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Escola Estadual “Magalhães Carneiro” P035B2

LEI DE CRIAÇÃO Nº 1238 DE 14 DE FEVEREIRO DE 1955


Rua João Ribeiro de Magalhães, s/n, Silvianópolis/MG
CEP: 37589-000, TELEFONE: (035)3451-1333

Plano de Estudos Tutorados


(PET) Volume 7
Química – 2º ano EM
Professora: Ana Elisa
Cronograma de atividades do PET
Período Conteúdo
1ª Semana Conceitos de oxidação, redução, oxidante e redutor
30/11 a 04/12

2ª Semana Oxirredução
07/12 a 11/12

3ª Semana Balanceamento das Equações de Oxirredução


14/12 a 18/12

4ª Semana Força Eletromotriz (FEM)


21/12 a 22/12
1ª Semana - 30/11 a 04/12
UNIDADE(S) TEMATICA(S):
Energia.
OBJETO DE CONHECIMENTO:
Movimento de cargas elétricas.
HABILIDADE(S):
32.1. Transformações que envolvem produção de energia.
32.2 Transformações que envolvem consumo de energia.
CONTEUDOS RELACIONADOS:
Oxidação e redução.
Tema: Conceitos de oxidação, redução, oxidante e redutor
Introdução
• Em casa, na escola e no escritório, acionamos diversos aparelhos com um simples toque no botão
—acendemos lâmpadas, ligamos rádios, televisores e computadores, aparelhos de ar condicionado,
geradores e microondas. Todo esse conforto é devido à eletricidade. Mas o que é a eletricidade, ou
melhor, a corrente elétrica que circula em um fio metálico?
• Hoje sabemos que é um fluxo (isto é, um movimento ordenado) de elétrons que transitam pelo fio
e que esse fluxo pode realizar certo trabalho, como acender uma lâmpada, movimentar um motor,
etc.
• E como se produz corrente elétrica? Há dois processos principais:
• pelos geradores elétricos (dínamos e alternadores), que transformam energia mecânica em energia
elétrica;
• pelas pilhas e baterias, que transformam energia química em energia elétrica.
Introdução
• Os geradores elétricos podem ser movidos pela queda de água, por um motor diesel ou pelo vapor de
água em alta pressão gerado em uma caldeira (que pode ser aquecida pela queima de madeira, de
carvão, de óleo combustível ou pela energia nuclear). A energia elétrica assim produzida segue,
através de fios, até o consumidor final.
• As pilhas e baterias produzem energia elétrica à custa de reações de oxi-redução. A grande vantagem
das pilhas e baterias é que elas representam uma energia elétrica “transportável”, já que podemos
carregá-las para onde quer que se façam necessárias. A desvantagem é que a quantidade de energia
elétrica produzida é sempre pequena em relação ao tamanho e ao peso das pilhas e baterias (esse fato
limita, por exemplo, o uso de carros elétricos alimentados exclusivamente por baterias). É ainda
importante, no início deste capítulo, salientar que:
• nas pilhas ocorrem reações químicas que produzem corrente elétrica;
• na eletrólise, acontece o inverso, ou seja, é a corrente elétrica que provoca uma reação química.
• Dizemos portanto que: Eletroquímica é o estudo das reações químicas que produzem corrente elétrica
ou são produzidas pela corrente elétrica.
Introdução
• A Eletroquímica é o ramo da Química que estuda a aplicação do fenômeno de transferência de
elétrons, com o objetivo de converter energia química em energia elétrica e vice-versa.
• Conversão de energia química em energia elétrica: Trata-se de um processo espontâneo,
denominado pilha ou célula galvânica, utilizado em diversos tipos de pilhas e baterias
(acumuladores) para as mais diferentes finalidades.
• Conversão de energia elétrica em energia química: Trata-se de um processo não espontâneo,
denominado eletrólise. Esse processo é utilizado na fabricação de diversas substâncias que
constituem matérias-primas fundamentais para a indústria, como alumínio, cloro, hidróxido de
sódio. Também é utilizado na purificação do cobre destinado à fabricação de fios elétricos e no
revestimento metálico de peças (eletrodeposição). Para ocorrer, requer fornecimento de energia do
sistema.
Conceitos de oxidação, redução, oxidante e
redutor
• Na formação de uma ligação iônica, um dos átomos cede definitivamente elétrons para o outro.
• Por exemplo:

