2e-
Como percebemos nos exemplos descritos, o eletrodo de hidrogênio pode ser o cátodo ou o
ânodo de uma pilha. Se combinarmos o eletrodo de hidrogênio com eletrodos dos mais variados
metais, perceberemos que alguns se comportam como o eletrodo de cobre , já outros
como o eletrodo de zinco .
Vamos trabalhar somente com a natureza da reação, onde a ddp pode ser calculada da seguinte
forma:
Dados:
– verificar, no sentido indicado da reação, a espécie que sofre oxidação (perde e –) e a espécie que
sofre redução (ganha e–);
– se a espécie que sofre redução apresentar um maior que o da espécie que sofre oxidação,
a reação é espontânea; caso contrário, não.
O fato de o íon Cu2+ apresentar um Ered maior significa que ele possui capacidade de atrair e – do
Zn(s), e, sendo assim, a reação será espontânea.
Observação
– colocar o metal a ser protegido em contato com outro metal que apresente um potencial de
oxidação maior. Neste caso, o metal de maior potencial de oxidação sofre corrosão (oxidação),
protegendo o metal de menor potencial de oxidação. Por exemplo, Mg e Zn são utilizados para a
proteção do Fe contra a ferrugem. Mg e Zn são denominados metais de sacríficio.
CORROSÃO
A corrosão dos metais, principalmente, o ferro está bastante presente em nosso dia-a-dia,
isso pode ser notado ao nosso redor, nas latarias dos automóveis, nas cadeiras metálicas, nos
portões e em outras superfícies metálicas desprotegidas.
Um método de proteção, que é bastante utilizado é a pintura. A tinta, no caso da pintura dos
metais é uma película que fica entre a superfície do metais e o ambiente, evitando assim, que se
forme uma pilha eletroquímica entre a superfície do metal e o ambiente.
Isso é possível? É possível uma pilha entre um metal e o ambiente? Sim, é possível e quanto
mais próximo do litoral estiver, mais real se tornará, pois a umidade presente no ar do litoral
possui água do mar, que possui íons (Na + e Cl-, principalmente), servindo assim de ponte salina
da pilha eletroquímica.
A partir destas figuras, temos que a superfície do metal é o catodo e o centro da gota é o anodo.
Onde a gota está presente existirá a oxidação do ferro e a superfície reduzirá. Na verdade
ocorrerá um fluxo de elétrons saindo do anodo e se espalhando para toda superfície metálica.
2 Fe + O2 + 2 H2O → 2 Fe(OH)2
O Fe(OH)2 será oxidado à Fe(OH)3 pelo oxigênio atmosférico, pois o Fe3+ é mais
estável do que o Fe2+.
Fe(OH)3 (ferrugem)
Quanto mais íons existirem na água da gota, mais fácil ocorrerá a reação. Lembre-se da ponte
salina. É comum que o ferro seja recoberto por película de tinta (ou zarcão) ou de outro metal,
como estanho, zinco ou crômio, a fim de ser protegido contra corrosão. A folha de aço usada nas
latas para bebidas ou alimentos é revestida por películas de estanho, seja pela imersão em
estanho fundido, seja por galvanoplastia. O estanho protege o ferro desde que a película seja
contínua.
Outra maneira de proteção é associar ao ferro um metal que seja mais reativo do que ele,
como o zinco ou o magnésio. Esse metal sofrerá oxidação antes do ferro, protegendo-o assim. Os
dutos de óleo ou de gás que trabalham enterrados no solo são protegidos dessa forma
(geralmente com anodo de sacrifício de magnésio). Bem como os motores de embarcações e
cascos de navio (geralmente usando o zinco como metal de sacrifício).
As reações de eletroquímica não ocorrem somente com metais, mas também ocorrem nos
processos de oxidação de alimentos, entre tantos outros, sendo a eletroquímica bastante
abrangente.
3. ELETRÓLISE
Consiste em uma reação de oxirredução não espontânea. É o inverso de uma pilha. Na eletrólise
há a necessidade de uma fonte externa de corrente elétrica (contínua) para que uma reação não
espontânea ocorra.
O recipiente em que se realiza a eletrólise recebe o nome de célula eletrolítica ou cuba eletrolítica.
O eletrólito, ou substância que conduz eletricidade, deve ser um composto iônico líquido (fundido),
ou então em solução. Pode ser um composto molecular, desde que este se ionize quando em
solução. Como exemplo temos os ácidos.
Os íons negativos são atraídos pelo pólo (ânodo), onde irão perder elétrons (oxidação). Os
elétrons cedidos ao pólo migram através do circuito externo até o pólo (cátodo). Lá, estes
serão "ganhos" pelos íons positivos (redução).
Como já vimos anteriormente, para que ocorra uma eletrólise é necessária a presença de íons
livres. Um composto iônico, no estado sólido, não deve sofrer eletrólise, já que não possui íons
livres. Uma forma de liberar os íons deste composto é aquecê-los até a fusão (fundir). A eletrólise
que ocorre, nessas condições, é chamada eletrólise ígnea (do latim igneus = inflamado, ardente).
Exemplo
Observação
Exemplo
e provenientes do eletrólito AB
e provenientes da água
o vai se reduzir mais facilmente. Assim, a reação que ocorre, neste caso, é a descarga
do e não a do .
No caso dos ânions em solução, podemos dizer que, quanto maior a eletronegatividade do ânion,
maior será sua tendência de atrair os elétrons e, portanto, mais difícil será doá-los. Suponha, no
exemplo anterior, que B– seja menos eletronegativo que OH–. Logo, B– perderá elétrons mais
facilmente (descarrega primeiro).
Cátions: IA+, IIA2+, Al3+, H+, cátions restantes (atraídos pelo pólo –).
OH –,
Resumo
De um modo geral podemos afirmar que as reações que ocorrem em cada eletrodo
podem ser representadas resumidamente por:
Cada elétron que atravessa o circuito transporta uma carga de 1,6·10 –19 C. Se x elétrons
atravessam o circuito, eles transportarão uma carga de x·1,6·10 –19 C. Assim, para um mol de
elétrons, teremos:
Conclusão
Desta forma:
A carga Q (coulombs) que atravessa o circuito pode ser calculada, multiplicando a corrente
(ampères) pelo tempo (segundos).
EXERCÍCIOS
Questão 1. Considere a pilha galvânica representada a baixo:
Calcule:
Questão 2. Sabendo-se que o cobalto pode ceder elétrons espontaneamente para o íon Au +3,
pede-se: Co0 / Co+2 // Au+3 / Au0
Calcule:
Questão 3. Uma bandeja de prata perde o lustre ao reagir com o enxofre presente em certos
alimentos (ovo) ou o ar atmosférico (SO2 ou H2S). Quando isso ocorre, forma-se um
revestimento escuro de Ag2S. Esse revestimento pode ser removido sem danificar a bandeja ,
colocando em uma panela de alumínio com água quente e pouco detergente.
Pede-se :
Questão 4. Considere um pilha constituídas pelas semipilhas: Mg/MgSO4 e Cu/CuSO4 . Sabendo-se que
o metal magnésio tem maior tendência de se oxidar que o cobre, podemos dizer que para essa pilha,
responda as questões:
a) Que metal perde elétrons? b)Que espécie sofre oxidação? c)Que espécie recebe elétrons?
l)Qual o cátodo? m)Qual o ânodo? n)Qual o pólo positivo? o)Qual o pólo negativo?
a) + 2,38 volts. b) – 2,55 volts. c) + 3,42 volts. d) – 3,42 volts. e) – 2,38 volts.
a) Mg, Ag+, + 3,17 b) Mg+2, Ag, – 3,17 c) Mg, Ag+, + 3,97 d) Ag+, Mg, + 3,17
Atividade 4: Correção das questões com os alunos. Aqui, alguns participaram da correção vindo
ao quadro.
Atividade 5: Trabalho em dupla valendo 1,5 pontos. As questões usadas serão aquelas que não
foram passadas para os alunos nas atividades.
Atividade 6: Entrega e correção do trabalho.
AVALIAÇÃO
LISBOA, J.C.F; [et al]. Ser protagonista: Química, 1º ano, ensino médio. 3 ed. São
Paulo: edições SM, 2016.
LISBOA, J.C.F; [et al]. Ser protagonista: Química, 2º ano, ensino médio. 3 ed. São
Paulo: edições SM, 2016.
NOVAIS, V.L.D; ANTUNES M. T. Vivá: Química: Volume 1 – ensino médio. Curitiba:
Positivo, 2016.
NOVAIS, V.L.D; ANTUNES M. T. Vivá: Química: Volume 2 – ensino médio. Curitiba:
Positivo, 2016.
http://soq.com.br/
http://agracadaquimica.com.br/
http://quimicasemsegredos.com/
https://brasilescola.uol.com.br/quimica/
http://quimicaonline.com.br/
http://www.profpc.com.br/index.htm
http://quiprocura.net/w/
https://www.quimica.com.br/
http://www.quimica.net/emiliano/index.html
https://www.todamateria.com.br/reacoes-endotermicas-e-exotermicas/
http://www.profpc.com.br/eletroqu%C3%ADmica.htm