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Electricidade e Magnetismo
Marques Antonio
Dondo
2024
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Marques Antonio
Dondo
2024
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1. Introdução
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1.1. Objetivo geral
1.3. Metodologia
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2. Eletrolise
Segundo Filtre, (2004, P. 334) Eletrólise é uma reação de oxidação e redução não espontânea
provocada pela passagem da corrente elétrica. Portanto, é um processo inverso ao das pilhas.
Na eletroquímica, a transformação de energia química em energia elétrica é um processo
espontâneo e sua principal aplicação é a pilha. Por outro lado, a eletrólise é a principal
aplicação do processo não-espontâneo da transformação da energia elétrica em energia
química, bastante utilizada em processos industriais.
Cuba eletrolítica;
Eletrodos;
Bateria;
Eletrólito;
Fio condutor que interliga os eletrodos e a bateria;
Para montagem de uma eletrólise, colocam-se dois eletrodos no recipiente que contém a
substância a ser eletrolisada (cuba eletrolítica) e conectando-as a um gerador, conforme
figura a seguir:
Uma solução é capaz de conduzir corrente elétrica? Por que levamos um choque maior
quando estamos molhados do que quando estamos secos? O que é "água de bateria"?
Questões como essas nos remetem à mesma resposta: eletrólitos.
A corrente elétrica, como sabemos, é o fluxo ordenado de elétrons, ou seja, os elétrons se
movimentando de um ponto a outro. Para isso acontecer, duas coisas são fundamentais: uma
diferença de potencial, capaz de atrair os elétrons e um meio de propagação que permita sua
passagem.
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Os eletrólitos são soluções que permitem a passagem dos elétrons, mas isso não garante que
eles possam trafegar livremente. Nos eletrólitos os elétrons trafegam "presos" aos íons.
Existem eletrólitos fortes, que praticamente não impedem a passagem dos íons, eletrólitos
médios, que apresentam alguma resistência à corrente, eletrólitos fracos, que se opõem
fortemente - mas permitem - a passagem da corrente, e os não-eletrólitos, soluções que não
permitem que a corrente elétrica os atravesse.
Pense em uma solução de cloreto de sódio em água. Sabemos o sal irá se dissociar em íons
Na+ e Cl-. Quando mergulhamos dois fios na solução, um ligado ao pólo positivo e um ao
negativo de uma pilha, o positivo começa a atrair os íons de carga negativa - no caso o cloreto
(Cl-) - por possuírem cargas elétricas opostas.
Ao atingir o pólo positivo, o elétron excedente do íon é capturado pelo pólo fazendo com que
o Cl- se transforme em Cl. O pólo negativo atraiu os íons sódio (Na+) e o elétron capturado
percorre todo o circuito até chegar ao pólo negativo, encontrando então o íon. Como o íon é
positivo, ele tem falta de elétrons, portanto ele captura o elétron "disponível" no pólo negativo
e também deixa de ser um íon, neutralizando-se.
Os sinais + e – atribuídos ao cátodo e ao ânodo das pilhas são inversos aos atribuídos à
eletrólise, pois, em um caso ocorrem reações inversas ao outro. Uma coisa, porém,
permanece sempre constante:
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Câtodo – electrodo onde ocorre o processo de redução. Este recebe electrões do
circuito externo é, portanto, o polo posetivo.
Ânodo - electrodo onde ocorre o processo de oxidação. . Este emite electrões para o
circuito externo é, portanto, o polo negativo.
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2.1. Leis da Eletrólise
Primeiramente, precisamos saber quais são as leis que a regem, em aspectos quantitativos.
São duas, ambas formuladas por Michael Faraday, químico e físico inglês.
1ª Lei
A primeira Lei da Eletrólise diz que: “a massa de um elemento, depositada durante o
processo de eletrólise, é diretamente proporcional à quantidade de carga elétrica que
atravessa a célula eletrolítica”, ou seja, quanto maior for a carga elétrica fornecida para a
reação, maior será seu rendimento, em âmbito de material formado. A carga (Q) pode ser
calculada por:
m = k1 . Q
m: massa da substância
k1: constante de proporcionalidade
Q: carga elétrica (C)
2ª Lei
A segunda lei diz que : “Empregando-se a mesma quantidade de carga elétrica (Q) em
diversos eletrólitos, a massa da substância eletrolisada, em qualquer dos eletrodos, é
diretamente proporcional ao equivalente-grama da substância”. Ou seja, é possível
determinar a quantidade de matéria (mol) de elétrons que participa da reação e a massa da
substância formada, como é demonstrado:
m = k2. E
m: massa da substância
k2: constante de proporcionalidade
E: equivalente-grama
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Unindo as equações, chegamos a uma única, responsável pelos cálculos em eletroquímica:
m=K.E.Q
m: massa da substância
K: constante de Faraday = 1 / 96500
E: equivalente-grama
Q: carga elétrica = intensidade de corrente x tempo (i . t) ou seja:
m = (1/96500) . E . i . t
O processo de eletrólise pode acontecer pela fusão de um sólido iônico ou pela dissolução de
sais em solução aquosa.
Eletrólise Ígnea é nome de uma reação química provocada pela passagem de corrente
eléctrica através de um composto iônico fundido.
Nesse caso, o eletrólito está fundido (no estado líquido), permitindo, então, que os íons se
movimentem pela célula eletrolítica. Um exemplo é a célula de cloreto de sódio (NaCl) que,
quando aquecido a cerca 800 °C, se funde. Ao aplicar corrente elétrica na célula, os íons
positivos (Na+) são atraídos para o polo negativo (cátodo). Enquanto isso, os íons negativos
(Cl– são atraídos para o polo positivo (ânodo). É utilizada no processo de obtenção de metais
alcalinos (como o sódio metálico)
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2.1.4. Eletrólise Aquosa
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2.1.5. Aplicação Tecnica do Eletrolise
A eletrólise tem muitas aplicações tecnicas. Entre as mais importantes são : a produção de
metais, como Na, K, Mg, Al, etc., de não-metais, como Cl2 e F2, e de outras substâncias úteis,
como o NaOH, e a deposição de finas películas de metais sobre peças metálicas ou plásticas.
Essa técnica tem o nome genérico de galvanização, e os casos mais comuns são os de
deposição de cromo (cromagem), de níquel (niquelagem) ou de prata (prateação). Com isso,
as peças tornam-se mais brilhantes, bonitas e valiosas, além de resistirem melhorà corrosão.
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2.2. Galvanoplastia
Galvanoplastia - Consiste em revistir a superficie de uma peça metálica com fina camada de
outro metal, por meio da eletrólise aquosa de seu sal. A peça deve ser colocada no câtodo, e o
sal deve conter o íon do metal que se desja depositar.
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2.2.1 Anodização
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2.2.2.
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2.2.3.
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2.2.4.
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2.2.5. Referencias bibliograficas
Princípios de Química: Questionando a Vida Moderna e o Meio Ambiente (2005) – Peter
Atkins e Loretta Jones
Química: a ciência central (1999) – Theodore L. Brown, Eugene H. LeMay, Bruce E.
Bursten e Julia R. Burdge
Fundamentos de Físico-Química (1986) – Gilbert Castellan
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