• Dizemos, então, que o sódio sofreu oxidação (perda de elétrons) e o cloro sofreu redução (ganho de
elétrons). Evidentemente, os fenômenos de oxidação e redução são sempre simultâneos e constituem
a chamada reação de oxi-redução ou redox. São exatamente essas trocas de elétrons que explicam os
fenômenos da Eletroquímica.
• Assim, dizemos, resumidamente, que:
• Oxidação é a perda de elétrons.
• Redução é o ganho de elétrons.
• Reação de oxi-redução é quando há transferência de elétrons.
Conceitos de oxidação, redução, oxidante e
redutor
• No exemplo dado (Na+ + Cl- → NaCl), a oxidação do sódio foi provocada pelo cloro — por isso
chamamos o cloro de agente oxidante ou simplesmente oxidante —, e a redução do cloro foi
causada pelo sódio — que é denominado agente redutor ou simplesmente redutor.
• Os conceitos de oxidante e redutor não são exclusivos dos elementos químicos. Esses conceitos
podem ser estendidos às substâncias cujos átomos recebem ou cedem elétrons. Por exemplo, na
reação:

• O FeCl2 é também chamado redutor, pois esse composto encerra um átomo de ferro, que irá ceder
um elétron para o cloro.
Conceitos de oxidação, redução, oxidante e
redutor
• Oxidante é o elemento ou substância que provoca oxidações (ele próprio irá reduzir-se).
• Redutor é o elemento ou substância que provoca reduções (ele próprio irá oxidar-se).
Conceito de número de oxidação (Nox.)
• No caso dos compostos iônicos, chama-se número de oxidação (Nox.) a própria carga elétrica do
íon, ou seja, o número de elétrons que o átomo realmente perdeu ou ganhou. Então:

• E no caso dos compostos covalentes? Nesse caso, não há um átomo que perde e outro que ganha
elétrons, já que os átomos estão apenas compartilhando elétrons. Entretanto podemos estender o
conceito de número de oxidação também para os compostos covalentes, dizendo que é a carga
elétrica que teoricamente o átomo iria adquirir se houvesse quebra da ligação covalente, ficando os
elétrons com o átomo mais eletronegativo. Por exemplo, sabemos que no HCl o cloro é mais
eletronegativo que o hidrogênio e, em consequência, atrai o par eletrônico covalente para o seu
lado.
Conceito de número de oxidação (Nox.)
• Assim, se por alguma influência externa a ligação H — Cl for rompida, o cloro ficará com o par
eletrônico antes compartilhado (na representação abaixo, a linha tracejada representa essa ruptura):

• Em vista dessa possibilidade, dizemos que:


• no HCl
para o hidrogênio: Nox. = +1
para o cloro: Nox. = -1
Conceito de número de oxidação (Nox.)
• Evidentemente, numa molécula covalente apolar, formada por átomos iguais, o número de
oxidação de cada átomo será igual a zero, pois ambos exercem o mesmo domínio sobre o par
eletrônico:

• Isso é geral para todas as substâncias simples (H2, O2, N2, etc.). Consideremos mais um exemplo, a
água:

• O oxigênio, sendo mais eletronegativo que o hidrogênio, ficou com dois elétrons — um de cada
hidrogênio —, daí seu Nox. = -2; por outro lado, cada hidrogênio perdeu um elétron, daí seu Nox.
= +1.
Conceito de número de oxidação (Nox.)
• Resumindo, podemos dizer que:
• Nos íons simples, o número de oxidação é a carga elétrica real do íon. Nos compostos covalentes,
o número de oxidação é a carga elétrica que o átomo iria teoricamente adquirir se houvesse ruptura
da ligação covalente, ficando os elétrons com o átomo mais eletronegativo.
• Dado o conceito de número de oxidação, podemos ampliar o conceito de oxidação e redução
dizendo:
• Oxidação é a perda de elétrons ou o aumento do número de oxidação de um elemento.
• Redução é o ganho de elétrons ou a diminuição do número de oxidação de um elemento.
Números de oxidação usuais
• Resumindo, podemos dizer que:
• Nos íons simples, o número de oxidação é a carga elétrica real do íon. Nos compostos covalentes,
o número de oxidação é a carga elétrica que o átomo iria teoricamente adquirir se houvesse ruptura
da ligação covalente, ficando os elétrons com o átomo mais eletronegativo.
• Dado o conceito de número de oxidação, podemos ampliar o conceito de oxidação e redução
dizendo:
• Oxidação é a perda de elétrons ou o aumento do número de oxidação de um elemento.
• Redução é o ganho de elétrons ou a diminuição do número de oxidação de um elemento.
Números de oxidação usuais
• É importante lembrar que:
• a) o número de oxidação de um elemento ou substância simples é zero;
• b) nos compostos, temos os seguintes valores usuais:
• o número de oxidação do hidrogênio é sempre +1 (exceto nos hidretos metálicos, como NaH, CaH2,
etc., nos quais é -1);
• o número de oxidação do oxigênio é sempre -2 (exceto nos peróxidos, como H2O2, Na2O2, etc., nos
quais é -1);
• o número de oxidação dos elementos das colunas A da classificação periódica dos elementos pode
ser deduzido do próprio número da coluna, de acordo com o esquema a seguir:
Números de oxidação usuais

(essa regra se torna óbvia se você lembrar que o número da coluna A coincide com o
número de elétrons que o elemento possui em sua última camada eletrônica).
Cálculo dos números de oxidação
• É fácil calcular o número de oxidação de um elemento que aparece numa substância, lembrando
que a soma dos números de oxidação de todos os átomos, numa molécula, é zero.
• Vamos, por exemplo, calcular o número de oxidação do fósforo, na substância H 3PO4. Lembre-se
de que o Nox. do hidrogênio é +1 e o Nox. do oxigênio é -2. Chamando de x o Nox. do fósforo e
considerando o número de átomos de cada elemento, teremos a seguinte equação algébrica:
Cálculo dos números de oxidação
• Para calcular o número de oxidação de um elemento formador de um íon composto, devemos
lembrar que a soma dos números de oxidação de todos os átomos, num íon composto, é igual à
própria carga elétrica do íon. Por exemplo:
BONS ESTUDOS!!!
2ª Semana - 07/12 a 11/12
UNIDADE(S) TEMATICA(S):
Energia.
OBJETO DE CONHECIMENTO:
Movimento de cargas elétricas.
HABILIDADE(S):
32.1. Transformações que envolvem produção de energia.
32.2 Transformações que envolvem consumo de energia.
CONTEUDOS RELACIONADOS:
Oxidação e redução.
Tema: Oxirredução
Conceitos de oxidação, redução, oxidante e
redutor
• Na formação de uma ligação iônica, um dos átomos cede definitivamente elétrons para o outro.
• Por exemplo:

• Dizemos, então, que o sódio sofreu oxidação (perda de elétrons) e o cloro sofreu redução (ganho de
elétrons). Evidentemente, os fenômenos de oxidação e redução são sempre simultâneos e constituem
a chamada reação de oxi-redução ou redox. São exatamente essas trocas de elétrons que explicam os
fenômenos da Eletroquímica.
• Assim, dizemos, resumidamente, que:
• Oxidação é a perda de elétrons.
• Redução é o ganho de elétrons.
• Reação de oxi-redução é quando há transferência de elétrons.
Conceitos de oxidação, redução, oxidante e
redutor
• No exemplo dado (Na+ + Cl- → NaCl), a oxidação do sódio foi provocada pelo cloro — por isso
chamamos o cloro de agente oxidante ou simplesmente oxidante —, e a redução do cloro foi
causada pelo sódio — que é denominado agente redutor ou simplesmente redutor.
• Os conceitos de oxidante e redutor não são exclusivos dos elementos químicos. Esses conceitos
podem ser estendidos às substâncias cujos átomos recebem ou cedem elétrons. Por exemplo, na
reação:

• O FeCl2 é também chamado redutor, pois esse composto encerra um átomo de ferro, que irá ceder
um elétron para o cloro.
Conceitos de oxidação, redução, oxidante e
redutor
• Oxidante é o elemento ou substância que provoca oxidações (ele próprio irá reduzir-se).
• Redutor é o elemento ou substância que provoca reduções (ele próprio irá oxidar-se).
• Em qualquer reação balanceada de oxirredução o número de elétrons ganhos pelo oxidante é igual
ao número de elétrons perdidos pelo redutor. Esquematizando:
Exemplos

• Os termos que usamos para denominar os átomos ou íons que participam diretamente de um
processo de oxirredução são:
• Átomo ou íon que doa elétrons, portanto sofre oxidação: é denominado redutor (ou agente redutor)
porque provoca o ganho de elétrons (redução) de outro átomo ou íon.
• Átomo ou íon que recebe elétrons, portanto sofre redução: é deno minado oxidante (ou agente
oxidante) porque provoca a perda de elétrons (oxidação) de outro átomo ou íon.
3ª Semana - 14/12 a 18/12
UNIDADE(S) TEMATICA(S):
Energia.
OBJETO DE CONHECIMENTO:
Movimento de cargas elétricas.
HABILIDADE(S):
32.1.3. Consultar tabelas de potencial eletroquímico para fazer previsões da ocorrência das
transformações.
CONTEUDOS RELACIONADOS:
Movimento de cargas elétricas.
Tema: Balanceamento das Equações de Oxirredução
Balanceamento de reações de oxirredução
• No balanceamento das equações de oxi-redução, a idéia fundamental é:
• Tornar o número de elétrons cedidos pelo redutor igual ao número de elétrons recebidos pelo
oxidante (afinal os elétrons não podem ser criados nem destruídos).
• Assim, por exemplo, na equação:

• o P vai ceder 3 elétrons, enquanto o Cl só poderá receber 1 elétron. Ora, para igualar a troca de
elétrons, devemos ter a seguinte situação:
Balanceamento de reações de oxirredução
• Acontece, porém, que a equação dada não é totalmente correta, pois a fórmula do fósforo (branco)
é P4 e a do cloro é Cl2. Como acertar então a equação?
• Basicamente, usando as mesmas ideias expostas acima:

• Para igualar o número total de elétrons cedidos e recebidos, devemos ter, evidentemente, a
seguinte situação:
Balanceamento de reações de oxirredução
• Isso já nos permite iniciar o balanceamento, escrevendo os coeficientes do P 4 e do Cl2:

• Podemos perceber que ficou faltando o coeficiente do PCl3 (no 2o membro da equação). Ele será
obtido lembrando que:
• O número total de átomos de cada elemento deverá ser igual no 1o e no 2o membro da equação
(afinal, numa reação química, os átomos não podem ser criados nem destruídos).
Balanceamento de reações de oxirredução
• Evidentemente, podemos simplificar a equação, dividindo todos os coeficientes por 2:

• Dessa maneira, está encerrado o balanceamento. Observe que, até agora, não foram contados os
átomos de Cl. Apenas para conferir, contamos:
• 6 . 2 = 12 átomos de Cl no 1o membro; e
• 4 . 3 = 12 átomos de Cl no 2o membro da equação.
• Note que, sem essa igualdade, o balanceamento estaria errado. O balanceamento da equação P 4 +
Cl2 → PCl3 poderia ser feito de outra maneira, usando-se os números de oxidação (Nox.) dos
elementos:
Balanceamento de reações de oxirredução
Exemplo:
Balanceamento de reações de oxirredução
A pilha de Daniell
• Por que os elétrons migram de um metal para o outro?
• Como descobrir ou comprovar que os elétrons estão se deslocando?
• Em 1836, o químico e meteorologista inglês John Frederic Daniell (1790-1845) construiu uma
pilha diferente, substituindo as soluções ácidas utilizadas por Alessandro Volta (que produziam
gases tóxicos) por soluções de sais, tornando as experiências com pilha menos arriscadas.
• A pilha de Daniell funcionava com dois eletrodos interligados. Cada eletrodo era um sistema
constituído por um metal imerso em uma solução aquosa de um sal formado pelos cátions desse
metal. Em um sistema desse tipo, é estabelecido um equilíbrio dinâmico entre o elemento metálico
e seu respectivo cátion.
A pilha de Daniell (Exemplos)
Eletrodos da pilha: ânodo e cátodo
Ânodo ou polo negativo da pilha
Cátodo ou polo positivo da pilha
Reação global da pilha
Ponte Salina
• Por causa dos fenômenos descritos na pilha de Daniell, temos:
• no ânodo: a placa de zinco diminui de massa ao mesmo tempo que a concentração de cátions zinco
em solução aumenta;
• no cátodo: a placa de cobre aumenta de massa ao mesmo tempo que a concentração de cátions
cobre em solução diminui.
• As soluções de ambos os eletrodos perderiam a neutralidade elétrica e interromperiam
precocemente o funcionamento da pilha se não fosse adaptada ao sistema uma ponte salina.
• A ponte salina pode ser constituída, por exemplo, de um tubo de vidro em U contendo uma
solução aquosa concentrada de um sal bastante solúvel, geralmente cloreto de potássio, KCl(aq),
ou nitrato de amônio, NH4NO3(aq). As extremidades do tubo são fechadas com um material
poroso, como algodão ou ágar-ágar, por exemplo.
Ponte Salina
• A função da ponte salina é permitir a migração de íons de uma solução para a outra, de modo que
o número de íons positivos e negativos na solução de cada eletrodo permaneça em equilíbrio.
• Na pilha de zinco e cobre, com KCl(aq) na ponte salina, temos:
• migração de íons negativos, Cl-(aq), para o eletrodo de zinco, por causa do aumento de íons Zn2+
(aq) em solução;
• migração de íons positivos, K+(aq), para o eletrodo de cobre, por causa da diminuição de íons Cu 2+
(aq) em solução.
• A pilha terá, então, seu funcionamento prolongado por mais tempo..
Notação química
Circuito externo
BONS ESTUDOS!!!
4ª Semana - 21/12 a 22/12
UNIDADE(S) TEMATICA(S):
Energia.
OBJETO DE CONHECIMENTO:
Movimento de cargas elétricas.
HABILIDADE(S):
32.1.3. Consultar tabelas de potencial eletroquímico para fazer previsões da ocorrência das
transformações.
CONTEUDOS RELACIONADOS:
Movimento de cargas elétricas.
Tema: A Força Eletromotriz (FEM) das pilhas
Força eletromotriz (FEM)
• Se, em vez de adaptarmos uma lâmpada ao circuito externo de uma pilha de Daniell, adaptarmos
um voltímetro, vamos medir indiretamente a intensidade de corrente elétrica produzida pela pilha
ou a sua força eletromotriz, que pode ser expressa em termos de potencial de redução ou potencial
de oxidação, em que, para o equilíbrio:
O potencial-padrão de redução
O potencial-padrão de oxidação
Força eletromotriz (FEM)
• O potencial-padrão de redução, Ered , do metal é numericamente igual ao potencial de oxidação,
Ered , do respectivo cátion, só que com o sinal trocado.
• Utilizando os valores dos potenciais-padrão de redução ou de oxidação das diferentes espécies
químicas envolvidas na formação de uma pilha, podemos calcular a diferença de potencial, ddp, da
pilha.
• Quanto maior a diferença de potencial (ddp) dos eletrodos de uma pilha, maior será a intensidade
de corrente elétrica produzida, portanto maior a força eletromotriz.
• A força eletromotriz de uma pilha é diretamente proporcional à intensidade de corrente
elétrica produzida por essa pilha.
• Além dos metais que constituem os eletrodos, as concentrações das soluções utilizadas e a
temperatura também influenciam na diferença de potencial de uma pilha.
Concentração da Solução
• Teoricamente uma pilha deveria funcionar até que um dos reagentes fosse totalmente consumido.
• No caso da pilha de zinco e cobre, por exemplo, ela funcionaria até que a placa de zinco fosse total
mente dissolvida ou os cátions cobre na solução fossem todos transformados em cobre metálico.

• Mas na prática isso não acontece, pois a reação de oxirredução é reversível e tende a entrar em
equilíbrio químico, ou seja, a partir de certo momento as reações direta (de oxidação) e inversa (de
redução) ocorrem simultaneamente com a mesma taxa de desenvolvimento.
Concentração da Solução
• Quando a pilha começa a funcionar, a ddp da pilha é máxima porque a concentração de cátions
cobre na solução é máxima, e isso faz com que a tendência de os átomos de zinco metálico
cederem elétrons também seja máxima. Passado algum tempo, verifica-se que a ddp da pilha
diminui porque a concentração de cátions cobre na solução diminuiu, assim como a tendência de
os átomos de zinco metálico cederem elétrons.
• Em determinado instante, a concentração de íons cobre na solução é tal que a capacidade de doar
elétrons do zinco metálico passa a equivaler à capacidade de o cobre metálico doar elétrons para o
cátion cobre. Nesse instante é estabelecido o equilíbrio, e a ddp da pilha é zero.
• Quanto mais concentrada for a solução de sulfato de cobre e quanto mais diluída for a solução de
sulfato de zinco, maior será o potencial da pilha, pois a reação vai se deslocar no sentido direto (de
oxidação).
Temperatura
• Sabemos que a temperatura é uma grandeza diretamente proporcional à energia cinética (energia
do movimento) das partículas de um sistema.
• Quanto maior o movimento das partículas, maior a temperatura e vice-versa.
• Desse modo, a variação da temperatura altera a taxa de desenvolvimento de reações em equilíbrio
porque, quanto mais agitadas estiverem as partículas de um sistema em reação, mais rapidamente
os produtos serão formados
• Note apenas que, como as reações de oxidação e redução ocorrem simultaneamente e o aumento
de temperatura aumenta a rapidez das reações nos dois sentidos, não podemos prever qual a
influência exata da temperatura em uma pilha genérica.
• Por isso dizemos que a variação de temperatura provoca variação na ddp da pilha, aumentando ou
diminuindo a força eletromotriz, conforme os eletrodos envolvidos
Medida do potencial-padrão de um eletrodo
• Para quantificar a força eletromotriz de uma pilha, convencionou-se medir o potencial de cada
eletrodo em relação a um eletrodo-padrão nas seguintes condições-padrão:
• eletrodo formado por um metal mergulhado em solução de concentração 1 mol/L de íons desse
metal;
• temperatura de 25 °C ou 298 K;
• pressão de 1 atm.
• O eletrodo escolhido como referência para servir de padrão de comparação para os demais foi o
eletrodo de hidrogênio adsorvido em platina, em meio a uma solução de ácido sulfúrico que
forneça uma concentração exata de íons H3O1+(aq) igual a 1 mol/L. Nesse eletrodo ocorre o
equilíbrio:
Medida do potencial-padrão de um eletrodo
• Por convenção, o potencial normal do hidrogênio, medido nas condições-padrão, tem valor zero.
• Assim, se interligarmos a um eletrodo de hidro gênio outro eletro do de um metal M qualquer,
pode remos medir seu potencial.
• A medida do potencial de um eletrodo é feita por um voltímetro, que indica a tensão e o sentido da
corrente elétrica. Como o eletrodo de hidrogênio tem, por convenção, potencial igual a zero, a
diferença de potencial lida no voltímetro será o próprio potencial do eletrodo do metal M.
Cálculo da força eletromotriz
• De acordo com os valores experimentais, dos potenciais de redução e de oxidação, podemos calcular
a força eletromotriz ou diferença de potencial (ddp) da pilha. Por exemplo, uma pilha de zinco e
cobre:

• Como uma pilha só se forma a partir de reações espontâneas, isto é, reações em que o sentido do
fluxo de elétrons é do eletrodo mais reativo (menor potencial de redução e maior potencial de
oxidação) para o menos reativo (maior potencial de redução e menor potencial de oxidação), a força
eletromotriz será sempre um número positivo.
• Caso o cálculo da força eletromotriz entre determinados eletrodos resulte em um número negativo,
devemos concluir que a reação não é espontânea e que não se forma pilha entre esses eletrodos.
Cálculo da força eletromotriz
• A tabela a seguir fornece os
valores de potencial-padrão
de redução dos metais e de
oxidação dos cátions
formados por esses metais
(em volts, a 1 atm e 25 °C)
obtidos experimentalmente.
Também fornece os valores
de potencial-padrão de
oxidação de alguns não
metais (S, I, Cl, Br e F) e os
valores de potencial-padrão
de redução dos ânions
formados por esses ametais.
BONS ESTUDOS!!!

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