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Obs.: protões,
neutrões e eletrões
são uma
linguagem antiga
para prótons,
nêutrons e elétrons
Composição básica de um Átomo
• Núcleo: região mais densa do átomo e comporta prótons e nêutrons;
• Níveis de energia: regiões que envolvem o núcleo e que abrigam subníveis, orbitais e elétrons. Há sete
níveis de energia, que são representados pelas letras K, L, M, N, O, P e Q;
• Subníveis de energia: são regiões que abrigam os orbitais. Estão presentes em todos os níveis e são
representados por letras (s, p, d f). Sua quantidade depende de cada nível: K (possui subnível s), L (possui
subníveis s e p), M (possui subníveis s, p e d), N (possui subníveis s, p, d e f), O (possui subníveis s, p, d e
f), P (possui subníveis s, p e d) e Q (possui subníveis s e p);
• Orbitais atômicos: regiões de maior probabilidade de se encontrar um elétron. Cada subnível apresenta
uma quantidade diferente de orbitais: s (um orbital), p (três orbitais), d (cinco orbitais) e f (sete orbitais);
• Prótons: partículas positivas (representadas por p);
• Elétrons: partículas negativas que apresentam também comportamento de onda (representadas por e);
• Nêutrons: partículas sem carga que diminuem a repulsão entre os prótons no núcleo (representadas por n).
Distribuição eletrônica (de elétrons)
• O modelo atômico de Rutherford-Böhr mostra que o átomo possui um núcleo com prótons e
nêutrons, além de uma eletrosfera formada por várias camadas eletrônicas, com valores de
energia específicos para cada tipo de átomo. Para os elementos conhecidos atualmente, existem, no
máximo, sete camadas que são representadas, respectivamente (de dentro para fora), pelas letras
K, L, M, N, O, P e Q.
Distribuição eletrônica
• A distribuição eletrônica refere-se ao modo em que os elétrons estão distribuídos nas camadas ou
níveis de energia que ficam ao redor do núcleo do átomo. Por exemplo, abaixo temos os elétrons
do berílio. Ele possui 4 elétrons no total, distribuídos em duas camadas eletrônicas. Assim, a sua
distribuição eletrônica é dada por: 2 – 2.
Distribuição eletrônica
• No entanto, os elétrons não se distribuem de qualquer forma nessas camadas, havendo, portanto,
algumas regras a serem seguidas para essa distribuição. Por exemplo, a primeira camada (K)
suporta no máximo 2 elétrons, e a camada de valência (a última camada a ser preenchida) pode
possuir no máximo 8 elétrons.
• Esses e outros fatores ocorrem porque os elétrons distribuem-se nas camadas eletrônicas de acordo
com subníveis de energia, que são identificados pelas letras s, p, d, f, que aumentam de energia
nessa ordem respectiva. Cada nível comporta uma quantidade máxima de elétrons distribuídos nos
subníveis de energia.
• Para tornar mais fácil a distribuição dos elétrons dos átomos nas camadas eletrônicas, o cientista
Linus Pauling (1901-1994) criou uma representação gráfica que facilitou a visualização da ordem
crescente de energia e a realização da distribuição eletrônica. Essa representação passou a ser
chamada de Diagrama de Pauling, sendo também conhecida como Diagrama de distribuição
eletrônica ou, ainda, Diagrama dos níveis energéticos, e está exposta abaixo:
Diagrama de Distribuição eletrônica ou de
Linus
Pauling
• Antes de você poder realizar a distribuição eletrônica de um átomo por meio do Diagrama de
Pauling, é necessário saber qual a quantidade máxima de elétrons que pode ser distribuída em cada
subnível. Isso está evidenciado a seguir:
Exemplo 1: Magnésio (Z = 12)
• Exemplo 1: Vamos realizar a distribuição eletrônica do magnésio (Mg), cujo número atômico
(Z - número de prótons) é igual a 12.
• Visto que está no estado fundamental, a quantidade de elétrons e de prótons é igual, ou seja, temos
que distribuir 12 elétrons.
• Começaremos pelo subnível 1s, onde só cabem 2 elétrons, e continuaremos preenchendo e
seguindo as setas até completar 12 elétrons: