Você está na página 1de 55

Escola Estadual “Magalhães Carneiro” P035B2

LEI DE CRIAÇÃO Nº 1238 DE 14 DE FEVEREIRO DE 1955


Rua João Ribeiro de Magalhães, s/n, Silvianópolis/MG
CEP: 37589-000, TELEFONE: (035)3451-1333

Plano de Estudos Tutorados


(PET) Volume 4
Química – 1º ano EM
Professora: Ana Elisa
Cronograma de atividades do PET
Período Conteúdo
1ª Semana Distribuição Eletrônica
08/09 a 11/09

2ª Semana Evolução Histórica da Tabela Periódica


14/09 a 18/09

3ª Semana Propriedades Periódicas dos Elementos Químicos


21/09 a 25/09

4ª Semana Teoria do Octeto


28/09 a 02/10
1ª Semana - 08/09 a 11/09
UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):
— Modelos — Modelo atômico de Bohr.
OBJETO DE CONHECIMENTO:
Distribuição Eletrônica.
Habilidade (s):
5.5. Compreender o Modelo de Bohr.
5.5.7. Distribuir os elétrons de átomos neutros e de íons de acordo com o Modelo de Rutherford-
Bohr.
Conteúdos relacionados :
Estrutura dos átomos; Modelo de Bohr; Distribuição de elétrons de átomos neutros e de íons no
Modelo de Rutherford-Bohr.
Tema: Distribuição Eletrônica.
Composição básica de um Átomo
• Cada átomo é constituído, individualmente, por partículas ainda menores, chamadas partículas
subatômicas. Essas partículas são os elétrons, os prótons e os nêutrons.
• No centro do átomo, encontra-se o núcleo, que é formado por prótons e nêutrons. Os prótons têm
carga elétrica positiva e os nêutrons não possuem carga elétrica. Juntos, prótons e nêutrons são
chamados de núcleons. Ao redor do núcleo há uma nuvem carregada de partículas negativas, os
elétrons.
• Os cientistas acreditam que as partículas subatômicas — prótons, nêutrons e elétrons — sejam, por
sua vez, formadas por substâncias ainda menores, chamadas quarks e léptons.

Obs.: protões,
neutrões e eletrões
são uma
linguagem antiga
para prótons,
nêutrons e elétrons
Composição básica de um Átomo
• Núcleo: região mais densa do átomo e comporta prótons e nêutrons;
• Níveis de energia: regiões que envolvem o núcleo e que abrigam subníveis, orbitais e elétrons. Há sete
níveis de energia, que são representados pelas letras K, L, M, N, O, P e Q;
• Subníveis de energia: são regiões que abrigam os orbitais. Estão presentes em todos os níveis e são
representados por letras (s, p, d f). Sua quantidade depende de cada nível: K (possui subnível s), L (possui
subníveis s e p), M (possui subníveis s, p e d), N (possui subníveis s, p, d e f), O (possui subníveis s, p, d e
f), P (possui subníveis s, p e d) e Q (possui subníveis s e p);
• Orbitais atômicos: regiões de maior probabilidade de se encontrar um elétron. Cada subnível apresenta
uma quantidade diferente de orbitais: s (um orbital), p (três orbitais), d (cinco orbitais) e f (sete orbitais);
• Prótons: partículas positivas (representadas por p);
• Elétrons: partículas negativas que apresentam também comportamento de onda (representadas por e);
• Nêutrons: partículas sem carga que diminuem a repulsão entre os prótons no núcleo (representadas por n).
Distribuição eletrônica (de elétrons)
• O modelo atômico de Rutherford-Böhr mostra que o átomo possui um núcleo com prótons e
nêutrons, além de uma eletrosfera formada por várias camadas eletrônicas, com valores de
energia específicos para cada tipo de átomo. Para os elementos conhecidos atualmente, existem, no
máximo, sete camadas que são representadas, respectivamente (de dentro para fora), pelas letras
K, L, M, N, O, P e Q.
Distribuição eletrônica
• A distribuição eletrônica refere-se ao modo em que os elétrons estão distribuídos nas camadas ou
níveis de energia que ficam ao redor do núcleo do átomo. Por exemplo, abaixo temos os elétrons
do berílio. Ele possui 4 elétrons no total, distribuídos em duas camadas eletrônicas. Assim, a sua
distribuição eletrônica é dada por: 2 – 2.
Distribuição eletrônica
• No entanto, os elétrons não se distribuem de qualquer forma nessas camadas, havendo, portanto,
algumas regras a serem seguidas para essa distribuição. Por exemplo, a primeira camada (K)
suporta no máximo 2 elétrons, e a camada de valência (a última camada a ser preenchida) pode
possuir no máximo 8 elétrons.
• Esses e outros fatores ocorrem porque os elétrons distribuem-se nas camadas eletrônicas de acordo
com subníveis de energia, que são identificados pelas letras s, p, d, f, que aumentam de energia
nessa ordem respectiva. Cada nível comporta uma quantidade máxima de elétrons distribuídos nos
subníveis de energia.
• Para tornar mais fácil a distribuição dos elétrons dos átomos nas camadas eletrônicas, o cientista
Linus Pauling (1901-1994) criou uma representação gráfica que facilitou a visualização da ordem
crescente de energia e a realização da distribuição eletrônica. Essa representação passou a ser
chamada de Diagrama de Pauling, sendo também conhecida como Diagrama de distribuição
eletrônica ou, ainda, Diagrama dos níveis energéticos, e está exposta abaixo:
Diagrama de Distribuição eletrônica ou de
Linus
Pauling
• Antes de você poder realizar a distribuição eletrônica de um átomo por meio do Diagrama de
Pauling, é necessário saber qual a quantidade máxima de elétrons que pode ser distribuída em cada
subnível. Isso está evidenciado a seguir:
Exemplo 1: Magnésio (Z = 12)
• Exemplo 1: Vamos realizar a distribuição eletrônica do magnésio (Mg), cujo número atômico
(Z - número de prótons) é igual a 12.
• Visto que está no estado fundamental, a quantidade de elétrons e de prótons é igual, ou seja, temos
que distribuir 12 elétrons.
• Começaremos pelo subnível 1s, onde só cabem 2 elétrons, e continuaremos preenchendo e
seguindo as setas até completar 12 elétrons:

