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O chamado “Princípio da Incerteza” determina que o eléctrão não possua posição exata
na eletrosfera, nem velocidade e direção definidas. Daí o porquê de o átomo de Bohr, com
elétrões girando em órbitas circulares, ser ultrapassado pelo modelo quântico.
CAPÍTULO I: Estructura Átomica e Periodicidade Química
A descrição energética dos electrões num átomo é feita por meio de números quânticos
(“coordenadas energéticas de um electrão num átomo”):
três destes números (número quântico principal, n, ;
número quântico de momento angular, l, ;
número quântico magnético, ml) estão relacionados com a região de maior probabilidade
de se encontrar um electrão num átomo (o orbital), e um
quarto é relativo ao comportamento de um electrão específico num átomo (número
quântico de spin, ms ou s).
CAPÍTULO I: Estructura Átomica e Periodicidade Química
Camada K L M N O …
n 1 2 3 4 5 …
CAPÍTULO I: Estructura Átomica e Periodicidade Química
CAPÍTULO I: Estructura Átomica e Periodicidade Química
Nitrogênio: N7. Incorreto, pois desconsidera a Regra de Hund ao distribuir os elétrons de maneira
emparelhada, restando ainda um orbital vazio.
Nitrogênio: N7. Correto, pois considera a Regra de Hund na distribuição dos elétrons (todos
desemparelhados).
CAPÍTULO I: Estructura Átomica e Periodicidade Química
Regra de Hund: É necessário diferenciar o electrão mais externo ou átomo (ou electrão
mais afastado de um de valência): o que possui o maior valor de número
Num mesmo orbital, inicialmente,
quântico principal (n);
todos os orbitais devem ser electrão mais energético:
preenchidos com apenas um o que se encontra no nível
electrão, e só depois deve ser (n) ou subnível (l) de maior
energia, i.e., o que possui o
inserido um segundo electrão maior valor da soma (n+l).
emparelhado com o já existente: Exemplo: Vanádio (Z = 23)
Ordem energética: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d3
Ordem geométrica: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d3 4s2
Número total de elétrons por nível ou camada: K = 2, L = 8, M = 11, N = 2
Número de elétrons no subnível mais energético: o subnível mais energético
é o último a ser preenchido, isto é, o 3d. Assim, o número de elétrons nele é
3.
Número de elétrons no subnível mais externo: o subnível mais externo é o
que fica mais afastado do núcleo, isto é, o 4S. Assim, o número de elétrons
nele é 2.
CAPÍTULO I: Estructura Átomica e Periodicidade Química
Cada nivel admite um número máximo de electrões e cada subnível também tem um número
limitado de electrões, os subniveis s até 2 electrões, os subníveis p até seis electrões, os
subniveis d até 10 electrões e o subnivel f até 14 electrões
CAPÍTULO I: Estructura Átomica e Periodicidade Química
Para cumprir este princípio, deve-se utilizar a regra da diagonal, que indica a
ordem crescente dos subníveis de energia.
CapítuloI: Estructura Átomica e Periodicidade Química
CapítuloI: Estructura Átomica e Periodicidade Química
Geralmente, qualquer átomo com um número impar de electrões sempre terá um ou mais electrões com spin
desemparelhado; por outro lado, átomos que contenham um número par de electrões poderão conter ou não electrões
com spins desemparelhados.
Algumas excepções às generalidades apresentadas são metais de transição em que o(s) electrão(ões)
desemparelhado(s) não está(ão) “localizado(s)” num orbital d. Exs.: Sc3+ , Ti4+ , Zn2+ e Cu+.
Exercício: Determine quais dos átomos são paramagnéticos ou diamagnéticos: 5B, 17Cl, 30Zn, 12Mg, 33As, 18Ar
Capítulo I: Estructura Átomica e Periodicidade Química
O mesmo princípio aplica-se para os cátions, mas com carga contrária, ou seja, para cada elétron perdido, o cátion fica
com uma carga positiva a mais (X 1+ ).
Quando o átomo ganha ou perde elétrões — isso ocorre na sua camada de valência, isto é, na camada mais externa ao
núcleo —, a sua configuração eletrónica é alterada.
Capítulo I: Estructura Átomica e Periodicidade Química
Para realizar a distribuição eletrónica no caso de íons, esse diagrama também pode ser utilizado, basta fazer o
seguinte:
1º) Realize a distribuição eletrónica no diagrama de Pauling na ordem energética, isto é, seguindo a ordem
dada pelas setas, para o átomo do elemento no estado fundamental;
2º) Retire ou adicione a quantidade de elétrons que o átomo perdeu ou ganhou a partir do subnível e do nível
mais externo no átomo no estado fundamental.
É importante lembrar que a modificação não será no subnível mais energético, que
foi o último a ser preenchido, mas sim no subnível mais externo, que é o que fica na
camada mais distante do núcleo.
Exemplo: Abaixo temos a distribuição eletrónica do Ferro número atómico igual á 26:
1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d6
Quando o átomo de ferro perde 2 elétrões passará a íão Fe2+, este terá a
seguinte distribuição eletrónica:
Fe2+: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d6 ou K=2; L=8; M=14;
Fe3+: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d5 ou K=2; L=8; M=13;
Capítulo I: Estructura Átomica e Periodicidade Química
Digamos, então, que o cádmio formou o seguinte cátion: (Cd2+). E agora? Como ficará a sua distribuição
eletrónica?
Bem, a carga +2 indica que ele perdeu 2 elétrões, então basta retirar os dois elétrons no subnível 5s2.
Identificação do período:
Identificação do grupo:
Elementos do bloco p (grupos 13, 14, 15, 16, 17, e 18): o grupo é definido
somando 10 ao número de electrões de valência.
RAIO ATÓMICO
O raio atómico dos elementos é uma propriedade periódica que determina o raio de um
átomo, que varia dependendo da posição do elemento na Tabela Periódica.
Assim, eles podem aumentar ou diminuir conforme o número atómico (Z), que corresponde
ao número de prótões presentes no núcleo dos átomos.
O raio atómico corresponde à metade da distância entre os núcleos de dois átomos vizinhos
Capítulo I: Estructura Átomica e Periodicidade Química
Energia de Ionização
Capítulo I: Estructura Átomica e Periodicidade Química
Capítulo I : Estructura Átomica e Periodicidade Química
Electronegatividade
A eletronegatividade é definida como a força que determinado átomo possui
de atrair os elétrões de uma ligação covalente para si.
Os valores da
eletronegatividade crescem
de baixo para cima e da
esquerda para a direita.
Significa que a
eletronegatividade cresce
com a diminuição do raio de
um átomo.
Capítulo I : Estructura Átomica e periodicidade Química
Ou seja, os elementos de uma mesma linha possuem a mesma quantidade de camadas eletrónicas, mas o
número atómico vai aumentando.
Do centro para a direita, os elementos situados nessa região, principalmente no caso dos ametais, o
espaçamento entre os seus átomos é relativamente grande, o que afeta o volume atómico, aumentando-o.
Capítulo I : Estructura Átomica e periodicidade Química
Do lado direito da Tabela Periódica ocorre o contrário, o sentido do crescimento do ponto de fusão e de
ebulição dos elementos pertencentes a uma mesma família aumenta de cima para baixo.
Por isso, os elementos com menores temperaturas de fusão e ebulição estão situados na parte superior da
Tabela. Única exceção é o carbono, que possui um ponto de fusão igual a 3550 ºC e um ponto de ebulição
igual a 4287ºC.
Quando se trata de elementos pertencentes
mesmo período (mesma linha na Tabela),
vemos que os pontos de fusão e ebulição
das laterais para o centro da Tabela
Veja o exemplo para os elementos do segundo período.
Capítulo I : Estructura Átomica e periodicidade Química
Quando se trata de elementos pertencentes ao mesmo período (mesma linha na Tabela), vemos que os
pontos de fusão e ebulição aumentam das laterais para o centro da Tabela. Veja o exemplo para os
elementos do segundo período.
O tungsténio (W) é um elemento que fica no centro da Tabela Periódica e o seu ponto de fusão
é o maior entre os metais, sendo igual a 3422ºC. É por isso que ele é usado nos filamentos de
lâmpadas incandescentes, pois consegue suportar altas temperaturas sem derreter.