• Observe que a distribuição eletrônica do


magnésio em subníveis de energia é dada por:
1s2 2s2 2p6 3s2.
• Já a distribuição eletrônica por camadas foi: 2 – 8
– 2, ou seja, o átomo desse elemento possui 2
elétrons na camada K, 8 elétrons na camada L e 2
dois elétrons na camada M.
Exemplo 2: Vanádio (Z = 23)
• Ordem energética: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d3
• Ordem geométrica: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d3 4s2
• Número total de elétrons por nível ou camada: K = 2, L = 8, M =
11, N = 2
• Número de elétrons no subnível mais energético: o subnível mais
energético é o último a ser preenchido, isto é, o 3d. Assim, o
número de elétrons nele é 3.
• Número de elétrons no subnível mais externo: o subnível mais
externo é o que fica mais afastado do núcleo, isto é, o 4S. Assim, o
número de elétrons nele é 2.
Exemplo 3: Bário (Z = 56)
• Ordem energética: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p6 5s2 4d10 5p6 6s2
• Ordem geométrica: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d10 4s2 4p6 4d10 5s2 5p6 6s2
• Número total de elétrons por nível ou camada: K = 2, L = 8, M =
18, N = 18, O = 8, P = 2.
• Número de elétrons no subnível mais energético: o subnível mais
energético é o 6s. Assim, o número de elétrons nele é 2.
• Número de elétrons no subnível mais externo: o subnível mais
externo também é o 6s. Assim, o número de elétrons nele é 2.
Íon
• O próton e o elétron possuem cargas elétricas de mesma intensidade e sinais opostos, por isso elas
se anulam mutuamente. E podemos então dizer que átomos que possuem a mesma quantidade de
prótons e elétrons são eletricamente neutros.
• Quando um átomo, ou um grupo de átomos, perde a neutralidade elétrica, passa a ser denominado
íon.
• Para a formação de íons é necessário que o átomo perca ou ganhe elétrons. (O número de prótons
de um átomo varia apenas em fenômenos nucleares, como a emissão de partículas α ou β, ou por
bombardeamento de núcleos atômicos com partículas aceleradas.)
Classificação Íons
• Os íons simples são formados por átomos de um único elemento químico.
• Os íons compostos são formados por um grupo de átomos que, juntos, ganharam ou perderam um
ou mais elétrons.
• De forma geral valência é o número de elétrons que os átomos de um elemento ganham ou perdem
para formar uma substância estável.
Distribuição Eletrônica de íons
• Quando for necessário fazer a distribuição eletrônica para um íon no estado fundamental, devemos
sempre partir do átomo neutro para depois retirar ou acrescentar os elétrons que foram perdidos ou
ganhos. Deve ser feito assim, para alterarmos os elétrons dos níveis e subníveis mais externos.
BONS ESTUDOS!!!
2ª Semana - 14/09 a 18/09
UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):
Representação para os átomos.
OBJETO DE CONHECIMENTO:
Evolução Histórica da Tabela Periódica.
Habilidade (s):
6.1. Representar um elemento químico qualquer a partir de seu símbolo e número atômico.
6.1.1. Identificar o símbolo dos principais elementos químicos na Tabela Periódica; relacionar suas
propriedades com a sua posição na Tabela.
Conteúdos relacionados :
Símbolos, códigos e nomenclatura próprios da química.
Tema: Evolução Histórica da Tabela Periódica
A Evolução da Tabela Periódica
• O número de elementos químicos conhecidos aumentou com o passar dos séculos, principalmente
a partir do século XIX. Esse aumento obrigou os cientistas a imaginarem gráficos, tabelas ou
classificações em que todos os elementos ficassem reunidos em grupos com propriedades
semelhantes.
1817 - A Evolução da Tabela Periódica
• Em 1817, o cientista alemão Johann W. Döbereiner agrupou alguns elementos em tríadas, que
eram grupos de três elementos com propriedades semelhantes.
• Por exemplo:

lítio (Li) — sódio (Na) — potássio (K)

cloro (Cl) — bromo (Br) — iodo (I)


1862 - A Evolução da Tabela Periódica
• Em 1862, o cientista francês Alexander B. de Chancourtois imaginou o agrupamento dos
elementos químicos sobre um parafuso, na ordem de suas massas atômicas. Desse modo, ao
passarmos por uma certa vertical, encontraremos elementos com propriedades semelhantes. Essa
arrumação foi denominada parafuso telúrico de De Chancourtois.
1864 - A Evolução da Tabela Periódica
• Em 1864, o cientista inglês John A. R. Newlands colocou os elementos químicos em ordem
crescente de massas atômicas e verificou que as propriedades se repetiam a cada oito elementos
(excluindo- se o hidrogênio), como as notas numa escala musical. Sendo Newlands também
músico, essa regra passou a ser conhecida como lei das oitavas de Newlands.
1869 - A Evolução da Tabela Periódica
• Em 1869, trabalhando independentemente, dois cientistas—Julius L. Meyer, na Alemanha
(baseando-se principalmente em propriedades físicas), e Dimitri I. Mendeleyev, na Rússia
(baseando-se principalmente em propriedades químicas) — propuseram tabelas semelhantes para a
classificação dos elementos químicos.
• O trabalho de Mendeleyev foi porém mais meticuloso: ele anotava as propriedades dos elementos
químicos em cartões; pregava esses cartões na parede de seu laboratório; mudava as posições dos
cartões até obter uma sequência de elementos em que se destacasse a semelhança das
propriedades. Foi com esse quebra-cabeça que Mendeleyev chegou à primeira tabela periódica,
verificando então que havia uma periodicidade das propriedades quando os elementos químicos
eram colocados em ordem crescente de suas massas atômicas.
1869 - A Evolução da Tabela Periódica
• Em uma de suas primeiras
tabelas, Mendeleyev colocou
os elementos químicos
conhecidos (cerca de 60, na
época) em 12 linhas
horizontais, em ordem
crescente de massas atômicas,
tomando o cuidado de colocar
na mesma vertical os
elementos de propriedades
químicas semelhantes.
1869 - A Evolução da Tabela Periódica
• Se observarmos a tabela anterior veremos alguns espaços vazios, esses espaços foram deixados,
pois Mendeleyev acreditava que ainda seriam descobertos novos elementos que seriam encaixados
nessas posições.
• Resumindo as conclusões de Mendeleyev, podemos dizer que ele estabeleceu a chamada lei da
periodicidade: Muitas propriedades físicas e químicas dos elementos variam periodicamente na
sequência de suas massas atômicas.
*Note, que a tabela de Mendeleyev engloba as tríadas de Döbereiner, o parafuso de De Chancourtois
e as oitavas de Newlands
A Classificação Periódica Moderna
• Além de ser mais completa que a tabela de Mendeleyev, a Classificação Periódica moderna
apresenta os elementos químicos dispostos em ordem crescente de números atômicos.
• Em 1913, Henry G. J. Moseley estabeleceu o conceito de número atômico, verificando que esse
valor caracterizava melhor um elemento químico do que sua massa atômica.
• “Muitas propriedades físicas e químicas dos elementos variam periodicamente na sequência de
seus números atômicos.”
*Existem vários aplicativos para celular que são tabelas periódicas interativas.
Períodos
• As sete linhas horizontais, que aparecem na tabela da página anterior, são denominadas períodos.
• 1º período (I) Tem 2 elementos (H e He)
• 2º período (II) Tem 8 elementos (Do Li ao Ne)
• 3º período (III) Tem 8 elementos (Do Na ao Ar)
• 4º período (IV) Tem 18 elementos (Do K ao Kr)
• 5º período (V) Tem 18 elementos (Do Rb ao Xe)
• 6º período (VI) Tem 32 elementos (Do Cs ao Rn)
• 7º período (VII) Tem 24 elementos (Do Fr ao Ds)
Períodos
• É importante notar também que:
• No 6º período, a terceira ”casa” contém 15 elementos (do lantânio ao lutécio), que por comodidade
estão indicados numa linha fora e abaixo da tabela; começando com o lantânio, esses elementos
formam a chamada série dos lantanídios.
• Analogamente, no 7º período, a terceira “casa” também contém 15 elementos químicos (do actínio
até o laurêncio), que estão indicados na segunda linha fora e abaixo da tabela; começando com o
actínio, eles formam a série dos actinídios.
Colunas, grupos ou famílias
• As dezoito linhas verticais que aparecem na tabela são denominadas colunas, grupos ou famílias
de elementos.
Colunas, grupos ou famílias
• É ainda importante considerar os seguintes aspectos:
• O hidrogênio (H), embora apareça na coluna 1A, não é um metal alcalino. Aliás, o hidrogênio é
tão diferente de todos os demais elementos químicos que, em algumas classificações, preferese
colocá-lo fora da Tabela Periódica.
Tabela Periódica
Tabela Periódica
Tabela Periódica
• Os metais são elementos sólidos (exceto o mercúrio), em geral duros, com brilho característico —
denominado brilho metálico —, densos, de pontos de fusão e de ebulição altos, bons condutores
de calor e de eletricidade, maleáveis (podem ser transformados em lâminas finas), dúcteis (podem
ser transformados em fios finos) e que formam íons positivos (cátions).
• Os não-metais têm propriedades completamente opostas.
• Os semimetais têm propriedades intermediárias entre os metais e os não-metais.
• Os gases nobres, ou gases raros, têm comportamento químico específico.
• Dos 111 elementos considerados na tabela da página 114, o número de metais (86) supera bastante
o número de não-metais (11), semimetais (7) e gases nobres (6).
• Como já dissemos, o hidrogênio, devido às suas propriedades muito especiais, deve ser deixado
fora dessa classificação.
BONS ESTUDOS!!!
3ª Semana - 21/09 a 25/09
UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):
Modelos — Representação para átomos — Tabela Periódica.
OBJETO DE CONHECIMENTO:
Propriedades Periódicas.
Habilidade (s):
6.4. Usar a Tabela Periódica para reconhecer os elementos, seus símbolos e as características de
substâncias elementares.
Conteúdos relacionados :
Símbolos, códigos e nomenclatura próprios da química.
Tema: Propriedades Periódicas dos Elementos Químicos.
Tabela Periódica
• Relacionando a distribuição
eletrônica com os períodos e
colunas da Tabela Periódica.
• Se olharmos horizontalmente ao
longo dos sete períodos da
Tabela, ao passarmos de um
elemento para ó seguinte, o
número atômico aumenta em
uma unidade. Esse acréscimo
indica que a eletrosfera está
recebendo um novo elétron
(elétron de diferenciação).
Tabela Periódica
• Relacionando a Tabela
Periódica com os subníveis de
energia do de diferenciação.
Tabela Periódica
• Os 7 períodos da Tabela Periódica correspondem às 7 camadas ou níveis eletrônicos dos átomos.
• Há um modo abreviado de representar a distribuição eletrônica de um elemento químico: seguindo
a Tabela Periódica, escrevemos o símbolo do último gás nobre que aparece antes do elemento (isto
é, do gás nobre do período “de cima”); em seguida, representamos apenas os elétrons que o
elemento tiver a mais em relação a esse gás nobre.
Tabela Periódica
• Nas colunas A, o número de elétrons na última camada eletrônica é igual ao próprio número da
coluna.
• Nas colunas B, o número de elétrons na última camada permanece, em geral, igual a 2. Agora é a
penúltima camada que vai recebendo os sucessivos elétrons, como acontece com os elementos de
transição, ou então é a antepenúltima camada, como acontece com os lantanídios e actinídios, que
por essa razão são chamados de elementos de transição interna.
• Generalizando, podemos dizer que muitas propriedades dos elementos químicos variam
periodicamente ao longo da Tabela Periódica, sendo por isso chamadas propriedades periódicas.
Como exemplos, podemos citar o raio atômico, o volume atômico, a densidade absoluta, a
temperatura de fusão e a de ebulição, eletronegatividade, eletroafinidade etc. Esse fato é
expresso pela lei da periodicidade de Moseley
Raio Atômico
• É difícil medir o raio de um átomo, pois a “nuvem de elétrons” que o circunda não tem limites
bem definidos. Costuma-se então medir, com o auxílio de raios X, a distância (d ) entre dois
núcleos vizinhos e dizer que o raio atômico (r) é a metade dessa distância. De um modo mais
completo, dizemos que o raio atômico (r) de um elemento é a metade da distância internuclear
mínima (d ) que dois átomos desse elemento podem apresentar, sem estarem ligados
quimicamente.
Raio Atômico
• O raio atômico dos elementos
é uma propriedade periódica,
pois seus valores variam
periodicamente (isto é,
aumentam e diminuem
seguidamente) com o
aumento do número atômico.
Raio Atômico
• As setas indicam o sentido de crescimento dos raios atômicos. Note que, na vertical, os raios
atômicos aumentam de cima para baixo porque os átomos têm, nesse sentido, um número
crescente de camadas eletrônicas. Na horizontal, os raios atômicos aumentam para a esquerda. Isso
acontece porque, para a direita, as camadas eletrônicas são atraídas cada vez mais intensamente
pelo núcleo, pois a carga positiva do núcleo também cresce para a direita.
Energia de Ionização
• Chama-se potencial ou energia de ionização a energia necessária para “arrancar” um elétron de um
átomo isolado no estado gasoso. Essa energia é, em geral, expressa em elétron-volt (eV), que é a
energia ou trabalho necessário para deslocar um elétron contra uma diferença de potencial de 1
volt. Na prática, o mais importante a ser considerado é o 1o potencial de ionização, isto é, a
energia necessária para “arrancar” o 1º elétron da camada mais externa do átomo.
Afinidade Eletrônica
• Chama-se eletroafinidade ou afinidade eletrônica a energia liberada quando um elétron é
adicionado a um átomo neutro no estado gasoso. Essa energia é também expressa, em geral, em
elétron-volt (eV) e mede a intensidade com que o átomo “segura” esse elétron adicional.
Eletronegatividade
• Eletronegatividade é a capacidade que um átomo tem de atrair para si o par eletrônico que ele
compartilha com outro átomo em uma ligação covalente.
• Baseando-se em medidas experimentais, o cientista Linus Pauling criou uma escala de
eletronegatividade (esses valores não têm unidades):
Eletronegatividade
• Os elementos mais eletronegativos são os halogênios (especialmente o flúor, com
eletronegatividade igual a 4,0), o oxigênio (3,5) e o nitrogênio (3,0). Os elementos das colunas B
da Tabela Periódica têm eletronegatividades que variam de 1,2 (eletronegatividade do Y-ítrio) a 2,4
(eletronegatividade do Au-ouro).
• É interessante também notar que a eletronegatividade de cada elemento químico está relacionada
com seu potencial de ionização e sua eletroafinidade (ou afinidade eletrônica)
• Podemos ainda dizer que, no sentido
oposto das setas indicadas
nesse esquema, a eletropositividade dos
elementos aumenta, atingindo
seu máximo nos metais alcalinos, que
estão situados na
coluna 1A. Observe que os gases nobres
foram excluídos, porque
não apresentam nem caráter negativo nem
caráter positivo.
BONS ESTUDOS!!!
4ª Semana - 28/09 a 02/10
UNIDADE(S) TEMÁTICA(S):
Modelos — Ligação.
OBJETO DE CONHECIMENTO:
Teoria do Octeto.
Habilidade (s):
Compreender a ligação química como resultado de interações eletrostáticas que associam átomos e
moléculas, de forma a dar às moléculas resultantes maior estabilidade.
Conteúdos Relacionados :
Elementos químicos, Substâncias simples e compostas.
Tema: Teoria do Octeto
Teoria do Octeto
• Alguns materiais são sólidos (o carvão); outros, líquidos (a água) e outros, gasosos (o ar); alguns
são duros (granito) e outros moles (cera); alguns conduzem a corrente elétrica (metais), outros não
(borracha); alguns quebram-se facilmente (vidro), outros não (aço), e assim por diante.
• Por que existe essa grande diferença de propriedades? Isso se deve, em grande parte, às ligações
existentes entre os átomos (ligações químicas) e à arrumação espacial que daí decorre (estrutura
geométrica do material).
• Em condições ambientes, só os gases nobres são formados por átomos isolados uns dos outros, ou
seja, átomos que têm pouca tendência de se unir com outros átomos; dizemos então que eles são
muito estáveis (pouco reativos).
• Os átomos dos demais elementos químicos, ao contrário, atraem-se não só mutuamente como
também átomos de outros elementos, formando agregados suficientemente estáveis, que
constituem as substâncias compostas. Assim, por exemplo, não existem sódio (Na) nem cloro (Cl)
livres na natureza; no entanto, existem quantidades enormes de sal comum (NaCl), em que o sódio
e o cloro aparecem unidos entre si. As forças que mantêm os átomos unidos são fundamentalmente
de natureza elétrica e são responsáveis por ligações químicas.
Teoria do Octeto
• Na metade do século XX, os cientistas já haviam percebido que o átomo de hidrogênio nunca se liga a
mais de um outro átomo. Já, por exemplo, o átomo de oxigênio pode ligar-se a dois átomos de
hidrogênio, o de nitrogênio a três de hidrogênio, o de carbono a quatro de hidrogênio.
• Surgiu, então, a idéia de valência, entendida como a capacidade de um átomo ligar-se a outros. Dizemos
que o hidrogênio tem uma valência (é monovalente); o oxigênio tem duas valências (é bivalente); o
nitrogênio tem três valências (é trivalente); o carbono tem quatro valências (é tetravalente), e assim por
diante.

No entanto, foi somente em 1916 que


os cientistas Gilbert N. Lewis e Walter
Kossel chegaram a uma explicação
lógica para as uniões entre os átomos,
criando a teoria eletrônica da valência.
De fato, consideremos as
configurações eletrônicas dos gases
nobres:
Teoria do Octeto
• Com exceção do hélio, constatamos que os átomos dos gases nobres têm sempre 8 elétrons na última
camada eletrônica (é o chamado octeto eletrônico). Foi associando a observação de que os átomos dos
gases nobres têm pouca tendência a se unirem entre si ou com outros átomos com a de que os átomos
dos gases nobres têm o número máximo de elétrons na última camada (em geral 8 elétrons, ou 2, no caso
do hélio), que os cientistas Lewis e Kossel lançaram a hipótese: os átomos, ao se unirem, procuram
perder, ganhar ou compartilhar elétrons na última camada até atingirem a configuração eletrônica de um
gás nobre. Essa hipótese costuma ser traduzida pela chamada regra do octeto:
• “Um átomo adquire estabilidade quando possui 8 elétrons na camada eletrônica mais externa, ou 2
elétrons quando possui apenas a camada K.”
• Na prática, quando dois átomos vão se unir, eles “trocam elétrons entre si” ou “usam elétrons em
parceria”, procurando atingir a configuração eletrônica de um gás nobre.
BONS ESTUDOS!!!

Você também pode gostar